quarta-feira, 7 de abril de 2021

EMPRESTIMO ' VITÓRIA DE FLAVIO DINO

A aprovação de mais um empréstimo para o Maranhão, não foi a única vitória do governador Flávio Dino na Assembleia Legislativa. O comunista também conseguiu prorrogar o estado de calamidade no estado até o fim do ano.

Apesar da aprovação, até com tranquilidade, pelo menos dois questionamentos foram feitos sobre a prorrogação extensa do estado de calamidade.

O primeiro questionamento foi do deputado estadual Yglesio Moyses. O parlamentar afirmou que os deputados estariam dando um cheque em branco e defendeu que a prorrogação fosse no máximo de 180 dias.

“Vão dar cheques em branco aí para os gestores fazerem o que quiser, para o Governo fazer o que quiser até o final do ano. A gente está vivendo uma situação de emergência e não um estado de calamidade, até porque tecnicamente um estado de calamidade ele precisa ter uma comprovação de uma queda de receita de 8,33% ou isso em relação ao ente público. Em relação ao ente privado de pelo menos de 25% dos entes privados, então precisaria ter essa comprovação, e ao contrário, nossa arrecadação proporcionalmente em relação ao ano de 2020, ela tem aumentado nos três primeiros meses, em relação ao ICMS”, afirmou.

A segunda preocupação, principalmente dos deputados de Oposição, foi com as emendas impositivas, recém aprovadas, mas que dificilmente serão pagas no estado de calamidade.

O deputado Wellington do Curso afirmou que o governador já tem os seu escolhidos e que muitos deputados que estão votando a favor do estado de calamidade até o fim de 2021, não irão receber suas emendas e os “secretários candidatos” estarão em vantagem  no pleito eleitoral do ano que vem.

“Com relação ao decreto de calamidade pública, com relação às Emendas Impositivas, podem ter certeza que o Governo do Estado já tem os seus escolhidos, nós temos uma grande quantidade de secretários já gastando dinheiro público fazendo campanha antecipada para 2022 com adesivo, com estrutura, com equipe viajando, falando que o prefeito, amarrando o prefeito e é isso que vai acontecer diante do olhar dos deputados da Base”, destacou.

De qualquer forma, mesmo com os questionamentos de poucos, a maioria dos parlamentares deu de presente duas vitórias ao governador: um novo empréstimo e a extensa prorrogação do estado de calamidade.


terça-feira, 6 de abril de 2021

MAIS UM EMPRÉSTIMO APROVADO PELA ALEMA



O governador do Maranhão, Flávio Dino, conseguiu aprovar na Assembleia Legislativa mais um empréstimo.

Contrário a esse tipo de prática, pelo menos até chegar ao Palácio dos Leões, o comunista segue contraindo empréstimos e endividando o Maranhão, algo que sempre condenou.

Desta vez o valor é na ordem de R$ 180 milhões e foi aprovado em regime de urgência pela maioria do Plenário na Assembleia Legislativa. O novo empréstimo será contraído junto ao Banco de Brasília (BRB).

Os deputados estaduais César Pires, Wellington do Curso e Yglesio Moyses até pediram mais detalhes para se posicionarem, mas nem isso conseguiram. Yglesio chegou a pedir vista na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), conforme o Blog destacou (reveja).

“Qual o destino desses recursos? Por que Flávio Dino faz tanto empréstimo? Gasta tanto dinheiro, mas não oferece nenhuma obra à população? Por aqui, seguirei firme na fiscalização. A realidade é que Flávio Dino vai endividar o Maranhão e deixar para o próximo governador pagar”, afirmou Wellington a se posicionar contrário ao novo empréstimo.

É aguardar e conferir, mas como dizia meu avô: “língua não é osso, mas quebra caroço”.

DAVi FARAY - PARABENS BACABAL PELOS TEUS 101 ANOS

Dono de uma das mais belas vozes do Brasil e também um compositor fenomenal, Davi Farias Nôu, é um artista que, se perseverar mais um pouco, ganhará as manchetes dos principais jornais do país, aparecerá nos mais glamorosos e populares programas de televisão e todas as rádios tocarão suas músicas, pois o seu talento e a qualidade das suas composições, estão no topo, entre as melhores. 

