segunda-feira, 30 de setembro de 2024

75 NOVOS TRANSPORTES SAO LIBERADOS NA GRANDE ILHA

 


Mais um passo concreto para a garantia da mobilidade foi dado neste sábado (28) pela gestão estadual. Com a presença do governador Carlos Brandão e do presidente da Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB), Adriano Sarney, foram entregues 75 ônibus para a frota semiurbana de transporte, que interliga os municípios da Grande Ilha: São Luís, São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar.

Os veículos correspondem a aproximadamente 20% da frota do sistema metropolitano de transporte, e todos estão equipados com a chamada Plataforma Elevatória Veicular (PEV), que garante acessibilidade com o embarque e desembarque de forma segura para a população que usa cadeira de rodas ou que possui mobilidade reduzida. Os ônibus foram adquiridos sem custo direto para o Tesouro Estadual, como parte da parceria entre o governo do Estado e o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de São Luís (SET).

“Na relação custo/benefício é positivo para o estado. O governo subsidia cerca de 30% das passagens para o SET, que recompensa com investimentos. Como resultado estamos entregando 75 ônibus para a frota. Esta parceria inclui, ainda, exigências para a prestação de um bom serviço. Lembrando que existe também a fiscalização realizada pela MOB, que é importante para assegurar um bom serviço à população”, informou o governador Carlos Brandão.

A entrega simbólica foi realizada durante a manhã do sábado no prolongamento da Avenida Litorânea. Na ocasião, o presidente da MOB, Adriano Sarney, frisou que este é um momento marcante para o transporte metropolitano, diante do quantitativo da renovação da frota, a partir da parceria entre o governo do Estado e o SET.

“Estamos renovando a frota com 75 ônibus, o que representa cerca de 20% de toda a frota. Isso faz com que o sistema receba novos ônibus, com mais conforto e qualidade para a população. O governo Carlos Brandão trouxe uma ação inédita ao sistema metropolitano da Grande Ilha. É um dia que marca esse acordo com as empresas concessionárias”, destacou o presidente da MOB.

Uma parte dos ônibus começou a circular neste domingo (29), e na segunda-feira (30) todos os 75 veículos já estarão em uso. Um dos diretores do SET e empresário da Expresso Grapiúna, Leonardo Duarte, acompanhou a entrega e lembrou que sem a parceria do Estado após a pandemia não seria possível manter o valor atual da passagem aos usuários e nem incorporar novos veículos.

“Como em todo o Brasil, o nosso sistema foi bastante afetado pelos anos de pandemia. Ônibus é um equipamento caro e o custo dos veículos vai de R$ 900 mil a R$ 1 milhão. Com o subsídio, além de ajudar no bolso do usuário, também estabelece-se obrigações como a renovação de frota, como ocorre hoje. É um impacto muito forte, e sabemos que o sistema ainda precisa de mais melhorias. Vamos continuar renovando a frota no ano que vem e mantendo essa parceria forte de compromisso com o usuário e com o Estado”, frisou.

A renovação dos veículos impacta diretamente na vida de pessoas como a autônoma Fabiane Ribeiro, de 38 anos, que todos os dias se desloca de São José de Ribamar para São Luís, pois trabalha com a venda de água de coco na capital.

domingo, 29 de setembro de 2024

COM A PALAVRA - BACABAL: TERRA DO JATEVE E DO JA FOI - É UMA VERDADE? POR JÚNIOR PACÍFICO DE PAULA A DO

 


BACABAL: TERRA DO JÁ TEVE E DO JÁ FOI. É UMA VERDADE?

Júnior Pacífico de Paula – Engenheiro – Empresário – Ambientalista

Tanto nas conversas, nos bares, nos blogs, sempre ouvimos que a outrora pujante cidade de Bacabal, hoje é a cidade do já foi e do já teve. Bacabal que já chegou a ser a maior produtora de arroz do norte e nordeste do Brasil, hoje não possui nenhuma usina de arroz, isso é verdade, no entanto cabem algumas reflexões e análises mais críticas, que devem ser pontuadas.

Antes de tudo, deve-se analisar a formação e origem das pessoas que constituíram nossa cidade. Percebe-se que em sua maioria são imigrantes de origem nordestina, que fugiram do sempre seco sertão nordestino, em busca da sempre úmida pré-Amazônia maranhense, um local ideal para desenvolver principalmente abovinocultura.

