segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Em livro, Frota revela que Claudia Raia o flagrou com quatro mulheres na cama - 1 (© Divulgação)
 AOS 73 ANOS, MORRE CLAUDIO CAVALCANTI
 
RIO DE JANEIRO - O ator Claudio Cavalcanti morreu em decorrência de insuficiência renal e falência múltipla de órgãos no começo da noite deste domingo (29), no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pelo canal GNT.

Cavalcanti, que tinha 73 anos, estava internado na UTI do Hospital Pró-Cardíaco há uma semana. Na última terça-feira (24), o ator foi submetido a uma cirurgia por conta da falência de uma vértebra.

Desde então, a equipe médica aguardava a estabilização do quadro de saúde do veterano, que estava sendo mantido sedado.

Contratado do GNT, o artista passou mal dias após finalizar sua participação na nova temporada do seriado 'Sessão de Terapia'. O projeto dirigido por Selton Mello voltará ao ar no dia 7 de outubro.

Além de ator, o profissional trabalhava como escritor e chegou a publicar cinco livros. Paralelamente à sua vida artística, Cavalcanti se aventurou na política, onde cumpriu mandatos como vereador e deputado estadual do Rio de Janeiro.

domingo, 29 de setembro de 2013

O FIM DO SENADINHO GÊNIOS GRISALHOS A DERIVA





Porta do Senadinho cheio de bonecos sem vida



O FIM DO SENADINHO
GÊNIOS GRISALHOS A DERIVA

         
O Ex- Dono do Senadinho, Gramixó
Quem passava pelo cruzamento  da Rua  28 de Julho, com a Manuel Alves de Abreu, na famosa esquina do Gramixó, logo pela manhã,  via uma reunião dos velhos bacabalenses que ali se encontravam para bater papo, beber chá, suco de frutas, degustar uma salada bem geladinha e falar sobre tudo, até política. Era o popular Senadinho.





O gênio Poeta Raimundo Sérgio
Nossos grisalhos se sentiam em casa, contavam piadas, gozavam uns dos outros, mentiam, riam, brigavam, discutiam e quando era a hora do almoço, todos voltavam para suas casas e retornavam logo que o sol esfriava, as cinco da tarde. Era a calçada mais frequentada de Bacabal, era a calçada da Casa Pimenteira, era a calçada de Gramixó, um dos pontos mais comentados e visitados da terra do "Já teve". 

Auto Cutrim, Dr. Silas, Gramixó
Quem passa hoje, nota que o cenário mudou. Um monte de manequins vestidos e nenhuma cadeira, nenhum velho, nenhum papo, nada, apenas um vai e vem de pessoas anônimas que se cruzam e não se falam e um imenso vazio no coração da cidade. 

Anizio, o popular Sambô
Quem conhece o Senadinho, sabe que dalí já saiu decisões politicas históricas,  importantes, era o lugar ideal para as fofocas administrativas dos gestores, haviam ouvidores, leva e traz, aprendizes, cambistas, jogadores do bicho, instigadores de conflitos, poetas,  compositores, músicos, piadistas, cachaceiros, aproveitadores, tudo, era o exílio onde a verdadeira história de Bacabal, vivia em capítulos e se renovava a toda manhã, a cada bom dia dado por membro dessa academia que fechou as portas para os velhos e abriu, não para o novo, nem para o tradicional, mas para mais um comércio que abre as oito da manhã e fecha as seis da tarde, e passa anoite rezando para amanhecer.

Wagner Cutrim, o Joia
Desafina a música de Zezico, chora a poesia de Raimundo Sérgio, cala-se as histórias de Zé Bicudo, perde-se o bom humor de Seu Hélio Santos, as brincadeiras de Cícero Dicoca, e os mais novos, como Wagner, Silas, Auto Cutrim, Anízio, Welbert Oliveira, Diná e tantos outros aprendizes dessa escola de vida, vêem atônitos mais uma boa coisa dessa terra, sucumbir diante das brevidades.


