segunda-feira, 20 de outubro de 2014

PALAVRA 'MENTIRA' SOME DE DEBATE ENTRE AÉCIO E DILMA



Depois das ofensas e comentários agressivos que dominaram os primeiros debates entre presidenciáveis neste segundo turno, Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) recuaram.
A estratégia de confronto dos encontros anteriores foi substituída pelos eufemismos no debate transmitido pela rede Record na noite deste domingo. Esta foi a terceira vez em que os candidatos ficaram frente a frente na etapa final das eleições, que termina no domingo, dia 27.
 
No lugar de termos como "mentiroso", "mentirosa", "incompetente" ou "manipulador", Dilma e Aécio optaram por sutilezas como "o senhor é muito pessimista" (da petista, sobre crescimento econômico), "me preocupam números pouco confiáveis" (do tucano, sobre avanços sociais), "vamos com calma, candidato" (de Dilma, sobre inflação) e "lamento que não tenha feito" (de Aécio, sobre segurança).
 
O ex-governador de Minas Gerais chegou a agradecer "a qualidade da primeira pergunta de Dilma", sobre políticas para micro e pequenas empresas.
Ela, por sua vez, não concentrou seu discurso em polêmicas envolvendo o PSDB e frisou: "vou falar sobre propostas, acho que o povo quer falar sobre propostas".
 
Nas redes sociais, a mudança de tom foi percebida rapidamente. "Começou calmo", diziam os internautas, que se questionavam: "Até quando vai durar a calmaria?".
 

'Baixaria'

 

A onda de ofensas ganhou corpo no debate exibido pela TV Bandeirantes, na última terça-feira. Nele, foi bastante comum ouvir frases como "a senhora está mentindo" ou "fale a verdade, candidato".
 
Aécio chegou a pedir a Dilma que "elevasse o nível do debate" e parasse de "reproduzir mentiras". A petista, por sua vez, insinuou que o adversário estaria fazendo "fabulações" em suas respostas.
 
"A senhora está sendo leviana", disse o tucano. "Não falar a verdade se tornou uma tônica da sua campanha desde o primeiro turno", voltou a cutucar.
Dilma também atacou supostas "mentiras" de Aécio. "Chegamos à fabulação, ao perigoso terreno da lenda", disse. "Quem faz ataques é o senhor. Vocês distorcem", rebateu.
 
A agressividade dos dois candidatos na TV se refletiu nas redes sociais, com mais de 500 associações entre o embate e uma luta de MMA do UFC.
O segundo debate, exibido na quinta-feira pelo SBT, foi ainda mais agressivo. "Por que a senhora mente tanto?", questionava Aécio. "Quem mente é você", devolvia Dilma.
 
A atual presidente falou que o tucano "manipula palavras" e o chamou de "mal informado". Do outro lado, Aécio retrucava também com ataques - "Não me meça com a sua régua", ele disse. "Seja correta, seja séria. A senhora está fazendo uma campanha baixa", acusou o tucano.
No encontro, os dois mantiveram ataques e trouxeram poucas propostas à discussão – o que repercutiu ainda de forma ainda mais negativa nas redes sociais.
 
O discurso do voto nulo em protesto à ausência de proposições se fortaleceu na internet, levando Aécio e Dilma a um encontro mais cordial neste domingo.

'Chato'

 

Apesar das críticas à agressividade dos candidatos, boa parte da audiência nas redes sociais não se deu por satisfeita após o debate da rede Record.
Anônimos e formadores de opinião criticaram o formato do encontro, pautado apenas pelo diálogo entre os candidatos - sem perguntas e intervenções de terceiros.
 
Para eles, a ausência de especialistas evitaria que os candidatos fossem igualmente confrontados por temas desconfortáveis.
 
"Os debates no Brasil precisam desesperadamente de alguém - qualquer um - fazendo as perguntas, além dos candidatos, para que possam ser confrontados", disse o jornalista Bradley Brooks, editor da agência Associated Press no Brasil.
 
"Pergunta sobre Enem, resposta sobre creche... Isso é debate sem direito a mediação", tuitou o jornalista Maurício Stycer.
Segundo Vera Magalhães, editora da Folha de S.Paulo, "até as perguntas são as mesmas do debate anterior. Se deixassem os jornalistas trabalharem, seria mais variado".
 
A palavra "chato" foi comum entre a audiência para qualificar o encontro.
"Um debate que começa discutindo o Simples Nacional tem tudo pra ficar marcado como o mais chato da história", escreveu a internauta Leonor Macedo, pelo Twitter.
 
"Debate educado é chato né?", afirmou o usuário Professor Madeira, pela mesma rede social.
 
Nas palavras de Carolina Mendes, o debate estava "tão chato que para (se tornar) novela do Manoel Carlos faltaria só uma Helena".

