terça-feira, 30 de abril de 2013





DA MINHA INFÂNCIA

Da minha infância
Pouca coisa tenho saudades.
De alguns amigos,
De alguns brinquedos,
De algumas brincadeiras.

Hoje armaria uma arapuca,
Capturaria e prenderia
Em minha gaiola de arame
Aqueles que me humilharam.
Mataria com a minha baladeira
Aqueles que me espezinharam
Amarraria com o cordão do meu pião
Aqueles que me discriminaram
Botaria n’um barquinho de papel
E deixaria descer pelas sarjetas
Até se afogarem nos bueiros
Todos que roubaram da minha infância
A minha própria infância
E me impediram de ser feliz.

Da minha infância,
Se pudesse voltar
Só queria a liberdade
De poder voar
E resgatar todas as pipas
Que depois de colorirem o céu dos meus dias
Ficaram engatadas nos fios.

Zé Lopes

Do livro “Bacabal Alves de Abreu Souza Silva de Mendonça e da Infância Perdida”







HISTÓRIAS DE BACABAL



COISA QUE ALMEIDINHA NÃO FAZ
          Sábado de junho, noite quente e o forró no Canecão, antigo clube de Bacabal, como se dizia na gíria, corria solto. No melhor da festa, um senhor chegou até o cantor e pediu que ele anunciasse que tinha perdido uma bolsa contendo a quantia de trezentos reais e quem achasse, lhe devolvesse que ele gratificaria com cem reais.
No meio da festa, dançando coladinho com a namorada, Almeidinha falou:
- Taí, coisa que Almeidinha não faz, trocar trezentos por cem!!!

RÁPIDAS

O grande nome da mídia esportiva ludovicense e também bacabalense, é Pedro Gusmão, o artilheiro do campeonato maranhense e alvo das especulações. Ele que divulgou em seu face book que não pensa em outro time a não ser o BEC, até o fim do certame, tem excelentes probabilidades de integras a equipe do Mogi Mirim, semi finalista do paulistão.

MUDANDO E NOME

Aproveitando a excelente fase de Pedro Gusmão,na pelada dos bacabalenses de todos os domingos no campo de Germano, leia-se Farmácia Santa Clara, ao marcar um gol. Waltinho carica gritou... “Meu nome agora  é Waltinho Gusmão”

GUERREIRO, EU?

Agora mesmo, ao escrever essa coluna, recebi um telefonema de um amigo que me disse: -Acabei de ler no blog do Sérgio Mathias que o Paulo Campos e o Zezinho Casanova estão articulando para que Dr. Guerreiro assuma uma cadeira e se imortalize na Academia Bacabalense de Letras e como é que fica você, que é o artista literato mais premiado da cidade e com um livro que marcou a história de Bacabal???  Você é que é um guerreiro, você é que merece ser lembrado ??? e eu respondi – Guerreiro, eu?!?!?!



AGIOTAGEM: GESTORES COMEÇAM A PROCURAR A SEIC

Prefeita Iara Quaresma
          Os ex-prefeitos Miguel Rodrigues Fernandes (Vargem Grande), e Iara Quaresma (Nina Rodrigues), ambos citados por suposto envolvimento com agiotas, estiveram nesta segunda-feira (29), na SEIC (Superintendência Estadual de Investigações Criminais), onde se aprestaram espontaneamente à polícia, e negaram que pediram empréstimo a Glaucio Alencar e seu pai.
Os ex-gestores figuram na lista dos 41 municípios, que teriam envolvimento com o grupo de Gláucio Alencar e seu pai.
Na SEIC os dois ex-gestores informaram aos delegados que investigam a pratica de agiotagem no Maranhão, que não tiveram nenhuma relação com a prática criminosa no Maranhão.
Mas ambos foram taxativos ao informarem que pessoas ligadas a agiotas tentaram atraí-los para o esquema, sem êxito.
Após a divulgação da lista de prefeituras que estariam envolvidas com agiotas no estado, os gestores citados na imprensa estão procurando a polícia para se defenderem. Outros deverão fazê-lo através da Justiça.

