terça-feira, 11 de junho de 2013


ILHA DE SANTA CLARA

         ILHA DE SANTA CLARA

          Convidado, fui no dia 1º de junho no aniversário de Sandra Passinho que aconteceu no seu sítio na estrada do Araçagy. Muita comida, muita bebida, muita música, muita gente bonita (e feia também), fui procurado por Jorge Passinho, cantor, compositor, poeta, músico, professor universitário, diretor de cursos, elaborador de provas para vestibulares e concursos, doutor em física e esposo da aniversariante, para prefaciar e revisar o seu livro de poesias “ Menu para desjejum (sem colesterol)”.
Na mesma festa, recebi um convite para conhecer a ilha de Santa Clara, instância que faz parte do complexo de ilhas da próspera cidade de Humberto de Campos. Na quinta-feira liguei para o dono da van que marcou passar em minha casa na sexta as três da madrugada.
Fui ao supermercado, comprei carne, coração, coxas de frango, linguiça, um velho e bom uísque, algumas garrafas de cachaça. Botei o livro de Jorge Passinho no pen drive, carreguei as baterias do not book, separei algumas peças de roupa e quando o relógio marcou três horas, seu Santinho, o dono da van, estava buzinando na minha porta.
Depois de pegar mais alguns passageiros, rumamos para a cidade de Humberto de Campos e chegamos em duas horas e meia. La peguei um carro adaptado, uma Toyota que faz transporte diário de passageiros. A viagem não é confortável, mas também não chega a ser ruim e a estrada é um misto de areal, carroçal e barro duro e em menos de uma hora estava eu, na Ilha de Santa Clara. Nunca tinha visto pessoas tão boas, hospitaleiras. É uma colônia de pescadores onde peixe, camarão e caranguejo, são vendidos, literalmente, a preço de bananas. Conheci pessoas maravilhosas que falam um linguajar castiço, oriundo do interior, a carne, linguiça, coração, coxas de frango (menos o uísque e a cachaça), serviram de escambo, passei três dias só no pescado. Diante disso, pude constatar como esse Maranhão é bom e seus políticos são ruins, como esse Maranhão é rico e seu povo é pobre. Na segunda feira, o mesmo carro adaptado passou na casa em que eu estava, as quatro da manhã e pude viajar com os nativos sentindo o cheiro da terra, da mata e ver o dia amanhecendo.
Peguei a van de volta e pude constatar a beleza das cidades de Humberto de Campos, Morros, Axixá, São Simão e Rosário. Fazer um turismo desses é simplesmente barato e é o maior barato e em julho, depois dos shows, se Deus quiser, irei novamente. Quanto ao livro do Jorge Passinho, li, revisei, prefaciei, me emocionei... mas isso é papo pra outro artigo.      




SONO TRANQUILO
          Segunda-feira, nove horas da manhã, chegou na oficina de Motinha, um senhor com o carro defeituoso para ser consertado. Motinha pegou um pedaço de papelão, colocou debaixo do carro, puxou a caixa de ferramentas e começou o serviço. O dono do carro que já tinha lido um monte de revistas antigas, ficou intrigado, pois já se passavam três horas e nada de Motinha sair debaixo do carro. O homem olhando para debaixo do carro, para sua surpresa e espanto, viu que Motinha desde a hora em que deitou no papelão, tinha pegado no sono. O senhor acordou Motinha que saiu bastante suado debaixo do carro gritando:

-Pelo amor de Deus, me dá um litro d’água gelada. 


CORRIDA
No avanço do tempo corre a vida
Mas nesse tempo há pedras espalhadas
Pedras agudas, carnes esfarrapadas,
Sangue jorrando de cada ferida.

O tempo açoita a vida noite e dia
E ele chora, tropeça, levanta e continua.
Só a esperança anima a travessia
E a alma corre, descabelada e nua.

E a vida não tem tempo, em tempo, ao meio,
De ver o belo existente no caminho
Não perder na corrida é o seu anseio
Sua atenção conserva em desalinho.
No embrião da vida, no tempo, avanço,
Subidas e descidas, tanto conheço
E na vertigem do correr me canso
Procuro, em vão, meu horizonte do começo.