CRISTINA FRANÇA - TEM BLOG NOVO NO AR

 
 
A blogosfera mara-brasileira ganha mais uma parceira, trata-se da belissima jornalista Cristiana França
No ar desde o dia 15 de outubro, o teor de suas matérias discorrem para assuntos relacionados à política e atualidade
Bela, inteligente, talentosa, salve salve simpatia, com passagens em todas as esferas sociais e politicas do estado, ela chega para revolucionar a noticia, com muito mais estilo e dinamismo.
Acesse http://www.cristianafranca.com.br/ e confira as noticias mais fresquinhas do estado e do pais.

DILMA E AÉCIO BAIXAM TOM EM DEBATE NA TV E USAM PROPOSTAS COMO MUNIÇÃO PARA ATAQUES


 
A presidente Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) baixaram o tom no penúltimo debate antes do segundo turno das eleições, depois de um confronto bastante agressivo na última quinta-feira, procurando usar desta vez suas propostas como munição contra o adversário.

No duelo de domingo, realizado pela TV Record, a presidente insistiu em comparar os 12 anos de governo do PT com o período de governo federal do PSDB, enquanto o tucano lançou uma série de críticas aos quatro anos da petista no comando do país.

No lugar episódio em que Aécio foi parado por uma blitz da Lei Seca ou de acusações de que o irmão de Dilma foi um funcionário fantasma da prefeitura de Belo Horizonte, temas que marcaram o debate anterior, dessa vez os presidenciáveis preferiram tratar de assuntos como gestão pública e economia.

As denúncias de irregularidades na Petrobrás, no entanto, voltaram a ser um dos pontos dominantes, ainda que Aécio não tenha centrado tanto fogo nesta questão como em encontros anteriores.

Em uma de suas abordagens, o tucano pressionou a presidente sobre o papel do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, apontado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa como um dos destinatários de recursos que teriam sido desviados da estatal. 

Aécio teve de Dilma a resposta costumeira, de que seu governo permite investigações e a acusação de que as gestões tucanas não investigam e "engavetam".

Em sua tática de comparar a era petista com os anos FHC, Dilma rebateu as críticas de Aécio à política econômica lembrando o período em que o país teve de recorrer a empréstimos do Fundo Monetário Internacional.

O tucano citou dados do FMI que apontam que a economia brasileira crescerá somente 0,3% neste ano e a petista contra-atacou acusando-o de pessimista e ironizando a fonte usada pelo adversário.

"Eu sei que o senhor acredita no Fundo Monetário Internacional, até porque, vocês sempre recorreram a ele quando necessário", cutucou a presidente.

Dilma chegou a afirmar que Aécio não podia "lavar as mãos" em relação ao governo FHC quando o tucano disse que "ainda" não governou o Brasil em resposta às comparações feita pela rival.

Aécio, por sua vez, cobrou por diversas vezes mais "gestão" e "governança" da presidente e criticou uma declaração de Dilma que disse ser "inequívoco" que a inflação está sob controle.

 O tucano citou como um dos exemplos de falta de gestão e governança o que chamou de "números pouco confiáveis" do governo petista. De acordo com ele, resultado do aparelhamento de instituições como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) que, na avaliação do tucano, "perderam credibilidade".

 "A candidata acaba de dizer que a Petrobrás vai muito bem, obrigado. Eu acho que ela vai muito mal", disse Aécio, antes de prometer que vai "profissionalizar" a estatal, assim como os bancos públicos, os quais ele prometeu fortalecer se vencer a eleição no dia 26.

DISTENSÂO

Tanto a presidente como o tucano reconheceram que a discussão foi diferente no encontro da Record, ainda que tenha sido um encontro duro.

"Eu considero que foi um debate propositivo e de muito melhor nível", disse Dilma após o encontro.

Aécio foi na mesma linha e aproveitou para criticar a estratégia petista de comparar as gestões do PT com o período do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. 

"Eu acho que é isso que as pessoas esperam, propostas. E eu vou continuar sempre tentando falar do futuro. A candidata prefere sempre uma comparação com o governo de muitos anos atrás", disse.

A avaliação de que o debate de domingo representou uma distensão em relação ao duelo anterior também ecoou entre integrantes das duas campanhas, embora cada uma delas tenha buscado jogar no rival a responsabilidade pelo agressivo duelo da última quinta-feira.

"Ele chegou ao debate anterior muito nervoso", disse o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante em um dos intervalos se referindo a Aécio. "Mas ele está com dificuldade de manter o nível, porque sempre que a gente compara o nosso governo com o do Fernando Henrique, a gente cresce."

Já para o candidato a vice na chapa de Aécio, senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), a agressividade partiu de Dilma.

"Este debate está melhor", avaliou ele. "Ela (Dilma) não veio com a agressividade do debate anterior. No debate anterior ela veio com uma disposição selvagem de atacar, e recebeu o troco adequado."

 Aécio e Dilma terão seu último duelo na próxima sexta-feira no debate da TV Globo.