A nossa região há cem anos apresentava uma vegetação de floresta com árvores de grande porte e algumas poucas palmeiras de babaçu perdidas numa imensidão verde. Para domar esta terra os primeiros colonos derrubavam a floresta e plantavam arroz, esta foi durante décadas a atividade principal, entre as décadas de50 a 60 além de plantar o arroz, aproveitavam a terra já beneficiada para plantar capim, advindo assim nossa grande vocação para pecuária. É lógico que com a explosão da bovinocultura na região e com os bois substituindo a cultura do arroz asdezenas de indústrias de beneficiamento de arroz aqui localizadas tinham que buscar matéria prima em regiões cada vez mais distantes o que inviabilizou a operação das mesmas, o que aconteceu em Bacabal foi o mesmo que ocorreu em dezenas de outras cidades do Maranhão e do sul do Pará.

Bacabal era realmente uma cidade industrial, pois além das dezenas de ndústrias de beneficiamento de arroz, algumas de grande porte, tinha-se também quatro indústrias de óleo de babaçu e até uma beneficiadora de algodão.

O caso do algodão é emblemático: em todo o Nordeste do Brasil semultiplicaram centenas de indústrias que sucumbiram com o advento das fibrals sintéticas, a base de petróleo. Numa época em que o barril de petróleo custava 3 dólares, em todo o mundo houve uma falência generalizada de beneficiadoras dealgodão.

O caso do babaçu, por sua vez, nos remete a um passado recente. O óleo de babaçu é um óleo eminentemente industrial, apesar de ser usado na culinária

maranhense, graças aos altos teores de ácidos graxos (oleico, linoleico, palmítico e áurico), é indispensável na indústria de sabões e sabonetes. Ocorre que nos anos 70 e 80, no sudoeste asiático (Malásia, Indonésia, Filipinas) se começou a plantar devforma racional palmeiras de copra e o resultado foi surpreendente, com a tecnologia aplicada produziu-se até 22 toneladas de fruto por hectares/ano, enquanto no nosso regime de extrativismo vegetal se produz no máximo 1,5 toneladas de coco de babaçu, assim sendo, o óleo produzido na Ásia chegava no Brasil por um terço do preço do óleo de babaçu, como consequência praticamente todas as 64 industrias de extração de óleo de babaçu instaladas no estado do Maranhão, fecharam as portas.

Hoje, Bacabal é uma cidade totalmente diferente em termos de atividade econômica, deixou de ser uma cidade industrial, para tornar-se uma cidade polo nos

setores de comercio e serviços, com uma população flutuante de 400.000 habitantes, pconsiderando-se a população das cidades circunvizinhas que gravitam em torno de Bacabal.

A cidade de Bacabal possui uma população de cerca de 105.000 habitantes eum PIB (toda riqueza produzida em ano) de R$ 1.514.000.000,00 (um bilhãoquinhentos e quatorze milhões de reais). Para efeito comparativo, Santa Inês tem um

PIB de R$ 1.466.000.000,00 (um bilhão quatrocentos e sessenta e seis milhões dereais). Destaque-se que Bacabal é a nona maior cidade do estado (em população), porém temos a quinta maior frota de veículos do estado cerca de trinta e cinco mil veículos. Por falar em PIB, o nosso é maior que o somatório do PIB das 100 menores

cidades do estado, porém com um PIB Per capita de R$ 14.412,00, ocupamos o 38º lugar no estado.

Bacabal, excluindo a capital, é o segundo maior centro de vendas de veículos novos e usados do estado, só perdendo para Imperatriz. O concessionário Honda da nossa cidade já esteve em primeiro lugar de vendas de motos no Nordeste inúmeras vezes.

Observa-se também que a cidade localizada no centro do estado, é um grandecentro de distribuição e logística com grandes distribuidores tais como Coca Cola,, Ambev, Heineken e entre outros. É também um dos maiores centros de distribuição de frios e congelados, além de ser uma cidade polo na educação com bons cocolégios 

e várias faculdades, e campus da UFMA, UEMA e IFMA, contando também com um aeroporto regional, e atualmente se transformou em um dos maiores polos de saúdedo Estado.

No que diz respeito à pecuária com um rebanho de 130.000 cabeças de gado, o que torna a cidade uma das maiores produtoras do Estado.

