sábado, 6 de abril de 2019

RAPIDINHAS DO SÁBADO

E com muito orgulho, dois novos médicos bacabalenses já estão atuando com sucesso em grandes hospitais de nossa capital. Trata-se dos doutores Elijo Júnior e Rafael. na foto, a equipe na sala cirúrgica do Socorrão 2, depois de duas cirurgias.
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E quem nos deixou essa semana foi a grande locutora e apresentadora Helena Leite. Ela que trabalhou nas maiores emissoras de rádio da capital, sofreu um infarto fulminante na madrugada de sexta-feira, foi socorrida, mas não resistiu. Helena Leite era uma lutadora pela cultura maranhense, principalmente o Bumba-meu-boi. Ela atualmente era presidenta do Batalhão Pesado da Pindoba.
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E falando em Batalhão pesado, o compositor de toadas de matraca, o capitão da Policia Militar do Maranhão, o nosso Menezes, já anda com suas matracas em seus veículos. Ele se prepara para o primeiro grande ensaio da Maioba que acontecerá no Sábado de Aleluia, abertura oficial do São João da Ilha do Amor. 
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 E quem esteve passando um excelente dia de sábado na mansão do nosso Dr. José Manuel em São Luis, foi o conceituado coronel da Policia Militar do Maranhão, o Ramos, que aparece ao lado do bacabalense Hallim Trabulsi. A festa, como sempre, foi de primeira.
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Estive esta semana em São Luis para a revisão final do meu livro "Confesso que vi, ouvi e até vivi" onde conto em crônicas histórias e estórias do hilário bacabalense. Eu, quero agradecer do fundo do coração ao prefeito de Bacabal, o competentíssimo Edvan Brandão pela enorme força que me deu para que essa obra de grande valor cultural chegue até as mãos dos bacabalenses.
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Durante toda a semana fizemos uma força tarefa, eu, o poeta, escritor, publicitário e imortal da Academia Maranhense de Letras, Alex Brasil, o premiadíssimo poeta e escritor Marcelo Chalvinski, o escritor e designer Elio Moraes (Batata) e o artista gráfico Waniel Jorge e revisamos todo o livro.
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A capa é um óleo sobre tela de minha autoria intitulado "Céu da infância" com arte de Waniel Jorge, a diagramação é de Elio Moraes (Batata), as orelhas foram escritas - uma por Edvan Brandão e Graciete Trabulsi, prefeito e vice de Bacabal, a outra por Dr. Renato Nunes Filho, o prefácio foi escrito pelo poeta Alex Brasil, o comentário inicial é do premiado poeta bacabalense Antônio Ailton, a contra-capa foi escrita pelo poeta Marcelo Chalvinski. O livro termina com depoimentos de grandes artistas como Antônio Trabulsi Sobrinho, Salomão Duarte, Luiz Eufrázio Ribeiro Filho, Osvaldino Pinho, Salomão Duarte, Lereno Nunes, Jorge Passinho, Jamir Lima, Itamar Lima e Paul Getty.
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E quem está de livro novo é o poeta, locutor e apresentador Zé Caxias. E agora José é o nome do livro e as poesias são top de linha. Compre e se deleite com lindas mensagens poéticas.
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Na sexta feira que passou, estive no auditório do SESI em Bacabal, fazendo o show de encerramento do forum promovido pela Secretaria Municipal da Mulher que tratou de empreendedorismo.
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Muita gente bonita se fez presente no auditório, que ficou pequeno pra tanta gente e na oportunidade bati um papo com as lindas mãe e filha Tânia Tomaz e Tuna. 
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A super preta, a Secretária Municipal Adjunta da Mulher, nos deu a honra de uma foto para marcar o evento que foi cercado de sucesso.
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E quem esteve no domingo em minha residencia para um bom bate papo, uma boa música, um bom uisque, uma cerveja bem gelada e uma feijoada no capricho e vendo o jogo do Flamengo contra o Vasco, foi o meu grande amigo, o senhor Amadeus. Ele estava acompanhado da sua esposa, a bela senhora  Rosário.
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E o nosso comandante de operações especiais, o Coronel da Policia Militar do Maranhão, o operacional Marques Neto, aproveitou a folga do final de semana para curtir as dunas que ficam logo atrás da sua casa de praia. Hoje ele e muitos  lá  assistirão ao jogo do Flamengo contra o Fluminense. Vai rolar a festa. 
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E que anda mais que midiático e representando muito bem o nosso estado por onde quer que vá, é o bacabalense, Secretário de Estado Simplicio Araújo. O homem se tornou uma fortaleza dentro do governo Flávio Dino.
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E o nosso grande artista Perboire Ribeiro aniversariou na quita feira passada e a data foi comemorada entre família, com bolo, parabéns pra você e tudo mais.
