terça-feira, 6 de novembro de 2018

SERVIÇO TRAVESSIA EM BACABAL RECEBE VAN ENTREGUE PELA AGÊNCIA DE MOBILIDADE URBANA E SERVIÇOS PÚBLICOS (MOB)


Agência de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB) realizou ainda a pouco, às 09 horas, no Fórum Desembargador Deuzimar Freitas de Carvalho, em Bacabal, a entrega da van do Serviço Travessia que irá atender pessoas com deficiência.

Ao todo, serão vinte veículos entregues aos municípios maranhenses.

Para Criciele Muniz, coordenadora do Travessia, a ampliação do serviço  representa o avanço na garantia dos direitos a pessoa com deficiência. 

“Destacamos a importância da interiorização do Serviço para a vida das pessoas com deficiência. Vivemos um momento histórico em nosso Estado, o Travessia irá permitir que as pessoas com deficiência tenham de forma efetiva os seus  direitos, como lazer, saúde, trabalho e educação garantidos, disse”. 

O Serviço opera, atualmente com quatro vans, em São Luís, que realizam a viagem com três cadeirantes e três respectivos acompanhantes, além de duas pessoas com deficiência visual, totalizando oito passageiros por viagem. 

Nesses dois anos do Serviço (2016 a 2018), foram realizados 1.200 cadastros, cerca de 54.295 viagens e 29.878 atendimentos.

Em Imperatriz o Serviço Travessia atende as cidades de Davinópolis, Senador Lá Roque, João Lisboa e Governador Edson Lobão, em dois anos o Travessia realizou 17. 222 viagens, e 16. 714 atendimentos entre pessoas com deficiência física e visual. 

Serviço:

O que? Entrega da Van do Serviço Travessia em Bacabal

Quando? Hoje, 06 de novembro, às 09h

Onde? Rua Manoel Alves de Abreu, S/N, Fórum Desembargador Deuzimar Freitas de Carvalho.

Contato: Cricielle Muniz (coordenadora do Travessia)

ROGÉRIO CAFETEIRA ESCLARECE PORTARIA POLÊMICA DA SECRETARIA DE SAÚDE


O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Rogério Cafeteira (DEM), fez questão de esclarecer e defender o governador Flávio Dino de críticas dos deputados Wellington do Curso (PSDB) e Adriano Sarney (PV), no que diz respeito à Portaria 1.044, de 30 de outubro, que estabelece redução de despesas na área de saúde e regula plantão de médicos (clique aqui para ver as críticas dos oposicionistas).
Wellington e Adriano trataram o assunto como redução salarial, enquanto o líder governista assegurou, enfatizando que a referida Portaria está em consonância com a PEC 95, do Governo Federal, que dispõe sobre o controle de despesas com a saúde em todo o Brasil.

Rogério foi mais além: “não é plausível que um médico que presta um plantão em Pinheiro ganhe diferente do outro que ganha em Chapadinha. É apenas e tão somente isso. Agora, me causa estranheza alguns deputados mais afoitos chegarem aqui e questionarem, como se houvesse diminuição de salários. Todos sabem que a Emenda 95 restringiu gastos com saúde em todo o Brasil e os grupos que votaram a favor da referida PEC são os mesmos que chegam aqui chamando de golpistas quem venceu, democraticamente as eleições, fazendo defesa de presidente eleito, que agora mesmo denunciou que o ex-ministro do Meio Ambiente, o deputado federal Sarney Filho, tinha vendido a Amazônia para organizações internacionais”, disse.

Rogério Cafeteira assinalou que todos os que foram derrotados deveriam fazer “mea culpa”. “Eu perdi e fiz a minha ‘mea culpa’. Todos os que perderam deveriam fazer o mesmo. Muitos não aprendem e têm mania de querer botar suas derrotas, seus insucessos na conta dos outros. Isso é um erro, porque devemos encarar as nossas derrotas de frente”, afirmou.

De acordo com Rogério Cafeteira, é importante que a oposição cumpra seu papel, mas de forma responsável. Ele disse que o governo Flávio Dino é um governo forte, que venceu as eleições em primeiro turno, de forma transparente e democrática, e que faz uma administração à altura das expectativas do povo maranhense, o que lhe garantiu o passaporte para o segundo mandato por ampla margem de votos.

