domingo, 6 de outubro de 2013


Esse povo de Bole-Bole fala cada coisa estranha... Aprenda as expressões no dicionário de Saramandaia! (Foto: Saramandaia/TV Globo)

E LÁ SE FOI SARAMANDAIA

Mais uma novela (ou resumo, ou minissérie, ou remake) que se foi e que vai ficar na saudade! Uma novela que misturou o que de melhor aconteceu em cenário semelhante, tanto no linguajar como nos costumes, "talqualmente" Roque Santeiro e Bem Amado, aquele estilo rebuscado que mostra a diversidade e a criatividade de seus autores, porque não dizer, atores!!!
Havia muito "diferencismos", de uma forma ou de outra os personagens tinham algo muito peculiar de "superpoderes".
Um senhor todo poderoso, Zico Rosado, que espirrava formiga pelo nariz; o farmacêutico Cazuza que botava o coração pela boca; a lágrima de uma "menina", Stela, que fazia milagres; o "corcovento"  João Gibão, com suas asas que permitiam "de volta para o futuro" e ver o que estava acontecendo ou para acontecer; o senhor de engenho, Tibério, que criou raízes de tanto ficar sentado; o lobisomem-herói, Professor Aristóbulo, que costumava dar o ar de sua graça na meia-noite de quinta pra sexta; o homem-cabeça mumificada, Belisário, guardado dentro de uma redoma de vidro pela esposa Dona Pupu, mãe do professor-lobisomem, que se comunicava pelos olhos e pelo "gesticular" da boca.
A namorada de João Gibão, a Marcina, quando fogosa era um fogo (quase literalmente) só.
Tinha ainda a Dona Redonda, que explodiu de tanto comer e engordar sem parar, e seu esposo, Seu Encolheu, que previa o tempo de acordo com a dor que sentia.
A explosão de Dona Redonda foi semelhante a uma bomba atômica, e, no local onde se deu o "cataclismisma" nasceu uma flor com um imenso "botão", que fedia a quilômetros, só o Seu Encolheu não se dava conta do "perfume"!
Tinha, ainda, a Dona Maria Aparadeira, parteira da cidade, que odiava com todas as forças o João Gibão, mais ainda sua rival Risoleta, tipo Hilda Furacão, por quem o Cazuza se derretia todo a ponto de largar a parteira por não concordar com o "odismo exageradista" da ciumenta juramentada.
A parteira, quem diria, era filha de uma trupe de circo: a mulher barbada, o anão, sem contar o irmão trapezista por quem (hoje tudo é permitido) o delegado Petronílio veio a se apaixonar.
Naquelas "plagas" existia uma pendenga secular entre as famílias Rosado e Vilar (lembrando aquelas lá de Exu, no Pernambuca). Inimigos figadais, de quatro costados,  brigavam pela mudança do nome da cidade "Bole-Bole". Para manter o nome de tradição, os Rosados, já os Vilar, mudancistas, queriam "alterar" o nome para Saramandaia, tendo o judiciário local estabelecido um plebiscito, com data marcada e tudo o mais. O prefeito (meio em cima do muro), torcia por debaixo dos panos para a escolha de Saramandaia, prefeito este que viria a ser o futuro esposo da Zélia Vilar, brigona que só! Ativista de mancheia!
Havia, ainda, uma disputa meio paralela, meio disfarçada, mas poderia ser a razão de tudo, o nome da cachaça, a "bole-bole" já tradicional no mercado. passaria a concorrer com a novata e promissora Saramandaia (até a patente estava em jogo) se esta lograsse êxito na "eleição".
O "remake" da novela, desta vez, foi mais incisiva na sátira ao momento político nacional. Lá estavam os "aloprados", na visão de Zico Rosado, quando se referia aos adversários defensores da mudança, e o "mesadão", uma alusão ao famigerado mensalão, petista ou tucano, ainda não decidiram o nome correto (talqualmente o nome da empresa de Táxi Carrara ou Carrara Táxi, do "empresário" Agos(tinho) Carrara, da "Grande Família". Mesadão bole-bolense? Saramandista?
O mesadão era uma forma pouco ortodoxa do político profissional Zico Rosado "comprar" o apoio dos vereadores, inclusive os "aliados" oportunistas, para reverter para o nome original em contrapartida ao já eleito e sacramentado Saramandaia.
Lá, como na nossa política matreira e conchavista, os detentores do poder não querem largar o osso de jeito nenhum. Tudo fazem para se perpetuarem no poder.
Como não poderia deixar de ser, um assessor mau-caráter e golpista, Carlito Prata, era figura marcante numa trama tão ardilosa.
Os patriarcas, Tibério Vilar e Dona Candinha Rosado, que enxotava galinhas imaginárias, se amavam perdidamente em tempos idos, tomaram rumos diferentes, passaram a se odiar e a matança de membros da família se tornara rotina, somente se "juntando" quando bem velhinhos, e, ao morrerem juntos, beijando e se abraçando, se transformaram num tronco de uma belíssima árvore.
Os "odiados" do meio, Zico Rosado e Vitória Vilar, outros que se amavam escondidos, segredo guardado a sete chaves, somente foram se "juntar" depois da reviravolta final (comum em novelas) e morreram abraçados, e se beijando, soterrados pelo casarão apodrecido, destruído pelas formigas "narizentes". E a última geração, os netos Tiago e Stela também se apaixonaram, se casaram e foram felizes para sempre (o único final feliz da "trama"). Acabaram por unir as famílias.
Para complementar com chave de ourismo, o padroeiro da cidade era o Santo Dias, homenagem ao Dias Gomes, useiro e vezeiro desta linguagem altamente "rebuscante"em obras de ficção "ruralista" que ficaram marcadas pelo preciosismo "desaforante" e contagioso!
Primeiramente, segundamente e terceiramente, gostei muito!               


