O
deputado federal Márcio Jerry (PCdoB), apontado pelo Ranking dos Políticos como
o pior parlamentar do Maranhão, após o primeiro semestre (reveja aqui), foi o
idealizador de uma ação protocolada juntamente com mais 11 parlamentares no MPF
– Ministério Público Federal, contra o presidente da República, Jair Bolsonaro.
A
representação é em função de declarações consideradas racistas feitas em café
da manhã com jornalistas na semana passada, pelo presidente Jair Bolsonaro,
sobre dois governadores do Nordeste, Flávio Dino (MA) e João Azevedo (PB).
Os
parlamentares, todos de Oposição, querem a investigação da eventual prática de
improbidade administrativa, por violação de princípios constitucionais da
Administração Pública, como a impessoalidade e a moralidade, assim como dano
moral coletivo, causado pelos atos de racismo e ameaça de perseguição
interfederativa.
De acordo
com o texto, a manifestação racista, que teve como alvo os cidadãos
nordestinos, feriu a ética, a moralidade pública, o decoro, o respeito aos
direitos humanos, em nome de fins políticos ou ideológicos, e representa uma
“inequívoca afronta ao tratamento isonômico” que deve ser destinado aos
estados.
A
representação é assinada pelos deputados Márcio Jerry (PCdoB-MA), Daniel
Almeida (PCdoB-BA), Orlando Silva (PCdoB-SP), Marcelo Freixo (PSOL-RJ),
Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) e Francisco Tadeu (PSB-PE), e pelos senadores
Randolfe Rodrigues (REDE-AP), Weverton Rocha (PDT-MA), Humberto Costa (PT-PE),
Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) e Fabiano Contarato (REDE-ES).
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