Paulo Vanzolini: imortalizado nas músicas e na ciência

          

ENTERRADO ONTEM PAULO VANZOLINI, O "CIENTISTA BOÊMIO"


          Autor de sambas clássicos, como “Volta por Cima” e “Ronda”, o compositor e zoólogo Paulo Vanzolini morreu no último domingo (28), aos 89 anos e foi enterrado ontem. O “cientista boêmio” estava internado, em São Paulo desde a quinta-feira (25) com pneumonia.

Paulo Vanzolini escreveu também sambas como “Na Boca da Noite”, “Praça Clóvis”, “Alberto”, “Capoeira do Arnaldo”, num repertório que passa de 70 canções. As composições foram interpretadas por grandes nomes da MPB, como Miúcha, Chico Buarque, Paulinho da Viola, Milton Nascimento. Maria Bethania, Noite Ilustrada, Caetano Veloso e Martinho da Vila.

“A sua curiosa personalidade de cientista boêmio, de irreverente cheio de disciplina e rigor, de homem da Noite que faz do dia seu espaço de trabalho. (...) Viva pois esse Paulo poeta compositor cientista boêmio conversador que soube fixar tão bem pela arte momentos significativos da vida”, descreveu Antônio Cândido no encarte do box Acerto de Contas (2003). A coletânea reuniu 52 canções de Vanzolini em quatro discos promovendo um resgate da obra do compositor paulista.

O sambista e zoólogo escreveu mais de 150 artigos acadêmicos, além do livro de poemas Lira (1951) e dos livros Tempos de Cabo (1981), com histórias de quando ele serviu no Exército; e Episódios da Zoologia Brasileira (2004), em que resgata o trabalho dos naturalistas estrangeiros que vieram estudar a fauna brasileira no século 17.

A vida e obra do cientista boêmio renderam também três documentários realizados pelo próprio Vanzolini ao lado do diretor Ricardo Dias. Os dois primeiros foram mais voltados para o lado zoólogo, com foco na vida acadêmica. Já o terceiro, Um Homem de Moral (2009), tem como foco a vida dupla de Vanzolini. Como zoólogo, Vanzolini foi um dos idealizadores da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e diretor do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP), onde trabalhou por mais de 40 anos. O estudioso foi ainda agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico e premiado pela Fundação Guggenheim de Nova Iorque, em virtude de suas contribuições para o progresso da ciência. Paulo foi também agraciado com táxons nomeados em sua homenagem, como a espécie de anfíbio que recebeu o nome Dendrobates vanzolinii. 





Por Loeremar Fernandes

Os presidentes do Bacabal Esporte Clube e do Imperatriz selaram um acordo há poucos minutos para não entrarem em campo no próximo domingo (5) conforme prevê a tabela do Campeonato Maranhense.

O jogo será o último das duas equipes pelo  segundo turno e está marcado para o estádio Correão, em Bacabal. Ocorre que Maranhão e Sampaio Correa tem interesse direto no resultado do jogo entre Bec e Imperatriz.  Cientes disso, os presidentes de BEC e Imperatriz vão encaminhar ofício na tarde desta segunda-feira (29) para a Federação Maranhense de Futebol solicitando que a partida que seria realizada no próximo domingo seja realizada no mesmo dia e horário em que o Sampaio jogar contra o Maranhão, no dia 12 de maio.

segunda-feira, 29 de abril de 2013


CARTA ABERTA AO SECRETÁRIO DE SEGURANÇA ALUIZIO MENDES


          Esperei completar um mês para escrever este artigo, já que a mesma policia que prometeu resolver o meu caso, em poucos dias resolveu o caso do jornalista Luis Cardoso. Isso eu achei bom. Muito semelhante, no dia 04 de março, também tive a minha casa invadida por um ladrão, que subtraiu vários objetos, ferramentas do meu trabalho, todos os meus documentos, cartões, celulares e a circunstancia foi a mesma. Fazendo as coisas certas, fui até a 14ª Delegacia de Policia do Bequimão, registrei a ocorrência de Nº 635/2013 e ouvi das autoridades que providencias seriam tomadas, cheguei até a falar por telefone com um policial da inteligência, o convencionalmente chamado de serviço velado. Usei de um certo prestigio que tenho com alguns amigos dentro da policia e fiz com um deles uma investigação particular. 