O QUE HÁ CONTRA LULA NO CASO DO SÍTIO DE ATIBAIA, QUE SAIU DAS MÃOS DE MORO

O ex-presidente Lula (PT): No âmbito da Lava Jato, Lula ainda é réu em dois processos que tramitam em Curitiba: o do sítio de Atibaia e o referente à compra do terreno do Instituto Lula
Ao aceitar o convite para assumir o Ministério da Justiça no governo Jair Bolsonaro (PSL), o juiz Sergio Moro abriu mão das ações das quais era titular na 13ª Vara da Justiça Federal do Paraná, onde corre a operação Lava Jato na primeira instância.



Isso significa que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na investigação sobre o sítio de Atibaia (SP), não será mais ouvido por Moro.

Esse é um processo distinto daquele relacionado ao tríplex do Guarujá, pelo qual Lula foi condenado, em julho de 2017, a 9 anos e meio de prisão. A sentença foi confirmada em segunda instância pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que ampliou a pena para 12 anos e 1 mês, que o ex-presidente cumpre desde abril deste ano na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

No ação do sítio, Lula seria ouvido pelo juiz no dia 14 de novembro. Agora, a juíza Gabriela Hardt, substituta da 13ª Vara da Justiça Federal do Paraná, deve comandar a ação e conduzir os interrogatórios até que um novo juiz titular seja escolhido por meio de concurso.

O ex-presidente é réu ainda em outra ação no Paraná, na qual é investigado por suspeita de ter recebido propina da Odebrecht na compra de um terreno para o Instituto Lula. Neste caso, a fase de interrogatórios já foi concluída. O MPF (Ministério Público Federal) e a defesa fizeram em outubro as alegações finais e o processo aguarda sentença, que não tem limite de prazo para ser publicada.

A acusação do sítio é baseada nas reformas implementadas no local, que supostamente pertenceria a Lula, custeadas pelas empreiteiras Odebrecht e OAS. A defesa de Lula diz que não há elementos que provem que ele praticou quaisquer dos crimes apontados e que o petista apenas frequentava o sítio, não era seu dono.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, na semana passada, poucos dias antes de aceitar o convite de Bolsonaro, Moro tomou sua decisão mais recente no processo.

Rejeitou um pedido do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula que teria ajudado a bancar obras no sítio, para ser interrogado por videoconferência. Além disso, o juiz autorizou viagem ao exterior de Roberto Teixeira, também réu na ação.

Caso do sítio de Atibaia

O MPF aceitou a denúncia em 1º de agosto de 2017.
Os procuradores da Lava Jato afirmam que, em 2010, Lula adquiriu dois sítios em Atibaia por cerca de R$ 1,5 milhão. A compra teria sido feita por meio de intermediários.

A defesa de Lula afirma que ele não é dono do sítio, apenas frequentava o local. A propriedade está registrada em nome de Fernando Bittar e Jonas Leite Suassuna. Os dois são sócios do filho de Lula, Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha. Para o MPF, eles teriam sido usados como laranjas na aquisição.

Visão de satélite do Google Earth do sítio de Atibaia atribuído à Lula pelo MPFSegundo os procuradores, uma mensagem eletrônica indica que Jonas Suassuna e Fernando Bittar foram representados na compra por Roberto Teixeira, "notoriamente veiculado ao ex-presidente Lula e responsável por minutar as escrituras e recolher as assinaturas".

Conforme o MPF, há, ainda, fortes indícios de que, entre 2010 e 2014, o ex-presidente teria recebido pelo menos R$ 770 mil "sem justificativa econômica lícita" do pecuarista José Carlos Bumlai, seu amigo pessoal, e das empresas Odebrecht e OAS, ambas apontadas como beneficiárias pelo esquema de corrupção na Petrobras.

Também de acordo com as investigações, Lula teria determinado que parte da própria mudança, quando deixou a Presidência, fosse encaminhada ao local, para onde foi, "com expressiva frequência", nos últimos anos, acrescenta o MPF.

