O
Ministério Público do Maranhão (MPMA) e a Polícia Civil deram
cumprimento a dez mandados de busca e apreensão e a um mandado de
prisão temporária, na manhã desta terça-feira, 5, na capital, em
razão de decisão judicial da 1ª Vara Criminal do Termo Judiciário de São Luís.
A
operação teve como alvos as entidades Instituto Social Renascer e Instituto
Periferia, e seus responsáveis legais, Izadora Pestana Rocha e Márcio Rogério
Leonardi, respectivamente; os contadores Ney Almeida Duarte, Paulo Roberto
Barros Gomes e Neuber Dias Ferreira Júnior e seus respectivos escritórios de
contabilidade; e o despachante Márcio Jorge Berredo Barbosa.
As
medidas foram requeridas pelo MPMA para evitar a destruição ou ocultação de
provas, e para instruir o Procedimento Investigatório Criminal instaurado pela
1ª Promotoria de Justiça Criminal do Termo Judiciário de São Luís, que apura a
possível falsificação do Atestado de Existência e Regular Funcionamento,
regularmente emitido pelas Promotorias de Justiça de Fundações e Entidades de
Interesse Social da Capital.
Segundo
as investigações, o Instituto Renascer e o Instituto Periferia acima teriam
utilizado o Atestado de Existência e Regular Funcionamento para se beneficiarem
mediante a celebração de convênios junto a Secretarias Municipais de São Luís,
com aplicação de recursos de emendas parlamentares da Casa Legislativa da
Capital.
Paulo
Roberto Barros Gomes foi preso temporariamente pelo prazo de cinco dias. Também
foram apreendidoscomputadores e diversos documentos, que serão periciados.
Coordenaram
a operação as unidades do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações
Criminosas (Gaeco), bem como a Superintendência de Prevenção e Combate à
Corrupção (Seccor) e a Superintendência de Polícia Civil da Capital (SPCC).
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