quinta-feira, 8 de julho de 2021

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE IMPRENSA SE SOLIDARIZA AO SENADOR AZIZ



A nota divulgada ontem pelos comandantes militares é lamentável. Foi uma tentativa de intimidar a CPI da Pandemia e seu presidente, o senador Omar Aziz, protegendo militares suspeitos de envolvimento com corrupção.

Note-se que não houve qualquer acusação às Forças Armadas em si. Surgiram apenas nomes de militares isolados e nem mesmo eles foram acusados por Aziz. Simplesmente depoimentos de terceiros trouxeram seus nomes à baila. Como era lógico, a CPI considerou conveniente convocá-los para depor. 

Foi o que bastou para que os chefes militares se alvoroçassem.

Ora, as Forças Armadas são instituições de Estado necessárias a um país soberano. Não interessa a qualquer brasileiro vê-las enxovalhadas. Mas é preciso que se dêem ao respeito. Ou elas próprias estarão contribuindo para o seu desgaste.

Não é razoável por exemplo, que, diante da constatação de que o general Eduardo Pazuello participou de um ato político em apoio a Jair Bolsonaro, o Exército aceite a versão de que aquilo não passou de um passeio de motocicleta. E, em seguida, estabeleça sigilo por cem anos (sim, cem anos!) para a publicidade de qualquer investigação sobre o caso.

Isso ajuda a imagem das Forças Armadas? É evidente que não.

É preciso repetir: a CPI da Pandemia não fez qualquer acusação ao Exército, à Marinha ou à Aeronáutica. Simplesmente está apurando os fatos, que são gravíssimos, trazendo elementos para posteriormente responsabilizar quem cometeu atos de corrupção. Sejam civis ou militares. 

Afinal, vivemos numa república. Todos são - ou deveriam ser - iguais perante as leis.

Tudo indica que dois grupos disputavam o controle das compras no Ministério da Saúde: um, formado por parlamentares do chamado Centrão; outro, integrado por militares, levados por Jair Bolsonaro e Pazuello. 

Não há razão para que se deixe de investigar as acusações num momento em que está claro que a demora na aquisição de vacinas não foi fruto apenas de incompetência. Foi um artifício para, depois, numa situação emergencial, negociar a preços superfaturados com outros fabricantes, com quem se tinha esquemas de corrupção.

Por isso o atraso na aquisição de vacinas. Este crime contribuiu para a morte de mais de meio milhão de brasileiros.

Assim, num momento em que, talvez por corporativismo, os chefes militares tentam intimidar o senador Aziz, todos os que defendem a lisura em relação à coisa pública devem se solidarizar com ele.

É o que faz hoje a ABI, entidade com 113 anos de história em defesa das boas causas do povo brasileiro.

Rio de Janeiro, 8 de julho de 2021

Paulo Jeronimo - Presidente da Associação Brasileira de Imprensa

Enviada ao blog pelo Presidente de Honra do MDB - MA João Alberto 




JEFFERSON PORTELA E CARLOS LULA ACOMPANHAM FLAVIO DINO


O novo presidente do PSB, o governador do Maranhão, Flávio Dino, não para de reforçar o seu partido e com boa parte do seu secretariado estadual.

Inicialmente o socialista anunciou a chegada de quatro secretários estaduais: Rogério Cafeteira (Esporte), Catulé Júnior (Turismo), Marcos Pacheco (Políticas Públicas) e Karen Barros (Procon), mas Dino não parou e nas últimas horas anunciou mais dois secretários de pastas de peso da sua gestão.

Flávio Dino também levará para o PSB os secretários Carlos Lula (Saúde) e Jefferson Portela (Segurança), totalizando seis secretários que irão se filiar, nesta quinta-feira (08), na nova legenda do governador maranhense.

“Aceito um novo desafio. Faço a minha estreia na vida político-partidária para defender os avanços conquistados na Saúde e os projetos essenciais para o nosso povo. Cuidar do Maranhão continua minha prioridade e missão! Agradeço a confiança do governador Flávio Dino”, destacou Carlos Lula, que irá disputar uma vaga na Assembleia Legislativa.

O ato de filiação coletivo, que será comandado pelo próprio Flávio Dino, acontece às 18h30, no Espaço Orienta, no Renascença.

