O
governador Flávio Dino (PCdoB) parece atordoado em meio ao caos instalado na
cidade de Bacabal após uma audaciosa ação criminosa, neste final de semana.
Na
ação, bandidos explodiram uma agência bancária, atearam fogo em vários
veículos, bloquearam as principais vias de acesso à cidade, atacaram com tiros
de fuzis um quartel da Polícia Militar e uma Delegacia de Polícia Civil e
fizeram reféns, na noite de domingo, antes de fugir com sacos de dinheiro.
A
investida do bando organizado, instalou terror e pânico, clima de medo e
insegurança na cidade. O caso foi alvo de reportagens da imprensa em todo o
Brasil.
Confrontado
por uma “enxurrada” de críticas em seu perfil, em rede social, o governador
tentou amenizar a situação com a informação – não se sabe extraída de onde – de
que a quadrilha que atacou Bacabal “não é sediada no Maranhão”.
Ao
que parece, para o chefe do Executivo, lançar a informação de que os bandidos
supostamente são de outros estados, minimiza os numerosos assaltos a banco
ocorridos no Maranhão este ano e os prejuízos sociais deixados em Bacabal.
Ele
também destacou em seu perfil, que a polícia reagiu à investida e deixou
criminosos mortos, feridos e presos. Um civil também acabou morto na ação
criminosa.
Diante
do ataque ostensivo dos criminosos, a reação policial foi correta e imediata,
atitude que, aliás, corrobora o discurso daqueles que defendem uma atuação mais
enérgica do Estado contra a bandidagem – a exemplo do presidente eleito, Jair
Bolsonaro, tão criticado pelo governador maranhense.
Estado Maior
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