Pouco afeito ao contato direto com o
cidadão de São Luís e sem poder de articulação política, o prefeito Edivaldo
Holanda Júnior (PDT) aparece na primeira pesquisa de intenções de votos da
Escutec/O Estado com quase nenhuma influência na sucessão do comando do Palácio
La Ravardière.
Na pesquisa, apenas 12,7% dos eleitores
consultados, disseram que votariam ‘com certeza’ em um candidato apoiado pelo
pedetista; outros 25,5% declararam que ‘poderiam votar’; 9,1% disseram ser
indiferentes e a maioria absoluta, 50,2% dos eleitores, afirmaram não votar ‘de
jeito algum’ no candidato apoiado por Edivaldo Júnior. Não souberam ou não
responderam, outros 2,5%.
O tópico registrado pela pesquisa, na
verdade, é um retrato do que tem se observado do próprio esboço da disputa
eleitoral.
Nenhum dos pré-candidatos apresentados
até o momento, seja do PDT ou de outro partido alinhado ao grupo político do
governador Flávio Dino (PCdoB), está diretamente ligado ou é fruto de uma
articulação de Edivaldo.
Prestes a concluir o seu segundo mandato
à frente do Executivo Municipal, o prefeito de São Luís não conseguiu
estabelecer uma base política pelo menos razoável, que o credenciasse a bancar
um candidato para a sua própria sucessão.
Um desempenho político risível, tal qual
o administrativo, camuflado por uma fina camada de asfalto curiosamente
distribuída agora…
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