O Flamengo venceu o Clube do Remo por 3 a 0 na noite
desta quarta-feira (17) no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ),
no jogo de volta pela primeira fase da Copa do Brasil. A goleada garantiu ao
Flamengo a classificação para a segunda fase da competição nacional.. Os tres
gols da equipe rubro negra foram marcados pelo artilheiro Hernane. O próximo
adversário do Mengo será o Campinense-PB, que eliminou o Sampaio Corrêa-MA.
quinta-feira, 18 de abril de 2013
SAMPAIO PERDE PARA O CAMPINENSE-PB E ESTÁ ELIMINADO DA COPA
DO BRASIL
O CAMPINENSE CONSEGUIU UMA CLASSIFICAÇÃO HISTÓRICA E ELIMINOU A CHANCE DOS MARANHENSES VÊEM O FLAMENGO
O Campinense conseguiu uma classificação
histórica. Na noite desta quarta-feira, no Estádio Castelão, em São Luis, na
partida de volta da primeira fase da Copa do Brasil, venceu o Sampaio Corrêa,
por 1 a 0, e nos pênaltis, conseguiu a classificação, vencendo por 7 x 6, numa
noite que o goleiro Pantera não esquecerá tão cedo.
Isto porque,
aos 37 minutos do segundo tempo, quando o jogo estava 0 x 0, o Sampaio teve uma
cobrança de pênalti e o goleiro fez a defesa. No ataque seguinte, Ricardo
Maranhão fez o gol que levou a partida aos pênaltis. Nas penalidades, o
arqueiro defendeu duas e garantiu a vitória da Raposa.A primeira derrota do
Sampaio em casa, numa partida da Copa do Brasil, custou a vaga do time na
próxima fase da competição, por outro lado, esta foi a primeira vitória fora de
casa do Campinense numa partida da Copa. Agora, o Campinense enfrenta o Flamengo,
que eliminou o Remo.
MUITA MOVIMENTAÇÃO
O jogo começou em ritmo forte e aos cinco minutos, o Campinense quase fez. Após boa tabela entre Ricardo Maranhão e Zé Paulo, a bola sobrou para o atacante da Raposa, que bateu para uma boa defesa de Rodrigo Ramos. A resposta dos maranhenses aconteceu no ataque seguinte. Após sair jogando errado, a bola sobrou para Júnior Chicão, que em velocidade tentou o arremate, mas acabou sendo cortado pelo zagueiro Roberto Dias, que deu um carrinho providencial.
A partida
seguia aberta, com os dois times no campo de ataque, buscando o gol de todos os
lados, com muitas chances. Aos 35 minutos, o Campinense quase fez. Após
cruzamento, Wellington bateu de primeira e Rodrigo Ramos fez uma boa defesa. O
Sampaio tentou muito nas bolas alçadas na área, mas o goleiro Pantera salvou
todas as jogadas.
MUITA EMOÇÃO
O Campinense era ainda mais perigoso e aos quatro minutos, quase fez numa bola parada. Jefferson Maranhão cobra da entrada da área e obrigou Rodrigo Ramos a salvar mais uma vez. Mas, com o passar do tempo, as emoções foram tomando conta, já que o Campinense precisava de um gol para levar a partida para os pênaltis, enquanto, o Sampaio se marcasse, teria que tomar a virada para perder a vaga.
A chance
apareceu para o Sampaio, aos 36 minutos. Pimentinha invadiu a área, fez boa
jogada e foi derrubado por Jefferson Maranhão. Na cobrança, Arlindo Maracanã
bateu bem, mas o goleiro Pantera foi melhor e fez uma defesa milagrosa,
defendendo a cobrança.
Mas, como diz
o ditado, quem não faz, toma. E, no ataque seguinte, o Campinense fez o seu
gol. Após um chute de fora da área, a bola explodiu no travessão e sobrou para
Ricardo Maranhão, que livre, só empurrou para o fundo das redes.