Manequins na porta doSenadinho
Os gênios grisalhos estão de luto, estão atordoados normalmente pelo peso da idade e agora por perderem a sua tribuna diária. A velhice, essa implacável dona da verdade, chega sem bater e achando a porta aberta, se aproveita mais e com as portas fechadas do velho Senadinho, nossos velhos envelhecem mais, e dentro de uma garrafa de cachaça esquecida por Gramixó, na prateleira, ou mesmo, debaixo do balcão que um dia foi história viva e hoje é saudade. 


Auto Cutrim, Zé Lopes, Lelé, Gramixó
Nunca mais a salada de frutas, nunca mais, o chá de camomila, de capim limão, de erva cidreira, nunca mais o suco gelado de frutas, nunca mais o bolo de arroz, nunca mais a pimenta no tucupi, no soro do leite, no leite e no azeite de coco, na água de cuxá, nunca mais o Senadinho, nunca mais. 

Hoje, onde ficavam os velhos cheios de vida, debaixo de um frondoso pé de Acácia, vê-se um monte de  bonecos sem vida, que apesar de envelhecerem, nunca serão história, nunca farão história, nunca contarão história... e nem estória.

Zezico, o gênio da música



ADVOGADO DE DEFESA

Uma senhora procurou o advogado, Dr. Bento Vieira para acompanhar seu filho em uma audiência. O jovem meliante, tinha se envolvido em um assalto mas conseguiu se livrar do flagrante. Dr. Bento deu o seu preço, a mulher pagou e o Dr. Bento começou a instruir o acusado.

- Olha rapaz, quando o delegado te perguntar isso, tu responde assim...

No meio da explicação, a mãe do garoto interrompeu e disse:

- Mas Dr. Bento, por quê que ele não fala assim...

E Dr. Bento retrucou:

- Dona, o advogado aqui sou eu, ele tem que falar o que eu mandar...

E Dr. Bento Continuou:

- Quando o delegado te perguntar como aconteceu, você responde que...

E a mulher mais uma vez  se intrometeu e disse:

-Mas Dr. Bento  por quê ele não diz que...

E Dr Bento já zangando, rebateu:

- Dona, eu é que sei o que o meu cliente tem que dizer.

Depois que Dr. Bento deu todas as instruções para o rapaz, a mãe dele falou:

- Mas Dr. Bento, por quê que o senhor não escreve para ele ler e aprender o que vai dizer.

E Dr. Bento, cheio de raiva, finalizou.

- Dona, se esse menino gostasse de ler, ele não era ladrão, ele era universitário.

Coletado por Zé Lopes para o próximo livro.

ENTREVISTA 10 COM PAULO CAMPOS


PAULO CAMPOS
UM CHAPÉU CHEIO DE POLÍTICA E POESIA

“Pela cultura tenho amor, pela política tenho paixão. Sei que os políticos precisam de alguma forma resgatar esse débito histórico com os nossos artistas e com a nossa cultura.”.
         
Poema de cartaz
S
em nenhuma dúvida, Paulo Roberto Campos Silva, o nosso Paulo Campos é o poeta mais talentoso de nossa cidade. Filho do casal Zélia Campos Silva e Ivaldo Pouso Silva, esse iluminado nasceu em 15/05/63, em Bacabal-MA, onde foi criança de jogar bola, pegar passarinho, criar galos de briga, criar cães, brincar nas matas, nos quintais, roubar frutas, banhar no rio Mearim, pescar, caçar, trocar revistas aos domingos na porta do Cine Kennedy e brincar de viver com os meninos do seu tempo. Formado na universidade da vida em cultura, ele estudou no Colégio Nossa senhora dos Anjos, onde começou a descobrir o seu dom para as letras. Casado com Maria Joaquina Sanches Campos, empreendedora individual, ele é pai de Paulo Roberto Campos Silva Filho, 23 anos, que cursa Engenharia de Produção na Universidade Federal do Piauí; Mateus Sanches Campos, 20 anos, que cursa Administração no IFMA-Campus Bacabal, passou para zootecnia na Universidade Estadual do Maranhão, mas optou pela Polícia Militar do Maranhão e Lucas Sanches Campos, 16 anos, que faz o curso Técnico em Informática Integrado no IFMA-Campus Bacabal.

