domingo, 16 de junho de 2013


FILOSOFIA  VANDRÉRALHIANA

“O povo foge da ignorância
Apesar de viver tão perto dela
E sonham com melhores tempos idos
 Contemplam essa vida n’uma cela..

...Ê, ê, ô vida de gado
Povo marcado
Povo feliz.
(Zé Ramalho)

          Por ter a minha vida publicamente ameaçada, por ser injustiçado, agredido, execrado, caluniado, acusado sem prova, por ter sido vitima de um complô armado por quem eu tinha como “amigos”, por não ser compreendido, resolvi passar um longo tempo sem ir a Bacabal. Como as coisas não são como planejamos, tive um problema no meu cartão de saque e como ele é da Caixa Econômica Federal, agência de Bacabal, tive que quebrar minha promessa e retornar à “boa” terrinha, onde só via, através dos escândalos na televisão e nos blogs, principalmente os de Sergio Mathias, Louremar e Jota Erry a quem sempre uso as teclas comtrol C e control V  e sou muito grato por isso, Quinta-feira, peguei o buzão da Guanabara as 08h, lí um bom livro durante a viagem e as 12h estava na rodoviária de Bacabal. Logo ao entrar na cidade, já olhei o descaso transparente, o cemitério da Mangueira totalmente abandonado e coberto pelo mato. Ao passar na ponte, que lástima, ela está toda em ruina, com as pontas dos vergalhões à mostra, anunciando um desastre, uma tragédia e para completar, parte do seu corrimão improvisado por alguns pedaços de tabuas. Peguei um moto taxi e fui até a Caixa Econômica, apenas nesse pequeno pedaço de chão, são incontáveis os buracos. Todos falam por uma boca só: O prefeito comprou duas fazendas na baixada, comprou uma fazenda em... e por aí vai. Todos sabem que Zé Alberto é fazendeiro, esse é o seu verdadeiro ofício e comprar fazenda, comprar gado, vender fazenda, vender gado, faz parte do seu cotidiano, isso é totalmente normal.
O que não é normal é ver que o candidato que muitos, inclusive eu, acreditavam ser o melhor para Bacabal, está deixando a desejar e não se espantem se os gestores passados voltarem por cima e fazerem uma nova e grande revolução, se continuar assim, esperem e verão. Não passei mais que quinze minutos na Caixa Econômica e quando saí, encontrei o empresário Laércio que chupava uma laranja, lhe cumprimentei e falei das mazelas que assolavam a cidade e pra meu espanto, contrariando todos com quem falei, ele foi enfático em afirmar que o prefeito Zé Alberto estava trabalhando. Será??????????? Acho que não!!!!!!! Peguei outro moto táxi, só que desta vez fui para a rodoviária pela rua Gonçalves Dias, passando pelo Cassino da Urca. Alí está quase intrafegável. Enfim, cheguei na rodoviária e me senti o bacabalense mais feliz do mundo na hora em que comprei a minha passagem de volta. Passei exatamente uma hora em Bacabal, entrei no mesmo ônibus que me levou até lá, sentei na mesma poltrona e “fuimimbora”. Tirei um bom cochilo e ví que Zé Alberto é igual a todos os outros prefeitos e que Bacabal é igualzinha a todas as outras cidades, com um detalhe, gente não é gado e cidade não é fazenda.

...E então não pude seguir
Valente lugar tenente
De dono de gado e gente
Porque gado a gente marca
Tange, fere, engorda e mata
Mas com gente é diferente”