PÊNALTIS
Nos pênaltis, o Campinense venceu por 7 x 6. Mais uma vez, quem brilhou foi o goleiro Pantera, já que cada time bateu nove pênaltis e o arqueiro da Raposa pegou duas cobranças e o outro chute foi para fora.
Nos pênaltis, o Campinense venceu por 7 x 6. Mais uma vez, quem brilhou foi o goleiro Pantera, já que cada time bateu nove pênaltis e o arqueiro da Raposa pegou duas cobranças e o outro chute foi para fora.
Por Louremar Fernandes
O Bacabal Esporte Clube jogou ontem na
cidade de Santa Quitéria e venceu. Com gols de Anderson e Pedro Gusmão, o BEC
venceu por 2 x 1.
Poderia ter feito mais gols,
necessários para aumentar o saldo de gols. No final do jogo, o BEC ainda
permitiu que o Santa Quitéria fizesse um gol. Com o resultado o BEC soma 7
pontos e assume a vice-liderança do Campeonato Maranhense.
BABIDI CHEGA PARA REFORÇAR
Domingo o BEC enfrenta a equipe do Balsas, no Correão. Nesta semana chegou o reforço de um lateral Babidi que provavelmente estreará no domingo.
BABIDI CHEGA PARA REFORÇAR
Domingo o BEC enfrenta a equipe do Balsas, no Correão. Nesta semana chegou o reforço de um lateral Babidi que provavelmente estreará no domingo.
quarta-feira, 17 de abril de 2013
CRÔNICA PÓS-MODERNA INFINITIVAMENTE IMPESSOAL PARA UMA
CIDADE QUASE CENTENÁRIA
Bacabal completa hoje 93 anos e eu que já vi e já vivi,
de tanto ouvir sem ver, vivi e por isso posso contar tantas histórias de um
Bacabal que tem por razão, a emoção de negar seus filhos. Se formos falar em
glórias, nada melhor do que ter duas padroeiras, Santa Terezinha e Nossa Senhora
da Conceição, sem falar que temos uma Santa filha da terra, a milagreira
Edite.
Se hoje virei um incômodo ´para
tantos, me acomodo em minha realidade e dou gargalhadas das insanidades
proferidas em nome do “se dar bem”. Atitudes que viraram empregos. Infelizmente
Bacabal se tornou uma cidade frustrante, com muitas pessoas frustradas por não
alcançarem um objetivo e, injustamente, quem não tem nada a ver com isso, é
quem paga o pato e esse pagamento não é reembolsável.
É triste ver nos noticiários
as lambanças, como o apagamento de um incêndio com resíduos fecais, um caminhão
limpa fossa. É triste ver a pistolagem agindo de novo, assassinando e assustando a cidade, as
drogas acabando com a juventude, com as famílias e pessoas morrendo por falta
de atendimento médico. É vergonhoso olhar animais soltos nas ruas, causando
acidentes de gravíssimas proporções. É mais doído ainda, ver os próprios filhos
da terra, denegrirem a imagem dos seus irmãos, enquanto que os forasteiros são
exaltados, bajulados, assediados, endeusados e quando alcançam seus objetivos,
deixam a cidade e nela o famoso rombo.. É de dar dó, o declínio de quem
acreditou no errado e por for força bruta, quer que o seu novo dê certo em tão
pouco tempo, o quanto todos os anos em que jogou fora sua esperança. É mesmo
pra refletir.
Lembrem-se que já exportamos arroz, milho, algodão.
Tínhamos dezenas de usinas, peixes com fartura, nosso comércio era forte,
existiam dezenas de escolas, principalmente de segundo grau. Lembrem-se dos
antigos carnavais, das feiras culturais, dos festivais de música, das
domingueiras na Boate Beira Rio, no Cassino da Urca, no Balneário Verão. Hoje,
Bacabal corre contra a cultura e vende os seus clubes sociais que guardam
escritos em seus títulos amarelados, mofados e carcomidos, a história de uma
sociedade anacrônica que também correu contra o seu tempo e se dividiu em três:
Vanguard, Icaraí e União. Bacabal já dançou ao som de Carlos Miranda Show,
Brito som Seis, Banda América, Banda Shock e The Pop Som. Bacabal já gingou com
o Grupo de Capoeira Zambi, ja protestou com o Grupo Palmares, ja balançou com o
Boi Bacaba, já sacudiu com as festas juninas nas ruas e já vibrou quando foi
campeão intermunicipal e estadual de futebol.
