TRAFICANTES PRESOS NA BAIXADA MARANHENSE EM VEÍCULO COM PLACA DE BACABAL
Por Zé Lopes
Por volta das 23:36h
do dia 19 fevereiro, policiais militares lotados na Cia de Viana, prenderam
RAIMUNDO NONATO DE SOUSA FERREIRA - 44 anos e AIRTON NUNES DUARTE - 50 anos,
vulgo " PAULISTA".
Os dois foram
flagrados em um Voyage ano 1995, cor vermelha de placa HOU-3979 - Bacabal - MA,
transportando embaixo do banco de trás do automóvel 13 kg de crack,
ainda estavam de posse de R$ 535,45 e três celulares.
SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO DE BACABAL
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Do Blog do Abel Carvalho
A direção do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Bacabal (SAAE) esclarece aos consumidores do centro da cidade, Alto da Bacabeira, Bairro Madre Rosa e Jardim Valéria que a interrupção do sistema de abastecimento que acontece nesse momento se dá em razão de volumoso vazamento ocorrido na manhã de hoje na rede de distribuição da Rua Maranhão sobrinho.
A direção informa que deslocou equipes de técnicos que trabalham no sentido de restabelecer o fornecimento de água até às 17 horas, sendo que esse fato pode ocorrer antes da hora prevista, mas que o mesmo só atingirá o seu funcionamento pleno após doze horas.
A diretoria do SAAE agradece a compreensão de
todos
Bacabal – Ma 20 de Fevereiro de 2015
__________________________________
Leonardo Sousa Lacerda
Diretor SAAE
Por Edgar Moreno*
Dificilmente
alguém vai dizer que não o conhece. Dificilmente haverá um da terrinha que já
não tenha topado com ele por aí pelo Restaurante do Povo, pelo Armazém Paraíba,
pelo Banco do Brasil, pelo Posto São Camilo... Dificilmente o leitor não já
tenha sido abordado por ele a pedir-lhe “dois real p’a interá...” Quando
você não topa com ele, ele topa com você. Não há escapatória.
De segunda
a segunda, de domingo a domingo, de festa em festa, de rua em rua, de noite ou
de dia, de repente, ele surge do nada, todo pachola e preto, magro e
esquelético, às vezes numa breve carreirinha, mas sempre com um banguelo
sorriso, nunca triste. Ele é Jeová, o Beiçola, como ele próprio faz questão de
dizer. Ele conhece todos: do pobre ao rico, do doutor ao leigo, do playboy ao
mala, e não há nenhum lugar, por mais chique que seja, que Jeová não tenha
acesso livre: da Blitz à Tia Preta, do Brahmeiros ao Caipirinha, do Shopping
Avenida à Bolívia... Ele é ele, figura folclórica já carimbada por seu jeito,
sua voz pueril, sua amizade e peripécias.
Ele pede,
fuma, usa... Pede de novo, corre à Trizidela. No outro dia a mesma ladainha. E
não há polícia que o barre, que o flagre. É provável que todos os civis e
militares o conheçam e o estimem, que todos os ébrios e boêmios tenham-lhe dado
algum troco, é até famoso nos vídeos do You Tube, e num vídeo já o vi chorar
quando achou 50 reais; enfim, é uma afiguração concreta e boa do submundo da
Terra das Bacabas...
E aqui
lembro que já me questionaram porque os poetas e escritores se “inspiram” em
“coisas” como os loucos, drogados e mazelas da cidade ao invés de se importarem
com a juventude “top” e belezas da city. O fato já teve de chegar ao ponto da
exigência e do narcisismo: “Por que não fazer uma poesia pra mim? Eu mereço.”
Sinceramente eu não sei responder e talvez nem convencesse o leitor se tentar
fazê-lo.
Mas digo
que a literatura tem dessas coisas. Vai surgindo, tomando corpo e de repente se
realiza. Mas também, nada vem do nada. Tudo há de ser fecundado. E esta crônica
o foi, naturalmente, pelo próprio Jeová. Como assim? Ele chegou ali pelo “Fim
da Tarde”, restaurante da Maria, ao pé da ponte metálica. Como se sabe, a
cerquinha verde-amarela é um prático aviso de que ali mala não deve entrar, mas
Jeová não se vê como um mala. Em sua própria lei, tem passagem livre, entra e
sai, canta e disfarça a pedir os fregueses. Sai e volta quando quer.