Além da suspeita sobre a ocultação da propriedade em nome de terceiros, os procuradores da Lava Jato dizem haver fortes indícios de que pelo menos R$ 770 mil teriam sido gastos em reformas e móveis nos sítios.

Segundo os procuradores, Bumlai e Odebrecht se encarregaram da obra. Já a OAS teria adquirido móveis no valor de aproximadamente R$ 170 mil para a cozinha, comprados no mesmo estabelecimento onde a construtora já havia adquirido móveis para o tríplex no Guarujá.

"Foram encontradas mensagens, ainda, no celular de Léo Pinheiro, indicando que os beneficiários da cozinha eram o ex-presidente e sua esposa, ex-primeira-dama", diz a acusação.

De acordo com o MPF, tanto reforma quanto a aquisição dos móveis seriam propinas pagas "a título de contraprestação pelos favores ilícitos obtidos no esquema Petrobras".

Os procurados dizem ainda que a OAS desembolsou cerca de R$ 1,3 milhão para "armazenagem de itens retirados do Palácio do Planalto quando do fim do mandato".

A negociação teria sido feita por Paulo Okamotto, um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores e presidente do Instituto Lula.

"Nesse contrato, seu real objeto foi escondido, falsificando-se o documento para dele constar que se tratava de armazenagem de materiais de escritório e mobiliário corporativo de propriedade da construtora OAS", dizem os procuradores.

O que diz a defesa de Lula?

Lula nega ser dono do sítio, mas admite frequentá-lo.
O Instituto Lula diz que o sítio não pertence a ele e que "a tentativa de associá-lo a supostos atos ilícitos tem o objetivo mal disfarçado de macular a imagem do ex-presidente".

DINO IRÁ A POSSE


O governador Flávio Dino (PCdoB) confirmou no Twitter, a sua posse para 1º de janeiro de 2019, às 16h, no Palácio dos Leões.
Segundo Flávio Dino, a posse reforçará seus compromissos com a Constituição e com a justiça social.
“Convido a todos para a nossa posse no governo do Maranhão. Dia 1º de janeiro, 16h. Vai ser bonita, repleta de esperança e de compromissos com a Constituição e com a justiça social. Bem diferente de uma outra que vai acontecer na mesma data em Brasília”, afirmou.
Flávio Dino e o vice-Carlos Brandão foram reeleitos com 1.867.396 milhões de votos, ou seja, 59,29% dos votos válidos.
Em seu primeiro pronunciamento após ser reeleito, Flávio Dino afirmou que fará o segundo mandato melhor do que o primeiro.
“Quero agradecer a Deus, que abençoou a nossa campanha, agradecer aos nossos companheiros de chapa, me comprometer especialmente em fazer um segundo mandato ainda melhor e mais realizador do que o primeiro mandato”, 
afirmou.