Esse Bacabal de tantos Zés e Marias, milhares de heróis, desde muito tempo travou uma luta consigo mesmo. Se adentrarmos o túnel do tempo e retrocedermos, chegaremos a Lourenço da Silva, Manoel Alves de Abreu, Jorge José de Mendonça, seu Trinta e por ai vai até chegar naqueles que usaram os poderes mais atraentes e convincentes, o poder da grana, da força, do fogo e da persuasão e os verdadeiros donos da terra não herdaram mais que sete palmos.
Esse Bacabal que
agoniza a olhos nus, já foi de Zé Correa, de Tia Onça, de Chica Doida, de
Marechal, de seu Beja, de seu Luis do Banjo, de seu Zé Longar, de seu Assaí, de
seu Mathias, de Seu Maneco, de pedro Seguins, de Tunico Braga, de Luis Mário, de seu Miscena, de dona Leonor, de seu Neco Cutrim, de Véi Toin, de dona Azinha,
de seu João Enfermeiro, de seu Zé dos Santos, de Tamió, de dona Zezé, de dona
Bebé, de Padeirinho, de Chico Foba, de seu Nato, de seu Ivar, de seu Alberto
Trabulsi, de seu Alberto Cardoso, de seu Raimundo Nunes, de seu Nato, de seu Tonico
Eno, de seu Washinton Bringel, de dona
Raimunda Loiola, de Pedro Santos, de seu Renato Nunes, de seu Granjeiro, de Seu Silas, de dona Lourdes, de Zeca Tempero, de Otomil, de seu Fabricio de Moraes, de seu Ruy, de seu
Rubens, de Telê, de Mocim, de Chambrin, de Zé Reis, de Filó, de Cascoré, de seu Waldemi Lago, de seu
Edilson, de Geraldo Cortez, de seu Julião, de Nonatão, de seu Lídio, de Coelhão,
de Juarez professor, de Rennan, de Kebeca, de Totó, de Ferramenta, de Maião, de Ananias, de seu Beti, de dona
Santa, de dona Flora, de dona Anazilde, de vovô Cardoso, de seu Pedro Brito, de
vovó Vinoca.
Esse Bacabal ja foi dos doutores Coelho Dias, Juarez
Almeida, Antônio, Luis Fernando, Otávio Pinho, Júnior de Paula, Chico Dias, Antônio Augusto,
Ribamar, Deusimar, Bete Lago. Esse mesmo Bacabal já foi de Jânio Chaves,
Joãozinho Fotógrafo, João Neto, Evelúcia, Maurília, Júnior Saliquita, George,
Oton, Silvio, Zé Antônio, Carlos Barão, Zé Arnaldo, Terezinha, Teodorinho,
Paixão, Eduardo Leão, Laurindo, Wellington, Atanázio, Nandinho, Luciene, Zezim
Trabulsi, Carlinhos Santos.
