Mas agora Bento Vieira disse que as
pré-candidaturas de Roberto Costa e de Zé Vieira, não passam de um plano armado
estrategicamente e que conta ainda com a participação do deputado estadual
Carlinhos Florêncio.
A ideia não é difícil de ser digerida.
Carlinhos Florêncio recuou no projeto de lançar o filho como candidato a
prefeito. Segundo Bento, estaria ele planejando apresentar o filho, vereador
Florêncio Neto, como vice de Zé Vieira. Seria, segundo Bento Vieira, uma forma
de garantir que o poder não caia nas mãos de um terceiro candidato caso o povo
resolva não votar no candidato que João Alberto venha a apresentar em parceria
com Zé Alberto
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JOÃO
ALBERTO PRECISA DE UMA PREFEITURA PARA LEVAR ADIANTE SEU PROJETO POLÍTICO
Por Louremar Fernandes
Em muitos momentos não é permitido aos jornalistas
contarem tudo o que sabem. Isso se dá em momentos que o jornalista percebe que
ainda não sabe o suficiente para contar algo que vislumbra.
Tendo dito isto, me limito a analisar o projeto
político do senador João Alberto de Souza que se resume a ter sob seu controle
a prefeitura da cidade de Bacabal. Paradoxalmente, para que isso aconteça João
Alberto precisa de uma prefeitura.
Isso mesmo. Defenestrado junto com o grupo Sarney
do governo do Maranhão, João Alberto arquitetou um plano que apresenta pontos
claros e outros nem tanto.
Está claro que ele pretende a qualquer custo tomar
o controle da prefeitura de Bacabal.
É claro também que não conseguiu alimentar o
prefeito José Alberto Veloso com promessas de apoio, enquanto nos bastidores
articulava contra o prefeito.
Depois que deixou o PMDB, o prefeito de Bacabal
passou a encarar João Alberto como adversário político. O mais evidente disso é
a exoneração das muitas pessoas ligadas ao senador Carcará e que haviam sido
lançadas na folha de pagamento por conta dessa ligação.
Sem governo do Estado, João Alberto chegou à
conclusão de que precisa de uma Prefeitura para chegar à Prefeitura.
Um ponto importante que ainda não está claro: o
candidato será Roberto Costa, que se apresenta com postura de candidato, ou
será o próprio João Alberto como sugerem aqueles observadores de olhar mais
acurado?
JOÃO
ALBERTO E O PREFEITO DE BACABAL ACERTAM TRÉGUA POLÍTICA
Desde que João Alberto decidiu se afastar de Zé
Alberto, incentivando seu pupilo Roberto Costa a se tornar um crítico ácido da
administração de Bacabal, o clima entre os dois é ruim. Ou era.
O certo é que diante de todo cenário político
existente no momento os dois teriam achado conveniente ensaiar uma aproximação.
Dessa forma o combinado, segundo as fontes deste Blog, é que os vereadores
ligados a
João Alberto permanecerão calados diante dos
problemas do município. Não haverá denúncias na Tribuna da Câmara e nem na
imprensa.
Nada muito difícil para quem passou três anos sem
fiscalizar de fato a Administração.
Da parte de Zé Alberto, seus aliados teriam sido
instados a não combaterem ferozmente Roberto Costa como vinham fazendo até
então.
Alguns sinais já foram vistos de que esse plano
está em andamento. Nas redes sociais alguns asseclas já admitem que Roberto
Costa não é de todo ruim, há nele algo de elogiável.
Na sessão da Câmara Municipal da quarta-feira passada, (9), foi possível confirmar o
compromisso da trégua selada entre João Alberto e o prefeito José
Alberto.
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MEU FOCO É A REELEIÇAO DO PREFEITO ZÉ ALBERTO - REVELA GILBERTO LACERDA
Por Abel Carvalho.
O
empresário e odontólogo Gilberto Lacerda confirmou ter deixado o comando do diretório
municipal do Partido Progressista (PP) em Bacabal, mesmo tendo sido convidado
pelo deputado federal Waldir Maranhão, controlador estadual do partido, a
permanecer na legenda para participar de um projeto maior que tem como objetivo
a candidatura do próprio Maranhão nas próximas eleições senatoriais.
Lacerda
dividiria o controle do partido com o ex-prefeito e ex-deputado federal José
Vieira Lins, filiado a legenda por ele mesmo – Lacerda -, com o objetivo
virtual de uma hipotética composição com grupo do atual prefeito de Bacabal,
José Alberto Oliveira Veloso, com Vieira indicando a vaga de vice, objetivando
a sua reeleição.
A vaga
caberia à esposa de Vieira Lins, a empresária Patrícia Vieira, que ocupa uma
das suplências de deputado estadual pertencentes ao Partido Republicano da
Ordem Social (PROS). Contudo, Patrícia tem firmado compromisso com a legenda de
que ainda assumirá uma cadeira na assembleia legislativa e preferiu permanecer
filiada ao próprio PROS.
