domingo, 2 de junho de 2013



UM MINUTO DE SILÊNCIO
          Começo de jogo, o locutor Osmar Noleto deu as escalações  dos times e o juiz observou um minuto de silêncio . Passando o microfone para o comentário inicial, Helio Santos disse:

- Pois é, vocês acabaram de ouvir um minuto de silêncio...

Do livro “Bacabal, cenas de um capítulo passado” de Zé Lopes.

  
ZÉ ALBERTO VELOSO
BACABALARIDADE E POPULARIDADE
 Quando em 1940, o senhor Antonio José Veloso, o popular Antônio Zuzinha, chegou em Bacabal vindo da cidade de Campos Sales, interior do Ceará, para trabalhar no ramo do gado, conheceu a senhora Maria Oliveira com quem se casou e com quem teve 14 filhos, entre eles José Alberto Veloso, o nono filho.

COM O LAÇO NA MÃO
Menino aguerrido, sempre conheceu a luta do dia a dia e conheceu logo cedo o valor de aprender. Estudou o primário na unidade escolar Deolindo Couto, cursou o segundo grau no Colégio Governador Sarney, onde concluiu o curso técnico em contabilidade.Com a morte de Zuzinha Veloso, seu pai, Zé Alberto mudou-se para a cidade de Santa Inês onde foi trabalhar com seu irmão Antônio Veloso, o Toinho, no ramo do gado, ação que lhe tornou conhecido e que lhe rendeu créditos para alcançar seus objetivos.
FAMILIA

Zé Alberto é homem do campo, conhecedor profundo da agropecuária, ramo que envolve quase toda sua família e seus irmãos Marina, Doralice, Zuzinha, Valtenor, Terezinha, Toinho, Chiquinho, Valber, Deusimar, Linda, Gra;a, Joáozinho e Helena, estão sempre unidos em todos os momentos. 


VALEU VAQUEIRO
Amante da vaquejada, seu esporte preferido, Zé Alberto foi convidado por grandes amigos a voltar para Bacabal, entre eles o então prefeito Dr. Cazuza, os empres[arios João Américo, Esmerino Gomes, o pecuarista Marcos Sinfrönio e os comerciantes Artur do Mercado, Raimundo Elias e o Dr.. Gilvan. De volta a sua terra, conheceu o Coronel Braga e come;ou um relacionamento com sua filha, Silvia Cristina, com quem se casou e teve três filhos, a advogada Monique Veloso, a Odontóloga Monique e o deputado Federal Zé Alberto Filho.
POR TRÁS DAS CÂMERAS
Sempre no mundo politico, atuando nos bastidores, Ze Alberto foi o coordenador e patrocinador das campanhas de sua irmã Doralice Veloso, que chegou a se eleger por cinco vezes consecutivas como vereadora de Bacabal. Vendo que seu rebento Alberto Filho, carregava os dons e os dotes da arte de tratar bem as pessoas, a política, resolveu candidata-lo e o resultado foi mais uma vitoria. Com o trabalho desenvolvido durante dois anos, Alberto Filho candidatou-se a deputado federal e mais uma vez foi vitorioso.
NA FRENTE DO POVO
Com todas as ações, projetos e emendas voltadas para Bacabal, o povo reconheceu que em Zé Alberto, nascia a esperança de um Bacabal mais livre e a sua candidatura foi efetivada e a vitoria foi consolidada, numa eleição tranquila  contra um grupo que já dominava a cidade há 16 anos. Zé Alberto foi eleito com uma diferença avassaladora de oito mil votos.                                                                                                                                             





sábado, 1 de junho de 2013


A venda nas lojas






MARTELO AGALOPADO

Quando o cheiro fatal que vem da chila
Faz rodar a cabeça do cristão
É normal se dizer que está doidão
Mesmo vendo em si a tez tranqüila
As pegadas deixadas na argila
São caminhos que levam ao outro lado
Cogumelos sobre o cocô do gado
Alucinam o vento matinal
Para os loucos que se acham normal
Vou cantando o martelo agalopado.

Revelando os segredos da ciência
Procurei ocultar os atuais
Só pra ver quem consegue um pouco mais
Bem usar toda sua sapiência
Pesquisando, escrevi com paciência
O que achei em papiro reciclado
Para todos ficou o meu achado
E agora o mundo pode ler
E pra’quele que gosta de aprender
Vou cantando o martelo agalopado

Fiz amigos por onde eu passei
Para eles cantei os meus repentes
Foi bonito agradar, vê-los contentes
Outros vates, com eles duelei
Um cigarro de palha eu apertei
De cachaça, bebi um bom bocado
Quando estava bebim, embriagado
Era aí que batia a inspiração
Eu levava ao delírio, a multidão
Só cantando o martelo agalopado

Viajando e ganhando esse mundão
Fiz gastar várias solas e sapatos
Mas o tino que dei a tantos atos
Não passaram de alucinação
E sonhando encontrei a solução
Numa frase esquecida no passado
Que na areia do mar tinha anotado
E desfeita, se foi, tornou-se duna
Solitário a vagar feito a espuma
Vou cantando o martelo agalopado

Na imagem que a nuvem desenhou
Cintilou o teu rosto pelo céu
É que Deus viajando seu pincel
O teu nome na tela ele botou
Com a tinta que ele inventou
Coloriu esse mundo tão amado
Mandou Cristo tirar nossos pecados
E a mim, que vivendo em viés
Pediu que eu ajoelhasse aos seus pés
E  rezasse um  martelo agalopado

Do Livro "Repente Urbano" de Zé Lopes.


Tabela da terceira rodada