Esse Bacabal é dessa safra de doutores Itaguacy,
Paulinho Lemos, Roberto Bringel, Aurea Bringel, Lurdigar Junior, Alex Teixeira,
Cicero Dias, Abel Carvalho, Marcelo Carvalho, fernando Carvalho, Leonardo Carvalho, Guerreiro Júnior, Riba Chaves, Nonato Chaves, Meló, Osvaldino, Dino, Otavio Filho, Gilvan,
Gilson, Edmilson Sena, Reginaldo Sales,
Antônio Carlos Lago, Ramar, EuGênio Solino, Zé Carlos Reis, Eufrazio, Tuneco, Roberto, Eugênio,
Ramar, Jeferson, Cláudio Cavalcante, Meiriane, Manoel Cesário, Gilberto Junior,
Geysa Santos, Jackito, Raimundinho, Paulinho Lago, Macos Vinicius, Renato,
Lereno, Rinaldo Nunes, Fernando, Rogério, Péricles, Henrique Nunes, Fran cruz,
Ademas, Ademar Galvão, Kennedy, Kalil Trabulsi, João Sobrinho, Evandro,
Evandrinho, Evalto, Soares, Pedro Magalhãe, Hidalgo Leda, Auto Cutrim, Toinho
Florêncio, Zé Maria, Augusto Araújo, Bento Vieira, Erivelton Lago, Clemilton Ribeiro, Charles Dias, Fernando Souza,
Francisco Carlos, Nélia, Fernando Costa, Zeziquinho, Léia Costa, Zilda,
Eveline.
Esse Bacabal que hoje completa 93 anos é de Waltinho
Carioca, Arquimedes, Leonardo Lacerda, Castrinho, Neuzinha, Péricles, Ezrael
Nunes, Kim, Pedro Neto, Donatinho, Pascoal,
Hermano, Roberto, Carime, Jackson, Maré, Roberval, Cesar Leite, Rogério. Dionésio,
Edmarley, Amauri, Almiro Filho, Chico Carlos, Jorge Coimbra, Davi Faray,
Hidalguinho, renato Braga, Osmar Noleto, Souza Filho, Zé do Forró, Sergio Mathias, Louremar,
Oswaldo Maia, André, Assis Viola, Rosemary, Zé Lago, Lílio, Boa Fé, Hiudson
Cássio, Manga Rosa, Firmo Filho, Ana Luiza, Janete, Domingos, Mazé Bringel, Flávio
Passarinho, Dalva Lopes, Dalva Lemos, Márcio, Carlinhos. Henrique Aguiar,
Lambal, Helena, Silinha, Fredson, Seu Nona, Walcilena, Mary Guerreiro, Masa, Zé Jardim, Pedro
Gusmão, Guilherme, Gustavo, Bala, Cinda, Manu Lopes, Carmem Lopes, Vitor
Paraíba, Marcus Maranhão, Marcos Boa Fé, Iraide, Perboire Ribeiro, Paul di
Ancka, Emanuel de Jesus, Manuel Baião de Dois, Josa, Chico das Molas, Chico
Lacerda, Dió, Grasiela, Cláudia Castro, Yago, Josidarc, Oliveira Sobrinho,
Wanda, Frahm Almeida, Tchacathá, Tânia
Tomaz, Iremar, Paulo Campos, Zezinho Casanova, Kledi Maciel, Kicil, Chicô, Betico, Anderson, Rachid, Alim.
Amim. Klinger, Kissinger, Lindoraci, Antônio Carlos Lamas, Cleuton, Léa
Waldilena, Lúcide, Sinhá Moça, Mônica, Telma, Lena, Janice, Irismar, Flor,
Assis Melodia.
Quero
parabenizar esse Bacabal de João Mohana, Papete, Carlinhos Florêncio, Jurandir
Lago, Taugi Lago, Jura Filho, João Alberto, Alberto Filho, Simplício Araújo, Zé
Vieira, Zé Alberto e José Clécio, esse Bacabal que também é meu e eu, que
tantos Zés fui, dei todos esses Zés de graça, tudo em nome de uma cidade, que
mais uma vez me desconheceu e fez questão de me expulsar. Mesmo assim,
parabéns.
BÊABÁ
Boa bruxa balzaquiana beirando bravura
Berrando boatos, besta broca, burlada bestial
Bendito beabá, bela
boneca batalhaste
Bebendo babugem, burguesa banal,
Bati bola, bila, bilhar, bilharina
Brinquei bumba-boi, baladeira, baralho, balão
Borracha, bruaca, bagagem, bonança
Barganha, biriba, biroba, bicão,
Bandido bradei, badernei, baguncei
Bailei brega, batuque, bolero, baião
Busquei bares, boates, biroscas, bordeis
Botecos, bodegas, bases, balcões.