Diante do exposto, eu vos pergunto: Bacabal é realmente uma cidade do já foie do já era, ou é uma cidade desconhecida dos seus munícipes, que não conheceseu potencial e que precisam melhorar muito sua autoestima. L

DIAGNOSE- COLUNA DO DR. OTÁVIO PINHO FILHO

O carbúnculo é uma infecção potencialmente fatal pelo Bacillus anthracis, uma bactéria Gram-positiva em forma de bastonete. O carbúnculo pode afetar a pele, os pulmões ou, raramente, o trato digestivo (gastrointestinal).

O carbúnculo raramente ocorre em pessoas; e quando ocorre geralmente resulta do contato com a pele, mas pode ser causada pela inalação de esporos do carbúnculo, por comer carne contaminada ou, raramente, por injetar drogas contaminadas.

Os esporos do carbúnculo são uma arma biológica potencial.

A bactéria do carbúnculo produz várias toxinas, que causam muitos dos sintomas.

Os sintomas incluem caroços e bolhas (após o contato da pele), dificuldade de respirar e dor no peito (após inalar os esporos), dor abdominal e diarreia com sangue (após comer carne contaminada).

Os sintomas sugerem a infecção, e a identificação das bactérias nas amostras obtidas de tecido infectado confirma o diagnóstico.

As pessoas com um alto risco de exposição ao carbúnculo são vacinadas.

Deve-se tomar antibióticos e a vacina logo após a exposição para reduzir o risco de doença grave ou morte.

O carbúnculo pode ocorrer em animais selvagens e domésticos que pastam, como gado bovino, ovelhas e cabras, e em outros animais, como cavalos, hipopótamos, elefantes e búfalos do Cabo.

A bactéria do carbúnculo produz esporos que vivem anos no solo. Os animais que comem em pastos ficam infectados quando entram em contato ou consomem os esporos. Geralmente, o carbúnculo é transmitido para pessoas quando têm contato com animais infectados ou produtos animais (como lã, peles e pelos). Os esporos podem permanecer em produtos animais durante décadas e não são facilmente destruídos pelo frio ou calor. Até mesmo o mínimo contato pode provocar infecção.

Embora a infecção nas pessoas geralmente ocorra através da pele, também pode ser contraída pela inalação de esporos (carbúnculo por inalação), pela ingestão de carne contaminada, mal cozida (carbúnculo gastrointestinal) ou, raramente, ao se injetar drogas ilícitas contaminadas.

O carbúnculo é raro em humanos e não é contagioso de pessoa para pessoa. Contudo, em casos raros, o carbúnculo da pele (carbúnculo cutâneo) pode se disseminar de pessoa para pessoa por contato direto com uma pessoa infectada ou com um objeto contaminado por uma pessoa infectada. Carbúnculo por inalação, carbúnculo gastrointestinal e carbúnculo por injeção não são transmitidos de pessoa para pessoa.

O carbúnculo é uma arma biológica potencial, pois seus esporos podem ser transmitidos pelo ar e inalados. Nos bioataques de carbúnculo de 2001, os esporos foram transmitidos em envelopes enviados pelo Serviço Postal dos Estados Unidos.

Recentemente, o carbúnculo por injeção surgiu em pessoas no norte da Europa que injetaram heroína contaminada. O carbúnculo transmitido dessa forma não tem sido observado nos Estados Unidos.

A bactéria do carbúnculo produz várias toxinas, que causam muitos dos sintomas.


Sintomas do carbúnculo

Os sintomas do carbúnculo variam dependendo da forma como a infecção é adquirida:

Pela pele (maioria dos casos)

Por inalação (mais séria)

Pelo trato gastrointestinal (rara)

Por injeção (rara)

Carbúnculo da pele (carbúnculo cutâneo)

A maioria dos casos de carbúnculo envolve a pele.

Um caroço marrom avermelhado, indolor e pruriginoso aparece entre um e dez dias após a exposição. O caroço forma uma bolha que por fim se rompe e forma uma crosta preta (escara), com inchaço ao redor. Os linfonodos próximos podem inflamar, a pessoa pode se sentir doente e, por vezes, sente dores musculares, dor de cabeça, febre, enjoo e vômito. Pode demorar várias semanas para o caroço cicatrizar e o inchaço ceder.

