

Um grupo
de 9 pessoas aproveitando promoção da Gol e a baixa estação, com aluguel de
apartamento duplex em Copacabana, seis diárias, partimos em direção à cidade
maravilhosa para curtir no que fosse possível seus pontos turísticos.
Saímos de São Luís de manhã, madrugadinha, subindo
e entrando no avião por aquela passarela grande que dá diretamente para o nível
dos assentos. Mesma coisa não aconteceu em Brasília, onde tivemos de embarcar
ou desembarcar através de ônibus na pista do aeroporto. Belo desconforto,
imagina na Copa!
O avião, antes de chegar em Brasília, sem
autorização para pousar e sem teto, ficou quase uma hora esperando ordem de
pouso, a sorte é que o piloto não comunicou aos passageiros para não provocar
pânico. Só fez a comunicação no momento de pousar. Eu já havia notado algo de
errado, pois o atraso não se justificava. Até o Rio de Janeiro, viagem
tranquila, sem atraso, chegamos no horário previsto ainda de manhã.
Como acabaram os lanches "cortesia da
casa", quem quiser comer alguma coisa nos aviões da Gol tem de pagar preço
FIFA, por fora, ou aguardar a chegada nos aeroportos, onde o preço, além de ser
FIFA, é também "lepo-lepo", sem "beijinho no ombro"!
Caro mesmo, é no Rio de Janeiro, preço nas
alturas, extorsão pura e simples, dizem que não tem nada a ver com a Copa do
Mundo, é assim mesmo o ano inteiro, a explicação está na procura e na grande
quantidade de turistas estrangeiros "movidos" a dólares e euros.
A gasolina comum, R$3,25 - cerveja, R$8 (long
neck, não é a garrafa, não), refrigerante R$4, caipirinha R$14 e self service
R$50, o Kg, "Aipo Aipim", o nome do restaurante. Muita variedade e
muito bom, exceto o preço. Qualquer coisa em bar não sai por menos de R$5! Até
o café, se "facilitar"!
Rio de Janeiro sempre foi marcado pelos assaltos a
transeuntes nas praias, arrastão e coisa e tal, e, para não fugir ao trivial
(não podia passar em branco), minha esposa teve seu cordão de ouro arrancado do
pescoço numa vacilada "besta": o ladrão abicletado vinha fora da
ciclovia e fez aquele zig-zag característico e, embora, em grupo, ele se
aproximou, e, de relance, deu o pulo do gato, saindo lépido e fagueiro. Medalha
de ouro Olimpíadas de 2016!
Como ladrão é bem treinado no Rio de Janeiro! Que
agilidade, que destreza!!! Isto foi no calçadão da Praia de Copacabana. Um
pouco adiante havia dois policiais que, sabendo do ocorrido, trataram de
comunicar aos demais nas imediações para tentar "pegar" o
ladrão-meliante-bandido. Não ficamos sabendo do resultado, se enjaularam o
elemento. Entretanto, registrar este tipo de ocorrência, atualmente, é perda de
tempo, pois se prenderem, poucos dias depois (ou no outro dia, ou na mesma
hora) ele voltará ao convívio das pessoas de bem e praticará os mesmos furtos.
E o que foi levado, já era!
Apesar deste desenlace, a Praia de Copacabana e a
Praia de Ipanema são bem policiadas, dando segurança a quem utilizar0 o
calçadão para caminhada ou para admirar as belezas do Rio de Janeiro.
Rio, hoje, é uma cidade limpa, bem cuidada, o
asfalto das ruas é de ótima qualidade, não esse daqui de São Luís,
asfalto-sonrisal que evapora na primeira "água".
Por aquelas bandas, a gente quase não vê moto e a
quantidade de amarelinhos (táxi carioca) é "fabulosa", tem momentos
que ultrapassa até a quantidade de carros particulares
Fomos até a Pedra do Arpoador, curtir aquele mar e
aquela vista maravilhosa lá do alto da pedra.