Fui recuperar meus números de celulares e pedi uma lista atualizada dos telefonemas que os meus telefones tinham feito e cheguei a uma pessoa cujo descobri nome e endereço e que tinha falado com a pessoa que tinha o meu celular por 06 minutos e 11 segundos. Estava fácil, era só intimá-la para que ela dissesse quem tinha ligado daquele numero. Não era eu que tinha que ir lá prender o ladrão. Fui novamente a delegacia, entreguei toda a investigação para o chefe de captura e nada, todo tempo foi perdido, o mesmo fiz com o comandante da Policia Militar da circunscrição onde morava a tal criatura, a mesma coisa. Alguém que estiver lendo este artigo, pode até se perguntar: O secretário Aluisio tem tanta coisa pra se preocupar e vai logo se preocupar com um roubo em residência? É, mas tudo é relativo e proporcional, o que me foi subtraído faz tanta falta quanto ao que foi subtraído na casa do Luis Cardoso, só que o caso dele teve outro tratamento e foi solucionado e pelo mesmo delegado que me encheu de esperança. O que me deixa mais chateado é que os meus pertences estão nas bocas de fumo, os meus documentos podem até estar servindo para falcatruas e eu não sei mais em quem confiar. Fica a minha dúvida: Quando os ladrões invadirem as casas, a quem chamar? Acho que Tanaka Dedetizações!!!
Zé Lopes.

domingo, 28 de abril de 2013



A VOZ DO SILÊNCIO 






          Há poucos dias Bacabal voltou a viver uma época que sempre quis esquecer, a época da pistolagem. Semanas atrás, o empresário Ivaldo Mandacaru foi fulminado por dois pistoleiros, com identidade de policiais, que deixaram a cidade com mais um escândalo a nível nacional, como se não bastassem os outros. O que o nosso blog sentiu, e acho que é um sentimento coletivo, é que ninguém mais tocou no assunto, a imprensa parou de comentar e o caso está, visivelmente, abafado. Nós bacabalenses, não podemos calar diante de tanta barbárie, diante de coisas que não elevam nem um pouco, o bom nome da terrinha. Esperamos que as autoridades deem um parecer ou pelo menos uma satisfação sobre o caso Ivaldo Mandacaru, para que Bacabal, além de apagar fogo com merda, não caia na esparrela de mostrar para o Brasil que Mandacaru aqui da encosto e sombra, e para assassinos. 
Um bom domingo a todos.






OPINIÃO
OSWALDO MAIA
DE BACABAL PARA O BRASIL 
...URGENTE

 Este é mais um caso de bacabalenses que tem que sair da terra para brilhar em outras plagas. Dono de uma voz penetrante, de um carisma acentuado de uma postura digna e de um talento invejável, ele conquistou São Luiz com sua forma serena de fazer rádio e agressiva de fazer televisão, principalmente no programa que virou a coqueluche da ilha, o Brasil Urgente Maranhão, diário vespertino da Band..

Estamos falando de Oswaldo Maia, talento que circulou por vários meios de comunicação de Bacabal, fez programas românticos, foi âncora de jornais e por ser mais um diferente, sofreu até atentado, mudou-se da boa terrinha e hoje é uma das maiores expressões televisivas da capital maranhense.

Maia que ja apresentou pela Rede Record o programa "Qual é a bronca", também apresenta um programa de variedades na Rádio Antena Um. Campeão de audiência no horário das cinco da tarde, ele deixou pra trás até o jornal local, dando uma canja de meia hora para o ícone José Luis Datena e voltando para fazer mais meia hora antes do Jornal da Band.
Apresentador de um programa que mistura policia, politica, filantropia, denuncia e entretenimento, Oswaldo Maia tem uma forma ímpar de comentar os fatos e por estar sendo considerado o melhor no gênero, programa e apresentador seguem de mãos dadas em nome da justiça dessa ilha que para muitos, é maravilhosa.




