segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Gravação de conversa entre traficantes do Rio cita desembargador maranhense

O Fantástico de ontem (12) exibiu uma reportagem que apresenta uma gravação que aponta o envolvimento de um desembargador maranhense com os dois maiores traficantes do Brasil.


Em um diálogo entre Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar e Márcio Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, os traficantes conversam sobre as suas intenções em conseguir transferência para um presídio estadual, que seria no Maranhão. 

O motivo: Fernandinho Beira-Mar afirmou conhecer um desembargador do Maranhão que poderia possibilitar a vinda de Marcinho VP para o estado.

Separado por um vidro e por telefone, Marcinho diz que está tentando transferência para um presídio estadual. E Beira-Mar reforça, se referindo a outros presos.

Beira-Mar: O que eu penso, você saindo daqui para um estadual, já é uma vitória, de lá você consegui ir para outro lugar igual o baby... O baby não, o Dinho está tentando ir para o Maranhão.

Marcinho VP: Eu também estou com um "corre" no Maranhão também, minha advogada está fazendo...

Fernandinho oferece ajuda.

Beira Mar: No Maranhão eu tenho um fortíssimo lá, um desembargador que era amigo do Tular. 

Marcinho VP: Sei, mas aí tem outras pessoas também que estão vendo a vaga pra mim lá...

As informações são gravíssimas, porém, por enquanto, têm-se apenas as gravações obtidas pelo Fantástico como evidências que envolvem esse magistrado não identificado no diálogo.

O enfoque principal da reportagem seria explicar os ataques sofridos pelo grupo Afro Reggae, e o envolvimento do pastor Marcos Pereira – preso por estupro das fiés de sua igreja no Rio de Janeiro. Porém, logo após a passagem da repórter Lília Teles, a gravação revela a informação que ainda vai gerar uma problemática sem precedentes no meio jurídico do Maranhão.
HOJE É DIA DE SANTA CLARA DE ASSIS


Clara de Assis viveu há oito séculos, e sempre foi bastante conhecida nos ambientes franciscanos. Foi contemporânea e companheira de São Francisco de Assis, fundadora da Segunda Ordem Franciscana, a das Irmãs Clarissas. 

Irmã Clara de Assis e as Senhoras Pobres

O estilo de vida de Francisco não poderia ser privilégio dos homens. Muitas mulheres escutavam sua pregação, observavam seu estilo de viver o Evangelho e também queriam viver assim. Uma delas foi Clara.

Nasceu Clara em torno de 1193, em Assis, filha de Ortolana di Fiumi e Faverone Offreduccio. Recebera da mãe uma sólida religiosidade e do pai a força de caráter. Tinha mais três irmãs e um irmão. A caçula era Inês. Francisco a conhecia de vista, pois em Assis todos se conheciam. Admirava nela os longos cabelos dourados.

Aos 18 anos, Clara ouviu Francisco pregar os sermões da Quaresma na igreja de São Jorge, em Assis. As palavras dele inflamaram tanto seu coração, que ela o procurou, em segredo, pois também ela desejava viver "segundo a maneira do santo Evangelho".

Francisco lhe falou sobre o desprezo ao mundo e o amor a Deus, e fortaleceu-lhe o desejo nascente de abandonar tudo por amor a Cristo. Encerrou a conversa dizendo: "Quero contar-te um segredo, Clara: desposei a Senhora Pobreza e quero ser-lhe fiei para sempre". Clara respondeu que queria viver a mesma vida, a mesma oração e sobretudo a mesma pobreza.

Acompanhada de Bona di Gueifuccio, amiga íntima, para escutar Francisco, passou a frequentar a capela da Porciúncula. Estava decidida a viver o Evangelho ao pé da letra. Mas, como sair de casa? Francisco e os irmãos ensinaram-lhe o modo. O dia 18/19 de março de 1212 era Domingo de Ramos. Rica e belamente vestida, Clara participou da Missa da manhã. Não havia meio de sair desapercebida do castelo de seus pais, mas encontrou a única saída possível pela porta de trás do palacete: a saída dos mortos. Toda casa medieval tinha esta saída, por onde passava o caixão dos defuntos.