Na
extensão, por se considerar em condições jurídicas e eleitorais de participar
diretamente o pleito como candidato a prefeitura de Bacabal, o ex-prefeito e
ex-deputado José Vieira Lins de decidiu lançar sua pré-candidatura, o que, na
visão de Gilberto Lacerda inviabiliza a pleiteada aliança.
Em razão
dessas nuanças, em respeito a história política do ex-prefeito de Bacabal, ao
longevo relacionamento político e pessoal que Lacerda mantém com Vieira, além
do peso de ocupar a coordenação politica do seu grupo, Gilberto Lacerda
preferiu abrir mão do controle do PP.
O
secretário estadual do PP, Hamilton Ferreira, ainda esteve em Bacabal, e
conversou com Lacerda tentando dissuadi-lo. Seus esforços foram em vão.
Pré-candidatura
a reeleição se consolida
Analistas
e adversários sempre lançaram dúvidas sobre a determinação do prefeito José
Alberto em se lançar candidato à reeleição. A posição de Gilberto Lacerda,
coordenador de suas campanhas, em deixar o PP, muda esse cenário e consolida a
meta de Veloso em buscar a reeleição.
A
estratégia para a viabilização desse fato começou com a saída de Veloso do
Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), legenda pela qual se
elegeu, que foi controlada por seu Filho, deputado federal Alberto Filho, mas
que voltou controle do senador João Alberto Souza, que tem como representantes
no diretório local o deputado federal João Marcelo Souza e o deputado estadual
Roberto Costa, este maior desafeto hoje do José Aberto Veloso por ser
pré-candidato a prefeitura de Bacabal.
Bem
antes de se desligar do PP Gilberto Lacerda já tinha no escopo outras legendas.
Emérito articulador de jogadas já vinha movendo suas pedras. Filou o próprio Zé
Alberto ao Partido Republicano Brasileiro (PRB), controlado pela irmã Doralice,
mantém sob o comando filho Leonardo Lacerda o Partido Renovador Trabalhista
Brasileiro (PRTB), sob o comando da filha de Veloso, Monique Veloso, o Partido
Republicano Progressista (PRP).
O
articulador da pré-candidatura a reeleição do prefeito Zé Alberto tem ainda o
controle do Partido Social Cristão (PSC), comandado pelo colaborador José
Antônio; Partido Verde (PV), comandado pelo fiel seguidor Júnior da Caçamba e
do Partido Trabalhista Nacional (PTN), comandado por Subrinho Veloso, cujo nome
dispensa apresentação.
Golpe?!
Gilberto
Lacerda, mesmo demonstrando respeito e afinidade com José Vieira Lins, golpeou
o velho caudilho em sua saída do PP. O coordenador político de Veloso tirou do
partido os 3 nomes que formavam a segunda maior bancada da câmara municipal.
Mesmo
com os nomes dos vereadores Fernando Sousa e Edvan Brandão ainda aparecendo
como membros da recém-criada comissão provisória municipal do PP que José
Vieira formou, os dois, juntamente com o vereador Erivelton Martins –
integrantes da bancada do governo -, aproveitando a brecha da “janela”, já se
filiaram ao PRB de José Alberto Veloso.
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Por Vanilson Rabello
Estamos há poucos meses de tomar uma importante decisão em nossas vidas: o da eleição. Dia em que não existem ricos ou pobres, negros ou brancos, mulheres ou homens, jovens ou idosos, católicos ou protestantes.
Neste dia, eu e você, todos nós somos iguais e temos a mesma arma em nossas mãos, o voto. Voto este, que tem o valor que você permitir: um saco de cimento, um milheiro de tijolo, uma conta de água/luz, ou o valor de mudar os destinos e tirar de sua prefeitura/câmara quem não deu conta do recado, ou manter aquele (a) que você julga que vem trabalhando pelo desenvolvimento de seu município.
Não entro no mérito de discutir os problemas e dificuldades financeiras de grande parte da nossa população, mas não aceito o discurso de que, “vou vender meu voto porque estou precisando”. O povo não precisa de migalhas em véspera de eleição, e sim de gestores sérios e comprometidos com sua cidade.
Com qual moral, ética ou pra ser bem direto, com que cara eu vou cobrar honestidade, compromisso e trabalho de alguém que eu vendi, e entreguei de “bandeja” meu voto? Qual o compromisso que fulano ou sicrano terá comigo, se ele pagou, se ele me comprou, se ele tirou de mim o direito de exercer a democracia, e escolher de forma livre quem vai administrar pelos próximos quatro anos a minha gente.
No dia 02 de outubro ao entrar na cabine, só vai estar você, a urna eleitoral e a sua consciência, e mais ninguém. Não teremos coronéis, cabos eleitorais, lideranças de bairros (que se acham lideranças e donos dos eleitorados da comunidade). Só você e o seu voto. É a hora de fazer o julgamento se as coisas vão bem em sua cidade, ou se é hora de mudar.
Esse julgamento é seu. Não deixe que ninguém influencie sua escolha.