NOSSA HOMENAGEM AO HERÓI BACABALENSE








                  DELEGADO DA ALDEIA 




MAIS UM DIA


Os galos de briga
Presos na jaula
Da minha infância
Ainda mantém
Seus bicos e esporões afiados
Manchados com o sangue
Que também foram tinta
Que no chão
E na parede da rinha
Deixaram para os séculos
E séculos sem fim
Em molduras de ossos
Expostos na galeria do absurdo
A arte macabra da imperfeição.

O milho debulhado e espalhado
No piso do meu quarto de insônia
Foi o conforto para meus joelhos
Na auto-flagelação
Do meu corpo em agonia.

Toda vez que a noite me acorda
Com suas cãibras agudas
E seus demônios malvados
Foge pela fresta da janela
As imagens do novo
Que habitavam em mim
E o velho que sou
Sente lentamente
Mais uma manhã chegar
Trazendo com o sol
O pesadelo de viver mais um dia.

 Zé Lopes
Do livro “Bacabal Alves de Abreu Souza Silva de Mendonça e da Infância Perdida”


HISTÓRIAS DE BACABAL

CAIXÃO DE TAXINHA

Chico Fedora, como sempre, fumava já a pontinha do cigarro. Um pastor amigo seu, na intenção de lhe ver parar de fumar, disse:
- Chico Fedora, veja só; cada cigarro que tu fumas, é um prego que tu enfias no teu caixão.
E Chico Fedora muito rápido completou:
- Pastor, então o meu caixão vai ser feito só de taxinha, pois só me dão a última.

HOJE É DIA DE JAMIR LIMA

A VIDA COMO ELA É





          Sempre que tenho oportunidade, gosto de repetir que o elo entre a vida e a morte é o mais minúsculo possível e que deveríamos valorizar ao máximo nossos momentos, "curtir", fazer o melhor que pudermos, viver mesmo! Intensamente!
Certa vez, acho que no Tv Fama (da RedeTv!), o cantor Leonardo, quando perguntado sobre o neto que está para nascer, disse: "é muito melhor chegar do que ir". E ir não presta não!
(Outra do Leonardo: "mulher não trai, mulher vinga". A gente tem de convir que o cantor goiano é bem criativo em matéria de "tiradas". O "bicho" é inteligente, de boa memória e de raciocínio rápido. Não é fácil ganhar dele, não! Tremendo gozador, com respostas sutis na ponta da língua, não se esquiva a nenhuma provocação. Que o diga o Faustão, do Domingão).
Quando alguém "chega" para este mundo de meu Deus é um Deus nos acuda! É um alvoroço só! Todo mundo agitado, coração batendo a mil por minuto! O nascimento, convenhamos, é coisa de Deus mesmo. É algo inexplicável!
O ser humano é muito frágil quando nasce. Pode gritar, "berrar", só não pode é levar aquelas "palmadas" de "boas vindas" médicas, a lei, agora, não permite. Só consegue se comunicar pelos olhos, esperneando ou chorando. E fica exigindo atenção 24 horas! E, destas maneiras, reclama sem parar!
Minha mãe é de 15 de dezembro e meu pai, 1º de janeiro. O interessante, no caso, é que comemorávamos (a família) ao mesmo tempo o fim de ano, o início do outro e os aniversários dos dois, muito "regados" a leitão assado, cabrito assado, doce de figo, de mamão, de cidra, de laranja, uma mesa farta e festiva. Era uma festança de 2 semanas.
Misturávamos tudo: o Natal, o "reveillon", a missa do galo, aí o foguetório (que não poderia faltar) saudando os novos tempos, com os aniversários.
Os dois se foram, não temos mais aquelas festas, e o que é pior, nesta época vem a lembrança daqueles tempos idos, porque não dizer "anos dourados", e o que era só alegria vem num misto de tristeza, "recheado" de melancolia e nostalgia. Mas, como no dizer do Zeca Pagodinho, "deixa a vida me levar".
É assim que a gente deve fazer, e com "qualidade", como dizem por aí.
Mas, voltando ao Leonardo, a tristeza da ida de um ente querido é sempre compensada com a chegada de outro. É a lei da natureza. E a chegada de uma nova vida gera sempre aquela expectativa, aquela ansiedade e uma alegria incontida, contagiante.
E como viver a vida é o mais importante, àqueles que estão chegando nossas boas-vindas, tal qual o ano novo que se aproxima.
E que façam da vida o melhor proveito, dando o seu melhor (com naquela musiquinha dos Titãs) e que venham vacinados contra os males que nos afligem.
Somente assim, a vida será bem melhor!
Jamir de Sousa Lima