“Geraldo Vandré”
4ª Conferência Municipal de Cultura será realizada em julho


Está agendada para os dias 10, 11 e 12 de julho próximo, a 4ª Conferência Municipal de Cultura (CMC) de São Luís, que será realizada no auditório do Centro de Convenções Paulo Freire, na Cidade Universitária, coordenada pela Fundação Municipal de Cultura (Func) em parceira com a Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
O tema geral da 4ª CMC será “Uma Política de Estado para a Cultura: Desafios do Sistema Municipal de Cultura”, para a organização da gestão pública e desenvolvimento da cultura ludovicense. O 1º passo para a realização do evento foi dado na semana passada com a aprovação do Regimento Interno da 4ª Conferência Municipal de Cultura pelo Fórum de Validação do Plano Municipal de Cultura de São Luís (PMC-São Luís).
Além do Regimento Interno, também foi apresentado o edital que convoca a 4ª CMC, e eleita a comissão organizadora, ficando a sociedade civil composta por  cinco membros. São eles: Alexandre Fernandes Correia (segmento Patrimônio), Ellen Caroline Vieira Paiva (segmento Cultura Digital), Josafar Ferreira Lima (segmento Cultura Popular), Kátia Regina Dias (segmento Literatura) e Maria Neuza da Silva Ribeiro (segmento Criança e Adolescente).
A comissão organizadora tem como membros do poder público, quatro representantes da Func: a coordenadora do PMC-São Luis, Elizandra Rocha como coordenadora geral da 4ª CMC; Júlio Cesar da Hora, como secretário executivo.
FÓRUM - Vale ressaltar que o Regimento Interno da 4ª CMC foi aprovado em plenária pelo Fórum de Validação do PMC, tendo em vista que atualmente essa é a única instância composta pela sociedade civil e poder público com legitimidade de decisão na Func, pois o Conselho de Cultura será eleito durante a 4ªCMC. A votação do Regimento Interno foi realizada no último dia 5 no auditório do Memorial Maria Aragão, no Centro.
FESTIVAL DE MÚSICA DE PINHEIRO PRESTA HOMENAGEM A COXINHO
Célebre cantador de boi, Coxinho será o homenageado no Fesmap 2013
A Fundação Cultural Pinheirense (FCP) mantém abertas até 30 de junho as inscrições para a 24ª edição do Festival de Música de Pinheiro (Fesmap), que acontecerá no segundo semestre deste ano, com o tema: "Canta meu Nordeste, Tributo a Coxinho”.

Durante 23 anos, o Fesmap tem revelado novos talentos, abrindo espaço para músicos iniciantes, valorizando profissionais já conhecidos no mercado e reconhecendo grandes intérpretes. Na edição de 2013, a organização do festival abriu inscrições para artistas da região Nordeste, devido à grande procura e abrangência do evento.

“Em função da importância do festival e de seu fortalecimento, percebemos que artistas de outros estados mostravam interesse em participar, por isso resolvemos regionalizá-lo”, destaca Valdomiro Magno Soares, coordenador do Fesmap.

Oficinas

Como parte do Fesmap, desde o ano passado a FCP realiza oficinas de música, canto, percussão, artesanato, artes plásticas e capoeira,  durante os dias do evento, nas escolas públicas. Segundo Valdomiro Soares, as oficinas são uma forma de envolver os jovens pinheirenses no processo cultural da cidade.

Além das oficinas, a FCP realiza concurso de redação com o tema relacionado ao festival. Os autores das vinte melhores redações recebem violões na premiação e seis meses de aulas gratuitas em escola local.

O regulamento do Fesmap 2013 já está disponível no site da Fundação Cultural Pinheirense (www.fesmapfcp.com.br). As inscrições podem ser feitas gratuitamente no próprio site até o dia 30 de junho. Mais informações sobre o festival pelos telefones (98) 8813-5998 / 8163-9260 ou pelo e-mailfesmap@hotmail.com

Festival

O Fesmap  surgiu em 1980, com o intuito de  promover intercâmbio cultural entre os artistas pinheirenses. Porém, mesmo com pouca estrutura e apoio, houve um crescimento significativo, tornando-o em pouco tempo um evento estadual.

Todos os anos o festival é realizado no centro da cidade de Pinheiro e envolve cantores, compositores, arranjadores e instrumentistas de diversas regiões do estado. A organização do Festival premia os três melhores colocados e o melhor intérprete.

A comissão julgadora será formada por nove personalidades maranhenses das áreas da música, literatura, jornalismo e artes em geral. O júri técnico realizará o trabalho de análise das composições nos critérios letra, melodia, arranjo, harmonia e interpretação.

A Fundação Cultural Pinheirense colocará à disposição dos participantes uma banda para ensaios duas semanas antes do festival para apoiar os inscritos com dificuldade de logística no transporte de seus músicos.

Homenagem a Coxinho

Durante os 23  anos de sua realização,  o Fesmap homenageou diversos artistas maranhenses. Este ano é a vez do cantador Coxinho, ou Bartolomeu dos Santos, considerado um dos nomes mais expressivos da cultura popular do Maranhão.