Beira, balneário, Blitz, Binha
Bala-Brasil, Badalo,, Bulão, Biju, Bobó
Beco, Berenice, Baixinho, Belinha
Buchudo, Bastiana, Banana, Baló.
Bagagem, binômio, bate-boca, bate-bate
Banda, batucada, bateria, barafunda
Brilho, bugiganga,
bijuteria, badulaque
Botuca,
banho, buceta, bronha, bunda.
Boca, beiço, bochecha, bocejo
Berração, bagaceira, bitola, buquê
Brinco, bom-bocado, batom, beijo
Berros boçais, bichas, boiolas, Badauê.
Bosque, brejo, braseiro, baranga
Biscoito, bolo, bolacha, broa
Bode, buchada, bagulho, burundanga
Biscate, bala, bom bom, batata-baroa.
Bica, barranca, barreira, barcaça
Bico, balceiro,bocó, batelão
Barco, banzeiro, bruma, brisa, balsa
Bule,
batina, botina, botão.
Banca botando bebida barata
Bebe Betico, Bastico, Bastião
Banco, bacia, bisteca, batata
Bandagem, bandalha, bum-bum, bofetão.
Barro, berro, birro, borro
Burro, besta bem bacana
Boêmia bizarra, barulho, beldade
Bicho baleia, bôto, barbatana.
Beata bondosa, baú, batizado
Birita brejeira, borboleta, berimbau
Banana, bacuri, babaçu, buriti
Bairro, bulevar, beleza banal;
Bingo, bingola, batuta, beiral
Brama, Bavária, bêbada boçal
Basta bradar bombasticamente
Babaquice, brincadeira, bacaba, bacabeira, Bacabal.
Zé Lopes.
Do
livro “Bacabal Alves de Abreu Souza Silva de Mendonça e da Infância Perdida”
|
BACABAL DE SEMPRE
Fonte - O Observador
|
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HISTÓRIAS DE BACABAL
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O
poeta, trovador, escritor e historiador Raimundo Sérgio de Oliveira
|
|
Desde
seu primeiro prefeito constitucional, Sr. Jorge José de Mendonça, até o
atual, Bacabal já teve os prefeitos abaixo relacionados em número de 43,
sendo que os senhores Jorge José de Mendonça e José Vieira Lins foram os
únicos reeleitos.
Alguns
nomeados outros como vice-prefeitos ou presidentes da câmara por imperativo
das circunstâncias, exerceram o ambicioso cargo.
Estamos
divulgando o nome de todos eles para que a população bacabalense por si mesma
faça-lhes justiça, julgando-lhes os atos.