Carbúnculo da pele (carbúnculo cutâneo)

O carbúnculo cutâneo começa como um caroço pruriginoso, marrom avermelhado (superior). Em seguida, o caroço forma uma bolha, que se rompe e forma uma crosta preta chamada escara (inferior).

Cerca de 10% a 20% das pessoas não tratadas morrem, mas, com tratamento, a morte é rara.

Carbúnculo por inalação (doença de Woolsorter)

O carbúnculo por inalação é a forma de infecção mais séria. Ela resulta da inalação de esporos do carbúnculo, quase sempre quando as pessoas estão trabalhando com produtos animais contaminados (como peles).

Os esporos podem ficar nos pulmões durante semanas, mas acabam por entrar nos glóbulos brancos do sangue chamados macrófagos, onde germinam, e as bactérias resultantes se multiplicam e se espalham para os linfonodos no tórax. A bactéria produz toxinas que incham os linfonodos, fazendo com que se rompam e sangrem, espalhando a infecção até as estruturas próximas. O líquido infectado se acumula no espaço entre os pulmões e a parede torácica.

Carbúnculo

Os sintomas se desenvolvem de um dia a seis semanas após a exposição. Inicialmente, são pouco específicos e similares aos da gripe (influenza), com dores musculares leves, febre baixa, desconforto no tórax e tosse seca. Após alguns dias, a respiração de repente se torna muito difícil, e as pessoas têm dor no peito e febre alta com sudorese. A pressão arterial fica rapidamente baixa, a um nível perigoso (causando choque), e depois se entra em coma. Esses sintomas são provavelmente resultado de uma liberação maciça de toxinas.

Pode haver desenvolvimento de carbúnculo gastrointestinal ou de uma infecção do cérebro e dos tecidos que recobrem o cérebro e a medula espinhal (meninges) – uma infecção denominada meningoencefalite.

Muitas pessoas morrem 24 a 36 horas depois do início dos sintomas graves apesar de terem recebido um tratamento precoce. Sem tratamento, todas as pessoas que inalam carbúnculo morrem. No surto de 2001 nos Estados Unidos, 45% das pessoas tratadas para carbúnculo por inalação morreram.

Carbúnculo gastrointestinal

O carbúnculo gastrointestinal é raro. Quando as pessoas comem carne contaminada, as bactérias crescem na boca, na garganta ou nos intestinos e liberam toxinas que causam sangramentos extensos e a morte dos tecidos. As pessoas apresentam febre, dor de garganta, inchaço no pescoço, dor abdominal e diarreia com sangue. Elas também vomitam sangue.

Mesmo com tratamento, cerca de 40% das pessoas infectadas morrem, provavelmente porque já ficaram muito doentes antes de o diagnóstico ser feito.

Você sabia que...

Os esporos do carbúnculo não são facilmente destruídos pelo frio ou calor e podem sobreviver durante décadas.

Mais de 1,25 milhão de pessoas receberam a vacina de carbúnculo sem terem uma reação adversa séria.

Carbúnculo por injeção

O carbúnculo por injeção é raro. Os sintomas podem ser semelhantes aos do carbúnculo cutâneo, tais como febre e uma protuberância pruriginosa ou protuberâncias que surgem no local em que a heroína foi injetada. A protuberância evolui para uma ulceração indolor que forma uma crosta preta (escara) com inchaço ao redor. Uma bolsa de pus (abscesso) pode surgir profundamente sob a pele ou no músculo, no local em que a heroína foi injetada.

O carbúnculo por injeção pode disseminar-se por todo o corpo mais rapidamente do que o carbúnculo cutâneo e pode ser mais difícil de ser diagnosticado e tratado pelos médicos do que o carbúnculo cutâneo.

Diagnóstico de carbúnculo

Exame ou cultura de amostras de pele, líquidos ou fezes infectadas

Às vezes, exames de sangue

Os médicos suspeitam de carbúnculo na pele com base em seu aspecto característico. Saber que as pessoas tiveram contato com animais, produtos animais ou em áreas onde outras pessoas desenvolveram carbúnculo suporta o diagnóstico.

Se houver suspeita de carbúnculo por inalação, é realizada radiografia do tórax ou tomografia computadorizada (TC).

Amostras de sangue, pele infectada, líquidos em torno dos pulmões ou fezes são coletados e examinados ao microscópio ou são feitas culturas (possibilitando a multiplicação de bactérias, se presentes). As bactérias do carbúnculo, se presentes, podem ser facilmente identificadas.

