O líder do governo na Assembleia
Legislativa, deputado Rogério Cafeteira (DEM), fez questão de esclarecer e
defender o governador Flávio Dino de críticas dos deputados Wellington do Curso
(PSDB) e Adriano Sarney (PV), no que diz respeito à Portaria 1.044, de 30 de
outubro, que estabelece redução de despesas na área de saúde e regula plantão
de médicos (clique aqui para
ver as críticas dos oposicionistas).
Wellington e Adriano trataram o
assunto como redução salarial, enquanto o líder governista assegurou,
enfatizando que a referida Portaria está em consonância com a PEC 95, do
Governo Federal, que dispõe sobre o controle de despesas com a saúde em todo o Brasil.
Rogério foi mais além: “não é
plausível que um médico que presta um plantão em Pinheiro ganhe diferente do
outro que ganha em Chapadinha. É apenas e tão somente isso. Agora, me causa
estranheza alguns deputados mais afoitos chegarem aqui e questionarem, como se
houvesse diminuição de salários. Todos sabem que a Emenda 95 restringiu gastos
com saúde em todo o Brasil e os grupos que votaram a favor da referida PEC são
os mesmos que chegam aqui chamando de golpistas quem venceu, democraticamente
as eleições, fazendo defesa de presidente eleito, que agora mesmo denunciou que
o ex-ministro do Meio Ambiente, o deputado federal Sarney Filho, tinha vendido
a Amazônia para organizações internacionais”, disse.
Rogério Cafeteira assinalou que todos
os que foram derrotados deveriam fazer “mea culpa”. “Eu perdi e fiz a minha
‘mea culpa’. Todos os que perderam deveriam fazer o mesmo. Muitos não aprendem
e têm mania de querer botar suas derrotas, seus insucessos na conta dos outros.
Isso é um erro, porque devemos encarar as nossas derrotas de frente”, afirmou.
De acordo com Rogério Cafeteira, é
importante que a oposição cumpra seu papel, mas de forma responsável. Ele disse
que o governo Flávio Dino é um governo forte, que venceu as eleições em
primeiro turno, de forma transparente e democrática, e que faz uma
administração à altura das expectativas do povo maranhense, o que lhe garantiu
o passaporte para o segundo mandato por ampla margem de votos.
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