1º
Jorge José de Mendonça(eleito)
2º
Manuel Guimarães(eleito)
3º
Jorge José de Mendonça(reeleito)
4º
Raimundo Teles de Menezes(eleito)
5°
Odorico Miranda Leal(vice em exercício)
6°
Pedro José de Sousa(eleito)
7°
Joaquim Ribeiro(eleito para terminar o exercício)
8º
Manoel Campos Sousa(eleito)
9°
Ranulfo Fernandes(nomeado)
10°
José Maria Sousa(eleito)
11°
Ranulfo Fernandes(nomeado)
12°
Vicente Medeiros(nomeado)
13°
Raimundo Marques(nomeado interinamente)
14°
Belarmino Freire(nomeado)
15°
Lauro Oliveira(nomeado)
16°
Raimundo Ascenço Costa Ferreira(eleito)
17°
Raimundo Santos(nomeado interinamente)
18°
Francisco das Chagas Araújo(nomeado)
19°
Euzébio Martins Trinta(eleito)
20°
Lino Feitosa(nomeado)
21° Joaquim
Paulo Gonçalves(nomeado)
22°
Aristarco Martins(nomeado)
23°
Alceu Pedreiras Martins(nomeado)
24°
Euzébio Martins Trinta(nomeado)
25°
Mariano José Couto(nomeado)
26°
José Everton de Abreu(eleito)
27°
Raimundo Trindade Vale(vice em exercício)
28°
Frederico Leda(eleito)
29°
João Gomes Vidal(presidente da câmara em exercício)
30°
Antônio Pereira da Silva Neto(eleito)
31°
Benedito de Carvalho Lago(eleito)
32°
Carlos Alberto Dias Sardinha(eleito)
33°
Manoel Quadros de Oliveira(vice eleito, assumiu para terminar mandato)
34°
Francisco Coelho Dias(eleito)
35°
Juarez Alves de Almeida(eleito)
36°
José de Sousa e Silva Filho(eleito)
37°
Raimunda Ramos Loiola(eleito)
38°
João Alberto Sousa(eleito)
39º
Jurandir Ferro do Lago(vice em exercício para terminar o mandato)
40°
Jocimar Alves de Sousa(eleito)
41°
José Vieira Lins(eleito)
42°
José Vieira Lins(reeleito)
43°
Raimundo Nonato Lisboa(eleito)
44°
José Alberto Veloso (Eleito)
SÍNTESE
Aos 376
anos depois da descoberta das terras brasileiras, o nosso querido país, o
Brasil, é que começou o desbravamento da mata virgem onde é a nossa grande
Bacabal.
Conforme
dados estatísticos, informações dadas pelo saudoso e competente Fabrício
Gonçalves de Morais, natural de São Luís Gonzaga, Maranhão, cidade mãe e
município pai de Bacabal - ma, que foi por muitos anos o chefe do IBGE desta
cidade, que com muito cuidado e interesse, cooperou de maneira brilhante e de
boa vontade com muitos dados sobre a fundação da cidade de Bacabal, desde as
primeiras pessoas que aqui vieram para desbravar a mata.
A
informação que nada contradiz, é que no ano de 1876, chegou à região, em
busca de terras apropriadas para a agricultura, o coronel Lourenço da Silva,
e fundou fazenda com sede no local onde é atualmente a Praça Nossa Senhora da
Conceição, cuja casa ainda existe, e fica entre o Sindicato dos Arrumadores
de Bacabal, e o Salão paroquial, que ficam ao lado esquerdo da Igreja de
Santa Teresinha, e que é conservada pela diretoria da Igreja, com a mesma
fachada e modelo como foi feita pelo coronel Lourenço da Silva. Para
conservá-la, os padres refizeram as paredes de tijolos, e mudaram também a
madeira do teto, mas sempre procurando ser fiel ao formato original, de
maneira que essa preciosa lembrança dos primeiros anos de Bacabal possa permanecer
por muitos anos. Nesta casa, atualmente, a Igreja mantém suas atividades
religiosas e sociais, sempre contando com grande apoio da população de
Bacabal, que desta forma está sempre prestigiando a casa símbolo dessa boa
parte da nossa pátria Brasil.
Também
ainda existe o primeiro mercado de Bacabal, que é ligado a Igreja de Santa
Teresinha, onde atualmente é utilizado para atividades da Igreja.
Informa-se
também, que com a abolição da escravatura, o coronel Lourenço da Silva deixa
de figurar como dono da fazenda. O que se informa daí em diante, é que a
mencionada fazenda foi comprada por um senhor que também era coronel, de nome
Raimundo Alves de Abreu. Com a aquisição da propriedade por Raimundo Alves de
Abreu, passou a ser chamada de Sítio dos Abreus.
Pela
fertilidade do terreno, o sítio prosperou rapidamente e foi grande a
imigração, principalmente pelos nordestinos, que muito contribuíram para o
desenvolvimento agrícola, motivo pelo qual foi providenciada a instalação do
telégrafo, que instalou-se em abril de 1885, na casa da fazenda.
