domingo, 19 de outubro de 2014

QUANDO TUDOMÉ IMPORTANTE - POLÍTICA DO DESENCANTO


POLÍTICA DO DESENCANTO


Lá pelos idos de 1980, mais precisamente em 1985, fui dos primeiros a se filiarem ao PT. Éramos fundadores, abraçando a causa de modificar tudo de errado que existisse nos estertoes da política, novos ares, novos rumos, nova forma de governar.
Ali no BB "pairava" o otimismo, havia a possibilidade de estar surgindo alguém com tino e disposição para enfrentar os poderosos e botar o país no lugar, no eixo, inclusive "mexer" nos juros e inflação descontrolados, questionar até a soberania que sempre estava em jogo. Tudo iria mudar.
A dívida externa-eterna poderia, enfim, ser auditada, negociada, quer, dizer, vivíamos a esperança de uma redenção, de um novo país.
Lula "encarnava" a pessoa indicada, até então não havia alguém com perfil adequado de um revolucionário, com ideas novas, novos ideais, e o metalúrgico tinha tudo para dar uma "sacudida" no que nos afligia e atormentava: governantes ultrapassados e que só "governavam" em proveito próprio, vícios que reportava aos tempos do império.
Bom, veio a eleição contra Collor. Eu empunhei bandeiras, coloquei adesivos no carro, comprei botons e camisetas, tudo que fosse necessário para fazer caixa, contribuir financeiramente para a campanha a governador do DF e presidente da república.
Em Raul Soares (estive lá no período que antecipava a eleição, só havia carros e bandeiradas de Collor pra todo lado, a gente era exceção, a "cara" da derrota!).


Manipulação, campanha ostensiva contra Lula (espalharam o pânico: que iria tomar terras dos agricultores e apartamentos dos moradores). Fora a armação de uma ex de Lula que gravou depoimento contra, armado pelo então inimigo figadal, Collor de Mello.
O tempo foi passando e chegou, enfim, a vez de Lula ser sufragado e eleito, contra tudo e contra todos (era o que eu pensava e acreditava que estava acontecendo).
Cadê a auditoria da dívida externa? Cadê a investigação sobre o governo FHC, de triste memória?
Sabe o que fez Lulla? Nada.Fez "ouvido de mercador", que não era nada com ele. E ainda fez pior, se aliou a Sarney e outros "outrora" inimigos, contrariando tudo o que pregara antes de ser eleito. Traiu seus eleitores (me incluo entre eles) em nome de uma tal governabilidade. Para governar tinha que acender velas para deus e o diabo, e assim o fez. Alianças com o que de pior havia na política.
O tempo é senhor da razão. Pois é, Jader Barbalho (a quem beijou a mão), Renan Calheiros e muitos outros que rejeitavam Lula agora passaram a ser aliados desde criancinha!!!
E a coisa desandada foi se assentando a ponto de se aliar, mais recentemente, a Paulo Maluf e Fernando Collor de Mello, o maior responsável pela sua "desconstrução" na primeira derrota.
Alguns passaram a escrever Lulla (com dois eles em homenagem à sua aliança maldita com Collor - dois eles era a logomarca registrada de Collor.
A esta mudança radical que nosso "guia" sofreu, de se modificar de acordo com as circunstâncias, o próprio Lula se "apelidou" de metaformose ambulante.
Pois é! Senti-me traído em minha confiança, fui inocente útil, simplório e bobo, me senti logrado e, enganado, me desencantei.
Com a reviravolta, todo aqueles eleitores de Cóllor e FHC migraram, como num passe de mágica, para Lula, que esbanjava carisma e simpatia, tudo muito bem planejado para ficar bem próximo do povão, que deixava (e se deixa) se enganar por bem pouco.
O Partido dos Trabalhadores, a esperança que se esvaiu, se esmeirou em se apoderar do poder a qualquer custo, deixou de ser dos trabalhadores para ser do PMDB, dos banqueiros, dos sindicalistas pelegos e empreiteiros, de uma porção de apaniguados-companheiros, renegando totalmente sua origem.
Dono do poder, reaparelhou o estado, locupletou-se, distribuiu cargos a perder de vistas, triplicou o número de ministérios para "abrigar" e acoitar seus aliados.
Dominou a máquina pública e estabeleceu um projeto de poder a longo prazo, 24 anos, no mínimo.
Aproximando a eleição final, estamos numa encruzilhada: PSDB X PT, ambos useiros e vezeiros do poder, com o intuito único e exclusivo de permanecerem, se eternizarem a qualquer custo.
Quem é o pior? Difícil avaliar.
O PT tem, hoje, o mesmo DNA do PSDB,os mesmos defeitos e "qualidades", farinha do mesmo saco!!!
Como é difícil não poder escolher!!! Saber que nada vai mudar, e, se mudar, vai ser para pior, qualquer um que seja vitorioso no dia 26.
Não adianta votar nulo ou em branco, nem se ausentar, deixar de votar. Quem vota nulo ou em branco, tem seu voto "inválido", não pesa na escolha do candidato, "vira" apenas uma estatística sem o menor valor.Ausentar é pior, quem se ausenta está se omitindo, recusando sua condição de cidadão responsável, pois cabe a cada cidadão participar efetivamente dos problemas de sua comunidade, de sua rua, de sua cidade, de seu estado e de seu país, perde a condição de cobrar, de reclamar alguma coisa! Se o voto é obrigatório que se faça bom uso dele, em prol de um Brasil melhor!
Poís é! Tá difícil, mas escolha um dos dois, nem que seja o menos pior!!!

