O
deputado estadual e Líder do Governo na Assembleia, Rogério Cafeteira,
reafirmou seu posicionamento e do governo sobre a CPI da Saúde, proposta pelo
deputado Wellington do Curso (PP), e o aumento de energia que os consumidores
maranhenses devem sofrer a partir do mês de agosto.
O líder
governista se colocou a favor das investigações na Saúde, mas pontuou ser
contra a abertura de uma CPI, por entender que não deve haver contradições no
tratamento das investigações, já que, no início da legislatura uma CPI foi
aprovada, mas deixou de ganhar fôlego, por um entendimento comum entre os
deputados em esperarem que os órgãos de controle e fiscalização, como Justiça,
Ministério Público, Polícia Federal e Controladoria Geral da União,
finalizassem suas investigações, para que a questão política não prevalecesse
numa CPI e posteriormente fossem acusados de promover um linchamento moral de
quem quer que fosse. Ele acredita que a Assembleia deve tomar a mesma postura
agora
O
parlamentar acredita que uma CPI, neste momento, poderia ser contaminada por
questões político-partidárias, o que pode acabar influenciando na condução da
mesma. Ele afirma que o mais prudente é que os órgãos de controle e
fiscalização continuem se posicionando à frente das investigações, para
garantir a maior isenção possível.
O líder
do governo lembrou que a Operação Rêmora é um desdobramento da Sermão dos
Peixes e ressaltou que nenhum membro do governo ou servidor da Secretaria de
Saúde (SES) estão envolvidos. “É importante que se ressalte que nenhum membro
do Governo ou da Secretaria de Saúde foram sequer citados, quanto mais
investigados ou presos, ou ainda conduzidos coercitivamente”, lembrou,
atestando o não-envolvimento de membros do atual governo nas investigações.
ENERGIA – Rogério Cafeteira também
discorreu sobre o aumento tarifário proposto pela CEMAR e se colocou contra a
medida. Em sua fala, ele lamentou que os Oposicionistas estejam tentando
relacionar o fato com medidas do Governo. Ele pontuou que a Oposição acaba se
desgastando ao tentar pregar esse tipo de discurso raso. “No afã de envolver o
governo nessa questão que não é da alçada do Estado, começam a desgastar os
argumentos da oposição”, refletiu.
Ele
lembrou que o aumento aprovado no ICMS, que incidiu em até 2%, significando um
aumento muito discreto na conta de energia, foi necessário para garantir o
equilíbrio fiscal do Estado e que pouco afetou o bolso dos contribuintes,
diferente do que vem sendo proposto pela CEMAR agora.
Rogério
Cafeteira afirmou que mesmo o Estado podendo ser diretamente beneficiado com o
aumento da tarifa, caso o estado fosse motivado apenas pelo aumento de
arrecadação, já que como consequência sua arrecadação também aumentaria, o
Governo tem se posicionado totalmente contra essa medida, diferente do que
tenta pregar a Oposição.