Em
1920, o lugarejo recebeu foros de distrito e autonomia municipal, seu
topônimo, deveu-se a grande quantidade Bacaba(coco selvagem) existente na
localidade quando de sua fundação.
Em 17
de abril de 1920, a Lei Estadual no° 932 criou o distrito e o município de
Bacabal, com território desmembrado do município de São Luis Gonzaga. A
instalação em 7 de setembro do mesmo ano de 1920.
MUNICÍPIOS DESMEMBRADOS DE BACABAL
Bacabal
é desde a sua fundação, município – distrito sofreu desmembramento, só em
1961 foram criados os seguintes municípios:
Pela
Lei de n° 2.157, de 29 de novembro foi criado o município de Lago Verde.
Pela
Lei de n° 2.158, de 30 de novembro foi criado o município de Olho D’água das
Cunhas.
Pela
Lei n° 2.170 de 26 de dezembro foi criado o município de São Mateus do
Maranhão.
Nos
últimos anos, Bacabal perdeu mais um grande parte do seu município, com o
desmembramento do município de Bom Lugar, tirado totalmente de Bacabal, e
ainda alguns povoados de Bacabal, que passaram a pertencer ao município de
Alto Alegre do Maranhão.
INICIO DO PROGRESSO DE BACABAL
Quando
vim para Bacabal, era prefeito municipal o senhor Frederico Leda, o Seu Leda,
como era bem conhecido, homem decente, paciente e prudente. Fizemos logo de
início contato político. Por ele eu fui nomeado funcionário público
municipal, e, também, a seu pedido, fui nomeado funcionário do Estado, quando
era governador José de Matos Carvalho, e seu secretário de finanças Ivar
Figueiredo Saldanha.
Por
interesse do senhor Frederico Leda, fui convidado a pertencer a um partido
político, o Partido Trabalhista Brasileiro(PTB), e em 1958, fui convidado
ainda pelo mesmo Leda, para ser candidato a vereador. Fui eleito por três(03)
legislaturas consecutivas,tendo tomado pose do primeiro mandato em 9 de
agosto de 1959.
Por eu
haver gostado de Bacabal tomei interesse em saber suas origens, e a medida do
possível, adquiri o que passo a informar aos caros leitores, algumas coisas
eu ainda vi, outras tenho obtido conversando com o povo, e outras em alguns
escritos, mas sempre com muito cuidado para não me afastar da realidade.
Como já
disse, sou radicado com o Mearim, desde os primeiros anos de 1950, tendo
mudado com a família para esta cidade em 1952, antes eu estava auxiliando o
trabalho evangélico da Igreja Assembléia de Deus, mas com a família no
povoado Marmorana, município de São Luis Gonzaga, que na época, por força da
Lei, passou a ser Ipixuna, que só mais tarde voltou ao primitivo nome de São Luis
Gonzaga.
Vejam
caros leitores, conforme dados do IBGE a população de Bacabal no ano de 1950
era de 54.949 habitantes, dez anos depois, passou para 108.186 habitantes, um
crescimento de 96,9%, sendo 55.920 homens e 52.266 mulheres, de acordo com o
censo de 1.960, um aumento nunca visto, que teve início na administração do
prefeito Frederico Leda, seguido de João Gomes Vidal, que como presidente da
câmara municipal, assumiu o cargo de prefeito por um período razoável, e em
seguida foi administração do prefeito Dr. Antônio Pereira da Silva Neto, daí
em diante Bacabal se agigantou, foi o tempo do arroz, do algodão, que já
vinha despontando como muita esperança de progresso, valia a pena, dava gosto
de se ver o movimento das grandes usinas, a partir das usinas que existem ali
por perto da Igreja de Santa Teresinha até o Ramal, o que me inspirou para
escrever uma trovas que serviram de enredo para a escola de samba, Carcará de
Ouro, dirigida na época, pelo nosso amigo Francisco das Chagas Miranda
Mendes,, o Cabo Chaguinha, hoje um dos mais conceituados contabilistas, com
sede nesta cidade.
