Mais um
caso nacional chama atenção dos maranhenses pela similaridade com o que ocorre
no estado. O fato de o ministro da Justiça Sergio Moro comandar a Polícia
Federal que fez operação para prender hackers que o “atacaram” foi motivo de
críticas do deputado federal Márcio Jerry (PCdoB).
Claro que
a reação ao que reclamou o comunista – de que a investigação não pode ser
levada a sério porque Moro comanda a PF – foi imediata. Adversários do deputado
logo mostraram que no Maranhão a Polícia Civil é que investiga os delegados Ney
Anderson e Tiago Bardal, que fizeram graves denúncias contra o secretário de
Segurança, Jefferson Portela – ele teria determinado grampos ilegais a
desembargadores e políticos adversários do Palácio dos Leões.
E Portela
é quem comanda a Polícia Civil. Logo, assim como Moro não tem condições de
comandar uma investigação contra crimes pelos quais ele vem sendo acusado, o
secretário de Segurança do Maranhão também não tem.
E isso
não é novidade para o deputado do PCdoB, porque, na audiência na Comissão de
Segurança da Câmara dos Deputados no início de julho, os colegas de bancada
Aluisio Mendes (Pode) e Edilázio Júnior (PSD) alertaram Jerry sobre a
impossibilidade de a investigação sobre as denúncias dos delegados ser feita no
Maranhão pela Polícia Civil.
Este é
somente mais um exemplo de que o que ocorre no Maranhão não tem a mesma medida
em Brasília. É o “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”.
Estado
Maior
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