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Já no sabado o bicho pegou. Ele convidou os amigos para um suculento mocotó na área de lazer da casa de sua companheira, a poetiza Iraide Martins. Muitos amigos compareceram e a festa rolou até altas horas.
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Quem também trocou de idade na semana passada foi a gatona Suely de Jesus. Foi coisa de doido a festa da mulher. Amigas de Bacabal participaram e tudo começou na sexta feira em sua residencia ... 
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E só foi terminar no domingo na casa de praia de sua irmã Sandra, e como dizem os bacabalenses, "o pau caiu a casca"
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E por falar em cair, a negona Walcilena que foi para o aniversário de Suely de Jesus e que acabou de se recuperar de um problema no pé, acabou por escorregar e fraturou gravemente o braço e passou ontem por uma cirurgia. Fizeram mandinga pra atrasar a preta. Saravá, meu pai.
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E as chuvas estão tão pesadas em São Luis que a cidade já dispões de um transporte pra lá de alternativo. Do jeito que está, só assim se chega a algum lugar.
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E quem está de vento em popa na corrida eleitoral rumo a eleição para prefeito de Bacabal, que acontecerá no ano que vem, é o competentíssimo advogado Dr. Estefânio. Ele que recebeu carta branca do seu partido, já faz visitas e conversa com a população.
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E a coqueluche da cidade é o g show "Bacabalidade", que acontecerá no Bar do Luisão, no Sábado de Aleluia. Os cantores Marcus Maranhão, Perboire Ribeiro, Zé Lopes e o Maestro Victor Paraíba já estão em pleno ensaio para essa grande apresentação. Camisas ao preço de 20 reais.
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E quem está fazendo grande sucesso com sua voz e seu violão é o cantor e compositor Marcos Boa Fé. Autor de canções consagradas como Ajuda de nossa parte, Árvore de metal e Bandeira, ele se apresentará no dia 12 deste, na AMEI (Livraria e espaço cultural) no São Luis Shopping em São Luis. A entrada é franca. Todo mundo lá. 
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E a grande novidade que norteia nossa cidade, cidades vizinhas e região, é o  portal de noticias "Cuxá, Comunicação e Entretenimento" que é gerenciado pelo nosso amigo Baiano. O portal já nasceu grande e é um grande canal para quem gosta de noticias fresquinhas.  Acesse e se atualise.
E quem comemora o grande sucesso da sua loja Giba Auto Center, na BR 316, éo grande empresário Leonardo Lacerda. Lá você e seu automóvel serão bem recebidos e bem tratados. Passe lá. 
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E olha só quem deu as caras. Poi é, foi o nosso amigo Edy Percoço. Mostrado na selfie dde Jerry,  Edy, como sempre, se mostra muito bem humorado.
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E falando em bom humor, o nosso amigo Silinha, ex-atleta profissional de futebol, continua batendo suas peladas e dando aulas do esporte na Ilha do Amor. feliz por ter agora a sua mãe, a dona Didi, morando em São Luis, ele só torce pra que essa alegria continue com o título do Flamengo. Vamos torcer também.
E falando em ex-atleta, essa foto resgate adquirida pelo Blog do Zé Lopes, mostra o nosso Roberto Baresi nos velhos tempos do BEC - Bacabal Esporte Clube. 
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E essa seleção deu muitas alegrias aos amantes do futebol de salão de Bacaball. Esse time do Conasa representou Bacabal e foi sucesso por onde jogou.
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E nem só de passado vive a nossa cidade. Recentemente contratado por uma grande empresa de marketing e propaganda, o cantor e ator Erinaldo Pequinês, fará uma peça publicitária para as sextas-feiras. Um sucesso 
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E esta semana perdemos o grande amigo Antônio Sampaio. Ele que morou em Bacabal, foi grande empresário, pioneiro em rede de supermercado, foi prefeito de Matões do Norte, morreu esta semana em São Paulo.
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E a galera da charge continua mandando e mandando bem. Aproveitando a desvalorização em que caiu a classe dos professores, essa pérola é show.  ++++++++++ 
E antenados na modernidade e na facilidade que a informática nos proporciona, essa também é demais. 
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E com a derrota do Vasco para o Flamengo no domingo que passou, essa voltou a dominar as redes sociais. 
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E essa escolhemos para fechar nossa coluna deste sábado

