quarta-feira, 10 de junho de 2015

SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA DIVULGA NOMES DAS ATRAÇÔES ARTISTICAS QUE CANTARÃO NO SÃO JOÃO DA ILHA


Zé Lopes fará o show Todos os Junhos

A Secretaria de Estado da Cultura, através de uma comissão de avaliação, divulgou ao atrações artísticas que comporão a grade de shows espalhados pelos quatro cantos da ilha durante esse São João. A secretária Ester Marques, lançou uma chamada pública e centenas de artistas participaram com suas propostas e 30, entre cantores, grupos, duplas, trios e bandas, foram classificadas. São eles:

Flavia Bitencourt
Grupo Lamparina, Rosa Reis, Alexandra Nícolas, Grupo Afrôs, Folia de Tres, Smith Junior, Walasse Godinho, Teresa Canto, Zé Lopes, Chico Saldanha, Fernando de Carvalho, Banda Makina do Tempo, Oberdan Oliveira, Banda Embala Brasil, Célia Maria, Grupo Passaporte, Cesar Teixeira, Mano Borges, Betto Pereira, Celia Leite, Tadeu de Obatalá e Paulinho Akomambu, Erasmo Dibel, Flavia Bitencourt, Djalma Chaves, Celso Reis, Fernanda Garcia, Milla Camões, Allysson Ribeiro, Walber Carvalho,Luis Carlos Dias.

Para sacudir os arraiais, doze, incluindo cantores, grupos e trios  de forró pé de serra, tiveram suas propostas contempladas. São eles.

Seu Raimundinho
FORRÓ PÉ DE SERRA


Inaldo Bartolomeu, Seu Raimundinho e Forró Pé no Chão, Forró Bom Demais, Forró do Xeleleu, Kambada de Forró, Marinaldo do Forró, Raizes da Terra, Forró. Com, Forró do Cabo Zé, Os três do Forró, Cícero Pernambuco, Trio Cheiro da Terra.
Até o final desta semana, o assessor e coordenador de eventos culturais do Estado, o senhor Paulo de Aruanda, divulgará data e local dos shows, Vai ser um grande São João.

terça-feira, 9 de junho de 2015

MARINA SILVA NAO SERÁ CANDIDATA EM 2016



<p>Sobre a eleição presidencial de 2018, Marina disse não saber ainda se será novamente candidata.</p>

A ex-candidata presidencial Marina Silva afirmou, em entrevista a Fernando Rodrigues, do UOL, que não vai concorrer a nenhum cargo nas eleições municipais de 2016.

Com as últimas assinaturas para a criação da Rede Sustentabilidade entregues ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cresce a expectativa de que a Corte dê o aval para a criação formal do partido de Marina e que a ex-senadora volte ao cenário político. Nos bastidores, falou-se até na possibilidade de ela disputar alguma prefeitura no ano que vem, como a do Rio de Janeiro, onde obteve bons resultados nas urnas no ano passado. Ela agora refuta claramente essa hipótese.

Sobre a eleição presidencial de 2018, Marina disse não saber ainda se será novamente candidata - depois de ter ficado em terceiro lugar nas eleições de 2010 e 2014. "Ainda não sei, sinceramente não sei, não sei qual é a melhor maneira de contribuir com o Brasil", afirmou. Marina repetiu que seu "objetivo de vida" não é ser presidente da República, mas contribuir para o País prosperar socialmente, economicamente e com desenvolvimento sustentável. "Quero contribuir para o Brasil ser melhor."

Rede Sustentabilidade

Marina disse ter ciência de que a Rede nascerá com uma estrutura pequena, mas que terá legitimidade. "Vamos ser um partido pequeno do ponto de vista das estruturas, grande do ponto de vista da legitimidade e da inserção social, mas obviamente que as estruturas nos impedirão de poder lançar um número significativo de candidatos", disse ao admitir que a legenda não deve conseguir apresentar candidaturas próprias em todas as 26 capitais no ano que vem. Ela disse ainda que a legenda deve se valer do arco de alianças formado em torno de Eduardo Campos (PSB) em 2014, principalmente com PSB e PPS, mas que o "processo de construção" dependerá da realidade em cada Estado e em cada município, a partir de uma "discussão programática".

Campanha de 2014

A ex-senadora disse na entrevista que a campanha eleitoral de 2014 "extrapolou todos os limites da ética", numa referência aos ataques que recebeu da campanha petista quando foi alçada ao posto de favorita na corrida eleitoral, após a trágica morte de Eduardo Campos. Marina citou o comercial da campanha de Dilma Rousseff que mostrava a comida sumindo da mesa de uma família e o dinheiro indo para banqueiros. "Tirar a comida da mesa dos trabalhadores é o que está acontecendo agora, quando você vê milhares e milhares de empregos desaparecendo", afirmou.