Nas
trovas falam do movimento que passou e também dos filhos desta terra que
foram em frente com atividades diversas.
Direitos
reservados para Raimundo Sérgio de Oliveira
Contatos
pelo fone 3621-1933 ou na Rua Osvaldo Cruz, n° 388, CEP 65700-00, Bacabal
|
TU ÉS HOJE A CIDADE DO JA TEVE
AMANHÃ EU NÃO SEI O QUE SERÁ
Quando o povo sofrido dessa terra
Forma fila e sai em procissão
Celebrando as duas padroeiras
Milagreiras Terezinha e Conceição
Santo Antônio, Santana, São Francisco
São motivos de muitas caminhadas
A capela na beira da estrada
Santa Edite, valei-me, eu vou rezar
Tu és hoje a cidade do ja teve
Amanhã eu não sei o que será.
Pedro Brito, João Lobo, Waldemir
Benedito Leite, Zequinha Leite, Dona Bebé
Pedro Santos, Chico Dias, Dona Zezé
Estão no céu com certeza a sorrir
Com Evelúcia, Alberto Cardoso e Assaí
Dona Alice, Dona Elisa e Antonhão
Alberto Trabulsi, Raimundo Nunes e Seu Julião
Nossos vultos teremos que lembrar
Tu és hoje a cidade do ja teve
Amanhã eu não sei o que será.
Quando o Asas do Samba na avenida
Desfilava com Estrela e Ramal
Bairro D’areia, Satuba e Esperança
Salgueiro, Carcará, e Juçaral
Zé Jardim anuncia o carnaval
Com Aquiles, Laurindo e Iranor
Maninho, Chico de Lauzino e Coletor
Vale Neto, Paulinho e Tchacatchá
Tu és hoje a cidade do já teve
Amanhã eu não sei o que será.
As peladas no Campinho do Rato
Os meninos que desnudam o mundo
Os centavos pra Muda no Mufumbo
O primeiro prazer, fenomenal
Chica Doida, Fartura, Marechal
Fonseca, Berredo e Tia Onça
Esses loucos assustaram a minha infância
E agora acalentam meu pensar
Tu és hoje a cidade do já teve
Amanhã eu não sei o que será.
Correão tá caindo aos pedaços
Nossas ruas quebradas fazem dó
Nosso centro é um buraco só
Avenidas e praças se acabando
Os comércios e os bancos estão fechando
Os colégios faliram, é uma pena
Acabaram-se os clubes, os cinemas
As usinas pararam de pilar
Tu és hoje a cidade do já teve
Amanhã eu não sei o que será.
O hotel das estrelas se acabou
Dando vaga para o Caipirão
Balneario, Shopping e Beer House
Pé de Pano, Caroço e Canecão
Icaraí, Vanguarda e União
Hoje vivem das glorias do passado
Expoaba mostra a beleza do gado
Calçadão foi pra nunca mais voltar
Tu és hoje a cidade do já teve
Amanhã eu não sei o que será.
Quem se lembra dos Canários do Norte
O forro que balançou o Brasil
Zé de Brito, Raimundão e Otomil
Boi Bacaba, Os Lamas e Temob
Compromisso hoje canta seu pagode
Com Perboire, Assis e Boas Fé
Maranhão, Davy, Raimundo e Zé
Vão fazendo o que podem pra agradar
Tu és hoje a cidade do já teve
Amanhã eu não sei o que será.
Zé Lopes
Zé Lopes
Gravado por um admirador em uma roda de repente e
enviado por email em outubro de 2003.,
FOTO
DO DIA
Há tempos venho guardando essa foto e muitas
pessoas já quiseram se apoderar dela, inclusive comprando ou mesmo levando
escondida. Agora, com a evolução e com o fabuloso scaner, vou dividi-la com
todos. Para quem não sabe, os três desta foto são: George, Assisinho e Silvio Travolta.
Todos eles foram meus amigos,
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