Fazendo música e jogando bola, Davi desde muito pequeno já se destacava entre os músicos de sua geração pois com seu violão, sua voz e cantando os sucessos dos seus ídolos maiores como Tim Maia, Roberto Carlos, Cassiano, Claudio Zolli, Lulu Santos, Hildon e Fábio Júnior, de quem é fã incondicional, ele levava ao delírio as meninas e formava um público que lhe acompanha até hoje.

100% pop, suas canções falam de amor e sua batida 100% festa, dá o tom da festa entre as batidas funk e o colorido das luzes das pistas de dança que se embaçam sob a ação da fumaça de glicerina. Davi é ancing.

Participante do CD coletânea “Nós”, onde ganhou o nome artístico de Davi Faray, junto com Marco Boa Fé, Marcus Maranhão, Perboire Ribeiro, Assis Viola e Zé Lopes, ele é compositor de poucos parceiros e apesar de ter um CD inédito, produzido por Pepê Junior, lançou uma coletânea onde interpretou grandes sucessos nacionais. 

Davy Faray também se aventura nos festivais de música e já foi premiado em vários, entre eles o Festival de Música João do Vale em São Luis. Parceiro de Zé Lopes, ele tem participação nos discos “Festa”  e “Todos os Junhos”– cantando, e “Decalque”- compondo. Tem músicas no CD de “Tânia Tomaz”, no CD “Sexta Cultural” e no CD “Todos Cantam Sua Terra” em comemoração aos 90 anos de Bacabal. 

Davi Faray é de uma família gospel e não nega as suas origens, a sua essência de temer a Deus e as suas composições são inspiradas no verdadeiro amor, na felicidade de se dizer iluminado assim como é iluminada a voz que lhe acompanha.

Atualmente o artista é o rei do jingle, mora praticamente dentro de um estúdio e na sua nova fase musical, faz cover de grandes artistas internacionais e nacionais e essas canções tem tido uma boa aceitação  e sido bastante executadas no sul/sudeste do país, princialmente  no Rio de Janeiro.

Davy Faray, um astro em busca de um céu de som.




COLUNA DO JOSÉ SARNEY - A PANDEMIA

 


Por José Sarney

A grande epidemia, logo tornando-se pandemia, da civilização digital que está em curso é a primeira, e queira Deus que seja última, totalmente documentada, inclusive no seu processo de desenvolvimento, podendo os cientistas acompanhar as variantes que se multiplicam em todos os países, já existindo quatro mil, sendo que as mais preocupantes são a inglesa, a sul-africana e a brasileira, por serem mais contagiosas, podendo aumentar a possibilidade de reinfecção.

Cada vez mais constatamos que as doenças contagiosas constituem o grande perigo, bastando constatar que só a malária mata 400 mil pessoas por ano e a gripe, de 300 a 600 mil.

Nunca a humanidade teve a sua disposição tantos recursos científicos quanto temos hoje, o que possibilitou usarmos um conjunto enorme, mas insuficiente, de vacinas, medicamentos, equipamentos e recursos humanos. A Covid atingiu desde — como é óbvio — o gigantesco aparato de saúde, do mais primário ao mais sofisticado, todos igualados pela limitação dos instrumentos de combate, até a educação, a economia, os transportes, a mobilidade mundial, enfim, todos os setores da sociedade. Nada escapa ao buraco negro de sua impensável potencialidade. Ela surgiu, como todas as doenças epidêmicas, com a velocidade de um raio, não se sabendo o que era, como era, como seria e como combatê-la. Não se sabia nada e quanto mais se sabe mais interrogações surgem — e mais falta sabermos.

As epidemias castigam a humanidade desde sua existência, e quando Malthus inventou a demografia as colocou como o controle demográfico que ao longo dos séculos evitaria a catástrofe de a espécie humana crescer tanto que chegaria ao fim da capacidade de produzir alimentos, matando pela fome — o que acontecia em invernos dos países do Hemisfério Norte, até a batata chegar à Europa levada das Américas, na globalização da agricultura. Em 1988, quando estive em São Petersburgo, fiquei admirado quando — ainda ontem, no século XX — fui apresentado ao Ministro da Batata, encarregado de fazer estoques de verão para ter assegurada a alimentação do inverno. A troca de produtos, que permitiu a salvação de milhões na Europa, foi acompanhada da morte de 90% da população nativa da América — talvez 55 milhões de mortos.