CAPÍTULO  EXTRA
Paulo Campos e Zé Lopes
De tudo que a vida lhe fez viver, a parte melhor foi a infância, diz Paulo Campos. “Nosso tempo de menino, das gaiolas de passarinho, das brincadeiras de rua, das noites, dos vaga lumes pintando no escurecer, dos quintais, das mangas, goiabas, das murtas, bostinhas de cabra, dos piaus, piabas, do nosso Mearim, do céu estrelado, dos festejos, do largo da igreja, das coisas boas que os tempos não trazem mais, assim foi minha infância, assim foi nossa infância, que tanto ainda me serve de alimento.” Poetiza ele.

PÃO E POESIA
Zé Lopes, Silvio, Abel e paulo Campos
Paulo Campos herdou o dom das lindas frases do seu avô, poeta Miguel Campos. O incentivo, comenta Paulo,  deve a grandes parceiros de muitas caminhadas, Zé Lopes, Abel Carvalho, Jânio Chaves, Louremar Fernandes e outros tantos poetas e escritores. Logo cedo começou a construção de uma nova história na cultura bacabalense, foram muitos poemas e composições, um vasto material publicado no Jornal Diário do Norte, Jornal Imparcial, jornais locais, panfletos, cartazes-poemas, nos varais e murais das feirinhas culturais, na pioneira Rádio Mirante FM. “O poema era nossa arma, servia para amar, para cobrar, para indignar nosso velho companheiro das mesas de bar, onde tudo se sonhava, onde tudo se queria, foi assim que vivi, foi assim que vivemos. Hoje ainda estou aqui, fazendo o que a vida me inspirou a fazer” , reitera.

A ARTE DA POLÍTICA

Beto pereira, carmem Lopes, Ourinho, Zé Lopes, Louremar e Paulo Campos
Logo cedo, Paulo Campos iniciou na luta dos movimentos culturais de Bacabal, junto com grandes parceiros como Abel Carvalho, Zé Lopes, Perboire e outros tantos companheiros. Construíram grandes movimentos, como Casa do Artista de Bacabal, Associação de Imprensa, e outros tantos mais. Incentivado por parceiros como o blogueiro Sérgio Mathias, Campos iniciou sua vida política. Fui candidato a vereador se elegendo em 1998 e novamente em 2002. Em 2004 foi eleito presidente da Câmara Municipal. De lá para cá ele nunca mais saiu da política e vice-versa. Foi assessor, secretário, articulador, candidato novamente, hoje está primeiro suplente de vereador . Paulo Campos continua escrevendo poemas e composições e militando na política, além de nos fins de semana, pescar, cozinhar e beber uma cervejinha com os amigos.

Festuval de Música


ENTREVISTA

01 - Blog do Zé Lopes – O senhor que é poeta,  compositor, membro da Academia Bacabalense de Letras e figura presente em todas as vertentes da cultura. Como vai a administração do Secretário José Clécio?
Paulo Campos – Na verdade, Bacabal tem um débito histórico com a nossa cultura. Ao longo dos anos, secretários de cultura, vem erradamente tentando resgatar isso, geralmente confundindo cultura com festas, festejos e folias. Não sei se o Clécio é esse cara, mas precisamos que, ao invés dessa velha política, se faça cultura que fomente cultura, que se trabalhe as edições fonográficas, as edições literárias, o artesanato, o teatro, o resgate das nossas identidades culturais, das nossas tradições. Para que isso aconteça é preciso vontade política, equipe e conhecimento.
02 - Blog do Zé Lopes – Bacabal tem uma Academia de Letras e vários literatos bacabalenses, inclusive de prêmios, são totalmente relegados a insignificância, enquanto há uma política para que pessoas que nada tem a ver e nada tem haver com a nossa literatura  assumam cadeiras e dizem alguns blogs, que o senhor tentou emplacar do nome do desembargador Guerreiro Júnior. Isso é verdade?
Paulo Campos – Eu e o colega Casanova, fizemos o convite ao compositor e escritor Guerreiro Junior. Como fizemos também, ao escritor professor Zé Carlos e a outros tantos escritores e poetas, pois entendemos que precisamos fortalecer essa entidade tão importante para a cultura da nossa cidade. Que os nobres compositores, poetas e escritores venham se unir a nós, para que possamos ajudar esses dois grandes ilustres,  Casanova e Costa Filho, a carregar esse fardo de letras que é a nossa academia. Aguardamos ainda a resposta e o material.