FLÁVIO DINO E UMA GRANDE REFORMA ADMINISTRATIVA



O governador eleito do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), deve promover uma reforma administrativa no Estado assim que assumir o mandato, em janeiro de 2015
Atualmente, a estrutura do Executivo conta com 31 secretarias – fora órgãos auxiliares cujos titulares têm status de secretários de Estado -, mas esse número deve mudar.
Na semana passada, o comunista já adiantou que criará a Secretaria de Estado de Transparência e Controle, sob o comando do advogado Rodrigo Lago. Segundo Dino, a nova pasta não onerará o governo, uma vez que não haverá criação de cargos. O objetivo, argumenta, será remanejar estruturas já existentes.
Além dessa, de acordo com o plano de governo apresentado em campanha, será criada a Secretaria de Estado de Agricultura Familiar.
As maiores mudanças, no entanto, devem ocorrer por cortes. Segundo a assessoria de imprensa do novo governo, podem ser extintas as “secretarias criadas por decreto pela governadora Roseana Sarney (PMDB)”. Segundo nota encaminhada a O Estado, essas pastas “têm prazo para serem extintas legalmente”.
As secretarias “com prazo de validade” são as chamadas Extraordinárias. São sete no total: de Programas Especiais; de Articulação de Políticas Públicas; de Articulação Institucional; de Assuntos Estratégicos; de Igualdade Racial; de Juventude; e de Representação Institucional em Brasília.
Dados – O coordenador da transição e futuro secretário-chefe da Casa Civil do governo eleito, deputado estadual Marcelo Tavares (PSB), afirmou no fim da semana passada que a equipe que trabalha a mudança de gestão ainda não recebeu informações oficiais sobre a estrutura organizacional do Governo do Estado.
Ele revelou que a transição já dispõe de dados sobre essas secretarias que têm prazo de validade. Não falou, contudo, sobre a possibilidade de mantê-las em funcionamento.
“Já sabemos quais as secretarias que têm prazo de validade, mesmo ainda não tendo recebido informação do atual governo”, declarou.
Segundo ele, há a intenção de “diminuir a máquina pública”, mas ainda não há uma definição sobre como isto será feito.
“Vamos diminuir a máquina pública, mas ainda não temos decisão sobre o que e quanto cortar”, completou.

RESENHA ESPORTIVA


                     MOTO PERDE E DÁ ADEUS AO SONHO DA SÉRIE C


Acabou o sonho da torcida rubro-negra. Depois de empatar em 2 a 2, no Castelão, o Moto foi derrotado pelo Tombense, em Tombos, no interior de Minas Gerais por 2 a 0, e está eliminado do Campeonato Brasileiro Série D. Tombense, Brasil de Pelotas, Confiança e Londrina garantiram o acesso.

Além de enfrentar um adversário difícil, o Moto sofreu com o forte calor de 40 graus. O atacante Gabriel passou mal ainda no primeiro turno e chegou a ser substituído por Henrique. Embora precisasse vencer o jogo, o Moto em nenhum momento conseguiu pressionar o adversário.

O primeiro gol do Tombense foi marcado pelo atacante Daniel Amorim aproveitando um vacilo da defesa do Moto, aliás este foi o setor que mais apresentou falhas durante toda a competição e hoje não foi diferente. Elvis em outra falha da defesa fez o segundo aos 37 do secundo tempo.

Ë claro que o torcedor do Moto está triste com a desclassificação e o fim do sonho do acesso, mas não se pode desmerecer a boa campanha do time na competição.

Com uma equipe limitada devido às condições financeiras o Moto foi longe e tem uma excelente base para a próxima temporada. É ajustar essa equipe, melhorar o elenco e dar continuidade ao trabalho que está no caminho certo.

Valeu, Moto!!!!