Imaginemos o passado profundo, fixado apenas nos relatos que nos ficaram na tradição oral, nas bibliotecas de pedra, nas tablitas de barro, nos pergaminhos, nos papiros, no papel e em tantas formas de guardar para a história os fatos maiores e vejamos o sofrimento, a desgraça, os martírios que atingiram a espécie humana.

Quantos heróis, por amor a Deus e ao próximo, estão nos altares, no martírio de salvar seus irmãos nestes momentos. Hoje, com os recursos visuais massificados, a dor passa para todos nós, como uma família só, todos nós com o coração da caridade e a alma do amor ao próximo.

ROBERTO COSTA DÁ PARECER FAVORÁVEL A TRES CONTAS DE FLAVIO DINO

O deputado estadual Roberto Costa, que é presidente da Comissão de Orçamento, finanças, fiscalização, e controle, esteve reunido com os parlamentares para apresentar o relatório das contas de governo do Estado do Maranhão referente aos anos de 2015, 2016 e 2017, dos quais foi o relator. Na ocasião, o deputado apresentou um parecer prévio pela aprovação das contas anuais de governo nos referidos anos.

“Temos desenvolvido o nosso trabalho sempre mantendo em mente o objetivo inicial que é o de dialogar com todas as questões que estiveram em pauta para beneficiar a população maranhense,” afirmou o deputado.

A Comissão de Orçamentos e Finanças  tem como objetivo atuar sobre proposições e assuntos econômicos, incluindo ainda os de competência de outras comissões, que concorram para aumentar ou diminuir assim a despesa como a receita pública; sobre a atividade financeira do Estado; sobre a fixação de subsídios e ajuda de custo a Deputados, Governador e Vice-Governador; sobre o projeto de lei orçamentária, em especial os que disponham sobre o Plano Plurianual, as Diretrizes Orçamentárias e o Orçamento Anual, bem como os projetos referentes à abertura de créditos.

As contas foram aprovadas pela comissão que é formada pelos deputados: Ariston Ribeiro, Ciro Neto, Edivaldo Holanda, Ricardo Rios, Mical Damasceno e Carlinhos Florença, que acompanharam o voto do relator.

segunda-feira, 5 de abril de 2021

PREFEITURA DE BACABAL EMITE NOTA SOBRE ACIDENTE

 


ZENEIDE MIRANDA - PARABÉNS BACABAL PELOS TEUS 101 ANOS


Quando os anos setenta davam seus últimos suspiros, nascia cheio de gás, influenciada pela música inglesa e americana, o iê iê iê brasileiro, recheado de batidas e guitarradas. Com essa novidade, surgiram as bandas de baile, que na época eram chamadas de conjunto. Alinhados com as brevidades, três  empresários e também grandes músicos locais investiram na ideia e aí surgiu para Bacabal, para o Maranhão e para o Brasil o Brito Som Seis, de propriedade do saxofonista Zé de Brito ou Palito, como era conhecido e também o Carlos Miranda Show, do saxofonista Dionézio Miranda e do trombonista Zezico, que depois apartou a sociedade e tocou o grupo.

Carlos Miranda Show e Brito Som Seis cerravam disputas, tinham fãs, admiradores, seguidores e detinham grandes músicos como Waldeci, Manga, Lifanko, João, Nereu, Pipira, Zé Luis, Hortêncio, Paulo, Netinho, Gigante, Babichico, Edmar, Josa, Tchaka, Chiquinho tecladista, Dominguinhos, Manoel The Pop, dentre outros, tinha também a mulher da voz mais bela do seu tempo (até hoje canta e encanta). A conhecidíssima Zeneide Miranda, cantora oficial do Carlos Miranda Show.

Dona de uma voz forte, Zeneide sempre teve domínio sobre ela e era suave quando precisava, áspera, rouca, limpa, suja, grave, aguda, sempre interpretou com maestria a música escolhida.

Da mesma forma em que cantava um samba da ícone Alcione, cantava um forro da Marinês ou mesmo da Anastácia ou um rock da Rita Lee e quando a coisa rolava para uma dança bem agarradinho, ela arrasava com as baladas românticas de Joana, Fafá de Belém, Gal Gosta, Maria Bethania, Elizete Cardoso, Angela Maria, Núbia Lafaiete e outras cantoras de sucesso.

