sábado, 21 de janeiro de 2017

O PROBLEMA DO MARANHÃO NÃO É O SARNEY


“O problema do Maranhão não é o Sarney”, garante deputado José Reinaldo Tavares
O deputado federal José Reinaldo Tavares (PSB) defendeu a união da classe política como solução para os problemas do Maranhão.
Em entrevista ao jornal O Imparcial, o ex-governador voltou a mencionar a proposta de “pacto” que ele mesmo levantou em junho de 2015, com o ex-presidente da República José Sarney em favor do Maranhão.
Segundo José Reinaldo, o governador Flávio Dino não gosta que ele fale em “pacto” com o grupo do ex-presidente Sarney.
“O governador [Flávio Dino] não deu muita trela, e acabamos não fazendo o pacto. Eu acho que o Sarney não quer prejudicar o Maranhão. Quando eu falo isso, fica todo mundo brabo comigo. O governo não gosta que eu fale isso. O Sarney está numa idade hoje que quer ser reconhecido. O problema do Maranhão não é o Sarney. O problema do Maranhão é a pobreza. São as dificuldades e os problemas que todos nós já conhecemos e que não adianta a gente estar repetindo aqui. Essa é a agenda que temos que enfrentar. Se nós nos uníssimos, pacificaríamos o estado. Eu fui para o Congresso e disse: ‘Eu vou unir a bancada’. Pela primeira vez unimos os 18 deputados federais. A bancada unida pode trabalhar e ajudar o Maranhão”, disse.
O parlamentar reafirmou a sua disposição de concorrer ao Senado e diz que chegou a sua vez de pleitear a vaga.
“Eu acredito que esteja fazendo um trabalho razoável como deputado federal e estou horando os votos que eu tive. A força que o Senado dá a cada senador é desproporcional aos deputados. Eu acredito que como senador, posso ajudar muito o Maranhão. Eu acho que o Senado ainda não deu a contribuição que deveria dar ao estado, mais ainda há tempo. E é por isso que eu vou disputar uma cadeira do Senado que eu já abri mão várias vezes. A primeira foi em 2006. Na eleição do Jackson Lago eu tive uma votação garantida para o Senado. E depois na composição partidária em torno da campanha do governador Flávio Dino eu tive que abrir mão de novo para não desmanchar o grupo. Agora chegou a minha vez de pleitear uma vaga”, afirmou.

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