sexta-feira, 10 de outubro de 2014

ARMAS DE ELETROCHOQUE ESTÃO SENDO USADAS POR POLICIAIS MILITARES DO 15º BATALHÃO DE BACABAL


 

Policiais militares do 15º Batalhão de Polícia Militar, passaram a usar desde às 09 horas da quinta-feira (9), a arma Taser M-26. Na ocasião, houve uma palestra sobre o armamento ministrada por Oficiais do Batalhão, onde mostraram mais uma vez o funcionamento do novo armamento e seu emprego. Para o comandante do BPM, o Tenente-coronel Egídio Amaral, será uma arma poderosa no combate a criminalidade, pois tirará de combate em frações de segundos, pessoas que estejam muito alteradas ou até mesmo armadas, preservando assim, o bem maior, a vida humana.

As armas serão inicialmente usadas pelos componentes da Força Tática e Unidade Falcão.

A Taser é uma arma de eletrochoque, de baixa letalidade que usa-se de uma descarga elétrica de alta tensão para imobilizar momentaneamente uma pessoa. Apesar de não apresentar grandes riscos à saúde de quem é atingido por ela, existem registros de mortes causadas pelo uso da arma de choque, por esse motivo, alguns especialistas preferem usar o termo "baixa-letalidade".

As tasers, como são conhecidas, apesar de possuírem um funcionamento básico comum em relação ao padrão das armas de eletrochoque, têm os dois eletrodos de carga não estão permanentemente unidos à estrutura, e  tem o formato semelhante ao de uma pistola e funciona pelo principio de IEM (interrupção elétrica intramuscular). Esse modelo possui 2 eletrodos, ligados a dois fios de cobre que podem ter quatro, seis, oito ou dez metros. Ao disparar, ela lança os dois eletrodos, que ao atingir a vitima, aplicam uma descarga elétrica por 5 segundos, imobilizando o alvo. Após esse tempo, mantendo-se pressionado o gatilho, uma descarga é disparada a cada 1,5 segundo.

Após o disparo, os eletrodos e os fios são descartados, sendo trocado para o próximo disparo. Pode-se acoplar ao taser uma lanterna tática e mira a laser, para evitar erros acidentais. Este modelo, diferente do de contato, imobiliza a vitima, independente da resistência à eletricidade do alvo e da área atingida, pois devido à descarga ser intramuscular, age direto no sistema nervoso central (SNC), fazendo com que o alvo fique em posição fetal.
Por Serginho Mathias

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