domingo, 19 de abril de 2015

BOTA DEVOLVE 2 A 1 DO FLU, VÊ RENAN SER HERÓI NOS PÊNALTIS E ESTÁ NA FINAL DO CARIOCA



Bota devolve 2 a 1 do Flu, vê Renan ser herói nos pênaltis e está na final do Carioca

O Botafogo devolveu o 2 a 1 do Fluminense, se viu pior fisicamente no segundo tempo, mas conseguiu levar a decisão para os pênaltis. Renan foi o herói, pegando duas e cobrando o pênalti que colocou o Alvinegro na final. 
Na final, a equipe de General Severiano irá aguardar o vencedor de Flamengo e Vasco, que empataram o primeiro jogo e voltam a se enfrentar neste domingo (19), às 16h, no Maracanã. 

Botafogo abre 2 a 0

O Botafogo teve seu primeiro problema no jogo aos 20 segundos. Elvis sentiu a coxa na primeira jogada da partida, e teve que ser substituído. René Simões teve seu plano de jogo alterado e colocou em campo Gegê, que não tem as características de meia central do camisa 10 que saíra. 

O primeiro problema do Fluminense foi maior. Marcelo Mattos lançou e Bill desviou para Rodrigo Pimpão, pouco adiantado, ficar sozinho na frente. O bandeira nada marcou e Pimpão tocou por cima de Diego Cavalieri. Fernandes teve o trabalho apenas de empurrar para a rede. 

Não existia mais vantagem. O gol deixou o jogo aberto. Rodrigo Pimpão, que estava bem no jogo, quase fez o segundo aos 19. Pegou bonito, e a bola passou perto. 

A defesa do Flu ficou aberta quando Wagner errou na saída de bola aos 22. Gilberto lançou Bill, que teve que tentar duas vezes para vencer Cavalieri e correr para o abraço. 

A equipe das Laranjeiras estava perdida em campo. Gerson não aparecia, Vinícius muito menos e Kenedy estava isolado na frente. Wagner errava muito. Pimpão quase fez um golaço aos 27, para piorar a situação, mas Cavalieri evitou. 

Alguns acertos entre os muitos erros

A bola parada quase salvou quando Gum apareceu na área para completar cobrança de falta da direita, mas a bola pegou no travessão e não entrou. 
O Fluminense seguia errando muito. Wagner seguia errando muito. Aos 42 minutos, o meia acertou e achou Kenedy na área. O atacante tentou tirar de Renan, que o tocou. O mediador marcou pênalti. Jean descontou. As equipes foram aos vestiários com o placar do primeiro jogo. 

Problemas físicos 

O Tricolor voltou melhor para o segundo tempo. Conseguiu colocar mais a bola no chão e tinha um Gerson mais ativo em campo. O Alvinegro ajudou na melhora, já que passou a cometer mais erros. 

Rodrigo Pimpão, muito bem na primeira metade, ficou sumido na segunda. René colocou Jobson em seu lugar. Com poucos minutos em campo, o atacante fez Cavalieri trabalhar. 

Gum respondeu e acertou sua segunda bola no travessão. O Fogo, fisicamente mais desgastado, passou a ser dominado e a jogar nos contra-ataques. O Glorioso foi valente e, mesmo com muitos jogadores sem condição alguma, conseguiu levar o duelo para os pênaltis. 

Nas penalidades, os goleiros foram muito bem. Renan pegou duas. Cavalieri, outras duas. A decisão saiu apenas nas alternadas, e todo mundo bateu. Até os goleiros. Cavalieri isolou sua cobrança. Renan colocou o Botafogo na final. 

sábado, 18 de abril de 2015

ED MOTTA TIRA A TENSÃO E ABRE SHOW COM A MÚSICA 'MANUEL'



Ed Motta, durante show no centro de SP.
O mundo parecia estar contra Ed Motta nesta semana. Engolido pela fúria as vezes fútil das redes sociais,  cancelou um show agendado para o fim de semana em Porto Alegre, mas obrigações profissionais o fizeram subir ao palco do Terra da Garoa, no centro de São Paulo, na noite desta sexta feira.

E ele mandou 'Manuel' logo de cara. Começou falando do seu novo relógio branco, explicou o efeito wah wah da guitarra e disse para cair nas graças do público: "Por causa desse timbre veio a música 'Manuel'". Os aplausos iniciais relaxaram os vestígios de tensão que pudesse existir entre o gelo seco ("tá um clima meio diferente aqui, meio Rock in Rio") e o público que presenciou o show intimista que Motta prometeu.

Depois ele mandou 'Fora da Lei' ("muito feliz com essa parceria com a Rita Lee") e 'Caso Sério' (parceria de Rita com Roberto de Carvalho, "o Tom Jobim da FM") com a guitarra e suas vocalizações características, antes de subir no piano e ("meu verdadeiro companheiro ultimamente), e tocar trechos de canções de AOR (adult oriented rock, segundo o próprio), que dá título a seu álbum mais recente.