Se as pessoas apresentarem carbúnculo por inalação e sintomas (como confusão) sugerindo que o cérebro pode estar afetado, os médicos também podem fazer uma punção na coluna vertebral (punção lombar) para obter uma amostra do líquido que circunda o cérebro e a medula espinhal (líquido cefalorraquidiano). A amostra é examinada e analisada. As pessoas são submetidas a exames de imagem do cérebro e da coluna vertebral, como uma TC ou ressonância magnética (RM), quando não for possível realizar uma punção lombar.

São realizados exames de sangue para detectar fragmentos de material genético da bactéria ou anticorpos para as toxinas produzidas pelas bactérias.

Tratamento do carbúnculo

Antibióticos

Às vezes, outros medicamentos

Quanto mais se adiar o tratamento do carbúnculo, maior é o risco de morte. Portanto, o tratamento é geralmente iniciado assim que os médicos suspeitarem que as pessoas têm carbúnculo.

O carbúnculo da pele (carbúnculo cutâneo) é tratado com os antibióticos ciprofloxacino, levofloxacino, moxifloxacino ou doxiciclina administrada por via oral durante sete a dez dias. Antibióticos são tomados por 60 dias se for possível que esporos tenham sido inalados ou se houver suspeita de bioataque. Crianças e gestantes podem receber antibióticos diferentes por um período de tempo diferente.

As infecções por inalação, gastrointestinais e outras infecções por carbúnculo, como carbúnculo cutâneo grave, são tratadas com uma combinação de três antibióticos administrados na veia (intravenosamente). Uma vez administrados os antibióticos intravenosos, as pessoas recebem um antibiótico por via oral durante 60 dias para matar quaisquer esporos remanescentes nos pulmões.

O carbúnculo por inalação também pode ser tratado com uma combinação de antibióticos e injeções de raxibacumabe ou obiltoxaximabe (anticorpos monoclonais que se ligam às toxinas do carbúnculo no sistema da pessoa) ou com uma combinação de antibióticos e imunoglobulina intravenosa contra carbúnculo.

Se o cérebro e as meninges forem afetados ou se houver acúmulo de líquido ao redor dos pulmões, os corticosteroides podem ajudar. Um dreno torácico é usado para drenar continuamente o líquido ao redor dos pulmões.

Outros tratamentos podem incluir ventilação mecânica para ajudar na respiração e líquidos e medicamentos para aumentar a pressão arterial.

Prevenção do carbúnculo

Vacinação

Antibióticos preventivos e, às vezes, outros medicamentos

A vacina contra o carbúnculo pode ser administrada a pessoas com alto risco de infecção (tais como militares, veterinários, técnicos de laboratório e funcionários da indústria têxtil que processam pelo de cabra importado). Por causa do potencial do carbúnculo como arma biológica, a maioria dos membros das forças armadas foi vacinada. Para ser eficaz, a vacina precisa ser administrada em cinco doses. Também se recomenda uma dose de reforço, administrada anualmente. Todas as injeções são aplicadas em um músculo. Os animais também podem receber uma vacina para animais.

As pessoas expostas ao carbúnculo por inalação recebem um antibiótico por via oral, geralmente ciprofloxacino, levofloxacino, doxiciclina, moxifloxacino ou clindamicina. O antibiótico é mantido durante pelo menos sessenta dias para evitar o desenvolvimento da infecção. Essas pessoas também recebem três doses da vacina em 0, 2 e 4 semanas.

Se esses tratamentos não estiverem disponíveis ou se as pessoas não puderem recebê-los, elas podem tomar injeções de raxibacumabe ou obiltoxaximabe (anticorpos que podem se ligar às toxinas do carbúnculo no siste­ma da pessoa).

sexta-feira, 27 de setembro de 2024

VEREADOR DEBOM LUGAR É PRESO POR INCÊNDIO

M

A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão confirmou a prisão de um vereador de Bom Lugar, como suspeito da prática do crime.

O vereador é Júnior Passos, aliado do candidato à Prefeitura de Bacabal, Marcos Miranda. O vereador alega inocência, mas confirma que estava em Bacabal no momento do incêndio na TV Cidade. Júnior Passos, que já foi presidente da Câmara de Bom Lugar, disse que dormia na casa de um irmão, após participar de caminhada em apoio a Marcos Miranda. Veja abaixo a Nota da SSP.