COLUNA DA DONA JUJU




A convite do meu amigo Ezrael Nunes que completou vinte e poucos anos na sexta-feira, estou indo para o CTSP – Centro de Treinamento São Patricio, na rua do Aririzal onde será realizada uma festinha para os amigos. Passando por lá ontem à tarde, pude fotografar os preparativos para a festinha.
Carne para o Churrasco
Doação do Desembargador Marcelo
Carvão para assar o churrasco
Caminhão de cerveja para a festa
Mais Cerveja
Som para a festa
 



HISTÓRIA DE BACABAL - E O QUE É QUE ELE TEM


E O QUE É QUE ELE TEM?

Seu Aurino, comerciante das antigas em Bacabal, tinha por identidade, uma calma que causava admiração. Todos os dias, os fregueses cativos tomavam cervejas que ele conservava no congelador da geladeira. Entre eles, Carlão e seu Chico Pinto se destacavam pela amizade e companheirismo.

Certa vez, sabendo que Carlão tinha sido hospitalizado, seu Chico Pinto foi até o bar e bastante aperreado, perguntou:

- Aurino, é verdade que Carlão tá doente?

E ele com a mesma calma de sempre, respondeu:

- Tá, e eu tô vindo agora mesmo do hospital.

E seu Chico Pinto continuou:

- E como é que ele está?

E seu Aurino sem nenhuma pressa

- Tá assim, deitado, com as mãos debaixo da cabeça, assistindo televisão.

E seu Chico Pinto

- E o que é que ele tem?

E seu Aurino finalizou

- Ele tem uma mulher, tres filhos, uma Pampa e uma sacaria.

FOTOS DO DOMINGO


Áquila e Zezim Trabulsi
Diney, Zé Lopes e carlos Kazau


JOÃOZINHO RIBEIRO - VOTO DILMA 13!