Revezando entre os dois principais clubes sociais da época, Vanguard e Icaraí, Zeneide era o próprio carnaval de salão e cheia de Balancê Balancê,  fazia os casais e os demais foliões, darem voltas no salão nos quadro dias de festa. Ai quarta-feira ingrata, chega tão depressa, só pra me contrariar”

Mas essa gigante da nossa música não ficou e nem fica só nos tempos da brilhantina, nos tempos das bandas de baile. Zeneide viajou, foi até chamada para assinar contrato com uma gravadora e também participou de vários Festivais de Musica como o FIC – Festival Intermunicipal da Canção – Bacabal, inclusive recebendo várias premiações.

Entre projetos de grande envergadura dessa Bacabalense, consta o CD “Lembranças” o melhor em seresta, onde ela interpreta os maiores clássicos da Música Popular Brasileira, incluindo aí, “Nosso Bolero” de autoria  do cantor e compositor Perboire Ribeiro, canção que também está no CD “Todos Cantam Sua Terra”, uma produção de Zé Lopes para os 90 anos de Bacabal.

No CD Zeneide também canta preciosidades como Tudo acabado, Marcas, De igual pra igual, A mulher ideal, Ronda, Amendoim Torradinho, Lama, Além da Cama, Ouça, Nem Morta, A Loba e também a canção que dá nome ao CD, Lembranças.

Zeneide segue cantando e encantando, fazendo noites, como se diz no popular musical, e é hoje a cantora mais requisitada para as festas da cidade e região, tanto faz acompanhada com um simples teclado ou com a sua própria banda.

Zeneide é a nossa divina, é a nossa referência, é um orgulho que Bacabal reconhece e a extensão de sua voz alcançará sempre o sucesso, para todos os séculos e séculos sem fim.

Pesquisa e texto - Ze Lopes 
Coordenação - Marcela Ferreira 

Direção - Jerry Ibiapina- Secretário Municipal da Cultura


COMEÇA VACINAÇÃO PARA SERVIDORES DA SEGURANÇA PÚBLICA




Conforme foi anunciado pelo próprio presidente da República, 

Jair Bolsonaro (reveja aqui), nesta semana os servidores da Segurança Pública começam a ser vacinados contra a Covid-19.

Seguindo esse entendimento, a Prefeitura de São Luís anunciou um calendário para os servidores da Segurança Pública, que nesta segunda-feira (05) e terça-feira (06) serão imunizados na capital maranhense.

De acordo com o calendário, nesta segunda-feira serão vacinados os Guardas municipais, policiais federais e policiais rodoviários federais.

“A partir desta segunda, além da vacinação dos nossos idosos, também vamos avançar na vacinação contra a Covid para quem está na linha de frente da nossa segurança pública”, afirmou o secretário de Saúde de São Luís, Joel Nunes.

Já na terça-feira, será a vez dos servidores do Exército do 24º BIS. Todos esses servidores precisam levar a carteira funcional ou documento oficial com foto. A vacinação seguirá as listas disponibilizadas pelas corporações, com as prioridades da Norma Técnica do Ministério da Saúde.

Estado – A Secretaria de Saúde do Maranhão também vai colaborar com a vacinação dos servidores da Segurança Pública. A imunização vai funcionar no estacionamento do São Luís Shopping.

O início da vacinação se dará por profissionais nas seguintes corporações: Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, Polícia Rodoviária Federal, Agente penitenciário, Força Estadual Integrada de Segurança Pública, Perícia Técnica, Exército, Aeronáutica e  Marinha.

DOMINGO TRISTE - NOVO RECORD DE MORTE POR COVID NO MARANHÃO


Infelizmente o Maranhão, no domingo (04), voltou a bater o recorde de morte em 24 horas pela Covid-19. Foram mais 45 óbitos de maranhenses registrados no boletim da Secretaria de Saúde. Só na capital maranhense foram registrados 14 mortes.

No sábado (03), o Maranhão já havia alcançado, mais uma vez, 42 óbitos, então maior número de mortes em 24 horas, mas no domingo foi ainda pior e 45 mortes passou a ser o novo recorde do estado.

Com mais 45 novos óbitos, o Maranhão subiu para 6.236 óbitos na pandemia. Além disso, outro número que segue sendo preocupante é o número de ativos. No momento, o estado possui mais de 16 mil pessoas contaminadas com o vírus.