A Secretaria de Estado da Segurança Pública do Maranhão informa que um inquérito policial para apuração e elucidação do crime foi imediatamente instaurado pela 16ª Delegacia Regional de Bacabal.

Um dos suspeitos de autoria do crime se apresentou na Delegacia Regional nesta manhã (26), acompanhado de advogado, e foi autuada em flagrante pelo crime previsto no artigo 250 do Código Penal Brasileiro (provocar incêndio). O autuado é vereador no município de Bom Lugar, no Médio Mearim, cidade do entorno de Bacabal, onde ocorreu o incêndio. Após os procedimentos policiais legais, ele foi encaminhado para realização de exame de corpo de delito. Em razão de apresentar problema de saúde, o suspeito foi colocado sob observação em unidade hospitalar da cidade, sob custódia do Sistema Penitenciário, para onde deve ser levado após alta médica.

Sobre o crime, o incêndio ocorreu na madrugada desta quinta-feira(26). Informações iniciais, obtidas com base em imagens de câmeras e em depoimentos, apontam que cerca de quatro homens, um portando arma de fogo, chegaram ao local e renderam o funcionário da emissora, iniciando em seguida a ação criminosa.

A SSP informa ainda que a Perícia Oficial foi acionada para os procedimentos policiais em local de crime e que a Polícia Civil segue analisando imagens de câmeras de segurança e ouvindo testemunhas que possam contribuir para identificação e prisão de todos os envolvidos, bem como para esclarecer a motivação da prática criminosa.

É aguardar e conferir, afinal devemos ter ainda mais novidades sobre esse crime que atenta contra a democracia.

SEXTOU COM MUCAO

  

terça-feira, 24 de setembro de 2024

LOUVA BACABALREUNE MILHARES DE PESSOASEM NOITE DE FE E ADORAÇÃO COM GRANDES NOMES DA MUSICA GOSPEL

 



.Louva Bacabal reúne milhares em noite de fé e adoração com grandes nomes da música gospel

Evento realizado no Centro Cultural de Bacabal contou com as atrações Banda Marcados, Edson Silva, Davi Sacer e mais; iniciativa é do Deputado Estadual Davi Brandão.

Na última sexta-feira, 20, o Centro Cultural de Bacabal foi palco do primeiro Louva Bacabal, evento que atraiu uma multidão para uma noite de louvor e adoração. Organizado pelo Deputado Estadual Davi Brandão, (PSB/MA), o festival gospel contou com grandes atrações da música cristã, como Banda Marcados, Edson Silva, Davi Sacer, Fogo e Glória, Eutimídio Jr. e Guilherme Kalebe.

O Louva Bacabal não apenas proporcionou um momento de espiritualidade para Bacabal, mas também se consolidou como um marco no calendário cultural e religioso da cidade. “O Louva Bacabal é mais do que um evento, é uma forma de unir pessoas através da fé e da música. Acreditamos que o poder da música gospel transforma vidas e traz esperança para todos” destacou o deputado Davi Brandão.


Com entrada gratuita, o evento atraiu públicos de todas as idades, fortalecendo a interação da cidade com a música gospel e oferecendo uma programação de alto nível. A Banda Marcados, uma das atrações mais aguardadas da noite, emocionou os presentes com canções que exaltam a fé e o amor a Deus. Já o cantor Davi Sacer foi o responsável por encerrar o festival com um show vibrante, que reuniu seus sucessos e levou o público a cantar em uma só voz. 

Davi Brandão também reforçou o compromisso de continuar promovendo eventos que valorizem a cultura gospel na região. “Esta é uma semente que plantamos em Bacabal, e com certeza colheremos frutos para as próximas gerações. O Louva Bacabal veio para ficar”, completou o deputado.

O sucesso do evento já gerou expectativas para futuras edições, firmando o Louva Bacabal como um espaço de expressão da fé cristã e celebração cultural.

ROBERTO COSTA PEDE REFORÇO PARA SEGURANCA NAS ELEIÇÕES DE BZCABA

 .