Naquela
tarde eu almoçava ali com minha família. Aguardávamos famintos. Ele foi
chegando e de longe foi logo se derretendo de simpatia ao meu filho:
—Ramiiiiro,
tu tá grandão, muleque. Eu te vi desse tamainho, brother! Olávia,
garota, taí só no “selfie”, hein! —E se achegando mais próximo de mim,
foi dizendo meio baixo:
—‘fessor’, eu tô encabulado com o sinhô, viu? Nunca mais
me botou numa poesia sua. Ri disso. Ele se referia à crônica “No restaurante do
povo”, publicada meses atrás e de cujo jornal ele me fez dar-lhe um exemplar,
esbanjando enorme satisfação aos seus afetos. Mas logo ele ataca baixinho, com
uma breve olhadela aos donos do bar:
—‘fessor, dá aí dois real p’a mim interar...
—Tem
trocado não, Jeová. Da próxima vez.
E ele jogando três moedas de um real sobre a mesa:
—Toma aí o troco. Dá aí cinco conto.
Sorrimos.
Ele também. Marinalva deu-lhe os cinco reais e recolheu o troco. Num instante, o preto evaporou-se como um gás.
Carreirinha... Carreirinha... Voz largada... Sorriso banguelo, todo feliz...
—Isso dá
uma crônica — disse eu ainda vendo o Beiçola ir-se rua afora...
*Heterônimo de Costa Filho, da Academia Bacabalense de Letras. (Crônica publicada na edição impressa do jornal O Mearim, jan/2015).
*Heterônimo de Costa Filho, da Academia Bacabalense de Letras. (Crônica publicada na edição impressa do jornal O Mearim, jan/2015).
Por Louremar Fernandes
O que foi um dos clubes mais populares de Bacabal está hoje assim, entregue à própria sorte. Há poucos dias a piscina foi aterrada, entupida com carradas de piçarra para garantir mais espaço na realização de eventos como o Baile Vermelho e Preto que é realizado uma vez a cada ano.
Depois do Baile, realizado na sexta-feira, as chuvas e um forte vento se encarregaram de por abaixo quase todo o muro que dá para a rua Barão de Capanema.
Fundada em 1965, a Associação Atlética Vanguard, o velho “Vanga”, é o retrato de uma sociedade decadente culturalmente que nunca se preocupou em cultivar a sua cultura, permitindo com isso que aventureiros de toda sorte se instalem na cidade e, na falta de uma história registrada, passem a ecrever - como se fosse uma história genuína - suas sagas pautadas no lema do “importante é eu me dar bem”.
Depois de decretado o fim da União Artística (releia) e do Clube Icaraí (releia), o Vanguard agoniza.
RUAS DA CIDADE DE BACABAL FICAM INTRANSITÁVEIS APÓS CHUVAS
Por Fala Sério Bacabal
A falta de conservação de
nossas vias é um problema antigo. Mesmo tendo sido quase que toda asfaltada a
bem pouco tempo a cidade de Bacabal mais parece uma cidade destruída pela
guerra. E pra comprovar isso basta sair de casa.
Buracos a perder de vista, sso pra não dizer cidade de um buraco só.
Essa é a cidade de Bacabal. Que com mais de cem mil habitantes parece ter uma
cratera pra cada um de seus moradores, presente do descaso do poder público,
que vê a cidade afundada em buracos e lama e o pior de tudo é que ninguém faz
nada pra mudar essa triste realidade.
Quem precisa trafegar pelas ruas de Bacabal, tem que enfrentar inúmeros
obstáculos, parte deles provocados por conta das obras do esgotamento
sanitário, agravados pelo período chuvoso.
A pelo menos 4 anos a obra foi iniciada, e o que era pra tirar lama e
esgoto a céu aberto das ruas, hoje é responsável pelo maior transtorno vivido
pelos moradores de Bacabal. Também é algo que vem tirando o sossego da
população Bacabalense.
Ruas que antes tinham asfalto hoje estão tomadas pela lama, que vem se
acumulando por causa das chuvas dos últimos dias. O esgotamento sanitário, obra
do governo em parceria com o município que tem previsão de entrega para esse
ano "2015".
PELOS BLOGS DE BACABAL É UM OFERECIMENTO
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