FLAMENGO - INDISCUTÍVEL
Há clubes que vivem de promessas. E há o FLAMENGO, que vive de capítulos épicos.
Quando o sol se põe no RIO, tingindo de vermelho as nuvens cansadas do dia, parece até que o céu RUBRO-NEGRO ensaia sua própria homenagem. É como se o universo entendesse que ali, no coração pulsante de milhões, mora um time que não cabe apenas no campo: mora no imaginário, na história, na voz que ecoa pelas ruas.
Desde 2019, o FLAMENGO decidiu flertar com a eternidade. E passou a conquistá-la.
Foram Libertadores, Copas do Brasil, Brasileiros, Estaduais, Supercopas — títulos que não vieram como acaso, mas como consequência. Cada taça tem o peso de uma história, o suor de um elenco que joga bonito não por obrigação, mas por vocação. Futebol que encanta, que ilumina, que arranca suspiros até de quem tenta negar.
Enquanto isso, lá fora, no mundo dos “outros”, há quem reclame da arbitragem, do VAR, da maré, da lua, de tudo. Há quem torça para uma lesão salvadora, para um tropeço improvável, como se secar fosse estratégia. Mas a verdade é que o FLAMENGO virou espelho — e espelho, às vezes, incomoda.
Porque exige coragem de encarar a própria falha. Exige trabalho, gestão, planejamento. Exige abandonar desculpas.
O FLAMENGO, com sua administração sólida e receitas que crescem como maré cheia, pavimenta um caminho que lembra os GIGANTES EUROPEUS: não quer apenas vencer temporadas. Quer dominar eras.
E talvez seja isso que assuste. Ou que inspire. Ou que desperte a torcida inteira, do OIAPOQUE ao CHUÍ, numa vibração que parece poema. No fim, o rubro-negro segue: líder de si mesmo, senhor de seus sonhos, INDISCUTÍVEL em sua grandeza.
E quem quiser alcançar… que corra. Porque o FLAMENGO já está lá na frente, escrevendo mais um capítulo antes mesmo que os rivais percebam que a página virou.
PAUL GETTY NASCIMENTO
vascaíno, poeta, compositor, cronista e membro da APL - Academia Pedreirense de Letras
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