Depois dos últimos acontecimentos em Bacabal, onde até mesmo uma policial

militar foi agredida e sofreu ameaças, o candidato à Prefeitura de Bacabal pelo MDB, Roberto Costa, decidiu acionar o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão e a Polícia Federal para reforçar a segurança na cidade

Roberto Costa gravou um vídeo explicando a situação, o pedido feito e lembrou que o seu adversário, Marcos Miranda, vem de Bom Lugar, onde, infelizmente, a violência acaba imperando no período eleitoral.

Hoje encaminhei um ofício ao desembargador José Gonçalo, presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, pedindo reforço no sistema de segurança pública de Bacabal, principalmente agora no período eleitoral. Quero tranquilizar vocês, que não vamos deixar que Bacabal perca sua paz”, destacou Roberto Costa, que lidera as pesquisas eleitorais em Bacabal

segunda-feira, 23 de setembro de 2024

COLUNA U DO CARLOS BRANDAOLA E OS QUILOMBOLAS DE ALCANTARA



Por
 Carlos Brandão 

.especial, foi mais do que uma cerimônia formal: representou o diálogo entre progresso, direitos humanos e justiça social.

Com 152 comunidades remanescentes de quilombos, Alcântara abriga, em termos proporcionais, a maior população quilombola do Brasil, conforme o Censo 2022. O reconhecimento desses povos, sua cultura e seus direitos são prioridades que têm norteado nossa gestão e, felizmente, recebe agora o reforço da sensibilidade do presidente Lula, que entende a relevância de fortalecer as raízes históricas e sociais da nossa gente.M

Por isso, assinamos o Termo de Conciliação entre o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) e as comunidades quilombolas, o qual além de garantir títulos de domínio a 3.350 famílias que habitam em comunidades do Território Quilombola de Alcântara, cumpre uma reivindicação histórica de respeito e segurança jurídica às populações tradicionais. Esses direitos são essenciais para que essas comunidades possam manter suas tradições e sustentar sua dignidade. O entendimento pôs fim a 40 anos de disputa em torno do reconhecimento e da titulação do território quilombola próximo ao CLA.

Aproveitamos a oportunidade para autorizar a ordem de serviço para a implantação de uma Unidade Plena do Instituto de Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – o Iema Pleno Quilombola de Alcântara, que será instalado na comunidade Mamuna, a mais próxima do Centro de Lançamento. Serão cerca de R$ 30 milhões investidos em uma comunidade que temia ser removida.

O presidente também assinou a Portaria de Reconhecimento do Território Quilombola de Alcântara e a declaração de interesse público para os imóveis e territórios da União localizados na região. Isso significa um avanço significativo no que concerne à proteção dos direitos dos quilombolas e ao processo de regularização fundiária – questões que há muito tempo aguardavam resolução.

A criação da Empresa de Projetos Aeroespaciais do Brasil S.A (Alada), uma empresa pública que posicionará o Brasil de forma competitiva no mercado global de tecnologia aeroespacial, também foi pauta da visita. A Base de Alcântara, já reconhecida por seu potencial estratégico, será parte central nesse avanço, que vai gerar empregos, capacitação e desenvolvimento tecnológico.

Mais uma vez, agradecemos ao presidente Lula por seu olhar sensível, atento às necessidades dos povos originários e às demandas das comunidades quilombolas. Para o nosso governo, esse foi um momento de renovação do compromisso com o futuro do Maranhão, que se desenvolve com inclusão, respeito aos seus povos tradicionais e investimento em ciência, tecnologia e inovação. Nossa parceria com o governo federal continuará trazendo avanços em diversas áreas, sempre com o objetivo de garantir mais qualidade de vida, dignidade e oportunidades para todos os maranhenses.

SEIS EM CADA DEZ MUNICÍPIOS BRASILEIRO S SOFREM POR FALTA DE VACINAS




Pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), divulgada neste fim de semana, revela que em 64,7% dos municípios brasileiros faltam vacinas, especialmente os imunizantes voltados para crianças. Segundo a CNM, o Ministério da Saúde é o responsável por comprar e distribuir todas as vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, enquanto os estados são incumbidos de prover as seringas e agulhas.

De acordo com o estudo, os municípios sinalizaram que a falta de vacinas ocorre há mais de um mês. Em algumas localidades, os imunizantes estão em falta há mais de 90 dias. A varicela foi apontada como a vacina que está mais desfalcada, não chegando a 1.210 estoques municipais. O imunizante é utilizado como reforço contra a catapora em crianças de 4 anos.