Para Marina, a presidente Dilma hoje denuncia a si mesma, aos erros que cometeu no primeiro mandato. Ela argumentou que o ajuste fiscal é necessário para corrigir todos os erros cometidos pela própria presidente, que logo após ter sido reeleita passou a impor sacrifícios à população, como a restrição ao acesso ao seguro desemprego.

Sobre o impeachment, Marina repetiu o que disse em outras ocasiões de que não vê elementos para pedir hoje o afastamento de Dilma. Ela elogiou a postura do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). "O presidente Fernando Henrique está tendo uma atitude de respeito com o País. Se fosse qualquer outro à frente da presidência da República do País, com o PT na oposição, com a crise política, a crise econômica, a crise da corrupção que temos hoje, com baixíssimos índices de popularidade, esse governo já teria ido ao chão."

Reforma Política

Marina lamentou a movimentação do Congresso Nacional em torno da Reforma Política. Disse que estão sendo feitos "ajustes eleitorais para dar mais poderes aos partidos", o que, segundo ela, vai na contramão do que demanda a sociedade.

Marina se disse favorável às candidaturas independentes e ao financiamento público misto de campanha, com contribuição individual limitada por um teto. A ex-senadora deu também um recado ao PT, sobre a defesa do fim do financiamento empresarial. "Os partidos que defendem isso não devem agora dizer 'fui derrotado, pois a lei diz que tem que ser (doação) de empresas'", argumentou.

Em abril, o diretório nacional do PT decidiu que o partido não receberia mais doações de empresas e não firmou posição quanto às doações de pessoa jurídica para candidatos. A questão seria tratada no quinto congresso da legenda, que acontece em Salvador nesta semana. Com o movimento da Câmara de aprovar a PEC que constitucionaliza a doação empresarial a partidos, o PT decidiu adiar a decisão e dirigentes admitem que, se a PEC não for revertida, o partido pode se ver obrigado a voltar atrás na decisão de não receber doação empresarial.

A ex-senadora respondeu ainda sobre a proposta de reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos, à qual se disse contrária. "Criminalizar a infância não é a solução para nos dar segurança."

MINISTRO CONFIRMA SEGUNDO EDIÇÃO DO FIES PARA ESTE ANO

O ministro da Educação, Renato Janine, fala durante cerimônia de assinatura de portaria que regulamenta o Canal da Educação (Elza Fiúza/Agência Brasil)


O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, anunciou na noite de segunda-feira (8) pela página do Facebook que haverá uma segunda edição do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) este ano. 

De acordo com o ministro, será priorizada a formação de professores além de cursos da área de saúde e engenharia. 

Janine disse que estabelecer prioridades “não significa excluir outros cursos! As prioridades partem do reconhecimento de nossas necessidades mais prementes”. 

O programa deverá seguir critérios adotados na primeira edição deste ano, de acordo com o ministro, vai priorizar os cursos com notas 4 e 5 nas avaliações do Ministério da Educação (MEC). 

As notas vão até 5. Além disso, as regiões Norte e Nordeste “por suas necessidades especiais, serão também priorizadas”, diz a publicação.

A pasta vai anunciar em breve "datas e todos os detalhes, de forma transparente, o que é nosso dever e prazer”. A publicação, feita há pouco menos de uma hora tem mais de 1,3 mil curtidas. 

O Fies oferece cobertura da mensalidade de cursos em instituições privadas de ensino superior a juros de 3,4% ao ano. O estudante começa a quitar o financiamento 18 meses após a conclusão do curso. O programa acumula 1,9 milhão de contratos e abrange mais de 1,6 mil instituições. Na primeira edição deste ano, foram firmados 252 mil contratos.


RETIRADA DE POLICIAIS DEIXA BACABAL INSEGURO, DIZ ROBERTO COSTA



RobertoCosta

O deputado Roberto Costa (PMDB) em pronunciamento feito na sessão desta segunda-feira (8) afirmou que a transferência de 17 homens da Polícia Militar, do 15º Batalhão de Bacabal, para prestar segurança na cidade de São Luís, tem levado insegurança para os bacabalenses. Por isso, ele pediu ao secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela e ao comandante da Polícia Militar, coronel Marco Antônio Alves da Silva, que revejam a política de transferência de efetivo das regionais para a cidade de São Luís.

“O que nós queremos, na verdade, é o retorno deles e o reforço do sistema de segurança em Bacabal, para que possa trazer de volta a tranquilidade aos lares de todos bacabalenses. Nós não podemos admitir o enfraquecimento da estrutura do policiamento de Bacabal em função desse deslocamento que prejudica toda uma região”, enfatizou Roberto Costa.

Roberto Costa frisou que a segurança é um problema nacional e que o Maranhão vem sendo afetado de uma forma muito forte, o que tem causado intranquilidade à população, principalmente de São Luís. Mas, no seu entendimento, não se vai resolver o problema da capital tirando homens que já têm suas responsabilidades em outras regiões.

