Quem ainda aguarda situações extras para a tomada
de decisão em relação às eleições de outubro pode perder o trem da história no
Maranhão. Mesmo com a conjuntura nacional no debate mais intenso, a situação
política no estado caminha para uma medição de forças entre dois grupos
distintos, com pouca margem para quem ainda espera por palanque.
Independentemente da conjuntura nacional, o maior
grupo de oposição ao governo Flávio Dino (PCdoB), liderado pela ex-governadora
Roseana Sarney, deve contar em seu palanque, além do seu MDB, também com forças
partidárias do porte de um PV, PSD e de outras legendas de porte médio.
Da mesma forma, o Palácio dos Leões pode contar na
mesma chapa com representantes do PT, do DEM, do PPS e do PSB,
independentemente da conjuntura nacional a ser desenhada.
Sobra pouca margem, portanto, para que outras
forças – a exemplo do senador Roberto Rocha (PSDB), da ex-prefeita Maura Jorge,
do ex-secretário Ricardo Murad ou do deputado Eduardo Braide (PMN) – consigam
formar palanque consistentes, com candidatos a senador de peso e candidatos a vice
que somem.
Apostar na indefinição do cenário nacional para
esperar consolidação de sua campanha, a estas alturas da disputa, pode
significar a definição da vitória ou da derrota.
Isso porque, tendo ou não o ex-presidente Lula na
disputa presidencial, a eleição será polarizada entre as mesmas forças que já
se digladiam no cenário. E cada um buscando seus interesses regionais. Sem a
interferência esperada por alguns candidatos locais.
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