E com boa parte do secretariado, Flávio Dino vai reforçando o PSB no Maranhão.

quarta-feira, 7 de julho de 2021

MORREU VITIMA DA COVID O PROFESSOR CHIQUINHO


Faleceu as 20h desta quarta-feira,  Francisco Souza, conhecido como Chiquinho ou Pofessor Chiquinho.

Atleta, ele foi da equipe de futsal e de vôlei do Colégio Nossa Senhora dos Anjos, ao qual, também lecionou. Chiquinho também foi mestre no Colégio Municipal de Bacabal.

Informações dão conta de que ele contraiu a Covid e tentava se tratar em casa. Com o agravamento do quadro, foi  levado a uma UPA de nossa capital já com complicações graves, foi intubado mas não resistiu, vindo a óbito horas depois.

A família enlutada agradece as mensagens de condolências e de pesar por telefone e redes sociais.

Aguardem mais informações 

CARLOS BRANDÃO CONTINUA REUNINDO COM PREFEITOS


Além das visitas a cidades maranhenses, vistoriando e entregando obras do Governo Flávio Dino, o vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão, segue também recebendo prefeitos no Palácio dos Leões.

Brandão tem recebido os gestores municipais para ouvir as demandas dos municípios e, na medida do possível, tentar resolve-las

Somente na terça-feira (06), Carlos Brandão esteve reunido com três prefeitos do Maranhão. Estiveram no Palácio dos Leões os prefeitos de Riachão (Ruggero Felipe), Sucupira do Riachão (Walter Azevedo) e Amarante do Maranhão, Vanderly Gomes.

Desta forma Brandão, além de estreitar os laços com os prefeitos maranhenses, vai se habituando a ouvir e conhecer cada vez mais as demandas das cidades, afinal a única certeza que se tem sobre o Governo do Maranhão é que Carlos Brandão será o novo governador do estado.

Brandão assumirá o Governo do Maranhão a partir de abril de 2022, quando o governador Flávio Dino renunciará ao cargo para disputar o pleito eleitoral do ano que vem.

Obviamente que no comando do estado, Brandão aumenta circunstancialmente a possibilidade de viabilizar a sua disputa eleitoral, ou seja, a sua reeleição para o Palácio dos Leões.

DRIVE THRU LITERÁRIO ACONTECERÁ AMANHÃ


A Biblioteca Municipal de Bacabal, através da sua competente diretora Elvira Ruth, convida toda a população para participar do primeiro Drive Thru Literário que acontecerá amanhã, dia 8 de julho.

O evento visa maior dinamização do órgão, divulgação, melhoramento e aumento do acervo.

Ainda no clima festivo, Elvira pede doações de  obras literárias e como agradecimento, o doador ganha um lanche típico de São João.
 A Biblioteca fica na rua Carlos Pereira, S\N, centro.
Participe e colabore com a nossa cultura.




PONTO DE VISTA - ATE QUANDO VAMOS IGNORAR A EDUCAÇÃO NO BRASIL -POR GASTÃO VIEIRA


 Por Gastão Vieira

Um estudo publicado pelo Fundo das Nações Unidas pela Infância (Unicef), em janeiro deste ano, sobre o impacto da reprovação escolar, do abandono escolar e da distorção idade-série em meninas e meninos brasileiros, mostra o abismo educacional no país provocado pela pandemia da Covid-19.

De acordo com os dados, baseados no relatório da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de outubro de 2020, aproximadamente 4,1 milhões de crianças e adolescentes de 6 a 17 anos tiveram dificuldade de acesso ao ensino remoto no ano passado. E cerca de 1,3 milhão abandonou a escola no primeiro ano da pandemia.

São números preocupantes porque entramos no segundo semestre de 2021 sem a mínima perspectiva para a volta às aulas presenciais. Se antes disso tudo, a desiqualdade entre alunos de escolas públicas e particulares já era quase intransponível, agora, não conseguimos enxergar o fim do túnel que separa esses jovens.

Aulas remotas, ensino híbrido, nada disso vai conseguir apagar esse vácuo na educação brasileira. São milhões de crianças, jovens e até universitários compleamente desestimulados com a falta de um plano de ação das autoridades para retomar o ensino de verdade.

E não basta apenas retornar às salas de aula, é preciso garantir a segurança sanitária desses alunos. É preciso garantir recursos para que as escolas e universidades façam as adaptações necessárias, como a instalação de pias, a compra de álcool gel e até mesmo o fornecimento de máscaras. Uma maneira de atrair novamente o aluno para dentro da sala de aula de forma segura.