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

ATLETA MARANHENSE É VÍTIMA DE ATO RACISTA


A Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) está investigando denúncias de racismo por parte da torcida de Blumenau contra o Unip/São Bernardo, durante uma partida pelas oitavas de final da Liga Nacional de Handebol Feminino.
O alvo de um torcedor catarinense que foi identificado e expulso do ginásio foi a atleta maranhense Gilvana Mendes Nogueira.
‘Volta para senzala’, ‘macacas’ e mais frases racistas pesadas vindas da torcida de Blumenau foram ouvidas pela atleta Deborah Hannah, de São Bernardo
“Seria um ótimo espetáculo para a torcida, seria um dia de trabalho suado para as atletas, seria um dia de evento para a cidade, seria qualquer coisa que ficou escondido atrás dessa atitude repugnante de racismo, a ofensa (sic) não é apenas contra os negros, a ofensa (sic) não é apenas contra a UNIP, a ofensa (sic) não é apenas contra quem tem negros na família, a ofensa (sic) é contra todos que não toleram esse ato de quem julga-se superior pela tonalidade da cor da pele, ou até quem julga que o outro é inferior porque o tom da pele dele não é bom o bastante para você. Brasil foi um dos últimos países a se libertar da escravidão, a abolir os escravos, e assinar a lei áurea, e desde então, 1888, todos lutamos para que o direito de quem foi tão essencial para o crescimento do Brasil fosse respeitado. Agora em 2018 vemos uma atitude triste como essa. 130 anos depois. Esperamos que alguma atitude seja tomada, levando em consideração que não foi a primeira vez, e não será a última se nós não colocarmos um basta nisso!”
A direção do Barbosa de Godóis que revelou a jogadora no Maranhão repudiou o ato racista.
“O Barbosa de Godóis Handebol (BGH) vem a público repudiar qualquer atitude de intolerância contra qualquer ser humano. Nosso trabalho vai além das quadras, estamos sempre refletindo com nossos alunos/atletas princípios e valores, por isso exigimos punição aos envolvidos nesse episódio, pois tanto a Liga Nacional de Handebol do Brasil tomou as providências assim como a própria Gilvana já registrou Boletim de Ocorrência do fato. Não podemos assistir passivamente a este tipo de atitude, o que só nos indigna”.
“Gilvana é negra, e daí? Seria tudo normal se a mesma não tivesse sofrido ofensas pelo simples fato de ser negra. O único pecado que ela cometeu foi se destacar na partida com suas habilidades, fazendo a diferença no time. Um torcedor do time adversário, não se conformando com o que via, proferiu palavras ofensivas a ela como, “macaca”, “volta pra senzala que lá que é teu lugar”. Sim, isto é Brasil!”, diz a nota.
A CBHb comunicou está investigando o caso.
A Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) vem por meio desta afirmar que já está apurando os fatos a respeito das ofensas racistas por parte de torcedores contra jogadoras do time visitante, no jogo entre as equipes de Blumenau x Unip/São Bernardo. A partida que ocorreu no último dia 27 de outubro em Santa Catarina foi pelas oitavas de final da Liga Nacional de Handebol Feminina.
A CBHb reitera que repudia todo e qualquer ato de racismo e que levará ao conhecimento do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para as devidas providências cabíveis dentro do que rege as leis esportivas.

DESESPERADO, SAMPAIO TEM QUE VENCER O GOIÁS


O Sampaio joga hoje mais uma cartada decisiva no Campeonato Brasileiro Série B. O duelo será contra o Goiás, às 19h (horário local) em Goiânia.
Como tem sido nas três últimas rodadas quando foi derrotado, o time maranhense tem que vencer para continuar vivo em busca de um milagre na competição.
Com 32 pontos, o Sampaio tem que vencer o Goiás e os outros três jogos que ainda tem pela frente e torcer por uma combinações de resultados para se livrar do rebaixamento.
Mesmo que perca para o Goiás e o CRB vença o Juventude, em Maceió, o Sampaio ainda não cairá nesta rodada. Mas esta é uma hipótese que o Sampaio não pode nem imaginar deixar acontecer.
O Sampaio deve esquecer os outros resultados. Primeiro tem que fazer a sua obrigação que é vencer e depois aguardar pelos outros resultados para fazer as contas. É preciso mudar, arriscar, ir prá cima. Tem que pelo menos tentar.
É possível? É o que vamos ver quando a bola rolar….