03 - Blog do Zé Lopes – O senhor já foi vereador por três mandatos, milita na política de Bacabal, tem visão e o dom da palavra. Na sua opinião,  a cidade está no caminho certo e se não tiver, o que está faltando?
Paulo Campos – Todo administrador encontra grandes dificuldades. Com a nossa administração não é diferente, para estar no caminho certo, é preciso ter grupo forte, uma boa equipe e uma boa assessoria, ter humildade para ouvir e firmeza para mandar. Acredito que o nosso prefeito irá encontrar o caminho certo.
04 - Blog do Zé Lopes – O senhor foi um grande entusiasta da cultura bacabalense, participou ativamente da Casa de Cultura, das feiras culturais, dos festivais de música, dos grandes desfiles de carnavais, das ruas de lazer, dos arraiais, do Boi Bacaba, do projeto Mesa de Bar, Nossa Voz, Os Lamas, dentre outros. Olhando para trás e vendo que nada disso existe mais, lhe deixa indignado? O que lhe vem a cabeça?
Paulo Campos – Além da grande indiferença política para com o movimento que foi talvez nosso maior entrave, houve naturalmente ao longo dos anos a dispersão desses movimentos, muitos membros ativos como produtores culturais, músicos, compositores, enfim, por motivos particulares como trabalho, família, tiveram que se ausentar ou abandonar os movimentos, deixando um vazio muito grande. Segmentos como escolas de samba, grupos de pagode, bumbas bois, quadrilhas, e outros, acabaram suspendendo suas atividades ou desativados, gerando grande vazio e um grande prejuízo para nossa cultura. Houve também a falta de estímulo e investimento para os nossos novos valores, para que preparados pudessem substituir os que se foram. Então, o que mais nos dói, é ter perdido o que nós tínhamos sem termos tido a capacidade de preservar ou mesmo de resgatar.

05 - Blog do Zé Lopes – No campo político, o senhor foi elogiado por uns e execrado por outros. No campo da cultura, é público e notório que o senhor não foi bem, já que a cultura acreditou na sua gestão. Faltou apoio por parte dos governantes?
Paulo Campos – Logo cedo, descobri um grande amor pela cultura. Mais tarde, fui acometido de paixão pela política, como nas paixões, na política vivi altos e baixos, tive encantos e desencantos. Hoje tenho a plena consciência de que na militância, na luta dos movimentos, pude fazer muito mais pela nossa cultura, pois no campo político muito pouco pude fazer. Sei que os políticos precisam de alguma forma resgatar esse débito histórico com os nossos artistas e com a nossa cultura.

06 - Blog do Zé Lopes – Sabemos que o senhor hoje está do lado do prefeito Zé Alberto. Até agora, a gestão dele não tem agradado. O que o senhor diria para ele nesse momento para reverter esse quadro?
Paulo Campos  Que tenha humildade para ouvir, vontade e firmeza para enfrentar. Sei que administrar nunca foi fácil e nunca será, mas que com um bom grupo, uma boa assessoria, e vontade de realizar, naturalmente a tendência é melhorar.

07 - Blog do Zé Lopes – O senhor é um excelente articulador político, fez um grande trabalho com o Hilton da Trizidela e por pouco não o elegeu a deputado estadual.  Sabendo-se que é um nome em ascensão na política de Bacabal, e que o Carlinhos Florêncio não correspondeu, o que vem fazendo a militância em prol do nome Hilton?
Paulo Campos – Quando rompi com o governo Lisboa para articular a candidatura do Hilton para Deputado Estadual, eu tinha um projeto que não se resumia só no Hilton. Meu projeto era construir uma nova força política para se unir as outras forças de oposição de Bacabal, para juntos enfrentarmos o grupo da situação com uma candidatura alternativa. Logo após a eleição, o Hilton me procurou dizendo que era candidato a prefeito, eu tentei colocar que era cedo, que a gente precisava conversar com os outros segmentos, formar uma grande aliança, ele me respondeu que o nome era ele e que não abria pra ninguém, ainda tentei argumentar. Depois dessa conversa, ele nunca mais falou comigo.

