sábado, 6 de junho de 2015

PISTA DO AEROPORTO DE BACABAL ESTAVA SENDO USADA POR TRAFICANTES, PARA O TRANSPORTE INTERNACIONAL DE DROGAS




Uma organização criminosa comandada por empresários brasileiros era responsável pelo transporte de cocaína das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) da Venezuela para Honduras, onde toneladas da droga eram entregues aos cartéis mexicanos de Sinaloa e Los Zetas. O grupo comprava códigos de identificação do controle aéreo venezuelano que, assim, deixava de abater o avião. Cada voo pagava até US$ 400 mil de propina a militares da Venezuela.

Na terça, a Delegacia de Repressão a Entorpecentes da superintendência paulista da Polícia Federal (PF) cumpriu 13 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Minas e Mato Grosso. Bens – imóveis e empresas – e contas bancárias foram sequestrados pela Justiça Federal. As investigações, que começaram em 2012, já haviam resultado na apreensão do helicóptero da empresa Limeira Participações, do senador Zezé Perrella (PDT-MG), em 2013, no Espírito Santo, com 445 quilos de cocaína. As buscas de terça encerraram a primeira fase da Operação Dona Barbara, da PF.

Segundo relatório enviado à Justiça pelo delegado Rodrigo Levin, a apuração começou com a vigilância de dois empresários brasileiros – Manoel Meleiro Gonsalez e Ronald Roland. Eles estariam comprando aeronaves e preparando carregamentos de cocaína – a rota Venezuela-Honduras era só uma suspeita. Os agentes passaram a vigiar os alvos e seus aviões.

O inquérito mostra as negociações entre os traficantes e militares da Venezuela descritas em mensagens de celular dos brasileiros para o tráfico de Colômbia, Venezuela e Honduras. O grupo usava apenas aparelhos de telefone BlackBerry, pois acreditava que suas mensagens não poderiam ser interceptadas pela polícia.
Em uma delas, por exemplo, o homem apontado pela PF como líder da organização – o fazendeiro brasileiro Paulo Flores – escreve, às 7h57 de 5 de setembro de 2013, ao hondurenho José Cristian Espinosa Erazo, dizendo que os aviões aguardavam “el permiso de los teles” (os códigos) para entrar no espaço aéreo venezuelano.

Propina. Há diversas mensagens em que são mencionados valores da propina de até US$ 400 mil para os militares do país vizinho. Os aviões partiam de cidades do interior paulista, de Sinop (MT), São Felix do Araguaia (TO) e Bacabal (MA). Antes de decolar, os pilotos recebiam o código transponder – número que faz a aeronave emitir um sinal que identificará o voo nos radares – da Venezuela.

Com o código, afirma a PF, a força aérea daquele país sabia que o avião havia pago propina e, assim, não o abatia, mesmo quando a polícia daquele país era informada pela PF brasileira a respeito do voo. As aeronaves pousavam no lugarejo de Aparte, no Departamento de Zulia, perto da base militar de Maracaibo. Em pelo menos uma oportunidade, os traficantes trocaram mensagens dizendo que pagaram propina complementar de US$ 100 mil para guardar o avião em um hangar do Exército venezuelano.

Do Blog do Jota Erry

quinta-feira, 4 de junho de 2015

GOVERNADOR FLÁVIO DINO AVALIA SEGURANÇA PÚBLICA - OS NÚMEROS E A REALIDADE




“Os números provam que a criminalidade parou de crescer e vem reduzindo. Infelizmente, a Polícia ainda não conseguiu ZERAR os crimes”. A avaliação é do governador Flávio Dino ao publicar em seu perfil no Facebook um longo esclarecimento sobre a crise na Segurança Pública no Maranhão.

Os números do governo mostram uma realidade bem diferente da sensação que a população está convivendo nas ruas. Tanto é que, nas redes sociais, muita gente já está contestando os números frios divulgados pelo governo.
Deixando de lado o aspecto político, pois sempre que utiliza as redes sociais é o que mais interessa ao governador e ao seus assessores mais próximos, os que hoje estão no governo admitem a onda de criminalidade, mas diferentemente do que faziam até o ano passado, agora estabelecem um paralelo com o país para tentar explicar um problema que ainda está longe de ser resolvido.

“Infelizmente, no Brasil não há nenhum Estado que tenha criminalidade ZERO. Mas vamos seguir lutando para reduzir ainda mais os crimes”, afirma.
Independentemente de números, culpados, responsáveis ou qualquer outra coisa é necessário muito trabalho e pouco blá. blá, blá para tentar resolver o problema. Por enquanto o que estamos vendo é muita conversa e justificativas. E nada mais…


http://www.blogsoestado.com/zecasoares/files/2015/06/FlaviDino.jpg
E vamos torcer e acreditar para que essa realidade mude o quanto antes…

CASOS DE AIDS TÊM AUMENTO DE 50% NA CIDADE DE CODÓ (MA), EM 2015







O numero de casos de Aids em Codó, a 290 km de distância da capital maranhense, cresceu mais de 50% nos cinco primeiros meses do ano, em comparação a igual período de 2014. Este ano, são 11 mulheres a mais que, agora, sabem que possuem o vírus HIV, e mais 20 homens. As faixas etárias mais atingidas pelo crescimento são entre as mulheres de 20 a 24 anos e entre os homens de 35 à 39 anos.

A falta de prevenção pode ser a principal causa desse aumento. Na visão da coordenadora do combate à DST/Aids, Ellen Nascimento, mais pessoas estão procurando fazer o teste do HIV, por causa da conscientização realizada pelo Centro de Testagem e Aconselhamento e isso tem reflexo direto no aumento de casos da doença. Ela ressalta que, agora, são 339 soropositivos dentro de Codó, todos sendo acompanhados e tratados. "Temos o atendimento psicossocial, temos o atendimento de enfermagem, acompanhamento psicológico, temos uma infectologista também no serviço de atendimento especializado, temos todo o acompanhamento, temos de coleta de CD4, carga viral e todo o acompanhamento desde o diagnóstico até o tratamento", diz.

O crescimento se deve, ainda, à falta de cuidados das pessoas na hora da relação sexual, que continua sendo descuidado. "O uso do preservativo sempre é o que a gente orienta quando as pessoas veem realizar os exames nos aconselhamentos, a gente faz essa orientação, usar sempre o preservativo nas relações sexuais", completa a coordenadora.