sábado, 6 de dezembro de 2025

POESIA - ODE AO ZÉ LOPES - POR BALBINO PACHECO

 ​


Ó, Zé Lopes, 

Nome que ecoa e chama,

No Maranhão, a alma que se inflama.

De Pedreiras ao chão de Bacabal,

Traçaste a linha que não tem igual.

​Não és geométrica, a reta que separa,

Mas a linha imaginária que ampara

O verso, a rima, o canto popular,

Onde a cultura encontra o seu lugar.

​És Alquimista da Poesia rara,

Que o chumbo da vida em ouro transforma e aclara.

Com a pena, a palavra, o ritmo do peito,

Transformas o simples em obra de efeito.

​Em ti reside a Voz do Ancestral que ensina,

A força da história, a fonte cristalina.

O eco da mata, o som do Mearim 

A sabedoria escrita no sertão e nos confins.

​Do repente, reggae e samba teu legado floresce,

Na cadência que embala, na luz que tece.

Honra, Zé Lopes, ao teu talento e dom,

Obrigado por nos dar tão belo som!


Balbino Pachêco

Nenhum comentário:

Postar um comentário