MANO RESPIRA: FATAL NO PRIMEIRO TEMPO, CORINTHIANS BATE INTER FORA DE CASA
 
 
Goleada e eliminação da Copa do Brasil, desabafo de Cássio contra companheiros e reunião da principal organizada com o presidente pedindo a saída do técnico Mano Menezes. Dificilmente, a última semana do Corinthians poderia ter sido pior. Ao observá-lo entrar em campo no Beira no Rio, não foi essa a impressão que se teve, no entanto: mesmo pressionado, ele manteve a sua frieza característica e assegurou a vitória de 2 a 1 contra o Inter, neste domingo.
Foram duas bolas na área na etapa inicial e dois gols.
O primeiro deles saiu logo aos três minutos do primeiro tempo, em excelente combinação pela esquerda, ultrapassagem de Fábio Santos e cruzamento para Guerrero balançar as redes. Antes de finalizar, o centroavante ainda teve tempo de dominar de cabeça em falha de Paulão e Fabrício, que não o incomodaram.
Essa foi o nono marcado pelo peruano no campeonato.
Num momento que o Inter era melhor e ameaçava por cima, o alvinegro paulista aumentou o placar em novo cruzamento, dessa vinda da direita, em cobrança de falta com perfeição de Jadson que Gil subiu sozinho para desviar nos acréscimos, aos 53 minutos.
Os donos da casa ainda diminuíram na volta do intervalo, aos 27, com Nilmar aproveitando confusão entre Gil e Cássio, mas não passaram disso. Melhor para Mano, que ganha, assim, sobrevida no cargo.
A etapa inicial foi praticamente toda ela truncada.
Na ida para os vestiários, o meia-atacante colorado Alex reclamou do excesso de faltas do visitantes - foram 13 contra 10 nos primeiros 45 minutos. "Começaram quebrando, fizeram gol. Depois, corremos muito. Se não capricharmos, vamos ficar sempre correndo atrás. Cometemos erros por pressa", disse.
Para tentar aliviar a crise que se instalou no Parque São Jorge, Mano Menezes promoveu uma mudança na escalação, com a saída da revelação Malcom para a entrada de Jadson, e ainda contou com os retornos de Gil e Elias - Ralf, lesionado, pode voltar na próxima quarta-feira. O trio surtiu efeito imediato e o Corinthians conseguiu abafar a pressão que o Inter esboçava naquele momento.
Mesmo com Nilmar entre os titulares, os comandados de Abel Braga não levavam perigo ao gol defendido por Cassio e apenas trocavam passes na intermediária.
Para piorar, o camisa 1 corintiano ainda se machucou em lance na área com Wellington Silva e interrompeu a partida por um longo tempo. Foram acrescidos 13 minutos ao fim da contagem regulamentar.
Ainda que timidamente, o Inter esteve próximo do empate, acertou o travessão com Aranguiz, assustou em finalização com Nilmar e reclamou pênalti em excelente jogada de Willians, punida com cartão amarelo pelo árbitro Dewson Fernando Freitas da Silva suspostamente pelo volante ter tentando ludibriá-lo.
Na volta do intervalo, a chuva despencou e os donos da casa partiram com mais força para o ataque, porém, foram os paulistas que chegaram de novo em nova cobrança de falta de Jadson que Gil cabeceou para as redes. O zagueiro foi flagrado em posição de impedimento. A equipe colorada insistia no chuveirinho e, enfim, foi recompensada aos 27 minutos, em confusão entre Cassio e Gil na defesa alvinegra que Nilmar aproveitou para diminuir a vantagem.
O time alvinegro deixa o Beira Rio lamentando as suspensões de Guerrero e Fagner por terceiro cartão amarelo - eles não enfrentarão o Vitória na próxima quarta-feira, na Arena Pantanal, às 19h30 (de Brasília).
Com o resultado, o Inter foi ultrapassado pelo São Paulo e ocupa agora o terceiro lugar na tabela, com 50 pontos, enquanto o Corinthians volta a se aproximar e assume a quinta posição, com 49 pontos.
 
SANTOS ATROPELA E PÕE FIM A SEQUÊNCIA DE VITÓRIAS DO PALMEIRAS

O Palmeiras entrou em campo neste domingo, no Pacaembu, embalado por três vitórias seguidas que tiraram o time da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, mas o Santos também vem em bom momento e não tomou reconhecimento do rival, vencendo o clássico da 29ª rodada da competição por 3 a 1.
Geuvânio e Gabriel, este duas vezes, marcaram para os visitantes, decidindo o jogo já no início do segundo tempo. Henrique, artilheiro da Série A com 14 gols, de cabeça, descontou aos 40 da etapa final.
 
Aos 38 da etapa inicial, Lucas Lima enfiou bela bola, Geuvânio ganhou de Lúcio na corrida e saiu na cara de Fernando Prass para finalizar no canto esquerdo do goleiro. Três minutos depois, Lucas Lima cobrou falta rápida, Mena cruzou da esquerda, e Gabriel concluiu de primeira para a rede.
Logo aos três do segundo tempo, Geuvânio encontrou buraco na zaga alviverde e deixou Gabriel com liberdade para marcar. O 'Gabigol' tocou na saída de Prass e fez 3 a 0. O gol de Henrique saiu tarde demais, apesar da pressão tardia do Alviverde.
 
Apesar do fim da série positiva, o Palmeiras segue afastado da zona do rebaixamento, em 14° lugar, com 34 pontos. O Bahia, primeiro time no grupo dos quatro piores que caem para a Série B, tem 30 pontos.
O Santos, que venceu seis das últimas sete partidas que disputou entre Copa do Brasil - aonde está nas semifinais - e Brasileirão, é o sétimo colocado da disputa de pontos corridos, com 45 pontos, cinco a menos que o Atlético-MG, primeira equipe no grupo dos quatro primeiros que se classificam à Copa Libertadores.
 
Quarta-feira que vem, o Peixe recebe o Fluminense, na Vila Belmiro. O Palmeiras visita o líder Palmeiras no mesmo dia.
 
EM JOGO RUIM, BOTAFOGO E SPORT EMPATAM EM VOLTA REDONDA
 
O Botafogo segue em seu calvário no Campeonato Brasileiro. No Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, o alvinegro saiu atrás, mas conseguiu empatar no segundo tempo. No fim, o resultado de 1 a 1, gols de Wallyson, para o time carioca e Diego Souza, para o Sport, foi justo para a partida de péssima qualidade técnica.
Sob forte calor na Cidade do Aço, a raça, mais uma vez, não foi o suficiente para que o Botafogo voltasse a vencer. Com pouca inspiração no meio de campo e atacantes inoperantes, a equipe conseguiu o empate em uma cobrança de falta com desvio que enganou o goleiro, mesmo contra um time que pouco perigo levou ao gol de Jefferson. 
 