Dagmar Desterro  

segunda-feira, 10 de junho de 2013

domingo, 9 de junho de 2013




MINISTÉRIO PÚBLICO DE PEDREIRAS CONVOCA CONSELHO DE CULTURA PARA DISCUTIR MEMORIAL JOÃO DO VALE
POR: JOAQUIM FILHO



          Aconteceu nesta terça-feira (04), no prédio da Promotoria Pública de Pedreiras, localizado na Rua das Laranjeiras, s/nº, Goiabal, uma reunião com o Conselho Municipal de Pedreiras, que para a vergonha da classe artística, a mesma fora provocada e teve a iniciativa das Promotoras de Justiça Sandra Soares de Pontes e Lana Cristina Barros Pessoa, a qual teve como pauta principal a questão do Memorial João do Vale, que de acordo com um convênio Governos Municipal, Estadual e Federal seria ou já deveria estar funcionando no prédio da Prefeitura Municipal de Pedreiras.

A reunião que fora marcada para às 18h teve seu início às 18h30 e contou com a presença além das Promotoras de Justiça , os seguintes conselheiros municipais de cultura: Francisca Silva dos Santos (Presidenta), Manuel Santana de Oliveira Neto (Manuelzinho), Antônio Eugênio dos Santos Filho, Francisco das Chagas Silva Lima (Garrincha), Joaquim Ferreira Filho, Álvaro Pachêco Filho, Alcirene Santos de Sousa, Ucledna Silva Sousa e Samuel de Sá Barrêto (que também está Conselheiro Estadual de Cultura).

O foco principal da reunião seria a discussão polêmica sobre o Memorial João do Vale que há tempos vem sendo postergada uma definição, se o prédio será mesmo para o que fora proposto o projeto de memorial, ou a volta do centro administrativo para o local de origem. É público e notório que esse imbróglio tem causado muita discussão no meio artístico e político da cidade; pois, parafraseando o famoso escritor Machado de Assis, em seu conto “A Cartomante”, que há mais mistério nesse projeto de Memorial João do Vale do que a nossa vã ignorância.

Registramos que o tema principal saíra de foco porque a reunião já começou com a Promotora Lana Cristina cobrando a presença dos demais conselheiros de cultura já que as 1ª e 2ª Promotorias enviaram convite para todos os membros do conselho. E, um a um, a Promotora Lana Cristina foi fazendo a chamada e lamentou a falta de compromisso que a classe está tendo diante de uma discussão tão séria e que ainda vai render muito, pois como dizem os antigos: “Debaixo desse angu tem muito caroço” (Registro nosso).

Foi só a Promotora Lana Cristina fazer as cobranças e lamentar a situação que está o conselho, que não faltou conselheiro, a começar pela atual Presidenta, fazer as suas lamúrias e colocar a verdade da forma que os nossos conselheiros encaram um compromisso tão sério, o de estar à frente de um órgão que tem toda legitimidade para discutir e determinar os caminhos da cultura local, mas que lamentavelmente, não os fazem.

Quando a discussão voltou para o foco principal, Memorial João do Vale, a Promotora de Justiça Lana Cristina iniciou cobrando as pendências que foram tratadas na reunião anterior, como a cópia do projeto para que a Promotoria Pública possa tomar conhecimento dos acordos, analisar e discutir com a sociedade.

Sobre as demais pendências, o conselheiro estadual de cultura Samuel Barrêto fez uma síntese da visita da equipe do Governo Estadual e Federal onde na oportunidade esteve com o Prefeito Totonho Chicote e toda sua equipe de governo, que na presença de alguns conselheiros realizaram uma vistoria no prédio e chegaram à conclusão que a empresa que realizou a reforma e ampliação, cujo empresário e dono da mesma, Sr. Benito, falou que a obra está 90% concluída e que o restante, os ajustes, desde que estejam dentro do contrato, o mesmo faria e num prazo de 15 dias entregaria juntamente com um relatório que seria enviado para as 3 esferas do Poder,  inclusive para a Câmara Municipal de Pedreiras.

Segundo a Promotora Lana Cristina o convênio que fora assinado em junho de 2012, tem um montante de R$. 1.000.000,00 (hum milhão de reais), valor que deixou as Promotoras muito assustadas e perplexas e indagaram aos conselheiros presentes, onde foi gasto todo esse dinheiro.

O repórter e apresentador do programa Tribuna 101, que é apresentado todas as manhãs na Rádio Cidade de Pedreiras, interferiu na conversa e fez uma pergunta bastante inteligente para o momento: “O que tem a dizer a Fundação Bradesco e o Banco do Nordeste que são parceiros nesse projeto?” Mais um mistério a ser investigado e que deverá ser colocado à luz da verdade.

