quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

AABAC - HISTÓRIA OU ESTÓRIA?





Há dois domingos atrás, depois da pelada matinal no Centro de Treinamento São Patricio, o popular Campo do Germano, na rua do Aririzal em São Luis, ficamos eu, Lambal, Azul, Jackson Borges, Waltinho Carioca, Itaguacy Coelho, Henrique Franklin e Baiano discutindo sobre a AABAC – Associação dos Amigos de Bacabal.

Vendo o seu enfraquecimento e emperramento, até tentamos achar culpados por essas mazelas, citamos nomes, motivos e no final chegamos a um consenso que a culpa é da falta de organização e de pulso dos próprios membros.

Como associação a AABAC só tem o nome, não existe legalmente, é apenas um grupo de amigos que se encontram aos domingos para jogar, beber, conversar e dividir as despesas “nem todos participam”, mas no final não há prejuízos para ninguém. 

No nosso papo, houve controvérsias, alterações, bate-boca, insultos e mais entreveros, falamos sobre o tempo que bacabalenses se reúnem, se arrastam e essa tão sonhada associação não passa de mero projeto, sem nenhuma base, sem nenhum apoio, e olhem, Bacabal tem senador, deputados estaduais e federais, empresários importantes e filhos, que sócios, poderiam botar a boa terrinha entre outras cidades que tem associações em nossa Capital.

 Entre desconfortos, embates, sugestões, discordância, o sentimento maior entre todos foi unânime, pela primeira vez, apesar da desorganização, não houve sequer confraternização, mas valeu pelo que foi feito durante o ano de 2014. Amanhã é 2015 e domingo começa tudo de novo.


FILANTROPIA EM CAUSA PRÓPRIA






Vendo que cada vez que subia em um ônibus, por muitas vezes sempre subiam vários membros de entidades filantrópicas, casas de apoio, de passagem, de recuperação a viciados em drogas, pedintes, pessoas com papeizinhos dizendo ser surdo-mudo, desempregado, doente e por aí vai. 

O que mais me chamou a atenção foi o fato de há uns dez anos atrás, um casal pedir dinheiro, mostrando uma foto, para comprar leite especial para uma criança chamada Gabrielzinho com o discurso de que no programa Bandeira 2,  havia denunciado que tinha uma pessoa pedindo dinheiro em nome de Gabrielzinho. 

Depois de todo esse tempo, vi no ônibus, em dois percursos diferentes, de manhã o homem e à tarde a mulher, com o mesmo discurso.

Menos ainda, mas merecendo comentário, uma senhora em um sábado pela manhã, pedia dinheiro para voltar para Coroatá e levar seu filho que tinha se recuperado do uso de drogas, e um mês depois a encontrei em outro ônibus pedindo dinheiro para o mesmo fim.

Pegava todos os dias um ônibus para ir ao meu trabalho e, como um toque de mágica, na volta, sempre subia um rapaz, visivelmente bêbado, dizendo que tinha sido roubado e que foi pedir dinheiro para voltar para casa e acabou por apanhar, isso fora os vendedores de bala, os palhaços, os que mostram receitas, caixas vazias de remédios, os cegos, que por sinal, estão sempre guiados por uma adolescente grávida e até músicos que cantam tocando violão e vendendo seus CDs.

Cheio de canetas, pulseiras, cartões, adesivos, grafites, cadernetas e outros muitos souvenires, resolvi ao longo desse ano, fazer de uma caixa de uísque, um cofre que eu chamei de vale tudo, colocava moedas de 5, 10, 25 e 50 centavos e comprei um porquinho que coloquei moedas de 1 real e cédulas de 2, 5, 10 e 20 reais. O resultado foi um décimo terceiro salário bem gordo que deu para pagar as dívidas de fim de ano e me garante um feliz réveillon. 

Continuo dando esmolas, ajudando entidades, mas, baseado no sucesso dessa empreitada, eu como não sou besta, já comprei outro porco, e dessa vez, um porcão.




HISTÓRIA DE BACABAL -ENTÃO SAI VOCÊ




ENTÃO SAI VOCÊ

Em um jogo de futebol em um povoado de Bacabal, jogavam no mesmo time os irmãos Seu A e Lambal. De repente o árbitro olhou para trás, viu Lambal amarrando a chuteira, tirou do bolso o cartão vermelho e disse:

- Alguém chutou alguém e você está expulso.

Lambal cheio de razão, argumentou:

- Mas seu juiz, eu não posso ser expulso porque eu sou o capitão da equipe!

O árbitro rodou no calcanhar, virou-se para Seu A e disparou:


- Então sai você que se parece mais com ele.

UM SAMBA A TRÊS NA TURMA DO QUINTO



Wallasse Godinho, Gilvan Mocidade e Zé Lopes


Embalados pelo tema que a escola  Turma do Quinto vai levar para a avenida no carnaval 2015, é que os compositores Zé Lopes, Gilvan Mocidade e Wallasse Godinho se juntaram para compor um samba. O tema escolhido foi o próprio bairro, a Madre Deus de Festejos e Folias e neste sábado acontecerá na sede social da escola, a primeira eliminatória. Zé Lopes e Gilvan Mocidade já são velhos parceiros, já ganharam carnaval pela favela, pela Flor do Samba, foram finalistas na escolha do samba  “São Luis, um poema encantado de amor” pela Beija-Flor de Nilópolis - Rio de Janeiro e agora concorrem pela Turma do Quinto de São Luis. Com Walasse Godinho é a primeira parceria.

FRASE DO DIA - PAULINHO BARROS



“Quando um crente passa três meses sem ir a igreja, Jesus Cristo fica tranqüilo, mas o pastor fica muito preocupado”

Paulinho Barros