Agora, ainda na zona de rebaixamento, o Botafogo é o 17º colocado do Brasileirão, com 30 pontos. O Sport, mesmo há seis jogos sem vencer, segue na 12ª posição, com 37 pontos.
 
O jogo
 
Mal começou e a partida não anunciava vida fácil para o Botafogo. No primeiro minuto, em escanteio cobrado na área do alvinegro, Rodrigo Mancha subiu mais que todo mundo e testou no travessão. Empurrado pela torcida, o Botafogo logo respondeu: Wallyson roubou a bola e sozinho, perdeu grande chance, batendo para fora, aos 3.
 
Não demorou para que a superioridade do Leão aparecesse, mais perigoso, o Sport assustou com Felipe Azevedo e Ananias, em chutes de fora da área. E foi com o grande reforço da temporada que o rubro-negro abriu o placar. Em jogada ao seu estilo, Diego Souza ganhou de Matheus Menezes e Dankler, invadiu a área e bateu forte na saída de Jefferson.
 
O clima ficou tenso. A dupla de zaga era vaiada em todos os toques na bola. Aos 37, quase que a tragédia teve mais um capítulo: Diego Souza, sozinho na pequena área, parou duas vezes em Jefferson, que foi obrigado a fazer duas jogadas impressionantes.
 
Na volta do intervalo, o zagueiro Henrique Mattos, do Sport, caiu em campo, com mal estar devido ao forte calor de Volta Redonda. A parada fez bem ao Botafogo, que voltou mais ofensivo. Aos 14, em cobrança de falta, Wallyson chutou forte, a bola desviou em Patrick e enganou Magrão para empatar a partida. O gol acordou o o atacante alvinegro. No minuto seguinte, o autor do gol costurou a zaga pela esquerda e bateu forte, mas a bola subiu.
 
Vágner Mancini tentou mexer no time. Promoveu a estreia do jovem Murilo, revelação da base do Internacional e colocou Zeballos em campo, buscando uma pressão no fim do jogo. A mudança, entretanto, não diminuiu a falta de criatividade da equipe. Com quatro atacantes e apenas dois no meio, o Botafogo ficou exposto ao contra-ataque do Sport e não conseguiu virar "no abafa".
 

FIGUEIRENSE ATROPELA O LANTERNA CORITIBA E SE AFASTA DO Z4

 

O Coritiba segue amargando a zona de rebaixamento. O Alviverde paranaense visitou o Figueirense, no Orlando Scarpelli, pela 29ª rodada do Brasileirão, e acabou sendo massacrado pelo Figueira. O gols de Marco Antônio, Marcão duas vezes e Mazola, deram a vitória por 4 a 0 para o time catarinense, que com o triunfo, chegou aos 35 pontos, ocupando 13ª colocação, abrindo cinco pontos de distância para o Z4.
 
ERROS E ACERTOS
 
Os primeiros 45 minutos foram corridos e apesar do grande número de passes errados no meio-campo, os dois times tiveram boas chances. O Coritiba chegou a abrir o placar, quando aos 18 minutos, Alex entrou na área e achou Robinho na cara do gol, o meia só teve trabalho de empurrar a bola para as redes, mas de forma equivocada, o bandeirinha marcou impedimento e anulou o gol legal.
 
Depois do susto, o Figueira acordou, e em uma boa bola de Rivaldo, que contou com o furo do zagueiro Wellinton, a bola ficou com Clayton, que invadiu a área, driblou o goleiro Vanderlei, mas foi tocado pelo arqueiro e o juiz marcou pênalti. Na cobrança, o meia Marco Antônio bateu com força e colocou o time da casa na frente.
 
DOMÍNIO ALVINEGRO
 
Na etapa final, o Figueira não diminuiu o ritmo e dominou a partida e massacrou o Coxa no segundo tempo. Aos 28, Marcão fez seu primeiro gol, após jogada de Léo Lisboa pela direita. No fim, França fez boa jogada e deixou Mazola na cara do gol, que só bateu no canto e correu para o abraço. Selando a vitória, Marcão aproveitou a sobra e fez seu segundo gol na partida, o quarto do Figueirense no Orlando Scarpelli.
 
Em seu próximo compromisso, o Figueirense vai até Porto Alegre, enfrentar o Tricolor Gaúcho, na Arena Grêmio, em busca de mais um resultado positivo fora de casa, já que o time catarinense é o terceiro melhor visitante do Brasileiro, com cinco vitórias, atrás apenas de São Paulo e Cruzeiro, ambos com seis. Já o Coritiba, recebe o Botafogo, no Couto Pereira, e espera fazer valer o mando de campo para seguir lutando contra a degola.