A vacinação está avançando, mas as crianças e jovens em idade escolar ainda não foram imunizados. E isso acaba travando qualquer planejamento na questão educacional, principalmente nos ensinos médio e fundamental. E mais uma vez a educação vai perdendo o foco para as investigações sobre a compra de vacinas, as denúncias de propina, para o aumento no desemprego, para o reajuste da conta de luz, para os velhos problemas de um país que parece estar sem comando.

E onde tudo parece urgente e pra ontem, a educação vai passando despercebida. Não vemos nenhuma iniciativa para trazer os estudantes de volta à realidade escolar. Não estamos entendendo a importância de recuperarmos esse tempo perdido. E essa conta vai chegar.

Aliás, na verdade já chegou, principalmente, quando vemos que as portas do mercado de trabalho têm se fechado na cara dos jovens que, muitas vezes, não terminaram o ensino médio e até mesmo o fundamental. Jovens com capacidade de trabalho, mas sem nenhuma oportunidade de fugir do estigma do subemprego.

Precisamos quebrar esse ciclo vicioso, precisamos abrir os olhos para o que realmente pode fazer diferença no futuro pós-pandemia. Só uma educação de verdade pode criar oportunidades reais de desenvolvimento no país.

terça-feira, 6 de julho de 2021

CARTA COMPROMISSO É ASSINADA POR ALIADOS DE FLAVIO DINO


O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), definitivamente não está disposto a repetir o erro de 2020, quando perdeu a eleição na capital, e quer evitar um racha no seu grupo político para o pleito eleitoral do ano que vem.

Na noite de segunda-feira (05), Dino reuniu líderes partidários e lideranças do seu grupo político para tratar sobre a eleição de 2022. O governador reiterou que, neste momento, é pré-candidato ao Senado e quer uma unidade em torno de um único candidato para o Governo do Maranhão.

Para solucionar o imbróglio, já que no seu grupo político existem duas das principais candidaturas ao Palácio dos Leões, o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e o senador Weverton Rocha (PDT), isso sem falar no deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL), Dino destacou alguns critérios para a escolha do candidato do grupo.

O governador deixou claro que o nome escolhido precisa ter o apoio de todo o grupo e que tenha como meta principal  à “continuidade da gestão” implementada por Flávio Dino.

Para sacramentar um alinhamento único, foi assinada uma tal “Carta de Compromisso”. Dino destacou a importância do encontro nas redes sociais.

“Nesta segunda, fiz reunião com líderes dos partidos que integram o nosso governo. Todos compareceram e fizemos ótimo debate sobre metas administrativas cumpridas e novos compromissos. A união faz a força, para seguir com políticas inovadoras e concretizando mudanças no Maranhão”, destacou o socialista.

A previsão de Flávio Dino é que entre novembro e dezembro, com as regras eleitorais já definidas, o grupo unido escolherá o nome que irá disputar o Governo do Maranhão.

COLUNA DO JOSÉ SARNEY - A REFORMA SEM FORMA

 Por José Sarney

Não há palavra mais usada e gasta no vocabulário político do que reforma. Quando as coisas precisam mudar e parecem gastas, o caminho a que se lança mão é o apelo a reforma. Vem do Império o primeiro chamado forte a ela, para conjurar a República que já surgia. E veio do conselheiro Nabuco de Araújo, conservador que se tornou liberal e bradou, num momento de grandes dificuldades: “OU REFORMA OU REVOLUÇÃO!”.

Dizia que se não se fizesse uma grande reforma no sistema político, inevitavelmente viria a revolução. E aos trancos e barrancos fomos avançando em reformas parciais, a mais profunda delas a reforma eleitoral do Conselheiro Saraiva, que criou o voto direto.

Passei 51 anos no Congresso, deputado federal e senador, e tornei-me o político que mais tempo passou no Senado Federal. Em todos estes anos, não se passou uma só legislatura sem que houvesse uma reforma salvadora para ser votada — e nunca uma sequer foi completamente aprovada.

A mais ruidosa que presenciei não era uma reforma, mas um cacho delas, que o Governo João Goulart propôs sem que se soubesse exatamente o que era em seu conjunto, e cuja síntese, consolidada no famoso Comício das Reformas de 13 de março de 1964, de que até o ministro do Exército participou e no qual o presidente da República pronunciou um discurso violento, que precipitou outros atos pelo reformismo — como o dos Cabos e o dos Marinheiros —, o fez vítima da manifestação militar que nos levou a um regime autoritário que durou 20 anos.