BACABAL - ESCOLA DE MÚSICA ABRE INSCRIÇÕES



OPINIÃO - COLUNA ESTADO MAIOR - CORTES E A SAÚDE

As informações de que cortes serão feitos na gestão de Flávio Dino (PCdoB) já vem ganhando forma. O primeiro corte oficial saiu no Diário do Estado, em 30 de outubro. O secretário de Saúde, Carlos Lula, determinou a “redução do teto de despesas de prestação de serviços assistenciais da rede estadual de saúde”. Na prática, as unidades gestoras que mantêm contrato de trabalho com médicos passarão a receber repasse menor referente ao pagamento de plantão. Os médicos já reclamam da situação e assim como zeram na semana passada – ao reclamarem de atrasos salariais – podem sinalizar para cruzar os braços.
Mesmo com essa indicação clara de cortes em vencimentos, o secretário Carlos Lula garante que a intenção na portaria não é reduzir valores de plantão, mas o lucro das empresas que prestam serviço para a rede estadual de saúde.
O que Lula não diz é que não há qualquer artigo na portaria da Secretaria Estadual de Saúde (SES) que determine redução de lucros e não de pagamentos para profissionais.
E mais: o secretário como advogado sabe que não poderá obrigar qualquer empresa a reduzir seus ganhos simplesmente por não haver previsão legal para isso.
O fato é que Flávio Dino e sua equipe terão de fazer os cortes – não para evitar o pior em uma crise anunciada pelo comunista – para acertar o rombo financeiro que o governador causou nas contas públicas nos últimos quatro anos.
Rombo que pode ser visto no decit primário que chegou quase a R$ 1 bilhão, em 2017, uma folha de pessoal inchada que leva quase 43% do orçamento, empréstimos que somaram mais de R$ 1 bilhão e que as parcelas pagas levam um percentual elevado do orçamento mensal, sem falar em outros gastos elevados com alugueis de carros, alugueis camaradas e alugueis de aeronaves.
E para fechar as contas, o preço a ser pago cairá no colo dos servidores e funcionários do governo estadual.
Mais cortes
Os cortes nas contas do Estado refletirão nos salários dos servidores públicos. Se nos últimos quase quatro anos não foi dado reajuste salarial, com o quadro financeiro do Estado, a previsão é de que continuará assim.
Professores, policiais civis e os militares também (que foram exceção quanto a reajuste de salário) e funcionários da administração de forma em geral deverão amargar a estagnação de seus vencimentos.
O arrocho deverá ser percebido também nas condições de trabalho. Nas unidades de saúde, por exemplo, o material deve ficar ainda mais escasso do que já se tem conhecimento.
O que mudou?
O mais interessante na medida – certamente tardia do governador – determinando cortes em torno de 30%, é que ela vai de encontro ao que Flávio Dino dizia em sua campanha eleitoral.
Em setembro, no auge do período de eleitoral, o comunista pedia votos para seus candidatos ao Senado dizendo que 2019 seria um ano melhor.
“A conjuntura no ano que vem vai estar melhor para o país. A gente vai poder fazer mais, qualquer que seja a circunstância”, disse Dino, que em menos de dois meses muda de ideia e prega a crise.

domingo, 4 de novembro de 2018

DÊ A CESAR, PELO MENOS, O QUE É DE CESAR




Vês! Ninguém assistiu ao formidável enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão -- esta pantera - foi tua companheira inseparável!

Não se pode negar que essa ingratidão fez parte da campanha de Cesar Brito, muitos receberam o dinheiro e não aplicaram no que foi combinado. Tem gente com a conta gorda. O enterro da última quimera, prefeitura de Bacabal, começou quando o candidato se uniu a quem não tinha nada a ver com responsabilidade, quando ele se aliou a uma imprensa sem critérios, mentirosa, que tinha por fim a anarquia e a balbúrdia.
Acostuma-te à lama que te espera! O Homem, que, nesta terra miserável, mora, entre feras, sente inevitável necessidade de também ser fera.
E essa necessidade de também ser fera, culminou por si aprisionar em seus próprios descaminhos, a ambição do poder pelo poder e a lama que lhe esperava, lhe recebeu com todos os seus asquerosos vermes. E agora, onde estão todos? Onde estão aqueles que faziam parte da "onda do 23"? Eram amigos do dinheiro e não do candidato.
Conheço o Cesar Brito mesmo antes de nascer, sua mãe Maria Zelma, gravida, frequentava a minha casa, morava em frente, junto com Neuzinha, Léa, Fernando, Zeziquinho e Zé Alberto, seus tios. Fui amigo do seu avô, o grande e saudoso  músico saxofonista Zé de Brito, o Palito, sou amigo da sua avó Zelita e principalmente do seu pai, o empresário e músico Brito Neto. Acompanhei os seus primeiros passos e ainda, ele muito menino, jogávamos bola na rua com toda a turma.
Sempre de temperamento forte, Cesar construiu seu grande império, seu próprio futuro, e com o dom herdado de seu pai em investimentos certeiros e lucrativos, conseguiu muito cedo uma certa independência financeira e logo enveredou na política.