COM GOL DE DEDÉ, CRUZEIRO SUPERA O VITÓRIA E VOLTA A VENCER NO BRASILEIRO

 
O Cruzeiro acabou com a "recessão" no Brasileirão. O time mineiro voltou a vencer depois de dois tropeços na Série A ao superar o Vitória, neste domingo, por 1 a 0. O gol salvador na capital baiana foi do zagueiro Dedé, que andou cometendo falhas nas partidas anteriores.
Com o resultado pela 29 rodada, o Cruzeiro chegou aos 59 pontos, aumentando para sete vantagem em relação ao segundo colocado, que agora é o São Paulo. O Vitória, por sua vez, permaneceu com 31, um a mais que o rival Bahia, o primeiro na zona de rebaixamento. Na próxima rodada, a Raposa recebe o Palmeiras, no Mineirão. Já o Leão joga contra o Corinthians.
Diante de um time tecnicamente mais fraco, Cruzeiro teve amplo domínio de posse de bola. Mas o encanto, o dinamismo e a precisão ofensiva ficaram desaparecidos por muito tempo. A atuação contra o Leão baiano até que não foi das piores em relação aos últimos jogos, mas o time demorou a acertar o pé.
Depois de algumas jogadas atabalhoadas, um caminhão de cruzamentos errados, Alisson acertou um chutaço de fora da área que parecia indefensável. Parecia. Porque Wilson, que aos poucos vai voltando à forma após se recuperar de lesão, fez uma defesa para colocar no DVD da carreira.
Fábio e a zaga da Raposa pouco trabalharam. Foram espectadores de luxo, já que o Vitória se preocupou mais em não levar gols do que fazê-los. Mas a estratégia teria fracassado mais cedo se o árbitro Raphael Claus não tivesse ignorado um toque de Luiz Gustavo em Everton Ribeiro dentro da área. O meia foi derrubado, mas o jogo seguiu.
Ney Franco tentou mudar o panorama e tirar o Leão da cova com duas alterações no intervalo - uma delas sendo a saída de um volante para dar lugar a um atacante. Não adiantou muito, porque o Cruzeiro soube neutralizá-lo.
A Raposa continuou buscando o gol do jeito que dava. Wilson continuou fazendo a parte dele e a arbitragem não. Um exemplo foi o impedimento mal marcado em um lance capital, que poderia ter significado o gol mineiro. Ao menos, com ajuda do árbitro atrás do gol, a turma do apito acertou ao anular um gol que nasceu após falta de Manoel em Wilson.
Quando estava se desenhando mais um tropeço seria adicionado à lista cruzeirense, Dedé apareceu para se redimir das falhas recentes. O zagueiro subiu mais alto na bola jogada para a área baiana e fez com que a torcida colocasse para fora o grito de gol que estava entalado. Depois do 1 a 0, foram poucos minutos até o apito final, que aliviou a pressão e serviu para gerar uma gordurinha a mais em relação aos concorrentes ao título.

NEM COM GOL DE MÃO! FLAMENGO LEVA VIRADA DO ATLÉTICO-PR, E TABU CONTINUA

Diria o torcedor mais supersticioso que o Flamengo começou a perder o jogo contra o Atlético-PR quando a CBF confirmou o local da partida: Arena da Baixada, em Curitiba. De fato, alguma coisa acontece na capital paranaense em confrontos com o Furacão, porque o Rubro-Negro carioca não consegue, há 40 anos, sair vencedor em situações como essa pelo Brasileirão. O tabu se manteve após o confronto deste domingo. Nem com um gol de mão - validado acertadamente - o Flamengo conseguiu vencer. Perdeu por 2 a 1, de virada, e, depois de 29 rodadas, continua na zona intermediária da tabela.
O Flamengo, que segue com 37 pontos, tentará se recuperar diante do Internacional, no Maracanã. Já o Atlético-PR, que alcançou a mesma pontuação do time carioca, visita o Criciúma. O Furacão supera o Fla na classificação por ter um saldo de gols maior.
Quem viu o primeiro gol do Flamengo deve ter pensado: "É hoje!". Em um lance que se encaixaria muito bem nos cursos de arbitragem da Fifa como exemplos de como proceder em situações de bola na mão, Eduardo da Silva abriu o placar, após chute de Everton. O atacante, em posição legal, não teve como tirar o braço - que estava junto ao corpo - da direção do chute do meia. Um gol de mão validado corretamente.
Mas não demorou muito para que a situação começasse a voltar ao "padrão Arena da Baixada" dos confrontos Atlético-PR x Flamengo. Cléo, oportunista, tratou de empatar, após Dellatorre desmontar a defesa do Fla pela esquerda.
Foi nesse mesmo setor que o Furacão começou a "achar ouro". Enquanto o Flamengo passou a errar saídas de bola, forçando lançamentos e não conseguindo segurar a bola no ataque, Léo Moura penou na marcação de Marcelo. O xará do atacante atleticano, por sua vez, teve dificuldades na cobertura. Chegou ao ponto de um Marcelo derrubar o outro na área com um carrinho infantil. Pênalti bem marcado e convertido por Cléo.
Com a virada construída, o Atlético voltou tranquilo para o segundo tempo, vendo o Flamengo ter as mesmas dificuldades na articulação de jogadas. Vanderlei Luxemburgo tentou ser radical, mexendo três vezes de uma vez só, aos 13 minutos. Seria alguma "mandinga" para acabar com o tabu?
O desempenho em campo mostrou que o "choque de ordem" não foi suficiente. O Furacão foi mais forte e, marcando bem, segurou o resultado. Esforço em vão do Fla, mais uma vez derrotado na Arena da Baixada. Quem sabe em 2015, né?
 
