Policiais militares do 15º Batalhão de
Polícia Militar, passaram a usar desde às 09 horas da quinta-feira (9), a arma
Taser M-26. Na ocasião, houve uma palestra sobre o armamento ministrada por
Oficiais do Batalhão, onde mostraram mais uma vez o funcionamento do novo
armamento e seu emprego. Para o comandante do BPM, o Tenente-coronel Egídio
Amaral, será uma arma poderosa no combate a criminalidade, pois tirará de
combate em frações de segundos, pessoas que estejam muito alteradas ou até
mesmo armadas, preservando assim, o bem maior, a vida humana.
As armas serão inicialmente usadas
pelos componentes da Força Tática e Unidade Falcão.
A Taser é uma arma de eletrochoque, de
baixa letalidade que usa-se de uma descarga elétrica de alta tensão para imobilizar
momentaneamente uma pessoa. Apesar de não apresentar grandes riscos à saúde de
quem é atingido por ela, existem registros de mortes causadas pelo uso da arma
de choque, por esse motivo, alguns especialistas preferem usar o termo
"baixa-letalidade".
As tasers, como são conhecidas, apesar
de possuírem um funcionamento básico comum em relação ao padrão das armas de
eletrochoque, têm os dois eletrodos de carga não estão permanentemente unidos à
estrutura, e tem o formato semelhante ao de uma pistola e funciona pelo
principio de IEM (interrupção elétrica intramuscular). Esse modelo possui 2
eletrodos, ligados a dois fios de cobre que podem ter quatro, seis, oito ou dez
metros. Ao disparar, ela lança os dois eletrodos, que ao atingir a vitima, aplicam
uma descarga elétrica por 5 segundos, imobilizando o alvo. Após esse tempo,
mantendo-se pressionado o gatilho, uma descarga é disparada a cada 1,5 segundo.
Após o disparo, os eletrodos e os fios são descartados, sendo trocado
para o próximo disparo. Pode-se acoplar ao taser uma lanterna tática e mira a
laser, para evitar erros acidentais. Este modelo, diferente do de contato,
imobiliza a vitima, independente da resistência à eletricidade do alvo e da
área atingida, pois devido à descarga ser intramuscular, age direto no sistema
nervoso central (SNC), fazendo com que o alvo fique em posição fetal.
Por Serginho Mathias
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