sábado, 27 de abril de 2013









Neto Batoré, Waltinho Carica, Zé Lopes, Lereno Nunes e Rinaldo Nunes



DIA DA SAUDADE

Passo brilhantina nos cabelos
Grisalhos de tanto sofrimento
Busco na babugem o sustento
Que me dão de esmolas ao meu apêlo

Lambo a sede virgem do sal grosso
E adoço a minha fome com o mascavo
Do açúcar que endurece e como um cravo
Joga meu penar em fundo poço

Sinto a perfurada no meu peito
E a faca amolada dos dois lados
Faz com que o sangue jorre e feito um dado
Decida a sorte vã e seu efeito.

Lavo os olhos com o soro fisiológico
Saído das nascentes dos hospícios
E bebo, e fumo, e cheiro os meus vícios
N’um ato automático e biológico.

E se decido não viver nessa cidade
Por um fio, ando mal, desiludido
E me esforço fraquejado e decidido
A não morrer em pleno dia da saudade.

Zé Lopes
Do livro “Bacabal Alves de Abreu Souza Silva de Mendonça e da Infância Perdida”


AMANHÃ TEM JAMIR LIMA 


          Atenção leitores, amanhã o nosso blog irá presenteá-los com mais um artigo apimentado de Jamir Lima, Quando tudo é importante.

HISTÓRIAS DE BACABAL

O BILHETE

          O senhor Alberto Trabulsi tendo emprestado um dinheiro a seu compadre Santos Português, resolveu cobrá-lo através de um bilhete que dizia:
“Caro amigo e compadre Santos Português, peço que mande aquela quantia que lhe emprestei, pois estou passando mal”
Usando o verso do papel, Santos Português Respondeu:
“Caro amigo e compadre Alberto Trabulsi, se tiver vivo amanhã, pode vir pro meu enterro”

NOTA DO BLOG


SINCEROS AGRADECIMENTOS
          O artigo que foi postado pelo nosso blog no dia 17 de abril, aniversário de Bacabal, intitulado “Crônica pós-moderna infinitivamente impessoal para uma cidade quase centenária”, rendeu e continua rendendo, acessos a nossa revista eletrônica. Gostaria de agradecer a todos que me ligaram, que me mandaram mensagens, tanto para agradecer por ser lembrado, por ter alguém de sua família lembrado e até mesmo cobrando o seu nome, nome de algum familiar e até sugerindo outros nomes na lista daqueles que construíram a cidade. Sei que esqueci nomes, mas os que fizeram realmente essa cidade, já estão na história, no artigo foi só o que deu pra lembrar, mas outros artigos virão. Agradeço também, de todo coração, você que está lendo essa nota nesse momento, e peço que divulgue o nosso blog, pois como fazemos um jornalismo mais cultural, sem ofensas, sem ataques e sem outras formas de pressão para ganhar leitores, estamos a cada dia ganhando fãs. O bom, é que o nosso blog resgata e divulga o bom de Bacabal e com muito bom humor e sorrir, ainda é o melhor remédio.