Com certeza não vivemos no melhor dos mundos no Brasil, nem podemos compactuar com o que há de pior aflorando, vez em quando, pelas frestas expostas dos porões dos poderes constituídos, exalando a podridão política encafuada nos gabinetes governamentais, como a expiar as culpas ancestralizadas da máquina de corrupção, que sempre foi inquilina dos andares inferiores, superiores e médios do edifício degenerado da politicalha brasileira.
Mesmo havendo quase um consenso sobre o suprapartidarismo das origens e práticas do fenômeno da corrupção em terras brasileiras, e ainda assim não concordarmos com a tolerância a nenhuma espécie ou grau deste gênero, é de causar temor e estupefação a tentativa descabida e deslavada da maioria dos órgãos de imprensa e dos apoiadores anônimos e declarados do candidato à presidência do PSDB, Aécio Neves, de transformar a disputa do segundo turno das eleições presidenciais numa luta do “bem” contra o “mal”, desde que os demônios sejam os outros (leia-se: Dilma, o PT e os seus aliados), como bem alertava o filósofo francês Jean-Paul Sartre, em escritos do século passado.
O fundamentalismo moralista pretende então substituir a batalha de idéias e projetos, ou da inexistência destes, pela retórica exibicionista, temperada de vieses machistas, incorporada pelo discurso do candidato tucano, como forma acabada de regular a disputa, sem que se aprofunde o debate em torno de temas de grande relevância para a população brasileira como um todo.
Ao invés de propostas concretas demarcadoras do pensamento de cada candidato, generalidades firmadas em torno da invocação vazia da competência, da ética e da moralidade, faltando somente o apelo aos bons costumes, à família, à tradição, à pátria e à propriedade privada, para reconstituirmos um quadro semelhante àquele pré 1964, que mergulhou a nação na mais longa noite de trevas de sua história.
Pior do que a emenda é o eco e a ressonância em amplos setores da classe média enraivecida pela ampliação de seus pares, aos milhões, por meios de elogiados programas de distribuição de renda e geração de postos de trabalho, como se isso não constasse do elenco dos objetivos fundamentais da nossa República Federativa, relacionados no artigo 3, inciso III, da Constituição brasileira: “erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais”.
Desta forma, escamoteiam-se temas relevantes do debate, como é o caso do papel dos bancos públicos (CEF, BB, CEF, BASA, BNB e BNDES) nos modelos de desenvolvimento defendidos por cada candidato; da redução da maioridade penal, diante do genocídio de adolescentes pobres e negros praticado no Brasil; da política de segurança pública e a crise do sistema penitenciário; da garantia do nível de emprego e valorização do salário-mínimo diante da prolongada e renitente crise mundial; da autonomia ou independência do Banco Central; do papel do agronegócio, da reforma agrária e da agricultura familiar; da agroecologia e da sustentabilidade ambiental; do Pronatec, Prouni, Reuni, Ciência sem Fronteiras; do fim (ou não) do Fator Previdenciário; do programa Minha Casa Minha Vida; da reforma política (qual abrangência?); da reforma tributária (quem paga a conta?); da implantação pra valer do Sistema Único de Saúde; dos Planos Nacionais de Educação e Cultura (metas possíveis de serem atingidas?); do terrível problema da mobilidade urbana nas grandes regiões metropolitanas...e por aí vai.
O oportunismo escancarado vislumbra nos escândalos de cada dia montados seletivamente nas edições diárias do Jornal Nacional e nas redações da revista Veja, do “Estadão” e da Folha de São Paulo - ainda que dependentes de imprescindíveis conteúdos probatórios - a chancela necessária para robustecer as pesquisas de intenção de voto em prol do candidato tucano e a possibilidade da eleição ser resolvida antes do aperto das teclas das maquininhas do Tribunal Superior Eleitoral, no dia 26 de outubro próximo.
Tenho críticas fundamentadas e contundentes sobre Lula e a atuação do PT, até mesmo porque fui fundador e presidente do Partido em São Luís e tive de solicitar a minha desfiliação em 2013, após o triste episódio do esquartejamento público da agremiação no Maranhão, por conta de uma aliança degenerada com a oligarquia Sarney, patrocinada diretamente pelo seu presidente de honra – Luiz Inácio Lula da Silva.
Apesar de tudo isso, que não é pouco para quem dedicou grande parte da existência e da juventude à luta contra a ditadura e pelas liberdades democráticas neste País, não posso mergulhar nas ondas da cegueira eleitoral, e aceitar a redução do debate a uma simples questão de moral e cívica, como se grandes interesses de cunho social, econômico e ideológico não tivessem a pautar as estratégias de disputa do poder, pois esta é uma das razões da própria existência da política. O resto é pura ingenuidade ou fruto do analfabetismo político de quem mal consegue vislumbrar a ponta do imensurável iceberg deitado no esplendor do berço das forças reacionárias.
Sou professor universitário há mais de uma década e testemunho atual de uma sensível diversidade de classe e de cor que passou a ser incorporada às turmas do Curso de Direito onde leciono nos últimos anos, por conta de programas como o ENEM, FIES, PROUNI, REUNI; sem falar do PRONATEC e do Ciência sem Fronteiras, que propiciou à filha de um motorista de  táxi do Bairro da Liberdade, como seu Cutrim, cursar inglês numa instituição de ensino superior norte-americana.
Incorporar cada vez mais amplas parcelas da população excluída à condição de cidadãos é uma questão de dar materialidade ao principal fundamento da nossa República – a dignidade da pessoa humana. Sem dignidade, a pessoa não vive, não convive, e, em alguns casos, nem sobrevive. Como lecionava o poeta Gonzaguinha: “Viver e não ter a vergonha de ser feliz!” é um imperativo para que seja escancarada a porta das oportunidades e do direito a uma vida digna para todos, e não somente para os “bem nascidos”, ou para os pouquíssimos que escaparam, por conta da sorte ou da fantasiosa meritocracia individualista da ascensão social.
Voto Dilma 13, com a convicção de que não pode existir desenvolvimento humano se a pessoa humana não for o centro das políticas públicas deste desenvolvimento.
Voto Dilma 13, por entender que a construção de uma sociedade justa, livre e solidária não pode ser obra de alguns iluminados em detrimento de milhões de outros, subjugados à escuridão humana da miséria econômica, social e cultural.
Voto Dilma 13, para ter novamente na direção do País uma mulher valente, ficha limpa, que luta para que outros milhões de mulheres vivam com dignidade e sobrevivam às múltiplas formas de violência a que se encontram submetidas no dia a dia dos seus ofícios de viver.
Enfim, Voto Dilma 13, para que os meus sonhos, das gerações que me antecederam e das que hoje me sucedem, sejam sonhados juntos e não se reduzam a pó...   

