quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

FALTOU AO GOVERNO DO MARANHÃO DIVULGAR E FISCALUZAR

 


Depois que a Prefeitura de São Luís, nesta quarta-feira (17), anunciou, de maneira acertada, a proibição da comercialização e consumo de bebidas armazenadas em garrafas e vasilhames de vidro, informação que teve ampla repercussão nos meios de comunicação, inclusive com cobrança para que o Governo do Maranhão fizesse o mesmo, o titular do Blog recebeu a informação de que o Estado já havia feito algo semelhante.

Diante disso, é óbvio que faltou por parte do Governo do Maranhão uma divulgaçã maior da informação, já que não teve repercussão em nenhum lugar, e, principalmente, uma fiscalização para evitar o que tem ocorrido, principalmente na Avenida Litorânea, após os eventos de Pré-Carnaval. Conforme vídeo abaixo.


Sendo assim, é importante que o Governo do Maranhão inicie, já neste fim de semana, a fiscalização e amplie a divulgação da informação que está proibida vendas e o consumos de bebidas em garrafas de vidro, afinal sem fiscalizar e sem divulgar, nada vai adiantar.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

MINISTROS SAO ALERTADOS POR LULA A EVITAREM ATRITOS NAS ELEIÇÕES 2024

 


De acordo com o jornalista Gerson Camarotti, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), orientou os ministros do seu governo para evitarem embates nas eleições municipais de 2024.

A interpretação é de que foi um pedido de prudência, especialmente em função da ampla base formada pelo Governo Lula.

Além disso, em diversas cidades, por exemplo, candidatos a prefeito de partidos da base como PP, Republicanos, MDB e União Brasil vão apoiar ou ser apoiados por bolsonaristas.

O recado também tem o objetivo de evitar que integrantes do primeiro escalão estejam em palanques nos quais o Governo Federal seja atacado.

Lula reforçou a orientação para se “evitar atritos públicos porque todos são do mesmo governo”, no caso de rivalidades regionais, que envolvam integrantes do Executivo.

PROMOTOR ZANONI FILHO É AFASTADO PELO CONSELHO NACIONAL DO MINISTERIO PUBLICO

 


Na reunião de ontem,  terça-feira (16), o CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) decidiu pelo afastamento do promotor de Justiça do Maranhão, Zanony Passos Filho.

O CNMP tomou a decisão após o presidente da Câmara de São Luís, Paulo Victor (PSDB), ter denunciado o promotor Zanony por extorsão e ter solicitado o seu afastamento.

Na denúncia, foi afirmado que o promotor Zanony Filho “agiu criminosamente, violando inúmeros deveres do cargo, na medida em que praticou extorsão de forma continuada contra o Presidente da Câmara Municipal de São Luís/MA, chantageando-o para que nomeasse parentes e asseclas seus em cargos comissionados, sob pena de levar adiante investigações criminais em desfavor doVereador extorquido”.

Paulo Victor trouxe a público o caso no dia 04 de dezembro, quando da Tribuna da Câmara de São Luís relatou o episódio (reveja), que foi contestado em Nota pela defesa do promotor (reveja).

UM ANO DE RAAB AUTO PEÇAS

 


MAIS UMA ATRAÇÃO NO CARNAVAL DE BRAIDE

 


As atrações nacionais não param de ser anunciadas para o Carnaval da capital maranhense, tanto pelo Governo do Maranhão, quanto pela Prefeitura de São Luís.

O prefeito Eduardo Braide (PSB) anunciou mais uma grande atração nacional para a Cidade do Carnaval, desta vez foi a banda baiana Olodum, que estará na capital maranhense no dia 11 de fevereiro.

""As batidas do Olodum vão invadir São Luís! Prepara a coreografia pra dançar com a maior banda de percussão do planeta. Eles estão chegando: é dia 11 de fevereiro, na Cidade do Carnaval da Prefeitura de São Luís! Partiuu”, anunciou Braide.

A banda Olodum é a primeira atração que Braide anuncia para o período do Carnaval, as outras três atrações nacionais anunciadas vão estar no Pré-Carnaval: 20 de janeiro (a cantora Joelma, ex-Calpyso, e a banda baiana Chicabana) e 27 de janeiro (DJ Pedro Sampaio), todos na Cidade do Carnaval, afinal as atrações nacionais não devem parar por aí.

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

ALIADOS DE FLAVIO DINO E SEU ESPOLIO

 


O  Estadão, nesta terça-feira (16), fez uma análise sobre a disputa do espólio político no Maranhão, do ex-governador e senador Flávio Dino (PSB), que deixará a política partidária em 22 de fevereiro, quando assumirá o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). veja abaixo a reportagem.