PARABÉNS BACABAL PELOS TEUS 99 ANOS - PROJETO NOSSA VOZ

Quando Bacabal vivia a verdadeira cultura, principalmente a musical, anualmente o Lions Club fazia o tão famoso FIC, Festival Intermunicipal da Canção. Com esse frisson, alguns cantores/compositores começaram a mostrar seus trabalhos e liderados pelo jornalista, poeta e compositor Abel Carvalho, seis deles começaram a fazer gravações – totalmente sem qualidade técnica, mas de um enorme valor cultural – e veicular na  recém-instalada Rádio Mirante FM, sob regência do empresário Hidalgo Neto.
 A coisa foi tomando forma e um movimento tomou conta da cidade e nasceu o grupo de pagode “Os Lamas”, presidido por Antônio Carlos e Milton (em memória) e Assis Viola, Perboire  Ribeiro, Zé Lopes, Marco Boa Fé, Marcus Maranhão e Raimundinho, numa roda de “Caninha da Roça” com abacaxi, se dividiram em três duplas e fizeram quatro shows durante um mês, no Skorpions Bar, propriedade de Zé Lago e Rosemary, para angariar dinheiro pra fazer o saudoso “Boi Bacaba”, coordenado por Fran Cruz com direção de Louremar Fernandes. Os shows que aconteciam todas as sextas, deram tão certo que virou febre, superlotando a casa, sempre com fechamento do grupo “Os Lamas” e despertou interesses. Considerado como o principal movimento musical de Bacabal, o “Nossa Voz” ganhou asas e com o acentuado vôo, necessitou de uma produção mais apurada, totalmente profissional, foi quando o, na época deputado estadual, Clodomir Filho, com todas as dificuldades, levou para São Luís os artistas  Assis Viola, Perboire Ribeiro, Zé Lopes, Marco Boa Fé, Marcus Maranhão e Raimundinho para a gravação do antológico vinil “Nossa Voz” 
Escreveu Abel Carvalho – Tudo começou com Brasilino Miranda, compondo o que ele mesmo chamava de batucadas, quase sempre em homenagem às musas da época de seu mais fértil destempero poético. As homenageadas eram, invariavelmente Nancy, Dulcinéia, Zenaide, Adelaide e Madian, essas três últimas também musas de Vadoca ... Depois disso muitos grandes nomes apareceram , Zé Jardim, Chico das Molas, compositores insofismáveis,  Zeneide e Josa, intérpretes imbatíveis, que, em companhia de outros grandes nomes, realizaram disputas maravilhosas ao longo dos anos em sucessivos Festivais da Música Popular Bacabalense . Mais recentemente novos nomes surgiram, entre eles R. Cavalcante, Beny Carvalho, Galego, o Grupo Regional “Os Lamas”, Otávio Filho, Osvaldino Pinho, Cledy Maciel, Antônio Perboire, Zé Lopes, Raimundinho, Marco Boa Fé, Assis Viola, Marcus Maranhão, Laurindo e muitos outros que proporcionarão novas e maravilhosas disputas nos festivais da MPB sob a regência do mesmo maestro dos anos anteriores, o velho Tchacka.  Isso foi escrito há vinte anos atrás e com o desaparecimento apenas de Laurindo, a música de bacabal continua mesma, nada ou, quase nada, renovou.