 

domingo, 19 de outubro de 2014

ZECA BALEIRO - POR QUE VOTO EM DILMA



 
O direito à oposição e o anseio pela alternância de poder são pressupostos básicos de um estado democrático. Desejar e acalentar o sonho de mudanças também é uma natural aspiração de todo cidadão.

Acho o governo Dilma criticável, como todo governo o é. Acho o PT criticável também, como todos os partidos o são. Como todo brasileiro, anseio por mudanças que urgem, embora reconheça que há mudanças políticas em curso neste governo que são louváveis. De qualquer modo, embora Dilma tenha seus pontos vulneráveis, não vejo adversário digno de sucedê-la. Mudar por mudar não me parece conveniente. Um dos argumentos mais usados pelos detratores da atual presidente e seu partido é o de que “estão há muito tempo no poder”.  Esquecem que os tucanos há 20 anos ocupam o trono do governo de São Paulo – isso sem falar nas oligarquias do Maranhão, há 48 anos roendo o osso do poder, e a de Alagoas, há outros tantos anos se perpetuando na política local (e estes casos nem devem ser levados em conta, pois, além de antidemocráticos, são imorais).

Um governo comprometido socialmente deve dirigir o olhar primeiramente aos desfavorecidos, aos excluídos do jogo social, isso é óbvio. Este governo que aí está fez isso. E o que não faltam no Brasil são pessoas abaixo da linha da pobreza, privadas dos direitos básicos de cidadão, massa de manobra barata para oligarcas usurpadores. Quando o buraco é muito fundo – e o fosso social no Brasil é pra lá de fundo -, não há como não ser assistencialista, infelizmente. Uma das frases feitas que mais me indignam neste pobre debate político (debate entre aspas) é a máxima hipócrita de que “é melhor ensinar a pescar do que dar o peixe”. Ora, como ensinar a pescar um sujeito devastado pela fome e pela doença?

Não sou petista nem sou apegado a partidos ou candidatos. Voto com independência. No primeiro turno, meu voto foi dividido entre candidatos do PSOL, do PSB e do PT. Isto me parece coerente. Se nos próximos anos aparecer uma grande e confiável liderança política de outro partido, não hesitarei em mudar meu voto, desde que seu projeto tenha viés socialista, único projeto político que penso ser viável no mundo de hoje. Isto também me parece coerente.

O que não me parece coerente é ver a ex-candidata Marina Silva, arauta da “nova política”, anunciando seu apoio à candidatura Aécio Neves. Todos sabemos que sua trajetória de luta contra os barões malfeitores do Acre a aproxima ideologicamente mais do PT, e não foi à toa que ela assumiu a pasta do Meio-Ambiente no governo Lula. Isto que ela agora faz é a velha politicagem – a mesma de que acusam os petistas -, jamais nova política. Sabemos para onde miram os políticos do PSDB, e no que vai resultar um novo governo tucano.

Se a intenção de parte do eleitorado era destronar o PT e Dilma a qualquer custo, então que votassem num partido mais à esquerda (sim, eles existem) e não num partido que reza na cartilha do neoliberalismo que levou à convulsão social e ao desemprego massivo países europeus sólidos como França e Espanha, e que quase levou o Brasil à bancarrota, na era FHC. Este, por sua vez, sociólogo pós-graduado na Universidade de Paris, tem como hobby disparar frases infelizes, como a recente declaração preconceituosa e separatista sobre os nordestinos e seu voto, segundo ele, catequizado. Com todo o respeito que possa merecer, o ex-presidente está na Idade Média da Sociologia. Avançamos muito nos últimos anos em termos de “pensamento social”. Não há porque retroceder.

 

Zeca Baleiro

 

QUANDO TUDOMÉ IMPORTANTE - POLÍTICA DO DESENCANTO


POLÍTICA DO DESENCANTO


Lá pelos idos de 1980, mais precisamente em 1985, fui dos primeiros a se filiarem ao PT. Éramos fundadores, abraçando a causa de modificar tudo de errado que existisse nos estertoes da política, novos ares, novos rumos, nova forma de governar.
Ali no BB "pairava" o otimismo, havia a possibilidade de estar surgindo alguém com tino e disposição para enfrentar os poderosos e botar o país no lugar, no eixo, inclusive "mexer" nos juros e inflação descontrolados, questionar até a soberania que sempre estava em jogo. Tudo iria mudar.
A dívida externa-eterna poderia, enfim, ser auditada, negociada, quer, dizer, vivíamos a esperança de uma redenção, de um novo país.
Lula "encarnava" a pessoa indicada, até então não havia alguém com perfil adequado de um revolucionário, com ideas novas, novos ideais, e o metalúrgico tinha tudo para dar uma "sacudida" no que nos afligia e atormentava: governantes ultrapassados e que só "governavam" em proveito próprio, vícios que reportava aos tempos do império.
Bom, veio a eleição contra Collor. Eu empunhei bandeiras, coloquei adesivos no carro, comprei botons e camisetas, tudo que fosse necessário para fazer caixa, contribuir financeiramente para a campanha a governador do DF e presidente da república.
Em Raul Soares (estive lá no período que antecipava a eleição, só havia carros e bandeiradas de Collor pra todo lado, a gente era exceção, a "cara" da derrota!).