São dois grupos distintos que buscam associação direta com sua imagem e também do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Estado, com vistas às eleições de 2026: um liderado pelo governador Carlos Brandão (PSB) e pela senadora Eliziane Gama (PSD) e o outro pelo senador Weverton Rocha (PDT).

O PSB, partido de Dino, do atual governador maranhense e do vice-presidente Geraldo Alckmin, tem uma ideia de chapa majoritária para concorrer com o apoio de Lula em 2026. Para o governo, o nome é o atual vice-governador, Felipe Camarão (PT). Para o Senado, Eliziane Gama (PSD) tentará renovar seu mandato e o atual governador, Brandão, disputará a segunda vaga. Nesse desenho, Lula não poderia apoiar Weverton.

Ao entrar para o Judiciário, Flávio Dino não poderá mais se envolver nas campanhas eleitorais. Mas ninguém parece ter dúvidas de que a associação política no Estado sobre suas preferências eleitorais estará presente na disputa e nas articulações.

“Flávio Dino sai da política, mas é uma pessoa com muita influencia no Estado, com proeminência. A saída para o Judiciário o coloca em outro Poder, mas ele continua, no meu entendimento, tendo influência. Não vai reunir, sentar, participar da política, mas sempre será proeminente. O governador Carlos Brandão, juntamente conosco, passa a liderar com mais protagonismo. Weverton rompeu com nosso grupo político, na última eleição ele teve vice do PL, mas ficou distante. Ele saiu muito enfraquecido da eleição”, afirmou Eliziane Gama à Coluna.

Weverton, por sua vez, avalia que a adversária é quem terá dificuldades. O senador aponta que a senadora se elegeu em 2018 com apoio de Flávio Dino e do eleitorado evangélico. Mas, agora, o ex-governador estará no STF e os evangélicos podem ter resistência ao seu nome por causa da associação direta a Lula e à CPI do 8 de janeiro.

“Tenho dito que não podemos falar em espólio de alguém que está vivo e, ainda mais, que não pode falar politicamente. Dino ficou neutralizado politicamente pelo cargo, o que é natural, e não credenciou ninguém para falar por ele. Caberá às lideranças políticas do Estado preencherem essas lacunas. Claro que quem tem sintonia com as pautas terá mais naturalidade nesse processo”, afirmou o senador Weverton Rocha à Coluna do Estadão.

O parlamentar se reaproximou de Flávio Dino após rompimento nas eleições de 2022. Na ocasião, o senador concorreu ao governo do Maranhão contra Carlos Brandão (PSB), candidato apoiado por Dino. O senador, porém, afirma que não fez oposição ao futuro ministro do STF ou ao governo Lula. Sua intriga é com Brandão e com o PSB no Estado.

“A marca da gestão do Flávio Dino não é do PSB. É do PCdoB e do PT. Ele entrou no PSB para disputar o Senado. Minha ideia é tentar reconduzir o mandato de senador em 2026, com apoio do Lula”, completou Weverton. Para isso, ele aposta na aproximação com aliados do ex-governador que não o acompanharam na mudança para o PSB.

Só faltou a postagem lembrar do nome do ministro do Esportes, André Fufuca (PP), que tem se articulado para também disputar uma vaga para o Senado, inclusive com o apoio de Lula, tendo Eliziane e Brandão na sua chapa, conforme  Blog destacou na semana passada (reveja).

FALA DE VALDEMAR VAI IMPLODIR O PL, DIZ BOLSONARO

 


O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), falou em implosão do seu partido, após comentar uma eventual fala do presidente da legenda, Valdemar Costa Neto.

O presidente do PL teria afirmado que “Lula é um camarada do povo, completamente diferente do Bolsonaro”. Valdemar teria dito ainda que “Lula tem prestígio, popularidade” e “é conhecido por todos brasileiros”, enquanto “Bolsonaro não”.

Diante dessas afirmaçõeS, Bolsonaro comentou o assunto e chegou a afirmar, sem citar nomes, que Valdemar iria implodir o PL.

“Essa semana tive um problema sério, não vou falar com quem. ‘Olha, se continuar assim, você vai implodir o partido’. Pessoa do partido dando declaração absurda. Como ‘o Lula é extremamente popular’. Manda ele vir tomar uma 51 (cachaça) na esquina ali. Não vem”, disse Bolsonaro.

Nas redes sociais, Valdemar assegura que sua fala foi tirada do contexto e que seguirá leal a Bolsonaro.

“Estão me atacando usando uma fala minha sobre o Lula que está fora de contexto. A esses, deixo um recado: Quem não tem lealdade e fidelidade, tem vida curta na política. Sou leal ao Bolsonaro e fiel aos meus princípios. Quem me conhece sabe que minha palavra não faz curva. Valdemar Costa Neto”, afirmou.

MAIS TRES ATRAÇÕES CONFIRMADAS POR CARLOS BRANDAO

 


Neste fim de semana, mesmo de férias, o governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), anunciou mais três atrações para o Carnaval 2024, na capital maranhense.

