O consórcio revelado e oficializado pelo senador
maranhense do PDT, Weverton Rocha, para a disputa da Prefeitura de São Luís em
2020, é, no mínimo, estranho.
Weverton anunciou quatro pré-candidaturas: pelo
PDT, o presidente da Câmara de São Luís, Osmar Filho, pelo PSB, o deputado
federal Bira do Pindaré, pelo PCdoB, o secretário de Cidades e deputado
federal, Rubens Júnior e pelo DEM, o deputado estadual Neto Evangelista.
No entanto, algumas situações causaram estranheza
na composição do tal consórcio.
A primeira delas é a exclusão do nome do deputado
estadual Duarte Júnior, atualmente no PCdoB. É justamente Duarte Júnior, o
melhor colocado nas pesquisas eleitorais dentro do grupo político de Flávio
Dino, único inclusive a alcançar dois dígitos. Mas mesmo com todo esse
portfólio, Duarte é ignorado pelo tal consórcio.
Outra situação inusitada é que se o consórcio tem
como objetivo evitar a vitória do deputado federal Eduardo Braide (PMN), líder
absoluto nas pesquisas eleitorais com aproximadamente 50% das intenções de
voto, por qual motivo não ampliar o tal consórcio.
Além de Duarte Júnior, o deputado estadual Yglesio
Moyses (PDT), também querem ser candidatos, mas não conseguem espaços nas suas
respectivas legendas e, o pior, estão tendo dificuldades para trocar de
partidos.
Tanto o presidente do PDT no Maranhão, Weverton
Rocha, quanto o presidente do PCdoB no Estado, deputado federal Márcio Jerry,
já garantiram que, respectivamente, Yglesio e Duarte, não saem dos atuais
partidos.
Sendo assim, analisando pelo cenário atual, sem
querer incluir no tal consórcio o melhor colocado nas pesquisas e sem querer
possibilitar a oportunidade de aumentar o tal consórcio, a tendência é que a
iniciativa seja frustrante.
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