À noite, quando todos dormiam, a nobre e jovem Clara de Favarone fugiu de casa por esse buraco, percorrendo uma milha fora da cidade, até chegar à Porciúncula, onde foi recebida com muita festa pelos irmãos franciscanos, que tinham ido ao seu encontro com tochas acesas e a acompanharam até à porta da igreja.

Ali se desfez das vestes elegantes, e São Francisco, com uma grande tesoura, lhe cortou os cabelos, causando-lhe dó cortar tão formosa cabeleira. Em seguida, deu-lhe o hábito da penitência: uma túnica de aniagem amarrada em volta por uma corda e um par de tamancos de madeira. Clara se consagrou pelos três votos: pobreza, obediência e castidade.

Os familiares, enfurecidos, procuravam por Clara. Entrando na Capela, viram Clara prostrada aos pés do Altar. Puxaram-na com tanta força que lhe arrancaram o véu, percebendo então a cabeça raspada. E foi aí que concluíram que nada mais poderiam fazer: não conseguiriam mesmo mudar-lhe a ideia.

Como Francisco não tinha convento para freiras, Irmã Clara ficou alguns dias no mosteiro de São Paulo e algumas semanas no mosteiro beneditino de Panzo. Por fim, recolheu-se a São Damião, numa casa pobre contígua à capela, onde ficou até sua morte, em 1253. Seguiu-a na vocação a irmã Inês, 16 dias depois, e mais tarde sua irmã Beatriz e, por fim, até sua mãe, Ortolana.

A obra tornou-se conhecida, e diversas mulheres vieram fazer-lhe companhia. Ficaram conhecidas como as "Senhoras Pobres", ou "Irmãs Clarissas". Em pouco tempo, havia mosteiros em diversas localidades da Itália, França e Alemanha. Inês, filha do rei da Bohemia, também fundou um convento em Praga, e ela mesma tomou o hábito.
As Senhoras Pobres e a pobreza

Clara e sua comunidade praticavam austeridades desconhecidas entre as mulheres da época: não usavam meias, sapatos, ou qualquer outra proteção para os pés. Dormiam no chão. Observavam a abstinência completa de carnes, e falavam apenas quando obrigadas pela necessidade e pela caridade. Clara aconselhava o silêncio como meio de evitar os pecados da língua e de conservar a mente sempre concentrada em Deus. Jejuava tanto que Francisco teve de obrigá-la a não passar os dias sem comer ao menos um pedaço de pão. Clara mesmo percebeu seus exageros, e mais tarde escreveu para Inês da Bohemia: "Nossos corpos não são feitos de bronze, e nossas forças não são como pedra; por isso vos imploro, no Senhor, que vos abstenhais desse rigor excessivo da abstinência que praticais".

Como Francisco, Clara não aceitava qualquer propriedade. Quando o Papa Gregório IX lhe ofereceu uma renda, Clara protestou veementemente, dizendo: "Eu preciso ser absolvida dos meus pecados, mas não desejo ser absolvida da obrigação de seguir a Jesus Cristo". Em 1228, o Papa lhe concedeu o "Privilégio da Pobreza". Tinha sido um pedido insistente de Clara. Na Cúria romana, onde se pediam privilégios, títulos, propriedades e honrarias, causou espanto alguém pedindo o "privilégio de ser pobre".

Clara e Francisco conheciam a alma do mundo e sabiam que qualquer exceção à regra da pobreza desencadearia sua negação. Francisco o exemplificou com o caso do livro que um frade queria ter: primeiro se quer um livro, depois mais livros, depois uma estante, vem uma biblioteca, segue-se uma casa para guardá-la... E adeus, pobreza evangélica.

