Em quatro anos, o governo de Flávio Dino (PCdoB)
teve a presença da Polícia Federal (PF) “bisbilhotando” os contratos e os usos
de dinheiro público federal em obras da gestão comunista.
Talvez a de maior visibilidade foram as
relacionadas à Saúde: Sermão aos Peixes e suas edições e também a Pegadores,
que levou aliados forte de Dino à prisão. Sem ter o que justificar, no caso da
Saúde, o governador falou em armação política para prejudicar seu governo.
Mais tarde, tragédia envolvendo um dos acusados de
um esquema que desviou R$ 18 milhões da Saúde do Maranhão, comprovou que a
situação fugia completamente de uma perseguição política.
Anos depois, a PF voltou a “assombrar” o governo
Estadual. Desta vez com a Emap, que tem divergências
claras com a Agência Nacional de Transporte Aquaviários (Antaq) por querer
deixar o Porto do Itaqui completamente sob o controle de Flávio Dino.
Um relatório da PF mostra que há indícios fortes de
fraudes em fiscalização de obra no Porto. Nomes da Emap estão envolvidos. Mais
uma situação para o governador explicar.
Só não vale a história de perseguição política.
Calados – O governador Flávio Dino e seus aliados
mantiveram silêncio durante todo o dia a respeito do relatório da Polícia
Federal que achou indício de fraude da Emap.
Mesmo com dois diretores da empresa suspeitos de
envolvimento no esquema de uma obra de dragagem, os comunistas preferiram
silenciar. Esta tem sido uma estratégia constante da gestão do PCdoB quando não
há argumentos para contrapor os fatos apresentados sobre o uso incorreto do
dinheiro público no governo.
Silêncio na Assembleia – Nem os deputados
governistas, na Assembleia Legislativa, tentaram argumentar algo sobre o
relatório da Polícia Federal.
Na Casa, os aliados de Flávio Dino mantiveram a
orientação do Palácio dos Leões e nada comentaram. Isto mesmo após um discurso
forte do deputado César Pires (PV), que apresentou ponto por ponto do relatório
da PF.
Estado Maior
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