As Promotoras lamentaram as ausências do ex-presidente da FUP, o senhor Wescley Brito e do atual, senhor Chico da TV, pois a presença de ambos seria de suma importância para ajudar nas discussões e construir um modelo de transparência para essa questão do Memorial João do Vale.

Conversa vai, conversa vem... E eis que surge outra revelação surpreendente da Promotora Lana Cristina: um dos grandes entraves do projeto Memorial João do Vale, é que a mesma precisa ver o projeto para ter a certeza se o convênio de R$. 1.000.000,00 (um milhão) fora realmente destinado para a reforma e ampliação do imóvel da antiga prefeitura, para que o mesmo, de acordo com o Ministério Público, possa realmente ter a validade e poder assumir a função a que fora destinado: MEMORIAL JOÃO DO VALE.
A Promotora Sandra Pontes esteve presente na reunião e foi bastante clara quando disse: “Aquele prédio agora irá funcionar o que diz o projeto; se estiver dizendo que é Fundação João do Vale, assim será”.

Para avançar mais ainda nessa discussão que ainda vai dar muito que falar, outra reunião foi marcada para a próxima terça-feira, dia 11 de junho, às 16h30, na Promotoria Pública de Pedreiras.
 Paulinho Sabugada, Eliézio, Coronel Pimentel, Albert Abrantes e Zé Lopes

Seu Raimundinho, Dominguinhos, Zé Lopes

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Oscar Daniel Bezerra Schmidt (Natal, 16 de fevereiro de 1958) é um ex-jogador brasileiro de basquetebol.

          Considerado um dos maiores jogadores de basquetebol de todos os tempos, apesar de nunca ter atuado na NBA. Com 2,05 m de altura, Oscar é o recordista mundial de pontuação do basquetebol com 49.703 pontos.
Este recorde é extra-oficial, pois não havia súmulas de todos os jogos de Oscar no Brasil. Seu rendimento em equipes como Sírio e Palmeiras foram calculados através de estudos do jogador com o seu biógrafo, o jornalista e escritor Odir Cunha, autor do livro Oscar Schmidt, a história do maior ídolo do basquete brasileiro, lançado pela Editora Best Seller em 1996.
Seu número da sorte é o 14, tanto que o usou em 1978, porém em 1990 na FIBA usou o número 6.
Tentou uma carreira política através do Partido Progressista (PP), se candidatando a senador pelo estado de São Paulo em 1998, mas não a prosseguiu.
Oscar atualmente se dedica à condução do recém criado campeonato Novo Basquete Brasil, em contraposição ao campeonato organizado pela CBB e também participa do programa esportivo Esporte Fantástico, da Rede Record de televisão.
Seu primeiro treinador foi Laurindo Miura, que desenvolveu um trabalho especial de coordenação para ele. Esse trabalho serviu de base para seus arremessos.
Tem um blog no portal R7, da Record.1
É irmão do jornalista e apresentador Tadeu Schmidt.
Hoje Oscar luta contra um câncer no cérebro

A conquista do Pan de 1987 

Oscar liderou um dos maiores feitos da história do basquete mundial. A data de 23 de agosto de 1987 foi o dia histórico em que a equipe masculina de basquete do Brasil venceu o poderoso time estadunidense, representado pelos jogadores universitários da época, os favoritos e donos da casa, por 120 a 115, na final dos 10º Jogos Pan-americanos de 1987. Foi uma virada espetacular e a primeira e única vez, até então, que os Estados Unidos perderam em casa. O palco era o Market Square Arena, Indianápolis. De um lado a equipe brasileira; do outro, os estadunidenses. Os Estados Unidos já tinham toda a festa preparada para seu time. No elenco destacavam-se jogadores que mais tarde se tornaram grandes astros da NBA, como David Robinson, Rex Chapman, Dan Majerle e Danny Manning. A seleção do Tio Sam já atropelara Porto Rico nas semifinais, impondo uma vantagem final de cinco pontos. Para os brasileiros, a classificação havia sido contra o México com um placar de 137 a 116.
A seleção brasileira não assustava muito o técnico Denny Crum. A única tática necessária para garantir o ouro, segundo ele, era uma defesa forte em cima de Oscar e Marcel que, segundo o técnico, tinham uma precisão muito grande nos arremessos. No fim do primeiro tempo, o Brasil perdia por 14 pontos, sendo que chegou a ficar em desvantagem de 20 pontos no decorrer do período. A equipe formada por Gérson, Oscar, Israel, Marcel e Guerrinha (que substituía o armador Maury, vítima de contusão) voltou com muita determinação e com um ataque extremamente preciso, sobretudo nas bolas de três pontos que foram a chave para a virada do Brasil. Os "reis do basquete" não conseguiam entender o que estava acontecendo, nem mesmo sua fiel torcida, que se calava a cada cesta de Oscar e Marcel. Final de jogo: a cena do banco estadunidense cabisbaixo era contrastante com a euforia de Oscar, deitado no chão, gritando e chorando. Essa era a maior conquista do esporte nacional, desde a Copa do Mundo de 70.(Wikipedia)