Mais tarde, em 1247, o Papa Inocêncio IV queria impor às Senhoras Pobres uma Regra que de certo modo permitisse a propriedade comum. Preocupada, Clara mesma redigiu uma Regra, lembrando-se de tudo o que vira e aprendera com Francisco. Ela pede, por amor de Deus, que concedam ao Convento de São Damião o "Privilégio da Pobreza". Esta Regra foi aprovada dois dias antes de sua morte, valendo o privilégio para São Damião. Para os outros conventos, permitiu-se uma espécie de propriedade comum.
Francisco e Clara, amizade de Santos 

A obra de Clara estava sempre no coração de Francisco. Muitas vezes ele enviou doentes e enfermos que ela conseguia curar sob seus delicados cuidados. Apesar de sua humildade, Francisco era obrigado a reconhecer a grande admiração que Clara e as outras irmãs tinham por ele. Era uma admiração espiritual, mas também humana. Para evitar qualquer tipo de dependência, e para torná-las totalmente livres dele, passou a visitá-las cada vez mais raramente. As irmãs sofriam a sua ausência e alguns frades acharam que isso era falta de caridade, mas Francisco disse que a finalidade da ausência era "no futuro não haver nenhum intermediário entre Cristo e as irmãs".

Após longa ausência, e depois de muitos pedidos das irmãs, um dia Francisco aceitou ir pregar em São Damião. Entrou na igreja e ficou um momento de pé, rezando de olhos levantados para o céu. Depois pediu um pouco de cinza. Com ela desenhou um círculo à sua volta e o resto passou na cabeça. E então rompeu o silêncio, não para pregar, mas para rezar o Salmo da Penitência (Si 50). Depois foi embora, feliz por ter ensinado à Clara e às irmãs que nada mais podiam ver nele do que um pecador que fazia penitência.

Em março de 1225, já muito doente, Francisco visitou Clara em São Damião e manifestou o desejo de ali permanecer, mas a doença exigia tratamentos em outros lugares. Foi ali, sofrendo terrivelmente com a enfermidade e o barulho dos ratos que lhe impediam o sono, que explodiu num hino de alegria ao Criador, o "Cântico das Criaturas" ou ao "Irmão Sol". Foi no jardinzinho de Clara, que, pela última vez, que os dois conversaram. No ano seguinte morreu o "pai Francisco". Clara viveu mais 27 anos na paz e na saudade de Francisco.


Clara de Assis, mãe e adoradora

A si própria Clara gostava de chamar "uma plantinha do bem-aventurado pai Francisco". Ela nunca deixou os muros do convento de São Damião. Designada abadessa (superiora) por Francisco, em 1215, Clara dirigiu o convento durante 40 anos. Sempre quis ser serva das servas, submissa a todas e beijando os pés das irmãs leigas quando regressavam do trabalho de esmolar, servindo à mesa, assistindo aos que estivessem doentes. Enquanto as irmãs descansavam, ela ficava em oração e as cobria, caso as cobertas lhes caíssem. Saía da oração com o semblante iluminado. Falava com tanto fervor que inflamava os que ouviam sua voz.

A exemplo de Francisco, nutria fervorosa devoção ao Santíssimo Sacramento. Mesmo quando estava doente e acamada (esteve sempre doente nos últimos 27 anos de vida), ficava confeccionando belos corporais e toalhas para o serviço do Altar, que depois distribuía pelas igrejas de Assis.

A força e a eficácia poderosa de sua oração foi sentida, de maneira muito especial, em 1244, quando o imperador Frederico II atacou o vale de Espoleto, tendo ao seu serviço um exército de sarracenos. Lançaram-se ao saque de Assis, e como São Damião ficava fora dos muros, resolveram começar por ali. Embora muito doente, Clara levantou-se, fez colocar o Santíssimo num ostensório, e saiu com ele em punho, colocando-se bem à vista do inimigo. E Clara orou, com grande fervor, pedindo a Cristo que salvasse suas irmãs do saque e do estupro. Em seguida, orou pela cidade de Assis. No mesmo instante, o terror se apoderou dos assaltantes, que fugiram em debandada.


A morte de uma Santa

Clara suportou os longos anos de enfermidade com santa paciência. Em 1253, teve início uma longa agonia. O papa Inocêncio IV deu-lhe duas vezes a absolvição com o perdão dos pecados, e comentou: "Quisera Deus que eu necessitasse de perdão tão pouco assim". Clara doente e pobre, as mais altas autoridades da Igreja sentiam sua sabedoria e santidade, e vinham aconselhar-se com ela em São Damião.