Natural da Baixada Maranhense, Coxinho nasceu em 24 de agosto de 1910, no lugarejo Fazenda Nova, nas proximidades de Lapela, um dos maiores redutos de afrodescendentes no município de Vitória do Mearim.

Por mais de 30 anos dedicou sua vida ao Boi de Pindaré, que fundou, juntamente com João Câncio, em 1960. Mas a paixão pela maior manifestação popular do Maranhão nasceu antes disso, quando começou a cantar no Boi de Viana, do Caratatiua.

Coxinho morreu em 1991, ainda como amo principal do Boi de Pindaré, aos 81 anos, considerado uma das maiores vozes do bumba-meu-boi no sotaque de pandeirão.

Serviço

Fesmap Ano 24 Canta meu Nordeste, “Tributo a Coxinho” Inscrições gratuitas: até 30 de junho pelo site www.fesmapfcp.com.br

Mais Informações:  fesmap@hotmail.com ou pelos telefones: (98) 8813-5998 / 8163-9260

ARRAIAL DA PRAÇA MARIA ARAGÃO
16/JUN - DOMINGO
18h - Cacuriá Mirim Rabo de Saia
19h - Tambor de Crioula de Canuto
20h - Dança do Boiadeiro Cavalo de Prata
21h - Boi de Morros
22h - Boizinho Incantado
23h - BMB de Orquestra Upaon-Açu

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sábado, 15 de junho de 2013

FUNC E SEMAPA DESENVOLVEM PROGRAMAÇÃO JUNINA NO ESPAÇO DA COHAB


A Secretaria de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Semapa) compartilhou com a Fundação de Cultura (Func) o espaço da Feira Livre da Cohab para a instalação do Arraial Cohab/Cohatrac, contemplado pelo projeto São João de São Luís: Festança de  todas as cores, da Prefeitura.


Durante o mês de junho, os eventos de feiras continuarão habitualmente às terças-feiras, das 15h às 20h, e o arraial, entre os dias 17 a 30 de junho, a partir das 18h. A definição do evento é resultado da reunião entre o secretário Marcelo Coelho (Semapa) e o presidente da Func, Francisco Gonçalves.

Para a realização da temporada junina no espaço, foram consultadas as três associações de feirantes que integram a comissão gestora das feiras, a assessoria técnica da Fundação de Cultura e a superintendência de comercialização da Semapa.

A superintendente de Comercialização da Semapa, Cristini Guedelha, entende que o espaço original da feira permite e instalação de outra atividade temporária como o arraial, sem incomodar feirantes e consumidores. “Além do mais, como estamos no período junino, o som do arraial vai  descontrair o clima e alegrar as pessoas em geral e até estimular o consumo”, disse. Ela lembrou, ainda, que mesmo espaço foi usado em fevereiro deste ano para a realização das atividades carnavalescas.

O Arraial Cohab/Cohatrac receberá estrutura de palco, som e iluminação para proporcionar mais conforto e segurança aos frequentadores. A programação será diversificada, contemplando grupos de bumba-meu-boi, cacuriás, quadrilhas, danças portuguesas, danças do boiadeiro, danças do coco, tambores de crioula e shows com artistas maranhenses. São esperadas duas mil pessoas por noite



SALA NORDESTE COMEMORA NOVA FASE 
    Enviado por veiga Neto
 
TRABALHO EM EQUIPE

Foi realizada uma competição entre a equipe de remo do Japão e a equipe de remo brasileira.
A competição se inicia, mas o resultado não é favorável para a equipe brasileira. Ela chegou com uma hora de atraso em relação aos japoneses. Indignados, os brasileiros fizeram várias reuniões para averiguar a causa da derrota. Assim ficou o resumo do relatório que fazia a comparação das equipes:

Japão:
* 1 Chefe de Equipe
* 10 Remadores

Brasil:
* 10 Chefes de Equipe
* 1 Remador

Descoberto o grande erro, a equipe brasileira foi remodelada para a próxima competição. Porém, perderam novamente e,dessa vez, o atraso foi de 2 horas. Mais uma vez foram convocadas reuniões e viagens para o estudo das causas. Segue o resumo:

Japão:
* 1 Chefe de Equipe
* 10 Remadores

Brasil:
* 1 Chefe de Equipe
* 3 Chefes de Departamento
* 6 Auxiliares de Chefia
* 1 Remador