Manipulação, campanha ostensiva contra Lula (espalharam o pânico: que iria tomar terras dos agricultores e apartamentos dos moradores). Fora a armação de uma ex de Lula que gravou depoimento contra, armado pelo então inimigo figadal, Collor de Mello.
O tempo foi passando e chegou, enfim, a vez de Lula ser sufragado e eleito, contra tudo e contra todos (era o que eu pensava e acreditava que estava acontecendo).
Cadê a auditoria da dívida externa? Cadê a investigação sobre o governo FHC, de triste memória?
Sabe o que fez Lulla? Nada.Fez "ouvido de mercador", que não era nada com ele. E ainda fez pior, se aliou a Sarney e outros "outrora" inimigos, contrariando tudo o que pregara antes de ser eleito. Traiu seus eleitores (me incluo entre eles) em nome de uma tal governabilidade. Para governar tinha que acender velas para deus e o diabo, e assim o fez. Alianças com o que de pior havia na política.
O tempo é senhor da razão. Pois é, Jader Barbalho (a quem beijou a mão), Renan Calheiros e muitos outros que rejeitavam Lula agora passaram a ser aliados desde criancinha!!!
E a coisa desandada foi se assentando a ponto de se aliar, mais recentemente, a Paulo Maluf e Fernando Collor de Mello, o maior responsável pela sua "desconstrução" na primeira derrota.
Alguns passaram a escrever Lulla (com dois eles em homenagem à sua aliança maldita com Collor - dois eles era a logomarca registrada de Collor.
A esta mudança radical que nosso "guia" sofreu, de se modificar de acordo com as circunstâncias, o próprio Lula se "apelidou" de metaformose ambulante.
Pois é! Senti-me traído em minha confiança, fui inocente útil, simplório e bobo, me senti logrado e, enganado, me desencantei.
Com a reviravolta, todo aqueles eleitores de Cóllor e FHC migraram, como num passe de mágica, para Lula, que esbanjava carisma e simpatia, tudo muito bem planejado para ficar bem próximo do povão, que deixava (e se deixa) se enganar por bem pouco.
O Partido dos Trabalhadores, a esperança que se esvaiu, se esmeirou em se apoderar do poder a qualquer custo, deixou de ser dos trabalhadores para ser do PMDB, dos banqueiros, dos sindicalistas pelegos e empreiteiros, de uma porção de apaniguados-companheiros, renegando totalmente sua origem.
Dono do poder, reaparelhou o estado, locupletou-se, distribuiu cargos a perder de vistas, triplicou o número de ministérios para "abrigar" e acoitar seus aliados.
Dominou a máquina pública e estabeleceu um projeto de poder a longo prazo, 24 anos, no mínimo.
Aproximando a eleição final, estamos numa encruzilhada: PSDB X PT, ambos useiros e vezeiros do poder, com o intuito único e exclusivo de permanecerem, se eternizarem a qualquer custo.
Quem é o pior? Difícil avaliar.
O PT tem, hoje, o mesmo DNA do PSDB,os mesmos defeitos e "qualidades", farinha do mesmo saco!!!
Como é difícil não poder escolher!!! Saber que nada vai mudar, e, se mudar, vai ser para pior, qualquer um que seja vitorioso no dia 26.
Não adianta votar nulo ou em branco, nem se ausentar, deixar de votar. Quem vota nulo ou em branco, tem seu voto "inválido", não pesa na escolha do candidato, "vira" apenas uma estatística sem o menor valor.Ausentar é pior, quem se ausenta está se omitindo, recusando sua condição de cidadão responsável, pois cabe a cada cidadão participar efetivamente dos problemas de sua comunidade, de sua rua, de sua cidade, de seu estado e de seu país, perde a condição de cobrar, de reclamar alguma coisa! Se o voto é obrigatório que se faça bom uso dele, em prol de um Brasil melhor!
Poís é! Tá difícil, mas escolha um dos dois, nem que seja o menos pior!!!

COLUNA DA DONA JUJU




A convite do meu amigo Ezrael Nunes que completou vinte e poucos anos na sexta-feira, estou indo para o CTSP – Centro de Treinamento São Patricio, na rua do Aririzal onde será realizada uma festinha para os amigos. Passando por lá ontem à tarde, pude fotografar os preparativos para a festinha.
Carne para o Churrasco
Doação do Desembargador Marcelo
Carvão para assar o churrasco
Caminhão de cerveja para a festa
Mais Cerveja
Som para a festa