Estas considerações que faço é para dizer que a mais necessária e urgente de todas as reformas é a política, que perdeu a oportunidade de ser feita na Constituição de 1988 e não foi construída até hoje. Assim, entramos num regime híbrido, parlamentarista e presidencialista, que, não se sustentando nas pernas, partiu para o chamado “presidencialismo de coalizão”, que é apenas uma real politics, em que o governo vive na corda bamba, fazendo concessões e criando instabilidade. O resultado são governos em que se vive de ameaças de impeachment contra o presidente e contra os ministros da Corte Suprema, e qualquer marola, a ser resolvida pelos partidos, pode bater num processo de impedimento.

Não há país que possa conviver com esse modo de governar. Precisamos ter a coragem de partir para o parlamentarismo, em que as crises derrubam os Gabinetes, mas não abalam a República.

Assim vivemos entre o dilema do tempo da capital no Rio de Janeiro — “a Vila Militar vai descer!” ou “Golpe!” — ou o de agora — o impeachment e os problemas militares. Isso não pode continuar. Assim a reforma urgente que temos que fazer é tornar o País governável.

As opções são a reforma política para valer, saindo do presidencialismo de coalizão, adotando um regime parlamentarista ou semipresidencialista e, para acabar com a multidão de partidos, o voto distrital misto — ou continuar vivendo de emendas constitucionais e medidas provisórias em pleno terremoto político.

segunda-feira, 5 de julho de 2021

MORREU DR. ITAGUACY COELHO

 


Foi encontrado agora pela manhã, pela sua empregada,  caído e sem vida dentro do banheiro do seu apartamento em São Luís, o conceituado médico oncologista Dr. Itaguacy Coelho.

Bacabalense, ele trabalhava em vários hospitais em São Luís e em São José de Ribamar

O motivo da sua morte ainda não foi divulgado assim como o velório e sepultamento. 

Aguardem mais informações 

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LUTO

É com profundo pesar que informo o falecimento do nosso amigo Médico Cirurgião Geral e Oncológico, Dr. Itaguacy Coelho , ocorrido hoje de manhã em São Luís, deixando enlutada toda a classe médica do Maranhão. 

Dr Itaguacy, natural da cidade de Bacabal, Cirurgião de rara habilidade cirúrgica, membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, meu contemporâneo, onde desde acadêmico, frequentávamos o Socorrão I, assim como muitos estudantes da nossa época, sendo um dos fundadores do Camar Ufma , (Centro acadêmico de Medicina Antônio Rafael), onde atualmente trabalhava no HUUPD, Hospital Aldenora Belo e no município de S. J. de Ribamar, nos deixa, ofertando um legado de muita luta e trabalho para vencer na vida e na profissão, onde sempre se destacou.

Vá em paz meu amigo e que Jesus te receba nas melhores moradas celestiais da casa do nosso Pai maior, Deus, e que conforte todos os corações e mentes dos seus amigos, familiares, pacientes, enfim, a todos os puderam ter a honra de lhe conhecer e aproveitar da sua companhia. 

Fraternalmente 

Dr. Érico Cantanhede

39 ANOS DE CADEIA PRA LUCAS PORTO


Terminou na madrugada desta segunda-feira (05), o julgamento do empresário Lucas Porto, acusado de estuprar e assassinar a própria cunhada, a publicitária Mariana Costa, crime acontecido em novembro de 2016.

Depois de seis dias de julgamento, onde foram ouvidas 21 testemunhas, Lucas Porto foi condenado a 30 anos de prisão por homicídio com quatro qualificadoras, sendo feminicídio, asfixia, impossibilidade de defesa e ocultação de provas, e 9 anos de prisão por estupro, totalizando a pena privativa de liberdade de 39 anos de reclusão em regime fechado inicial.

O juiz titular da 4ª Vara do Tribunal do Júri, José Ribamar Goulart Heluy Júnior, foi o responsável por presidir o julgamento. O promotor de Justiça, Marco Aurélio Ramos Fonseca, foi o representante do Ministério Público no caso.

O juiz ainda negou ao acusado o direito de recorrer da decisão em liberdade.