No sábado (13), Brandão anunciou o pernambucano Zé Vaqueiro, que se apresentará no dia 09 de fevereiro, e o baiano Tierry comandará a festa no dia 10 de fevereiro.

“Os fãs de Tierry e Zé Vaqueiro já podem comemorar! Os dois confirmaram presença no Carnaval do Maranhão, trazendo os seus repertórios cheios de sucessos. E ainda vem muito mais atrações por aí!”, anunciou.

No domingo (14), Brandão anunciou o cantor Belo no Carnaval.

“Com o show de Belo, o nosso Carnaval do Maranhão promete ser ainda melhor! Atração confirmada para emocionar todas as gerações. Marca aí o amigo que não vai perder essa festa linda!”, finalizou.

Além de Belo, Tierry e Zé Vaqueiro, as outras atrações nacionais confirmadas no Carnaval do Maranhão são: É o Tchan, Cláudia Leite, Chiclete com Banana, Jonas Esticados, a dupla sertaneja Mateus e Kauan e Geraldo Azevedo.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

DECLARAÇÃO INFELIZ

 


Nesta segunda-feira (15), o desembargador e corregedor do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA), José Gonçalo Filho, concedeu entrevista a Rádio Mirante AM, no programa Ponto Final.

José Gonçalo Filho comentou sobre a preparação do órgão para as eleições municipais de 2024 e também falou dos julgamentos dos quatro processos da Cota de Gênero para as eleições de deputado estadual de 2022, mas que nenhum foi ainda concluído.

No entanto, ao comentar o assunto, o desembargador foi extremamente infeliz, com uma declaração que jamais deveria ter dado, ainda mais às vésperas de assumir o comando da Justiça Eleitoral do Maranhão.

“Os processos estão tramitando normalmente, ninguém vai perder o mandato sem se defender. Eu tenho dito que quem quiser o mandato rápido, precisa ganhar nas urnas, quem quer ganhar no tapetão, na Justiça, tem que se submeter ao crivo do contraditório”, disse.

José Gonçalo, de maneira absurda, acaba dando a entender que a Justiça Eleitoral seria o tapetão. Além disso, o que o desembargador deveria ter compreendido, é que quem ingressou com a ação no TRE-MA, entende que venceu a eleição nas urnas, mas que foi derrotado pelo fato de alguém ter eventualmente trapaceado, burlando as regras do jogo. Cabe a Justiça Eleitoral, de maneira célere, dizer quem tem razão na celeuma, não deixar para concluir os julgamentos depois de três anos, como aconteceu em muitos casos nas eleições de 2020, dando a nítida impressão que o “crime compensa”.

Por fim, é óbvio que o contraditório e a ampla defesa precisa ser assegurados, mas o que não pode ser permitido são ações meramente protelatórias, como, infelizmente, tem sido visto nos processos do TRE-MA,  mas seria bom o desembargador José Gonçalo Filho rever seus conceitos, antes de assumir o Tapetão, ops, quis dizer o TRE-MA.

MINISTERIO DA JUSTIÇA, LEWANDOWSKI E SUAS CONTRADIÇÕES

 


Pelo menos duas contradições latentes foram destacadas após o anúncio feito pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de que o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, será o novo ministro da Justiça e Segurança Pública.

A primeira foi levantada pelo ex-ministro da Justiça e atual senador, Sérgio Moro (União Brasil-PR), que fez questão de lembrar que o STF anulou as decisões da Justiça Federal de Curitiba contra Lula em quatro processos da Lava Jato, após ele aceitar o cargo de Ministro da Justiça no Governo Jair Bolsonaro.

“Fica então entendido que aceitar cargo em Ministério não é e nunca deveria ter sido causa de suspeição”, destacou Moro, que lembrou ainda que Ricardo Lewandowski chegou ao STF indicado por Lula em 2006.

O ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo-PR) foi ainda mais incisivo. “Agora que Lewandowski se tornou ministro da Justiça de Lula, as decisões que ele tomou em benefício de Lula e do PT serão anuladas? Lewandowski terá sua parcialidade pró-Lula e pró-PT reconhecida?”, questionou Dallagnol.

A segunda contradição foi o fato de que o atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), quando foi deputado federal, foi autor de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que impediria Ricardo Lewandowski de assumir o ministério.

Dino queria que ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), após a aposentadoria, cumprissem um período de três anos de “quarentena” em que não poderiam exercer “cargos em comissão ou de mandatos eletivos em quaisquer dos Poderes e entes da federação”. Para a sorte de Lewandowski a PEC não foi adiante.

No entanto, ao comentar a escolha de Lula, Dino se disse: “feliz em ser sucedido por Lewandowski”.

O eterno dois pesos e duas medidas.