No segundo dia, nosso destino foi Angra dos Reis,
através de uma empresa de turismo, de ônibus até Angra, e de barca até Ilha
Grande. Muito bom passeio, o guia ia orientando sobre as atrações turísticas na
saída do Rio, Teatro Municipal, Lagoa, proximidades dos bairros Botafogo,
Flamengo (Gávea) e outros.
Mangaratiba e sua pedra e praias, mostradas pelo
guia, bem como a parada para um café reforçado às 10 horas no Muriqui (o almoço
estava previsto para 14-15 horas), tudo muito bonito, paisagens fantásticas até
chegarmos em Angra dos Reis. De Angra até Ilha Grande mar tranquilo por uns 40
minutos e a praia mais limpa e de beleza incontestável é a Lagoa Azul.
Pense num almoço gostoso, "regado" a
filé de peixe frito (fresco), servido adoidado, podendo repetir o tanto que
quisesse. Pela hora, todo mundo esfomeado, foi loucura, loucura, loucura (em
homenagem ao autor deste bordão, que tem mansão de dar inveja ali em Angra).
Muita gente, 3 barcas lotadas e com predominância de gringos de toda
nacionalidade.
Angra dos Reis foi somente uma passagem
"estratégica", pois o ponto alto, o destino, era Ilha Grande, o lugar
ideal para os turistas que almejam águas tranquilas e despoluídas. Foi um
passeio memorável, um paraíso! Angra tem aqueles morros povoados e muitas
mansões ao longo de seu litoral.
No dia seguinte, reservamos ir até a Praia de
Ipanema e à noite, conhecer os arcos da Lapa e sua roda de samba e gafieira.
Fomos de metrô, muita gente nas portas dos bares, "rolando" muita
música ao vivo, filas intermináveis, achei meio tumultuado, mas polícia pra
todo lado, dizem que é a "exceção" (policiamento ostensivo) se deve à
Copa do Mundo que se aproxima e a preparação para as Olimpíadas de 2016..
Fomos ao bar "Mistura Carioca", com um
bom grupo de samba, 6 músicos muito bons, samba da melhor qualidade. Lá pelas
tantas, o grupo deu uma paradinha básica e "botaram" lepo-lepo,
kuduro e gangnam style tomando conta do pedaço.
Voltamos de táxi. O taxista não perdeu a
oportunidade para desancar a Lapa dizendo que alí é um antro de tudo de ruim:
prostitutas, travestis, o escambau (olha o preconceito!!!). Diz ele que não
entende por que o "povo" frequenta "aquilo" tendo uma Barra
da Tijuca mil vezes melhor. Neste particular, até que tem razão!
No sábado, Corcovado (Cristo Redentor), a atração
máxima para quem visita o Rio de Janeiro. Fomos de "van", muita
segurança e tranquilidade. Lá é que são elas, gente demais, deitadas no chão
para obter melhor ângulo fotográfico, a gente nem pode andar, se o fizer acaba
passando na frente de gente fotografando. Coisa de louco!!!
No último dia, domingo, pela manhã, fomos à Lagoa,
passamos em frente ao Teatro Ipanema, onde estava sendo feito o velório do ator
José Wilker, e percorremos parte de Ipanema até a Lagoa a pé, indo parar na
sede do Mengão, na Gávea.
Por falar em José Wilker e lembrando das
celebridades incomuns, no saguão do aeroporto Santos Dumont vimos
"circulando": Martnália, Otaviano Costa e Flávia Alessandra, e, de
relance, Pedro Bial. Em Ipanema, Fernanda Lima de bicicleta na ciclovia,
Carolina Kasting e sua filha, na calçada em frente a um bloco residencial.
No remate, ficou faltando visitar o Pão de Açúcar
e seu bondinho, a estação da Central do Brasil e a Barra da Tijuca. O tempo não
deu, mas valeu a pena, dá vontade de repetir a dose.
Um passeio assim a gente nunca esquece. Tudo de
bom em todos os sentidos.
Valeu, mesmo!