08 - Blog do Zé Lopes – O que lhe assusta na cultura de Bacabal?
Paulo Campos- É não ver o que via, não ter o que tinha, ver o passado passar, a memória se apagar, com a certeza que nenhum registro terá. É ter convivido com Alfredo, Amâncio, Santo Preto, e não poder ver, ouvir, ler, uma única página sobre suas histórias. É ter tido tantas alegrias e glórias no nosso carnaval e não ter nenhum registro fonográfico ou literário das nossas grandes obras. É ter uma academia de letras com tantos ilustres autores e não ter quase nenhum registro de suas obras. É ter artistas, artesãos, músicos, pintores, compositores, enfim, quase todos sem os registros das suas obras. É isso que mais me assusta. É perder a memória, é morrer sem memória, sem registro do que fomos, do que fizemos, da nossa história.

09 - Blog do Zé Lopes – O que lhe assusta na política de Bacabal?
Paulo Campos. - Ter que conviver com a idéia das coisas não darem certo, perder esperança mais uma vez, por isso preciso de alguma forma, mesmo pequeno que sou, continuar ajudando para que as  coisas dêem certo, buscando sempre uma Bacabal melhor e mais justa, onde o bem se sobreponha ao mal.

10 - Blog do Zé Lopes - Bacabal ainda tem jeito?

Paulo Campos – Precisamos sempre acreditar que sim. A construção de uma Bacabal melhor sempre foi o nosso maior desejo, por isso, de alguma forma precisamos continuar dando a nossa parcela de contribuição para que essa vontade se torne realidade.

POESIA DE LERENO NUNES


Lereno da Costa Nunes nasceu em Bacabal-MA, a 22 de maio de 1965, filho de Renato da Costa Nunes (ex- contador e ex-deputado estadual- em memória) e Gercina da Silva Melo, aprendeu as primeiras letras em sua cidade natal, transferindo-se posteriormente para São Luis, onde concluiu o segundo grau e o curso superior de Engenharia Civil pela UEMA- Universidade Estadual do Maranhão. Herdou do pai a tendência para a poesia e da mãe, a sensibilidade essencial dos grandes poetas. Lereno exerce a sua profissão de engenheiro civil, é professor universitário, continua escrevendo poesias, contos, crônicas e degustando nos fins de semana com a família e com os amigos, uma cervejinha bem gelada. Dr. Lereno é irmão de de Dr. Renato Nunes Filho e de Dr. Rinaldo Nunes


 









PARADOXO

Cansei de estar
Sóbrio e embriagado
Tentando lutar
Por um mérito já conquistado.
Cansei de sorrir
Quando triste
Ou de persistir
Que a dor não existe.
Cansei de vagar sozinho
Noite afora
Por um só caminho.

E agora?
Devo mudar o que penso
Ou devo continuar
Sem um senso?
Cansei de dormir
Enquanto acordava
Ou de iludir
Quem me amava.
Caí no vazio
Desta situação
Sinto-me frio
Sem qualquer emoção.
E agora, devo mudar pra melhor
Ou devo continuar na pior?
Se mudo estranham
O meu comportamento
Se persisto discordam
Do meu temperamento...
          Se sei o que dizer
          Por que não sei o que fazer?


Lereno Nunes

Durante toda a semana, postaremos poesias do livro "Risos e Lágrimas Humanas" do bacabalense Lereno Nunes. Passe um e-mail para zelopesbacabal@gmail.com e dê sua opinião de qual poeta homenagearemos na próxima semana. Esse quadro será permanente.

