Segundo o Estadão, empresas e governos estaduais e prefeituras aumentar a pressão para que a Câmara não vote o texto da reforma do Imposto de Renda, acusado de aumentar carga tributária de empresa e diminuir a receita de Estados e municípios. O jornal afirma que a pressão pegou de “surpresa” o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que planejava votar a matéria ainda nesta semana. Produzido pelo deputado Celso Sabino (PSDB-PA), o parecer do projeto do governo já teve três versões. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) foi a principal entidade a reclamar do texto, divulgado pela madrugada, poucas horas antes do que seria o início da votação. “Somos completamente contra. É uma proposta inviável”, disse o presidente da CNI, Robson Andrade. Ele defendeu uma proposta de reforma tributária ampla, nos moldes da PEC 45 de autoria do deputado Baleia Rossi (MDB-SP). “No momento em que estamos discutindo uma reforma tributária mais justa e que diminua a burocracia, eles apresentam uma proposta que vai aumentar a burocracia e a insegurança jurídica”, completou Andrade. Em entrevista ao Estadão, o economista Rodrigo Orair afirma que o projeto do IR “ficou uma coisa muito confusa”, mas tem como objetivo fortalecer a reeleição do presidente Bolsonaro. PROBLEMAS NA ECONOMIA – Apesar de o governo apostar no crescimento pós-pandemia, índices econômicos ainda apresentam dificuldade de se consolidar. Segundo o Valor, “inflação, desemprego e concorrência com serviços devem frear o varejo”. “O varejo recuou em julho, antes maio, tanto no conceito restrito (-1,7%) quanto no ampliado (-2,3%), que inclui veículos e material de construção. Os números divulgados pelo IBGE, vieram bem piores do que a mediana coletada pelo Valor Data”, diz o jornal. O Valor também informa que a “Petrobras aumentará preços da gasolina em refinarias”. No acumulado do ano, a gasolina já aumentou 54,71%. Em outra reportagem, o Valor afirma ainda que “Indústria recua e ritmo ainda é inferior à pré-pandemia”. De modo geral, diferentes setores também demonstram preocupação com o risco fiscal representado pela PEC dos Precatórios. Segundo o Estadão, “especialistas veem ilegalidades” na proposta de parcelamento de dívidas que o governo tenta constitucionalizar. “Esse passo dado pelo governo é fiscalmente irresponsável e temerário. Vai afetar fortemente os juros, o câmbio, a inflação e a dívida”, diz Felipe Salto, diretor-executivo do Instituto Fiscal Independente. DISTRITÃO/VOTO IMPRESSO – Em editorial, o Globo elogiou o Congresso por “sepultar” o Distritão, mas reafirmou que o Legislativo “tem obrigação de ter retrocesso eleitoral” causado pela volta das coligações proporcionais. “O principal defeito do sistema partidário brasileiro é conhecido: a fragmentação, pela última conta, 33 partidos, a maioria sem consistência programática nem ideológica, transformados em negócios por caciques que mercadejam apoio em troca de benesses, verbas, cargos e salários na máquina pública”. Em reportagem, o Globo também deu destaque para o tema. Os jornais também analisaram com mais detalhes a votação que derrubou o voto secreto. O Valor afirmou que “a pressão das redes sociais subverteu orientação de partidos”. Segundo o jornal, o MDB foi um dos partidos que atuou de “forma enfática” na defesa das urnas eletrônicas, especialmente na Comissão Especial. “No plenário, contudo, muitos desses partidos não conseguiram convencer seus parlamentares a derrotarem a PEC”, afirmou o Valor. A Folha destacou o papel do PL e do PP, partidos que fazem parte da base de Bolsonaro, mas que contribuíram para a derrota do voto impresso. PONTO DE EQUILÍBRIO – O MDB precisa se defender de ataques injustos, principalmente por parte da impressa. Tornou-se comum o partido sempre ser alvo de ataques, mesmo quando age de forma correta. No caso do Distritão e do voto impresso, a sigla manteve sua posição histórica. Destacou sua opinião oficial, mas respeitou parlamentares que pensam diferente. Isso é um partido realmente com valores democráticos
– PRODUZIDO PELA COMUNICAÇÃO DO MDB.
Texto enviado ao blog pelo Presidente de Honra do MDB - MA, João Alberto.