Era preciso parar o mundo, ficamos superficiais demais, a felicidade adquirida no mercado em suáveis prestações, era fútil. A velocidade tornou tudo descartável, viramos todos objetos facilmente trocados no primeiro atrito.
Perdemos a capacidade de abstrair o que nos cerca, colocamos tudo num pacote e carimbamos com a rapidez dos desinteressados.
Não mergulhamos no ser humano para encontrarmos o diamante que existe nele, optamos pela embalagem quando o que realmente nos interessa é o produto.
Era preciso parar o mundo, não podíamos ficar tão rasos que já não coubesse em nós os corações.
Não mergulhamos no ser humano para encontrarmos o diamante que existe nele, optamos pela embalagem quando o que realmente nos interessa é o produto.
Era preciso parar o mundo, não podíamos ficar tão rasos que já não coubesse em nós os corações.
Zeca Tocantins
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