E O VELHO SE FEZ NOVO, DE NOVO

E O VELHO SE FEZ NOVO, DE NOVO 


          No meio da semana, mais uma vez, Bacabal foi manchete de jornais, foi noticia nas rádios, nas televisões, nos blogs e em um monte de meios de comunicação agora existente. Em uma ação programada, a Policia Federal prendeu pessoas, apreendeu documentos, computadores, dinheiro, cheques, notas, tudo para desvendar os desvios de verbas da administração passada. Se formos enumerar o tanto de vezes, esse ano, que Bacabal foi manchete nacional, perderíamos a conta, só que, a única boa, foi a marcação de três gols do jogador Cristian do Bacabal Esporte Clube, que teve direito a música no Fantástico, programa esse, que sete dia antes, tinha mostrado um carro limpa fossa apagando um incêndio na cidade com fezes.
Bacabal virou motivo de chacota e a cada dia as decepções aumentam, ao vermos que pessoas que confiamos, nos trairam e tudo que pensávamos para nossa terrinha, foi por água abaixo, água essa que irrigou o bolso e a conta de muitos, que agora tem que prestar contas. Mas só prestar contas,resolve? A pergunta é a seguinte – Se o dinheiro da cidade está nas mãos dos agiotas, onde está o dinheiro dos agiotas?
Voltará para os cofres públicos ou simplesmente servirão para novos negócios.
O certo é que Bacabal vai mal, é escândalo por cima de escândalo e como ainda faltam três meses para acabar o ano, muita bomba ainda está por estourar.

Dinheiro, é pagar pra ver.

DIÓ, O DUPLO SENTIDO DE UMA MÚSICA FELIZ


Capa rara do 1º compacto duplo de Dio, ladeado por Expedito e Zé Cabeludo (Foto do arquivo de Darlan Caldas)

DIÓ, 
O DUPLO SENTIDO DE UMA MÚSICA FELIZ - SOCANDO NO TEU PILÃO
Quando o Brasil acordou para a música de duplo sentido com Zenilton, Sandro Becker, Genival Lacerda, dentre outros, Dió já havia descoberto esse filão com os sucessos “O calango da menina”, “Sapo sem embreagem”, “ O pezinho da mulata”, “Eu soco no teu pilão” e outras canções que caíram na graça do povo. 

Sempre de bom humor, Dió foi o fundador do Grupo os Tres de Ouro, com mais Zé cabeludo e Expedito, esse último, seu irmão. Compositor de um gênero, que além de dançante, faz rir, Dio também movimentou o carnaval de Bacabal com o seu bloco “Dió na Banda da Bunda”, onde saía pelas ruas da cidade com o seu trio elétrico montado em cima de um Fiat 147 e a bagaceira tomando cachaça e cantando atrás “...botei uma camisa encarnada, bermuda no meio da canela, entrei na Banda da Bunda, e fui pra avenida com ela”.

Dió é um paraibano de coração bacabalense e já montou uma rádio, daquelas de duas bocas de alto falante em cima de uma vara, só para divulgar suas música, entre elas um hino para o Bacabal Esporte Clube. Sempre fazendo seus shows, Dió tem na música “O Paulo Entrou” como seu maior sucesso, música que também da nome ao seu disco.” O Paulo Entrou” é muito cantada nas noites, pelas melhores bandas da região e por alguns artistas, que deram outros ritmos para esta bela lambada.

Dió deu continuação ao seu sucesso com o CD “Forró do Pau Furado” e por último ele lançou “O Capacetinho Dela”. CD que ele vem trabalhando e que, entre os sucessos, se destacou o "Jegue Rural de Bacabal”, canção que ganhou um clip e que está estourado na internet. Dió é o maior exemplo da alegria e do bom humor, é um amante do sorriso, da graça, da vida e a sua música é a maior prova disso. Dió é o sentido, duplamente feliz


Dió

COLUNA DA DONA JUJU




Jânio Richard . - Dona Juju, será se Zé Lopes tem guardado os sambas enredos da escola  Unidos do Bairro D'areia, pois minha mãe Socorro e meu tio Nivaldo faziam parte daquela escola.  Se ele tiver, como fazemos para termos umas copia?