Com o sucesso do Vinil “Nossa Voz” e com o poder de organização de Abel Carvalho, o sexteto saiu em busca de novos horizontes e gravou o segundo vinil, o “Nossa Voz II” que conseguiu com que cada um deles, corresse para uma carreira solo. Dois anos mais tarde, com a ausência de Raimundinho, que foi substituído por Davi Faray, o mesmo time  gravou o primeiro CD intitulado de “Nós” e logo em seguida o vinil “Nossa Voz” foi compilado para CD e parou por aí. Várias tentativas de se fazer um novo trabalho com os artistas já foram feitas, mas por vaidade, desconfiança e até por medo de alguns, a voz do “Nossa Voz” silenciou.
O poeta Paulo Campos escreveu: Enquanto existir um só homem, existirá a sua luta, seu sonho, seu ideal. Sentimentos que acrescidos de convicção e garra, tem o poder de tornar realidade., do ilusório ao imaginário. “Nossa Voz” é o primeiro filho nascido da luta de pessoas que acreditam  que lutar é sempre preciso e, romperam as noites, construíram sonhos a procura de um sol maior. Ébrio constante da Mesa de Bar, “Nossa Voz” conta um pouco da história do movimento, da luta incansável, dos momentos de dor e prazer.
Quando anos atrás nos foi dada a árdua tarefa de reconstruir o movimento cultural, nós estávamos assumindo um compromisso conosco mesmo e com o nosso povo. Daí então, foram anos e anos de trabalho e dedicação. Superamos os preconceitos, vencemos os desafios e mostramos para aqueles que usam o poder para perseguir e manipular, que ideal se constrói com sonhos, luta. Paixão e vontade.

Que esse disco intitulado “Nossa Voz”, fruto maior do projeto Mesa de Bar, seja um ponto de partida para novas conquistas e que também sirva para uma reflexão mais profunda da nossa própria cultura.

Só que essa reflexão não foi feita e dos sete compositores que viveram aquela época, um morreu e os outros seis, levam a vida misturando música com outros afazeres para a sobrevivência. O certo é que ainda dá para mostrar para todos, que aquele esforço de vinte e cin co anos atrás, se não mudou muita coisa a cara da cultura musical bacabalense, pelo menos é lembrada com silêncio.
Há um projeto em andamento, encabeçado por Zé Lopes, cantor, compositor  e Secretário Municipal Adjunto da Cultura, mas que não teve apoio por parte dos outros componentes, em relançar em CD duplo, os três álbuns.
Já se passaram  25 vinte e cinco anos 

sexta-feira, 5 de abril de 2019

BACABAL CULTURA.SEM - POESIA - TERRA DE ABUTRES


TERRA DE ABUTRES
Tive meu corpo abatido
N’um matadouro clandestino.
Esquartejado, meus pedaços
Foram pendurados em ganchos
E expostos n’um açougue imundo,
Sem os mínimos padrões de higiene
E fui vendido em quilos.
Os ossos descarnados
Foram parar n’uma usina
De trituração
E só sobrou meu berro
Que de tão alto
E tão aterrorizante
Deixou no ar o medo
Que tantos outros de mim,
Na fila do sacrifício
Rebelaram-se,
Quebraram a porteira e escaparam
Deixando para trás
O cheiro de sangue e carne podre
E o vil pesadelo de ser mortal
Em terra de abutres.
Zé Lopes

Do livro - Bacabal Alves de Abreu Sousa Silva de Mendonça e da Infância Perdida 

PARABENS BACABAL PELOS TEUS 99 ANOS - R. CAVALCANTE


Um poeta romântico”, assim ele se auto intitula, como se só o romantismo fizesse parte dos seus escritos. Ele é sim, romântico, mas, é também áspero, é folclórico, é atual, é polêmico, é antigo, é frio, é inflamável, é amável, é explosivo, é humorado, é marginal, é poeta, é Cavalcante, um nome que qualifica todos esses adjetivos e antagonismos e que assina embaixo, a folha de papel por onde passeia a mais bela poesia.

Cavalcante não é só uma bela poesia, ele é um artista completo, em sintonia fina com a perfeição. Desde muito cedo descobriu seus dotes para a arte, seja ela qual for e todas as artes presentes, com suas plásticas e cores, podem muito bem ser dores, ou amores, em uma simples frase desse literato de plantão.

Poeta, poeta e poeta, ele vai muito além. É escritor, cronista, contista, compositor e antropólogo autodidata. Dono de belas canções, ele tem um repertório autoral ainda desconhecido do grande publico. Atuante nos festivais de música de bacabal, ele já arrebatou muitos deles, seja ele de canções, de samba, de músicas carnavalesca e até de concursos de escolas de samba.

