Tem chamado atenção os dois pesos e duas medidas adotado pelo Ministério Público do Maranhão, em shows realizados em municípios maranhenses e pagos com recursos públicos.
No dia 12 de abril, atendendo uma solicitação do MP, através da promotora de justiça Karina Freitas Chaves, com atuação em Vitória do Mearim, a Justiça, através do juiz titular da Comarca de Arari, João Paulo de Sousa Oliveira, determinou a suspensão da realização do show do cantor Wesley Safadão, que seria em Vitória do Mearim, no próximo dia 24 de abril, em comemoração ao aniversário da cidade e seria custeado com dinheiro público. O valor do show de Safadão custaria R$ 500 mil aos cofres públicos (reveja).
Já na semana passada, dia 15 de abril, atendendo uma solicitação do MP, através da promotora de justiça Sandra Soares de Pontes, a Justiça, através do juiz Jorge Antônio Sales Leite, Titular de Direito da vara da Família, determinou a suspensão dos shows de Xand Avião, Rosa de Saron, Henry Freitas, Pastor Cícero Oliveira e Bruno Shinoda, que aconteceriam nos próximos dias 16 e 17, organizado pela Prefeitura de Bacabal, em alusão ao aniversário do município e que custaria aos cofres públicos algo em torno de R$ 750 mil .
O poblema é que o mesmo Xand Avião tem show marcado para hoje, segunda-feira (18), na cidade de Coroatá, em alusão ao aniversário da cidade e também custeado com recursos públicos. Só que nesse caso de Coroatá, o Ministério Público não pediu o cancelamento do evento e a Justiça não tomou nenhuma providências. Ou seja, fica parecendo que são dois pesos e duas medidas.
Para evitar que passe esse entendimento para a população, de dois pesos e duas medidas, seria interessante que a FAMEM (Federação dos Municípios do Estado do Maranhão), Ministério Público e a Justiça pudessem estabelecer critérios para definir quando pode e não pode realizar esses eventos com recursos públicos nos municípios maranhenses.
Esse povo togado gosta mesmo é de aparecer
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