"Agora tenho que explicar tudo que eu faço na vida", brincou o cantor.
"Fiquei tenso essa semana com esse monte de loucura que falei, mearrependo de uma parte e não de outra, levei bronca em casa e Edna ficou semfalar comigo um dia todo, aí acordei e pensei 'to triste, tenho que comer umspaghetti'", disse em um momento para aplausos e gargalhadas de apoio.
"Eu queria ser você, Ed Motta", gritou um fã da plateia. "Você faz um som f..., fala uns negócios f... e f...". Aplausos. Interação constantes, sucessos e músicas novas. Não precisou de muito mais pra entreter quem esteve por ali.

Não me arrepende de críticas feitas: 'parece que sou a Odete Roitman'


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Ed Motta cancelou um show em Porto Alegre por estar "psicologicamente abalado" com a polêmica criada por ele na semana passada. Após sua declaração, o cantor pediu desculpas via Facebook, mas, pelo visto, não arrependeu totalmente. Em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo", ele disse que retiraria nada do que escreveu.

"Do conteúdo original do meu texto, não me arrependo nem de uma vírgula. O conteúdo original tem um quê de ironia, de brincadeira, não tem aspecto raivoso, de ódio. Se tivesse ódio, o texto seria diferente. Não iria falar do cara que vai beber cerveja barata com camisa apertada e de relógio branco. É uma idiotice, mas é uma brincadeira, uma ironia. Isso representa, na verdade, de 5% a 10% do meu público", comentou Ed Motta.

"Assim que postei o texto, a resposta àquilo que escrevi foi muito ruim, as pessoas começaram a me escrever de forma agressiva. Meu grande erro foi a forma como eu respondi a essas pessoas, escrevendo coisas lamentáveis das quais não me orgulho", pontua.

'Sou super bonachão, de se dar bem com todo mundo'

Segundo o cantor, ele foi injustiçado com a repercussão causada. "Espalharam um texto do tipo: 'Ed Motta não quer mais cantar em português, o público dele é culto, é europeu'. Uma coisa muito maldosa e não verdadeira, porque não foi isso o que escrevi. Qualquer pessoa que pegar meu texto original e ver o que foi espalhado pelo país inteiro vai ver que não corresponde. Me pegaram para Cristo".

"Como falaram, parece que sou a Odete Roitman. E eu sou super bonachão, de se dar bem com todo mundo. Mas, infelizmente, tenho essa praga, ou essa revolta. Pode ser reflexo muito dessa minha frustração, de achar que não sou reconhecido como merecia", disse o artista, que, no ano passado, teve um prejuízo de 30 mil dólares ao cancelar uma turnê pelos EUA.

José de Abreu falou mal do Vietnã e se arrependeu

Quem também se envolveu em uma polêmica recentemente foi José de Abreu. O ator viajou para o Vietnã e acabou sendo assaltado por lá por uma idosa deficiente. Revoltado, ele foi para o Twitter falar mal do país asiático. "Vietnamita é o povo mais filho da puta que conheci na vida. Te fodem o tempo todo", reclamou ele. "Vietnamita é o coxinha asiático. O Vietnã é São Paulo do Sudeste asiático", polemizou.

Arrependido, Abreu voltou ao microblog para pedir desculpa e colocou a culpa no álcool pela baixaria escrita. "Peço desculpas ao povo vietnamita pela generalização", escreveu. "Claro que o tal vinho de arroz colaborou, mas a responsabilidade é toda minha", assumiu. "Já enviei e-mail para a embaixada me desculpando. Nada justifica minha atitude".

GOVERNO MENTE QUANDO DIZ QUE COMBATE A CORRUPÇÃO, DIZ JOAQUIM BARBOSA



De acordo com o ex-ministro, é o trabalho dos investigadores da PF, dos promotores e da Justiça que tem descoberto e desbaratado estes escândalos (Ueslei Marcelino/Reuters)
O ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, disse que o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) mente quando diz que combate a corrupção. De acordo com ele, quem faz esse trabalho é a Polícia Federal, o Ministério Público e o sistema judiciário. 

Em palestra sobre ética e administração no centro de convenções Centrosul, Barbosa foi efusivamente aplaudido nos momentos em que falou sobre a corrupção e o PT. Ele rebateu o argumento amplamente explorado pela presidente em seus discursos de que nunca se combateu tanto a corrupção e que se os escândalos hoje aparecem é porque não são varridos para debaixo do tapete como ela alega que ocorria nos tempos do predecessor de Lula, Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

De acordo com o ex-ministro é o trabalho dos investigadores da PF, dos promotores e da Justiça que tem descoberto e desbaratado estes escândalos. O governo, na sua avaliação não teria "nada a ver com isso". Ele ainda qualificou a postura do governo no tema como "cínica". "Eles alegam: nós não inventamos a corrupção, sempre houve corrupção na vida brasileira, ou seja, é como se tivesse chegado a vez dele", ironizou. 

No fim, Barbosa falou sobre ter votado duas vezes em Lula e uma em Dilma por ter esperança de que o partido fosse diferente dos outros e tivesse o poder de moralizar a política. Contudo opinou que esta mesma "fé" foi responsável por permitir que pessoas dentro do partido usassem o governo para enriquecer de maneira ilícita, uma vez que a "visão messiânica" de que o partido era imune à corrupção permitiu com que eles tivessem a ilusão de impunidade.