Algum poeta já imaginou "sem querer, se afastar de sua amada como as folhas de outono?" O compositor e poeta Cavalcante sim. Tendo canções gravadas por Perboire Ribeiro, Beny Carvalho, Luana Magalhães, Lifanco, Chico Lacerda, Josa, entre outros, ele é do tipo que pensa em tudo e está presente sempre.

Fundador do TEMOB- Teatro Modelo de Bacabal, com a poetiza, teatróloga e novelista Cledy Maciel e com o apresentador Salomão Duarte,  Cavalcante também atuou como ator em peças encenadas pelo grupo. Exímio radialista e apresentador de programas de televisão, com sua voz marcante, fez história na comunicação de Bacabal.

Compositor contemporâneo de Beny Carvalho, Farias (em memória), Cledy Maciel, Cadoca, Chico Lacerda, Professor Luizinho, Zeneide Miranda, Chico Lacerda, Josa dentre outros, ele foi o grande vencedor do Festival Intermunicipal da Música, com o sucesso “O Preço da Paz”, interpretado do Josa, uma parceria com Perboire Ribeiro.  A música também ganhou novas versões nos discos de Chico Lacerda.

Raimundo Cavalcante é um tudo dentro de um todo artístico e a sua poesia, a sua música, a sua crônica, o seu canto e o seu conto, um dia dobrarão em uma esquina qualquer e ganharão o mundo. 

Quem viver verá.  

 

 

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OPINIÃO - CADERNO ESTADO MAIOR - ARAPONGAGEM


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Chegou ao Ministério da Justiça, comandado por Sérgio Moro, a denúncia de que o secretário de Segurança Pública do Maranhão, o comunista Jefferson Portela, teria determinado que a Polícia Civil investigasse quatro desembargadores. Quem levou para a esfera nacional foi o deputado Edilázio Júnior (PSD), que pede ao ministro que o caso seja investigado.
Pela justificativa do parlamentar, o governo estadual pode ter usado um órgão do Estado para intimidar magistrados. E para mostrar que este não foi o primeiro caso, Edilázio lembrou que, em 2018, a Polícia Militar teria sido usada para fichar adversários políticos do governador Flávio Dino (PCdoB).
As duas situações foram classificadas pelo deputado como “arapongagem”. A ideia de Edilázio é que a Polícia Federal entre no caso para apurar a suposta ação da SSP contra os quatro desembargadores. Agora, resta saber como agirá o ministro.
Os governistas estão torcendo para que ocorra o mesmo que houve no caso da espionagem da PM nas eleições do ano passado, quando duas denúncias foram feitas na Procuradoria Geral da República (PGR) e nada foi feito.
Atuação – O deputado Edilázio Júnior tem sido uma pedra no sapato do governador Flávio Dino. O parlamentar do PSD vem mostrando que, mesmo em Brasília, vai se manter como um atento fiscal do governo do Maranhão.
Além dessa questão dos desembargadores, Edilázio também trabalha em outra frente, que é a da MA-315, que foi inaugurada recentemente, mas está se deteriorando.
O parlamentar vai provocar o Ministério Público Estadual e também o Tribunal de Contas do Estado para que seja feita uma investigação da obra que custou mais de R$ 11 milhões.

Estado Maior

ALUISIO QUER VALORIZAÇÃO DA PRF PARA MAIS SEGURANÇA NAS RODOVIAS


Em pronunciamento durante o lançamento das Frentes Parlamentares “Trânsito Seguro” e em Defesa da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o deputado federal Aluisio Mendes (PODE) disse que o Governo  –  nas instâncias federal e estadual – deve priorizar medidas para garantir a segurança dos usuários das rodovias brasileiras. Segundo ele, para isso , é fundamental  a valorização dos integrantes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), responsável pela fiscalização das BRs.

Para comprovar a insegurança na malha rodoviária, Aluisio Mendes lembrou que, por ano, 37 mil pessoas perdem a vida em acidentes.  “Temos números de guerra civil em mortes no trânsito brasileiro. Para evitar esta ascensão preocupante, seremos incansáveis na busca por investimentos em coleta e integração de dados, em fiscalização, em Educação para o Trânsito, mobilidade e atendimento de vítimas”, disse o parlamentar.

Aluisio Mendes lembrou ainda que – pela Lei número 13.614/2018, foi criado o  Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (PNATRANS). O conjunto de regras visa a redução das mortes nas rodovias e prevê ações a serem desenvolvidas no prazo de dez anos em conjunto com órgãos de saúde, de trânsito, de transporte e de justiça.

