Desde
2015 até 2018, segundo peças publicitárias do governo estadual, foram
investidos no Maranhão mais de R$ 2 bilhões em recuperação e pavimentação de
MAs e vias urbanas. Em 2019, estes investimentos acabaram sendo alvo de
questionamentos da população depois que MAs (a exemplo da 315) passaram a ser
transtornos para quem precisa trafegar pelas vias mesmo após as obras.
Mas com
tantos problemas nas vias estaduais, o governador Flávio Dino (PCdoB) usa as
suas redes sociais para anunciar um pedido de reunião com o presidente da
República, Jair Bolsonaro, para tratar das rodovias federais.
Até aí,
não há problema, já que como ente federado o Maranhão tem direito a receber a
atenção da União em todas as áreas e Dino, como chefe do executivo da
população, tem o direito de cobrar os serviços. O estranho mesmo é que Flávio
Dino diz que vai oferecer ajuda para que a União recupere as rodovias federais
que cortam o estado.
Fica a
pergunta: como um governo estadual que não consegue manter um bom padrão nas
MAs vai conseguir ajudar o Governo Federal nas rodovias?
A
resposta foi data por centenas de seguidores de Dino nas redes sociais, que
criticaram o post do governador. O que soa como encenação do comunista seria
mais uma entre tantas atitudes para chamar atenção para si, como uma opção da
esquerda para 2022. Para o país, ele tenta apresentar a ideia de gestão
equilibrada e eficiente no Maranhão.
Motoristas
que trafegam diariamente pelas rodovias estaduais provavelmente discordam.
Manifestações – Os vídeos nas redes
sociais, logo após publicação do vídeo do governador, mostram um Maranhão
diferente do discurso de Flávio Dino.
São
reclamações de falta de assistência médica, condições de estradas precárias,
críticas em relação a aumento da alíquota do ICMS, por exemplo.
Em qualquer
das críticas, o governador e seus aliados até tentam defender os dados que, na
maioria das vezes, contradizem os órgãos oficiais.
Estado
Maior
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