Já a vacina contra a Covid-19 para crianças é a segunda mais desfalcada, em falta em 770 municípios, com uma média de 30 dias de atraso. A Meningocócica C, responsável por proteger crianças contra a meningite, está em falta em 546 cidades, com uma média de 90 dias sem o imunizante.

Outras doses também estão em falta, como a tetraviral — que combate sarampo, caxumba, varicela e rubéola — desfalcada em 447 municípios; hepatite A, em 307 municípios; e a DTP — que protege contra difteria, tétano e coqueluche —, desfalcada em 288 cidades.

Segundo o levantamento, o estado que possui a maior falta de vacinas nos municípios é Santa Catarina, onde 128 gestores municipais relataram esse cenário. Na sequência estão Pernambuco, com 58, e Paraná, com 155.

A CNM enviou um ofício ao Ministério da Saúde cobrando providências para sanar a falta de vacinas nas cidades brasileiras.

domingo, 22 de setembro de 2024

COLUNA DO DR. OTÁVIO PINHO FILHO- ARTROSCOPIA

 

Artroscopia – O que é e para que serve

A artroscopia é uma intervenção cirúrgica minimamente invasiva que tem dois objetivos fundamentais: diagnosticar e/ou tratar uma lesão. A técnica é frequentemente utilizada em articulações como joelhos, ombros, punhos, etc.

Como funciona a artroscopia?

O especialista realiza as mini-incisões e insere o artroscópio, uma espécie de cânula, bem fina, com uma câmera de alta definição na ponta. Em uma das incisões o médico manipula a câmera e na outra ele insere os instrumentos necessários para os reparos/tratamentos.

Para que é indicado a artroscopia?

Em geral, a cirurgia é indicada para tratar lesões nas articulações. Por isso, é um método muito utilizado em atletas que, comumente, apresentam problemas nessas estruturas por esforços repetitivos ou traumas diretos. Os jogadores de futebol são “vítimas” constantes dessas lesões já que, por vezes, aplicam muita força e velocidade na hora de chutar a bola. Algumas das artroscopias mais realizadas são:

Artroscopia do joelho (ex: menisco) – o menisco é uma estrutura que serve como amortecedor do joelho, uma das articulações mais importantes e mais utilizadas do corpo humano. Ele fica entre o fêmur e a tíbia, possui um formato de semicírculo e faz com que o impacto da carga recebida pelo joelho seja distribuído, evitando as lesões. Quando, por algum motivo, o menisco deixa de exercer sua função adequadamente, toda a estrutura sofre, já que há um desgaste geral da estrutura.

Existem diferentes tipos de lesões que podem acometer os meniscos, mas em geral elas são causadas por traumas (como uma torção muito forte) ou por desgaste com o passar dos anos.

Em muitos casos é possível tratar as lesões dos meniscos por meio de artroscopia sem a necessidade de retirá-los. 

Artroscopia do ombro – outra artroscopia bastante realizada é a de ombro. Ela é recorrente no tratamento de diferentes lesões nesta articulação, como as do manguito rotador (grupo de tendões do ombro), luxações e também na capsulite adesiva.

Artroscopia do quadril – no punho, as artroscopias são usadas para tratar lesões de ligamentos, cartilagem, sinovite (como na artrite reumatoide), ou até mesmo para a retirada de pequenos tumores benignos. A artroscopia avançou muito nos últimos anos e possibilitou que tratamentos no punho, que antes eram realizados por meio de cirurgias tradicionais (abertas e com recuperação delicada), se tornassem mais simples, com menos riscos e mais qualidade de vida para o paciente.

Processo de recuperação da artroscopia

Um dos benefícios mais reconhecidos e popularizados das artroscopias é a recuperação rápida e com dor mínima. Isso se dá, normalmente, em todos os tipos de procedimentos, sejam eles no joelho, ombro, punho, ou outras articulações. Os casos de lesões mais simples costumam não necessitar de imobilização e o paciente consegue voltar às atividades do dia a dia rapidamente – em alguns casos em três semanas ou um mês.

Durante a fase de recuperação da artroscopia geralmente são indicadas sessões de fisioterapia para recuperar a força e a flexibilidade da região.

Para obter mais informações sobre o procedimento e entender se ele se aplica à sua necessidade, procure um médico ortopedista.