Outra vez o erro foi identificado e uma nova equipe foi montada. Tudo foi levado em conta: resizing, downsizing, GQT e ainda economistas opinando, conceitos de modernidade e globalização passaram a ser considerados. Porém, na hora da competição, o Brasil chegou com 3 horas de atraso. Mais reuniões, encontros etc. Foi feito outro levantamento:

Japão:
* 1 Chefe de Equipe
* 10 Remadores

Brasil:
* 1 Chefe de Equipe
* 3 Chefes de Departamento
* 2 Analistas de O&M
* 2 Controllers
* 1 Auditor Independente
* 1 Gerente de Qualidade Total
* 1 Remador

Depois de muitos argumentos e discussões, chegaram às seguintes conclusões definitivas:

1. O problema era, claro e evidente, a incapacidade do remador, que, com certeza, por culpa de influência do Sindicato e por causa de sua falta de treinamento generalista não era capaz de exercer sua atividade com eficiência.

2. A solução era privatizar ou terceirizar e/ou contratar um remador que não fosse da folha do clube.
Agora o pior:
Essa história veio dos EUA, e foi apresentada por um professor da Universidade de Maryland, sobre a administração no Brasil, como piada em sala de aula.

     Zé Lopes e Banda
   Adão Camilo, Walbinho e Zé Lopes













SE SE MORRE DE AMOR

Se se morre de amor! – Não, não se morre,
Quando é fascinação que nos surpreende
De ruidoso sarau entre os festejos;
Quando luzes, calor, orquestra e flores
Assomos de prazer nos raiam n’alma,
Que embelezada e solta em tal ambiente
No que ouve e no que vê prazer alcança!

Simpáticas feições, cintura breve,
Graciosa postura, porte airoso,
Uma fita, uma flor entre os cabelos,
Um quê mal definido, acaso podem
Num engano d’amor arrebentar-nos.
Mas isso amor não é; isso é delírio
Devaneio, ilusão, que se esvaece
Ao som final da orquestra, ao derradeiro

Clarão, que as luzes ao morrer despedem:
Se outro nome lhe dão, se amor o chamam,
D’amor igual ninguém sucumbe à perda.
Amor é vida; é ter constantemente
Alma, sentidos, coração – abertos
Ao grande, ao belo, é ser capaz d’extremos,
D’altas virtudes, té capaz de crimes!

Compreender o infinito, a imensidade
E a natureza e Deus; gostar dos campos,
D’aves, flores,murmúrios solitários;
Buscar tristeza, a soledade, o ermo,
E ter o coração em riso e festa;
E à branda festa, ao riso da nossa alma
fontes de pranto intercalar sem custo;
Conhecer o prazer e a desventura
No mesmo tempo, e ser no mesmo ponto
O ditoso, o misérrimo dos entes;
Isso é amor, e desse amor se morre!

Amar, é não saber, não ter coragem
Pra dizer que o amor que em nós sentimos;
Temer qu
e olhos profanos nos devassem
O templo onde a melhor porção da vida
Se concentra; onde avaros recatamos
Essa fonte de amor, esses tesouros
Inesgotáveis d’lusões floridas;
Sentir, sem que se veja, a quem se adora,
Compreender, sem lhe ouvir, seus pensamentos,
Segui-la, sem poder fitar seus olhos,
Amá-la, sem ousar dizer que amamos,
E, temendo roçar os seus vestidos,
Arder por afogá-la em mil abraços:
Isso é amor, e desse amor se morre!


Gonçalves Dias


O MOCOTÓ
Dr. Luis Carlos, antigamente apelidado de Cigarreira, arrumou um emprego e quando recebeu o seu primeiro salário, pediu pra sua mãe comprar um mocotó, pois iria convidar seu grande amigo Ramar para almoçar. A mulher não encontrando o mocotó, comprou sarrabulho, o que seu filho não gostava. Meio dia, Luis Carlos e Ramar foram até a mercearia de seu Zé Longar, tomaram duas doses de cachaça e foram para o almoço. Luis Carlos botou o arroz e quando abriu a panela que ele esperava ter mocotó,  tinha sarrabulho e ele batendo na mesa, gritou:
- Mamãe, mamãe... cadê o mocotó???
A pobre mulher explicou que, como não tinha mocotó na feira, ela comprou sarrabulho. E ele mais irritado ainda, berrou:
- Mamãe, eu tenho até medo da senhora ir na feira comprar carne e trazer o diabo dentro da panela.