“Essa situação tem acontecido em várias regiões do Estado, onde vários homens de outros batalhões têm saído para vir reforçar o sistema de segurança da capital. Entendo que aqui tem que ser reforçado, mas nós temos que entender, por exemplo, que na cidade de Bacabal, a população tem passado por uma situação de muita intranquilidade, com assaltos praticados por várias quadrilhas que se dirigem a região de Médio Mearim e correm para lá”, afirmou Roberto Costa.

Ao finalizar, Roberto Costa voltou a enfatizar que é necessário reforçar o policiamento em São Luís, “mas a população de Bacabal também merece o apoio e o respeito do Governo”.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

CRIME DE EXECUÇÃO TEM REPERCUSSÃO NO FANTÁSTICO


Irialdo


Um crime inacreditável. Como pode um zelador municipal participar de uma blitz da PM e acabar executando uma pessoa na frente de todo mundo, em plena luz do dia?

No vídeo, um homem no chão acabou de ser baleado em uma blitz da PM em Vitória do Mearim, interior do Maranhão. Ele está cercado por curiosos.
No meio da aglomeração está um homem uniformizado. Repare nos trajes dele: calça de estampa militar, colete à prova de balas. Parece um policial. Ele inclusive segura uma arma.

O homem pisa na cabeça da vítima e atira duas vezes. Depois da execução, o assassino e um policial colocam o corpo no carro da PM e vão embora.
Tudo aconteceu em uma rodovia. Os dois jovens seguiam de moto para uma festa. Quando fizeram uma curva deram de cara com uma blitz. O piloto da moto diz que não conseguiu frear imediatamente e, segundo as investigações, os policiais começaram a atirar. Acertaram o garupa da moto que caiu, mas ainda estava vivo.

O garupa era o homem que acabou sendo executado: Irialdo Batalha, um mecânico de 35 anos que não tinha passagens pela polícia.

Quem pilotava a moto era um amigo de infância, Diego Fernandes, que levou um tiro no pé. Diego diz que a moto está com um problema no freio e por isso ele não conseguiu parar na blitz. “Quando eles viram que eu não ia conseguir parar, já começaram atirar”, diz Diego Fernandes.

A moto ainda vai ser periciada. Com base no depoimento dos PMs que estavam na blitz, a secretaria de Segurança Pública do Maranhão afirmou que houve troca de tiros durante uma perseguição a suspeitos de realizarem assalto a comércio.

Para o delegado que investiga o caso, não houve troca de tiros. “Segundo as testemunhas do lugar do crime, as duas vítimas não estavam armadas”, afirma o delegado Guilherme Souza Filho.

A PM então reconheceu o erro e prendeu os dois PMs que fizeram a blitz, identificados apenas como sargento Miguel e soldado Gomes.

E quem é o assassino?

vigilanteO homem que aparece no vídeo atirando era contratado como zelador pela prefeitura da cidade e estava cedido para prestar serviços à polícia, mesmo respondendo a um processo por homicídio e de não ter sequer autorização para usar uma arma, ele participava de operações policiais. Ele se chama Luís Carlos Machado de Almeida e foi preso na quinta-feira passada.

“Ele era pago pelos cofres do município para trabalhar de vigilante e eu não sei porque cargas d´água ele estava trabalhando, usurpando a função de policial militar”, diz o delegado.

Pior: segundo o delegado, esse não foi o primeiro crime de Luís Carlos cometido em uma blitz. “Ele inclusive aqui na comarca de Vitória do Mearim responde a outro homicídio com as mesmas características”, afirma o delegado.

O comando da PM diz que não sabia que Luís Carlos participava clandestinamente de operações da PM. “A informação que tenho do comando local é que era uma pessoa colocada pela prefeitura para a parte administrativa e não tinha como fim desenvolver operações policiais”, diz o comandante geral da PM do Maranhão, Marco Antonio Alves.

Segundo a apuração da PM, Luís Carlos foi convocado para participar da blitz por um dos policiais que agora estão presos. “O sargento Miguel que era o comandante naquele momento é que fez a solicitação”, diz o comandante.
Irialdo foi levado já morto para o hospital da cidade. O corpo foi periciado, mas o laudo ainda não ficou pronto. Depois da divulgação das imagens, a Secretaria de Segurança emitiu uma nova nota.

Essa nota chama Irialdo de suspeito de participar do assalto, mas reconhece que ele foi executado. A nota afirma ainda que o governo do estado adotará todas as medidas para punir todos os responsáveis pelo crime.

Na sexta-feira passada, houve manifestação em Arari, cidade onde Irialdo morava. “Naquele momento em que ele estava atirando nele ali, ele não estava matando só ele: estava matando todos nós que estamos aqui”, afirma Izanilton Batalha, irmão da vítima.