Falar de Oscar é difícil e ao mesmo tempo fácil. Difícil, pela carreira muito extensa, não há espaço suficiente para homenageá-lo como faz por merecer, fácil porque se trata de uma pessoa do bem, de caráter, boa praça, sempre alegre e expansivo, de bom humor sempre em alta.

Oscar me lembra um pouco o goleiro Marcos (Marcão, São Marcos), ídolo do Palmeiras. Tal qual Oscar, Marcão poderia ser chamado do mesmo apelido que "carimba" quem foi Oscar, Mão Santa. Ambos trabalharam e foram heróis naquilo que mais gostavam de fazer: Oscar, "pontuando" com toda a pontaria e precisão a cesta de dois, três pontos, um craque na quadra. Marcão se destacou defendendo o clube de coração, o Palmeiras, onde dedicou toda a sua vida esportiva. Já Oscar esteve em diversos clubes, destacando-se mais na seleção brasileira e o por último no Flamengo. Marcão foi pentacampeão do mundo em 2002, Coreia-Japão, e foi destaque em lances decisivos.
Marcão deixou o futebol pois as dores que o acompanhavam, ultimamente, eram insuportáveis e na sua visão já estava mais do que na hora de pendurar as chuteiras e se dedicar à academia, seu sonho realizado.
Oscar parou no auge da glória e ficou no meio esportivo através da televisão. 
Fomos surpreendidos pela doença que acomete nosso ídolo, mas resta a esperança de que vai sair bem dessa, tanto pela sua força de vontade quanto pela fé e otimismo que deixa transparecer.
Estamos com você, Oscar. 
Que Deus lhe acompanhe nestes momentos difíceis que está passando e ilumine seu caminho no rumo certo para que tudo corra bem.
Força!!!


MÚSICA GOSPEL, A $IFRA DA VEZ
 
Quem viu ou ouviu os axés de Lázaro, sacudirem as ladeiras do Pelourinho no Centro Histórico da Bahia interpretados pelos principais blocos como Ilê Aiê, Olodum e Timbalada e agora o vê todo engravatado, dando testemunho e cantando “Tudo é do Mestre”, pode até pensar que o homem se santificou. Ledo engano. O Irmão Lázaro foi apenas inteligente e pegou o inicio de um filão que rende milhões, a música gospel. Mudando apenas as letras e mantendo o ritmo original, ele é hoje um dos maiores vendedores do gênero no Brasil.

Constantemente vê-se nos programas de televisão, pastores, missionários, conferencistas, bispos e apóstolos, se digladiarem com insultos, calúnias, difamações e outros tipos de baixaria, fazendo tudo ao contrário do que Jesus mandou, isso por causa dessa cifra que abarrota os cofres das igrejas e as contas dos mandatários.
E o que a música tem a ver com isso?. A Rede Globo de Televisão, com todo o seu poder, contratou os melhores cantores de cada igreja, inclusive da católica, fez um mega-show, mostrou em horário nobre e conseqüentemente , administrando essa dinheirama que fugiu dos cofres das igrejas, deixou os pastores em pé de guerra.
A poderosa Rede Globo provou que tudo é comércio e que a música do mundo, a música do diabo tão pregada pelas igrejas evangélicas, não passa de simples música, pois na festa de réveillon a ícone da música evangélica, Aline Barros, cantou com as baianas Margareth Menezes que faz a linha umbanda e com Ivete Sangalo que é do candomblé, como ela mesmo diz, cem por cento axé..

O que está valendo em tudo isso é o dinheiro que essa jogada gera, a Som Livre toma conta de tudo e administra cada passo de cada cantor deixando para as igrejas uma pequena fatia que não sacia nem a fome e nem a sede dos pastores.