Toma um fósforo, acende teu cigarro! o beijo, amigo, é a véspera do escarro, a mão que afaga é a mesma que apedreja.
Secretário de Esporte na gestão Zé Alberto Veloso, Cesar Brito teve um trabalho de boa visibilidade, muito bem assessorado, tinha mãos boas prestando serviço e com dinheiro e um time de correligionários, não foi difícil se eleger a vereador pela chapa cassada Zé Vieira/Florêncio Neto. Com essa cassação, ele se lançou candidato a prefeito na eleição suplementar tendo como vice o próprio Florêncio Neto. Longe de formar um grupo, Cesar cometeu muitos erros, um deles foi se deixar fotografar com muitas pessoas e chamar aquela ação de apoio. Nenhum foi pra luta com ele, Outro erro foi deixar que a imprensa aliada usasse a forma mais suja para tentar lhe favorecer. Acabou por lhe atrapalhar. Perdeu muitos votos e a eleição.
Sabíamos que sua eleição era difícil, quase impossível, mas é inegável que ele agora represente a oposição em Bacabal, foi dono de mais de 20 mil votos, 20.817, precisamente, o que é uma vitória para quem não tem, sequer, como vereador, um simples requerimento para uma limpeza de uma rua, ou mesmo para tapar um buraco.
Cesar agora tem que entender que o momento é outro e tentar, como fez na vida social, fazer seu próprio caminho na vida política. Para manter esse eleitorado tem uma longa estrada, cheia de curvas sinuosas. Cesar terá agora que mostrar trabalho como vereador, visitar os bairros, as comunidades, apresentar projetos, cair em campo. Terá que entender que Zé Vieira faz parte de um passado e que agora o presente é outro. Terá que se desvencilhar da velha política, de ataques, mentiras, perseguições, jagunços, armações, terrorismo. Terá que descartar um  monte de gente que diz lhe apoiar e recambiar outras que formam grupo. Terá que entender que grupo ganha política, falso apoio é só para aparecer na foto. Terá que desconstruir o pejorativo adjetivo de agiota, um peso a mais pra carregar. E o principal, terá que entender que voto tem valor, não preço.
A responsabilidade de César Brito agora é muito grande, é a segunda força na politica bacabalense e essa ascensão, jogou uma pá de cal nas pretensões, de um dia ser prefeito de Bacabal, de muitos que lhe “apoiaram”. Não precisa nem citar nomes.
Cesar foi um perdedor vencedor, teve muitas mãos que de nada lhe ajudaram e até, no momento de tristeza, lhe afagaram  e tem pessoas que até externaram um sentimento de pena, mas um imperador caído, sempre acha um meio de se levantar, é como a ave Fênix, renasceu das cinzas. A ferida, sei, ainda está aberta e dói e muitas bocas ainda se abrirão pra lhe dizer, sei lá, uma palavra de conforto, ou mesmo dar um beijo, daqueles que Judas deu em Jesus, então ...

...Se a alguém causa inda pena a tua chaga, apedreja essa mão vil que te afaga e escarra nessa boca que te beija!
Ave Cesar.

DIAGNOSE - DICA DE SAÚDE - NOVEMBRO AZUL



O câncer de próstata, tipo mais comum entre os homens, é a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca).


O que é a próstata?


É uma glândula do sistema reprodutor masculino, que pesa cerca de 20 gramas, e se assemelha a uma castanha. Ela localiza-se abaixo da bexiga e sua principal função, juntamente com as vesículas seminais, é produzir o esperma.


Sintomas:


Na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas e quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura. Na fase avançada, os sintomas são:


• dor óssea;
• dores ao urinar;
• vontade de urinar com frequência;
• presença de sangue na urina e/ou no sêmen.

Fatores de risco:


• histórico familiar de câncer de próstata: pai, irmão e tio;
• raça: homens negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer;
• obesidade.


Prevenção e tratamento:


A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico). Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal. Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal.


A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma.


Por Dr. Otávio Pinho Filho