FRASE DO DOMINGO


“Pegar o telefone e ligar para um amigo, não estraga os dedos”


Paulinho Barros

sábado, 18 de outubro de 2014

DILMA ADMITE DESVIOS NO ESQUEMA DE CORRUPÇÃO DA PETROBRAS: ‘HOUVE, VIU?’



— A presidente Dilma Rousseff admitiu neste sábado que houve desvio de dinheiro público no esquema de corrupção na Petrobras, citado em depoimentos de delação premiada pelo ex-dirigente da estatal, Paulo Roberto Costa; e pelo doleiro Alberto Yousseff. Em entrevista coletiva no Palácio do Alvorada na tarde de hoje, Dilma afirmou que faria “o possível” para que os valores desviados sejam devolvidos aos cofres públicos. A presidente também demonstrou que o tom da campanha até o segundo turno da eleição continuará sendo de ataques contra o adversário Aécio Neves (PSDB).

— Eu farei todo o meu possível para ressarcir o país. Se houve desvio de dinheiro público, nós queremos ele de volta. Se houve não, houve, viu? — afirmou a presidente, dizendo, no entanto, não saber estimar o valor do desvio.

— Daqui para frente, a não ser que eu seja informada pelo Ministério Público ou pelo Juiz, eu não tenho medida nenhuma a tomar, não é o presidente que processa. Eu tomarei todas as medidas para ressarcir tudo e todos, mas ninguém sabe ainda o que deve ser ressarcido, porque a chamada delação premiada, onde tem os dados mais importantes, não foi entregue a nós. Até eu pedi, como vocês sabem, tanto ao Ministério Público, quanto para o ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, mas ambos disseram que estava sob sigilo — afirmou a presidente.

Questionada se pretende amenizar os ataques contra o adversário tucano após ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e críticas nos bastidores de integrantes da Corte em relação ao tom bélico da campanha, a presidente negou que o TSE tenha feito qualquer intervenção em sua campanha, alegando que as ações ainda não foram julgadas e, apesar de dizer que o baixo nível deve ser “superado”, deu demonstrações de que devem prevalecer os ataques a Aécio nessa reta final.

— Eu não concordo que o TSE teve qualquer intervenção na minha campanha. Gostaria de saber onde e quando. Acho que isso ainda será julgado. Eu acredito que o que é baixo nível da campanha é algo que deve ser completamente superado — disse Dilma.

A presidente se referiu ainda ao fato do tucano estar processando a presidente por difamação, calúnia e injúria por propaganda na qual diz que o tucano não respeita as mulheres. Dilma afirmou, na coletiva, que Aécio teria sido desrespeitoso com ela e a ex-candidata à Presidência Luciana Genro (PSOL), derrotada no primeiro turno, por tê-las chamado de “levianas”.

Durante a coletiva, a presidente também criticou afirmações de Aécio no Rio Grande do Sul de que iria manter os investimentos no polo naval, afirmando que o tucano seria contra a política de conteúdo local. A presidente anunciou um pacote de investimentos da Petrobras para a indústria naval caso seja reeleita: seriam 100 bilhões de dólares entre 2014 e 2018, dentro do Plano de Gestão e Negócios da Petrobras.