Sobre a malha viária no Maranhão, Aluisio Mendes lembrou do esforço – em conjunto  com  outros integrantes da bancada do estado – para destinar recursos que possibilitem a execução da segunda etapa do projeto  de duplicação da BR-135.  “Recebemos a sinalização do  Ministério da Infraestrutura que haverá recursos para esta obra”, finalizou.

 

quinta-feira, 4 de abril de 2019

PARABÉNS BACABAL PELOS TEUS 99 ANOS - ZENEIDE MIRANDA

Quando os anos setenta davam seus últimos suspiros, nascia cheio de gás, influenciada pela música inglesa e americana, o iê iê iê brasileiro, recheado de batidas e guitarradas. Com essa novidade, surgiram as bandas de baile, que na época eram chamadas de conjunto. Alinhados com as brevidades, três empresários e também grandes músicos locais investiram na ideia e aí surgiu para Bacabal, para o Maranhão e para o Brasil o Brito Som Seis, de propriedade do saxofonista Zé de Brito ou Palito, como era conhecido e também o Carlos Miranda Show, do saxofonista Dionézio Miranda e do trombonista Zezico, que depois apartou a sociedade e tocou o grupo.
Zezico - proprietário do Carlos Miranda Show
Carlos Miranda Show e Brito Som Seis cerravam disputas, tinham fãs, admiradores, seguidores e detinham grandes músicos como Waldeci, Manga, Lifanko, João, Nereu, Pipira, Zé Luis, Hortêncio, Paulo, Netinho, Gigante, Babichico, Edmar, Josa, Tchaka, Chiquinho tecladista, Dominguinhos, Manoel The Pop, dentre outros, tinha também a mulher da voz mais bela do seu tempo (até hoje canta e encanta), a conhecidíssima Zeneide Miranda, cantora oficial do Carlos Miranda Show.
Dona de uma voz forte, Zeneide sempre teve domínio sobre ela e era suave quando precisava, áspera, rouca, limpa, suja, grave, aguda, sempre interpretou com maestria a música escolhida.
Da mesma forma em que canta um samba da ícone Alcione, canta um forró da Marinês ou mesmo da Anastácia ou um rock da Rita Lee e quando a coisa rolava para uma dança bem agarradinho, ela arrasava com as baladas românticas de Joana, Fafá de Belém, Gal Gosta, Maria Bethania, Elizete Cardoso, Ângela Maria, Núbia Lafaiete e outras cantoras de sucesso.
Revezando entre os dois principais clubes sociais da época, Vanguard e Icaraí, Zeneide era o próprio carnaval de salão e cheia de Balancê Balancê, fazia os casais e os demais foliões, darem voltas no salão nos quadro dias de festa. Ai quarta-feira ingrata, chega tão depressa, só pra me contrariar
Mas essa gigante da nossa música não ficou e nem fica só nos tempos da brilhantina, nos tempos das bandas de baile. Zeneide viajou, foi até chamada para assinar contrato com uma gravadora e também participou de vários Festivais de Musica como o FIC – Festival Intermunicipal da Canção – Bacabal, inclusive recebendo várias premiações.
CD Lembranças de Zeneide Miranda

Entre projetos de grande envergadura dessa Bacabalense, consta o CD “Lembranças” o melhor em seresta, onde ela interpreta os maiores clássicos da Música Popular Brasileira, incluindo aí, “Nosso Bolero” de autoria  do cantor e compositor Perboire Ribeiro, canção que também está no CD “Todos Cantam Sua Terra”, uma produção de Zé Lopes para os 90 anos de Bacabal.
No CD Zeneide também canta preciosidades como Tudo acabado, Marcas, De igual pra igual, A mulher ideal, Ronda, Amendoim Torradinho, Lama, Além da Cama, Ouça, Nem Morta, A Loba e também a canção que dá nome ao CD, Lembranças.
Zeneide segue cantando e encantando, fazendo noites, como se diz no popular musical, e é hoje a cantora mais requisitada para as festas da cidade e região, tanto faz acompanhada com um simples teclado ou com a sua própria banda.
Zeneide é a nossa divina, é a nossa referência, é um orgulho que Bacabal reconhece e a extensão de sua voz alcançará sempre o sucesso, para todos os séculos e séculos sem fim.