segunda-feira, 13 de maio de 2024

PONTO DE VISTA - DESPREZO À CULTURA LOCAL: O EQUÍVOCO DO GOVERNADOR CARLOS BRANDÃO - POR JOSE GOMES ( GOJOBA)


Desprezo à Cultura Local: O Equívoco do Governador Brandão do Maranhão

No Maranhão, terra rica em cultura e tradição, está sendo gestado um desvio de valores preocupante. 

Sob a liderança do governador Brandão, a ênfase na promoção da cultura local está sendo negligenciada em prol de investimentos em grandes produções nacionais, já fartamente apoiadas pela mídia convencional e pelas redes sociais. Este desvio de foco é não apenas lamentável, mas também injustificável.

O governador Brandão alega que tais investimentos são provenientes da iniciativa privada, buscando, assim, se esquivar das críticas. No entanto, tal argumento é frágil e desprovido de validade. Como líder do Maranhão, sua principal responsabilidade é com o povo e a cultura local.

Qualquer recurso, seja público ou privado, deve ser direcionado primordialmente para fortalecer e preservar as riquezas culturais que esta região oferece.

A cultura é a essência de um povo, é o que o torna único e especial. No caso do Maranhão, essa cultura é rica e diversificada, com suas festas tradicionais, sua música, sua culinária e suas manifestações populares. Desviar recursos dessas expressões culturais autênticas para investir em produções massivas que já gozam de grande visibilidade é um ato de traição à identidade maranhense.

É incompreensível que o governador Brandão esteja agindo como um mero agente ou lobista de grandes atrações nacionais, em detrimento dos interesses e necessidades de seu próprio povo. Afinal, qual é o propósito de sua liderança se não for para proteger e promover os valores culturais que tornam o Maranhão único no cenário nacional?

É hora de o governador Brandão reavaliar suas prioridades e redirecionar seus esforços para fortalecer e preservar a cultura local. O povo maranhense merece um líder comprometido com seus interesses e valores, não alguém que os negligencie em favor de interesses externos e efemeros. A cultura é a alma de um povo, e é dever de um governante protegê-la e promovê-la com zelo e dedicação.

José Gomes (Gojoba)

Jornalista.

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