FOTO DO DIA




                PAGODE NA RUA D’AREIA 
Tetè, Auto Cutrim, Mirandinha, Solange, Zé Lopes, Hamilton, Hermano, Roberto, Kebeca, Lambal, Renato

PARABÉNS PEDREIRAS, FELIZ ANIVERSÁRIO
          E foi assim que João, n’um Vale Diouro, nasceu água, entre duas serras, que como as pernas abertas de uma mãe que vai dar a luz, se fez rio doce para banhar Pedreiras e o Brasil. Das cores Negra e Canela, mistura perfeita entre o verde florestal, nasceu inspiração e não morreu mais.                                                            
Terra de tantas tradições e mazelas onde te partiram ao meio tomando a tua Trizidela e homem mau acendeu o pavio de uma dinamite que no meio de uma Pedra Grande explodiu transformando cada fragmento em poesia e por isso tu és pedra, a mais dura pedreira, tu és Pedreiras. Motivo de tantas canções do teu “Maranhense do Século”, é, fostes e serás cantada para muito além da história, da tua história, de qualquer história que conte a tua poesia e cante a canção que te acorda neste dia, espero que feliz, e em todos os dias. 
Como um para o outro teus poetas cantadores se imortalizam como Correa de Araújo e Damião. Salve Paul Getty, Itamar Lima, Samuel Barreto, Nonato Matos, Edvaldo Santos, Paulo Pirata, Manoelzinho, Sandro Alex, Chico Viola, Garrincha, Paulo Geovanny, Paúla, Filemon, Floriza, Joao Barreto, Zé Roberto, Sabrina, Emanoelzinho, Chico Corinto, e tantos outros. Tu Pedreiras, que és pedaço de canção, terra onde teus poetas plantaram seus corações, bebe uma água de coco no Bar do Indio, come um surubim no Poliarte e pára para rezar na catedral de São Benedito. 
Se hoje o teu cantar é mais bonito, esta linha imaginária que te divide, é de tudo, a linha que empina a tua nova história, uma bandoleira história que vem como uma flor que não tem cheiro, mas que todo mundo quer cheirar.

Zé Lopes é cidadão pedreirense, com titulo outorgado pela Câmara Munipal n’um projeto do vereador Emanuel.
 




sexta-feira, 26 de abril de 2013



EM RITMO DE TREINO


          Em uma noite bastante inspirada de Pedro Gusmão, o time do BEC, Bacabal Esporte Clube goleou ontem no Nhozinho Santos, a fraca equipe do Americano. Longe de jogar bem, o timer azul e branco se deu ao luxo de tomar o primeiro gol e logo em seguida perder um pênalti, justamente com o carrasco Pedro Gusmão. Com 17 gols no ano, ele já é o artilheiro nacional e já se fala que ao término do campeonato maranhense, ele irá vestir as cores do Mogi Mirim, no interior paulista. É só mais um bacabalense para enriquecer a história da cidade. O outro gol do BEC foi marcado por Luciano.


PRESENÇAS
Apesar de fazer a preliminar, o Bacabal Esporte Clube levou um grande público para o Nhozinho Santos e entre eles, Waltinho Carioca, Veloso, Arquimedes, Osvaldino Pinho, Dino, Otávio Pinho, Ezrael Nunes, Prêntice, Silinha, Henrique Júnior, dentre outros azulinos. Após o jogo, Pedro Gusmão foi até as cadeiras e fotografou ao lado dos torcedores.
MAC E IMPERATRIZ
Num jogo morno, partida de fundo, o Maranhão Atlético Clube venceu o campeão do primeiro turno, o Imperatriz por 2 x 0.

fotos de Louremar Fernandes






BIDELA
Peguei uma bidela
Na garupa de um cavalo
Que passou encilhado
Na estrada vicinal
Da minha infância.

Não me lembro
Quem sentava na cela,
Segurava nas rédeas
E conduzia o animal,
Nem o destino final.

Sei que andamos
Por locais nunca imaginados
Com paisagens estranhas.

Vi algumas vilas desertas,
Casas desabitadas
Uma ou outra pessoa
Com seus “quase nada”
Passavam desnorteadas.

Depois de uma longa caminhada em silêncio
Paramos em frente a um rio
Que corria manso
Carregando em suas águas
Mururus floridos.
Os peixes nadavam e pulavam
N’um balé encantador
E eu em minha inocência
Perguntei ao desconhecido
Que lugar era aquele
E ele sorrindo respondeu
Que era um paraíso perdido
Que a minha infância
Esqueceu de viver.

Zé Lopes
Do livro “Bacabal Alves de Abreu Souza Silva de Mendonça e da Infância Perdida”