O
Grêmio identificou dez torcedores responsáveis por atos racistas durante o jogo
contra o Santos, na última quarta-feira, pela Copa do Brasil, em Porto Alegre.
Dois
deles são sócios do clube e foram excluídos do quadro, enquanto os outros oito
não poderão entrar mais nos jogos do time em casa, revelou o vice-presidente,
Nestor Hein, ao ESPN.com.br.
Durante
a partida de ida das oitavas de final, uma torcedora foi flagrada chamando o
goleiro Aranha de "macaco" - ela foi afastada de seu trabalho -,
enquanto outros espectadores imitavam o animal, emitindo sons e pulando nas
arquibancadas.
O
jogador do Santos reclamou na hora com a arbitragem. Em princípio, o árbitro
Wilton Pereira Sampaio não relatou o incidente na súmula, mas depois voltou
atrás e citou o problema na manhã de hoje.
O
dirigente afirmou que os nomes já foram passados para a polícia, que investiga
o caso. Desta forma, o Grêmio tenta evitar uma punição pesada por parte do
Superio Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que abriu inquérito para apurar
os fatos nesta sexta.
"A
gente espera colaborar com a polícia. Foram quase 30 mil pessoas na Arena
ontem, mais de 29 mil viram o time perder e saíram tristes, mas o Grêmio não
quer que por causa de dez todos sejam punidos. O clube é idenfiticado com a
negritude. Nossa comissão técnica é de prevalência de membros negros, temos
jogadores como o Zé Roberto, que é o maior ídolo da torcida. Não podemos ser
punidos pelos atos tresloucados de alguns", disse Hein.
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