ARTISTA BACABALENSE TEM DUAS MÚSICAS ESCOLHIDAS ESTRE AS PRICIPAIS MÚSICAS FEITAS EM 400 ANOS NA HISTÓRIA DO MARANHÃO


ARTISTA BACABALENSE TEM DUAS MÚSICAS ESCOLHIDAS ESTRE AS PRINCIPAIS MÚSICAS FEITAS EM 400 ANOS NA HISTÓRIA DO MARANHÃO

         O cantor compositor Bacabalense, Zé Lopes, foi um dos selecionados para compor a coletânea “VIVA A GRANDE MÚSICA DO MARANHÃO”. Escolhidas através de votação, as 400 canções maranhenses mais importantes, participarão de uma coletânea, organizada pelo maestro Zé Américo Bastos, promovida pelo Convention Bureau e que será distribuída gratuitamente, para escolas de músicas, instituições de pesquisas, instituições culturais, universidades e canais de difusão. Do compositor bacabalense, Zé Lopes, foram selecionadas  “Sanlu-O Rap da Ilha” que está no CD “Bourbom” e foi produzido e arranjado por Pepê Júnior e “Luzeiro da Cidade” que está no CD “Aos Brincantes”, produzido por Maria Laís e arranjado por Zé Lopes e Kaé Dias. “ Cantar São Luis já é um orgulho, pois foi a cidade que me recebeu de braços abertos, agora, ter duas canções entre as 400 mais importantes do estado em 400 anos, é um reconhecimento que nem mesmo os 400 anos de história, seria bastante para eternizar. Disso Bacabal tinha que se orgulhar, infelizmente é como se nada tivesse acontecido, como se isso não fosse cultura”. Diz Zé Lopes.  
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VIVA A GRANDE MÚSICA DO MARANHÃO
Acervo de Música Popular

Como parte do calendário dos 400 anos de Fundação São Luis, a Fundação São Luís Convention Bureau promoveu através do site www.projetosviva.com.br enquete para a escolha das 400 músicas mais marcantes do período de Catulo da Paixão Cearense aos nossos dias, para compor o acervo que objetiva preservar a memória musical do Maranhão e, disponibilizar as atuais e futuras gerações.
Os fonogramas serão copiados em MP3, e distribuídos exclusivamente em DVD-R gratuitamente, para escolas de músicas, instituições de pesquisas, instituições culturais, universidades, canais de difusão e para os autores e produtores fonográficos das músicas.
Temos, portanto, o prazer de comunicar ao nobre amigo que música de sua autoria foi selecionada para compor este acervo histórico.
Diante do exposto, pedimos o seu consentimento para inclusão de:


"Luzeiro da cidade" e "Sanlu - O Rap da Ilha"




PRESIDENTE DA FMF RETIRA 'BLINDAGEM' DOS GRANDES NO ESTADUAL 2014

PRESIDENTE DA FMF RETIRA 'BLINDAGEM' DOS GRANDES NO ESTADUAL 2014

A reunião para definir o calendário 2014 no futebol maranhense nem aconteceu e um assunto que gerou polêmica nesta semana já foi retirado da pauta. A 'blindagem' dos grandes times da capital não entrará em discussão no próximo dia 10 quando haverá o encontro dos dirigentes no Conselho Arbitral.

O item que a Federação Maranhense de Futebol pretendia incluir era para proteger Sampaio, Moto e Maranhão de um possível rebaixamento. De acordo com entidade, seria usado um ranking para definir esse critério.

O assunto não foi bem recebido pela maioria dos clubes e o presidente da FMF, Antônio Américo, preferiu abortar essa nova regra que entraria no regulamento do Estadual 2014.

HISTÓRIA DE BACABAL



A ESCADA

Leomar pediu para Nonatão, uma escada para ele subir no telhado e tirar uma bola. Nonatão emprestou e quando Leomar já estava no telhado ele retirou a escada  e falou:

- Tu pediu a escada só pra subir e eu não vou emprestar ela pra tu descer.

E guardou a escada 

ARTE FINAL



Tela do bacabalense Péricles Nunes. Acervo pessoal de Zé Lopes

OUTUBRO ROSA




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FRASE DO DOMINGO


“ Eu não sou descendente de escravos.
Eu descendo de seres humanos que foram escravizados

Makota Waldina

FOTOS DO DIA

Zé Lopes e a produtora cultural Karol Marques
Zé Lopes e o músico Junior Aziz



Foi lançado esta semana na Feira do Livro, na Preia Grande, Projeto Reviver, o livro Dias Amarelos de Elizeu Cardoso. O livro já é um sucesso de vendas e pode ser adquirido ao preço de R$ 35, 00 (trinta e cinco reais" na Livraria Poeme-se, no Projeto reviver, pelos fones (98) 8840-8359/8102-3553 e por e-mail bizeucardoso@hotmail.com.
No próximo domingo, o nosso blog fará um comentario sobre essa importantissima obra.

Ainda temos que rezar muito

AINDA DÁ TEMPO

Roberto Basei, Presidente do BEC
Quando assisti o BEC - Bacabal Esporte Clube, jogar um amistoso contra o Moto Clube de São Luis, vi que aquele time não iria muito longe, e não foi. Pela primeira vez, em toda a sua história, o Leão do Mearim perdeu três partidas seguidas, e o pior, duas em casa, a última para o time “três” do Sampaio Correa. Um turno que era para o BEC deslanchar, pois dos três jogos, dois foram em seus domínios, deixou escapar a chance de buscar essa tão perseguida vaguinha rumo a Copa do Brasil 2014. O diretor de futebol do clube, Hermano Nogueira e o presidente Roberto Baresi, anunciaram a contratação, por empréstimo, do jogador Cléo, junto ao Sampaio Correa, só que é muito pouco. Uma boa parte da base do BEC que jogou o Campeonato Maranhense 2013 e foi vice campeã dos dois turnos, está em Bacabal e região, sem time e não custa nada chamar essa molecada, exigir disciplina e botar pra jogar. Como tem um bom espaço de tempo para o BEC voltar às atividades pelo segundo turno, se essa galera voltar, da pra arrumar um bom time, fazê-lo competitivo e, quem sabe, alcançar o grande objetivo, que é ser campeão para jogar a Copa do Brasil 2014. Ainda dá tempo!!!