Durante os últimos 17 dias não conseguiu tomar nenhum alimento. A fé e a devoção do povo aumentavam cada vez mais. Diariamente cardeais e prelados chegavam para visitá-la, pois todos tinham certeza de que era uma santa que estava para morrer

Ir. Inês, sua irmã, estava presente, bem como os três companheiros de Francisco, os freis Leão, Ângelo e Junípero. Vendo que a vida de Clara estava chegando ao fim, emocionados, leram a Paixão de Jesus segundo João, como tinham feito 27 anos antes, na morte de Francisco.

Clara consolou e abençoou suas filhas espirituais. E, para si, disse: "Caminhas pois tens um bom Guia. ó Senhor, eu vos agradeço e bendigo pela graça que me concedestes poder viver'. E foi recebida na Corte Celeste. Era Senhora Pobre e tinha 60 anos de vida.

Dois anos após a sua morte, o papa Alexandre IV canonizou-a em Anagni. Era o ano de 1255.

Oração a Santa Clara
Querida Santa Clara, que fostes motivo de alegria e orgulho santo para vossos pais e irmãs, que soubestes retribuir-lhes o amor e a dedicação com que vos cercaram desde o berço, eu vos consagro minha família e todos que comigo convivem.

Bem vedes, querida santa Clara como são difíceis os tempos em que vivemos, onde o amor e a fidelidade familiar, tornam-se quase impossíveis. Sei, contudo, que a Deus nada é impossível e que, com fé e confiança, tudo se alcança. Por isso, imploro confiante: visitai nosso lar, permanecei conosco, e já que sois mais clara que vosso próprio nome, auxiliai-nos a clarear nossa mente e nosso coração, para que possamos permanecer unidos entre nós, e, sobretudo, permanecer fiéis a Deus. Ide a Nosso Senhor Jesus Cristo e dizei-lhe uma palavra em nosso favor! Santa Clara, rogai por nós!

Amém.








IVO, O OVO E A UVA

O ovo
A uva
O volvo
A vulva
Tua língua molhada
Na minha
Coisa dura
Tanto bate até que
Fura.


Do livro “Menu Para Desjejum (Sem Colesterol)” de Jorge Passinho

FUTEBOL

SAMPAIO VENCE FORTALEZA E FECHA TURNO DA SÉRIE C COMO LÍDER ISOLADO DO GRUPO

Os gols foram marcados por Célio Codó, no primeiro tempo, e Pimentinha,
no segundo tempo. Jogo contou com boa presença de público no Castelão
Fim do primeiro turno e passados dez jogos da maioria dos times, o Sampaio continua como líder do Grupo A do Campeonato Brasileiro Série C. Com a vitória na noite deste domingo, por 2 a 1, no Estádio Castelão, contra o Fortaleza, o tricolor maranhense não tem ninguém ao seu lado na primeira colocação.
Os gols foram marcados por Célio Codó, no primeiro tempo, e Pimentinha, no segundo tempo. Para o visitante, Ruan fez aos 48 minutos do segundo tempo. O jogo contou com boa presença de público no Castelão. A torcida do Sampaio dividiu espaço com alguns torcedores do Fortaleza, que ficaram no setor 3.
Com o resultado, o Sampaio chegou aos 20 pontos ficando isolado na liderança do Grupo A. O Fortaleza ficou com 16 e estacionou na sexta colocação.
O próximo jogo do Sampaio será contra o Brasiliense, novamente às 19h de domingo, no Estádio Boca do Jacaré (DF). O Fortaleza também joga no próximo domingo. A partida será contra o Baraúnas, às 16h, no Estádio Alcides Santos (CE).
Os 15 minutos iniciais foram bem distribuídos entre os dois times. Sampaio e Fortaleza disputavam lance a lance com velocidade, principalmente pelas laterais.