RespostaEncontrei com o Zé Lopes no aeroporto de São Luis quando eu ia para o  Rock In Rio e como o meu vôo já estava pra sair, não deu para falar muito. Nesse pequeno espaço de tempo, ele me falou que apenas o jornalista Abel Carvalho tem este acervo. Garanto que vou falar com ele e te direi como conseguir.
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Heitor Neira – Prezada Dona Juju Mungosa. Tão dizendo aqui em Bacabal, que o Secretário de Saúde do Estado, Ricardo Murad, quer fazer do Hospital Laura Vasconcelos, um hospital de referência e passar de municipal para estadual. Dizem também que o senador João Alberto, o Secretário Municipal de saúde, Hidalgo Leda e o Prefeito Zé Alberto, não aceitaram. A senhora sabe por que?

RespostaSimples. Se essa história for realmente verdadeira, pense pelo lado político. Se o hospital Laura Vasconcelos for estatizado e o Secretário de Saúde do estado sendo o Ricardo Murad, adivinha quem vai dirigi-lo??? Adivinhou??? Claro que é o seu amigo Dr. Lisboa e a única pessoa que cria onça em Bacabal, que eu saiba, é o Dr. Eufrásio.
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Cacilda Pontiaguda – Eleganterrima Dona Juju, estou lhe enviando esta foto que saiu no blog do Randyson Laércio em uma matéria com a seguinte manchete Senador João Alberto e Secretário de Saúde Hidalgo Léda participam de reunião com ministro da saúde e solicitam mais recursos para Bacabal”. A senhora sabe o que estava escrito naquele papel que o Dr. Hidalgo tem na mão e o que ele estava dizendo ao ministro ?


RespostaAmiga Cacilda, até eu fiquei pontiaguda com o que ouvi. Eu estava presente na reunião, estava ao lado do Senador João Alberto e o que aconteceu foi o seguinte. O Dr. Hidalgo está mostrando a relação dos pedidos que o Dr. Eufrasio fez e está dizendo ao ministro. – Por favor ministro, atenda esses pedidos senão o Dr. Eufrásio pede demissão e vai ser um caos total.

Foi só isso.
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Chica Pai D'Égua - Dona Juju, estava eu em um bar onde bebiam o bacabalense Lambal e seu amigo Zé Roberto. Por coincidência, entraram os dois no banheiro para descarregarem a cerveja que tomaram. Rapidamente  Zé Roberto saiu do banheiro assustado, sentou na mesa e fez esse gesto. O que será que ele quis dizer com isso?



Resposta – Amiga Chica, deixe de ser pejorativa, não é nada do que você está pensando. Como conversavam sobre futebol, ele estava apenas mostrando o tamanho da chuteira do nosso querido Lambal.

Foi só isso
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Heliogábalo McTocha. - Dona Juju, estive em Bacabal no fim de semana que passou e no sábado, ví no Bar da Janete, toda a imprensa reunida, um monte de músicos, muita cerveja, muito uisque, tava lá o Abel, o Sergio Matias, o Cleber, o Randison, só não ví o Jota Erre . A senhora sabe se ele está brigado com os companheiros?

Resposta – Grande carioca Heliogábalo,  o Zé Lopes foi falar com ele no Bar do Lambal, mas ele não quis conversa com o pretinho. Ele também não tá falando com alguns membros da imprensa bacabalense, mas isso vai passar, é só uma questão de tempo. Todos são amigos e já trabalharam juntos. O Leonardo Lacerda me passou um e-mail dizendo que já mandou buscar uma caixa de Old Par para comemorar a volta do Jota Erre ao convívio dos colegas blogueiros, radialistas, jornalistas  e  apresentadores de televisão.
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Agora mesmo convidei alguns amigos para dar uma volta no meu iate cor de rosa e curtir o domingo de sol com muito mar comidas e bebidas finas. Entre eles, deputados, senadores, prefeitos, colunistas, engenheiros, médicos e alguns agiotas. Tenham um bom domingo e continuem a mandar suas cartinhas e fotos. Um excelente domingo a todos. Fui
Iate cor de rosa de Dona Juju 


TELA DE HUGO DE PAULA


Óleo Sobre tela. Pintura do bacabalense Hugo de Paula que faz parte do acervo de Zé Lopes.