— É obvio que tem de ter discussão, aí o candidato adversário não gosta muito e passa para atitudes um tanto quanto desrespeitosas. Foram desrespeitosas comigo e com a Luciana Genro. Ele pode, inclusive, querer processar, mas quem devia querer processar somos nós, porque a nós duas ele chamou de leviana, coisa que não se faz. Não é uma fala correta para mulheres. Então, lamento muito porque eu tenho o que discutir, não tenho só propostas genéricas, que coloca no papel e o papel aceita tudo. Tanto aceita que posso colocar que sou contra a política de conteúdo local e falar lá em Porto Alegre que vou investir no polo naval — disse Dilma.

Mais uma vez, a presidente entoou o discurso de que as políticas sociais seriam exclusividade dos governos petistas:

— Nós temos proposta, essa da indústria naval. Eu discuto Pronatec, Minha Casa Minha Vida e um conjunto de políticas. O que acontece com candidato adversário? Quando é da área social, ou ele diz que foi ele que fez, o governo do Fernando Henrique Cardoso, e aí ele gosta de falar no governo Fernando Henrique. Não prova que Fernando Henrique que fez porque a população sabe. Ou recebia, ou não recebia Bolsa Família. Não há dúvida que quem fez foi o presidente Lula, continuou no segundo governo e eu continuei no terceiro governo do nosso projeto — declarou a petista, que continuou:

— Mesma coisa em relação ao Minha Casa, Minha Vida, ao Pronatec, então nessa hora o que falam para mim? Nós vamos dar continuidade a esses programas, vamos fazer melhor. Nós, que nunca fizemos nada quando pudemos.

IVETE SANGALO RECEBE DIAGNÓSTICO DE DENGUE: 'CINCO DIAS EM REPOUSO'



 

Ivete Sangalo vai precisar descansar durante cinco dias em Salvador. De acordo com a assessoria de imprensa da cantora neste sábado (18), ela recebeu o diagnóstico de dengue. Os dois shows que a baiana faria neste fim de semana em Juiz de Fora, Minas Gerais, e Tanguá, no Rio de Janeiro, foram cancelados.

A assessoria de imprensa de Ivete ainda tranquiliza os fãs afirmando que a cantora está bem. A apresentação na cidade carioca será marcada em uma nova data.

Na tarde desta sexta-feira (17), um comunicado enviado pela organização dos eventos afirmou que os shows foram cancelados por uma determinação médica e que ela estava com uma suspeita de dengue.

Antes das informações sobre o estado de saúde serem reveladas, alguns fãs acreditavam que o mal-estar da cantora poderia estar ligado a uma suposta gravidez. A cantora, aliás, já não esconde há algum tempo a vontade de dar um irmão a Marcelo, seu único filho com o nutricionista Daniel Cady.

"Não sei por que, mas algo me diz que Veveta tá grávida!!!", declarou um fã. "Deve estar buchudinha (rs). Sonhei que ela tava grávida de gêmeas", escreveu outra. "Maria cancelou os show dela esse fim de semana por recomendação médica. Será minha gente que a cegonha tá a caminho", questionou uma internauta.

HORÁRIO DE VERÃO: RELÓGIOS DEVEM SER ADIANTADOS UMA HORA



A partir da 0h deste domingo (19) os moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão adiantar seus relógios em uma hora. A edição 2014/2015 do horário brasileiro de verão terá uma semana a mais, para não coincidir com o carnaval, e terminará no dia 22 de fevereiro do ano que vem. 
Segundo o Ministério de Minas e Energia, mesmo com uma duração maior, a medida deverá resultar em uma economia menor do que no ano passado. A estimativa é que sejam poupados R$ 278 milhões com geração de energia térmica. Na edição anterior a economia foi R$ 405 milhões.
O valor é menor devido à escassez de chuvas que elevou o uso da energia gerada pelas usinas térmicas. A estimativa é reduzir 4,5% na demanda de energia no horário de pico, entre 18h e 21h, o que representa 2.595 megawatts.
Instituído pela primeira vez em 1931, o horário de verão é adotado sempre nesta época do ano para aproveitar melhor a luminosidade natural do dia e reduzir o consumo de energia, que cresce naturalmente por causa do calor e do aumento da produção industrial às vésperas do Natal.
Com a mudança de horário é possível reduzir a demanda por energia no período de suprimento mais crítico do dia, entre as 18h e as 21h, quando a coincidência da utilização de energia elétrica por toda a população provoca um pico de consumo. Com a redução, o uso de energia gerada por termelétricas pode ser evitado, reduzindo o custo da geração de eletricidade.
O horário de verão só é aplicado nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, porque nesses estados o consumo é maior e é onde os melhores resultados são alcançados. A aplicação no Norte e no Nordeste não foi recomendada, porque teria poucos benefícios em termos de economia de energia. Segundo o Ministério de Minas e Energia, o aproveitamento da luz natural ao longo do dia no verão é maior em locais mais próximos aos trópicos. Nos locais mais próximos à Linha do Equador o aproveitamento é reduzido, porque há uma menor intensificação da luz natural ao longo do dia.