Apesar da triste realidade desses números, mais uma vez, o governador do Maranhão, Flávio Dino, preferiu não se manifestar e muito menos se solidarizar com as família, algo que sempre faz quando o Brasil bate recorde de mortos pela Covid-19.

DC – O presidente do partido Democracia Cristã do Maranhão, Toto Martins, infelizmente, foi mais uma vítima fatal da Covid-19.

Totó, que tinha 59 anos, já estava internado quase 30 dias num hospital em São Luís, mas não resistiu e veio a óbito no domingo (04).

Totó Martins era irmão do radialista André Martins. O Blog do Zé Lopes  deseja a família de ambos os mais sinceros pêsames.



domingo, 4 de abril de 2021

ZÉ JARDIM - PARABENS BACABAL PELOS TEUS 101 ANOS

 

"Eu vou falar pra meu amigo Zé Jardim, fazer samba pra esse povo que anda falando de mim”

(Laurindo Trindade)

Eu vou descer, a hora de sambar chegou”. Não é preciso buscar data, mês ou ano, é bem melhor que só se fale dele e nele, assim, muitas pesquisas virão e o seu nome estará plantado no mais fértil adubo do mais belo jardim. É preciso regar com todo esmero a terra que fez nascer o Zé mais cultural e mais importante da história de Bacabal, o Zé Jardim.

Poeta e compositor, ele é um espelho onde as cores vermelho e branco se fundem para dar luz e brilho a sua escola de samba de coração. Fundador do Asas do Samba, ele é contemporâneo de Zeca de Filuca, Pedro Neto, Tchacathá, Laurindo, Telê (irmão) e seu Rubens (em memória), Cajueiro, dentre outros. Precursor do samba de pique, aquele feito para desbancar a outra escola, ele foi autor da maioria dos de sua turma.


Disputava com Pedro Paulo – Boêmios, Durval –Salgueiro e Tôca – Estrela, as composições mais interessantes, e sempre caia no gosto popular. Zé Jardim acompanhou a evolução do nosso carnaval de turma, desde a formação com tambores de compensado cobertos com couro de  bode, as retintas com couro de cobra, até a modernidade com latão e nylon e os sambas bem mais técnicos do que inspirados.

Autor de sambas antológicos, “Eu vou descer, a hora de sambar chegou, no morro eu não posso ficar, rei Momo foi quem mandou me chamar”, sua turma, ou melhor o Asas do Samba vasculhava Bacabal, cadenciado pelo apito de Otaviano e ganhava as salvas e os aplausos no jargão “vai querer vai querer, para nós nada...” era o melhor carnaval dos tempos.

“Antes era mata virgem, índios seus habitantes primitivos, bacabeiras deram origem ao nome da cidade, que hoje exalto aqui...” Já mais maduro, Zé jardim já despontava como um dos grandes talentos para o samba, não só de Bacabal, mas do Maranhão e do Brasil e a cada ano, acumulava títulos, homenagens e troféus.

Remanescente  de festivais de música, inteligente, com ares irreverentes, improvisador e carregado de humor, ele fez jiggles para políticos, sendo até mesmo, ameaçado, pelo teor irônico de suas letras.. Zé Jardim, carrega nos ombros e divide esse peso com a vida, o bom e gostoso fardo de se dizer “do samba”, logo os seus filhos, são sambistas natos, são cantores de samba e donos de grupo, o "Sambinha e CIA".

Zé Jardim tem uma grande obra, mas que ainda é desconhecida do público. O cantor e compositor Perboire Ribeiro,  gravou em seu CD, “Bacabal e suas glórias”. E artistas locais, a exemplo de Zé Lopes, cantam suas músicas e Abel Carvalho, também prestigia o compositor em suas produções. Zé jardim também é fundador da “Turma do Pó”, bloco alternativo que faz o carnaval no bar do saudoso Bulão, e desfila nas ruas da cidade em meio a uma fumaça de pó e maisena.

Zé está além de todos os jardins e no Jardim em que ele plantou sua semente, nasceu o samba em forma de flor e em vez de pétalas, criou Asas e voou pro mundo.

“Cidade, boa tarde pra você, o Asas do Samba vai descer, e cantar pra você ver

Pesquisa e texto - Ze Lopes 
Coordenação - Marcela Ferreira 
Direção - Jerry Ibiapina- Secretário Municipal da Cultura