JUSTIÇA ELEITORAL TENTA CONTER ‘BAIXO NÍVEL’ DA CAMPANHA E JÁ BARRA PROPAGANDA DE TV




O Tribunal Superior Eleitoral decidiu ser mais duro com as candidaturas presidenciais no 2.º turno a fim de evitar ataques pessoais. Ontem, liminar do tribunal já proibiu uma propaganda de TV.

A peça proibida foi da presidente Dilma Rousseff. A propaganda afirmava: “Compare. Enquanto Dilma modernizou aeroportos para o Brasil receber 203 milhões de passageiros ao ano, Aécio só fez dois em Minas. Um deles, na fazenda que era da própria família e a chave ficava nas mãos de seu tio. Na dúvida em quem votar, é melhor comparar”. Era uma referência à construção do aeroporto na cidade de Cláudio, interior de Minas, no qual o governo do Estado investiu R$ 13,9 milhões na pista quando Aécio Neves era governador. Para fazer o investimento, o governo desapropriou as terras do tio-avô de Aécio.

A defesa de Aécio sustenta que a propaganda adversária leva o eleitor a crer que o tucano “estaria fazendo uso de bem público para favorecer sua família”. Em sua decisão, o ministro Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, relator do processo, concorda com o PSDB e diz que a propaganda petista “denota ofensa de caráter pessoal que, potencializada, pode ensejar, em tese, até mesmo a caracterização de crime”. Até que o pleno do TSE julgue o caso, a propaganda de Dilma não poderá mais ir ao ar na campanha.

Mudança. No 1.º turno das eleições, o TSE adotou postura minimalista com pouca intervenção na campanha presidencial. A nova posição da corte foi firmada anteontem à noite diante da percepção de que a campanha presidencial ficou mais“ácida” no 2.º turno.

Após discussão de quase uma hora, os ministros deixaram claro aos advogados das campanhas de Dilma e de Aécio que o TSE vai atuar para garantir que o horário eleitoral seja usado para debater propostas e não para trazer acusações pessoais entre os candidatos. Até o 2.º turno há ainda oito programas de dez minutos cada, além das inserções durante a programação das TVs.

“A Justiça Eleitoral tem que admitir uma postura. Agora não dá mais para ficar só de minimalismo”, disse o ministro Luiz Fux. O presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, chegou a dizer que se não houver intervenção da corte, os eleitores iriam assistir a um “baile do risca-faca” e não a um debate presidencial. Nas palavras do presidente da corte, o TSE reformulou a “jurisprudência anterior permissiva em matéria de propaganda eleitoral gratuita” para estabelecer que as campanhas sejam mais “programáticas”. “O debate pode ser duro no que diz respeito a questões programáticas e de política pública”, disse.

A discussão foi levada ao plenário pelo ministro Admar Gonzaga, relator de representação proposta pela campanha de Aécio contra propaganda de Dilma. Gonzaga queria saber “qual o tom” para o novo período.

Toffoli apontou que o entendimento de eleições passadas era no sentido de que acusações ácidas seriam permitidas, se baseadas em publicações na imprensa, o que não será mais admitido. O presidente do TSE criticou o uso de terceiros – seja por meio de notícias de jornal ou utilização de figura alheia à campanha na propaganda – para fazer acusações contra os adversários. 

Finalidade. Parte da corte apontou que os candidatos possuem o mesmo tempo de programa eleitoral, o que possibilita a defesa de acusações feitas pelo adversário, mas a maioria entendeu que o horário gratuito não pode se prestar a esse tipo de discussão. “O horário eleitoral não foi criado para ataques pessoais, mas sim para apresentação de programas de governo. Não podemos permitir que se gaste dinheiro público para esse tipo de baixo nível de ataque”, disse o ministro João Otávio de Noronha.