A primeira grande jogada do confronto foi aos 16 minutos. Pimentinha partiu pela direita, mas conseguiu se livrar de dois marcadores, sendo que o lateral-direito Carlinhos ficou no chão após o drible do camisa 11 do Sampaio. Na sequência, Pimentinha passou a bola para Célio Codó, que mesmo sem marcação, chutou de pé esquerdo em cima do goleiro João Carlos e perdeu uma boa oportunidade.
 
A ligeira superioridade foi transformada em gol aos 28 minutos, com Célio Codó. O atacante tricolor aproveitou o cruzamento de Eloir, pela direita, e passou de toda a defesa do Fortaleza para fazer o gol de cabeça. João Carlos ainda tentou, mas não conseguiu defender.

Depois do gol, o Sampaio ampliou o domínio e Eloir ganhou mais espaço. Com as boas jogadas do meia, o tricolor maranhense cresceu muito no jogo. Aos 44 minutos, outro lance importante foi um chute forte de Pimentinha de fora da área. Com o pé direito, o atacante do Sampaio tentou colocar no canto baixo esquerdo do goleiro João Carlos, que teve que afastar para o lado. Em seguida, a defesa jogou para longe da grande área.
 
Aos 46 minutos, Guaru levantou a bola e Rodrigo Ramos não conseguiu defende na primeira chance. Germano fez a ‘barreira’ e quase Waldison empatou para o Fortaleza. Este foi o último lance do primeiro tempo.

Segundo tempo

Ainda no primeiro minuto de jogo, Pimentinha partiu pela direita e passou para Arlindo Maracanã, mas Charles conseguiu evitar o segundo gol do Sampaio.

No lance seguinte, Guaru cobrou a primeira falta do time cearense. A bola por alto não assustou o Sampaio, já que os zagueiros estavam bem posicionados e atentos.

Aos seis minutos, Pimentinha fez o que ninguém esperava, perdeu o gol praticamente em cima da linha. Ele chutou a primeira e o goleiro do Fortaleza defendeu, mas não tirou a bola do caminho do atacante. Na sequência, um zagueiro do Fortaleza pressiona o jogador maranhense, mas Pimentinha, de pé esquerdo, bate na bola que passa em paralelo à linha de gol.
 
A pressão era tamanha, que só podia resultar em mais um gol. O placar foi ampliado, aos 11 minutos, com Pimentinha. Após receber passe de Eloir, o velocista bateu, de pé esquerdo, no canto baixo esquerdo do goleiro João Carlos.

Após o segundo gol do Sampaio, um princípio de confusão entre torcidas dos dois times foi rapidamente controlado pela Polícia Militar.

Aos 17 minutos, Pimentinha passou por dois zagueiros em velocidade e habilidade, mas na conclusão da jogada a bola foi para fora. O chute buscava o ângulo superior esquerdo do Fortaleza.

Aos 19 minutos, Jackson Caucaia chutou, de pé direito, e a bola ‘explodiu’ no trave direito. O goleiro Rodrigo Ramos ficou apenas observando. A defesa do Sampaio recuperou em seguida a posse de bola.

Aos 29 minutos, Assisinho venceu da defesa do Sampaio, tentou driblar Rodrigo Ramos, pela direita, mas o goleiro conseguiu fazer boa defesa.

O último lance do jogo foi justamente o gol de Ruan, que entrou no segundo tempo. O camisa 18 do Fortaleza descontou para o time cearense após cruzamento. O gol foi de cabeça.

domingo, 11 de agosto de 2013

COM DOIS GOLS DE HERNANE, FLAMENGO VENCE FLUMINENSE NO MARACANÃ


O Flamengo conseguiu importante resultado ao vencer por 3 a 2 o Fluminense, neste domingo, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro. O destaque da partida foi o atacante Hernane, que marcou dois gols, sendo um deles de letra, e ainda deu uma assistência. Com a vitória, os rubro-negros chegaram a 17 pontos e segue no meio da tabela. Já os tricolores permanecem com 14 ficam mais perto da zona da degola.
Os flamenguistas foram melhores durante boa parte dos 90 minutos, mas saíram atrás no placar, com gol de Rafael Sóbis, que completava 100 jogos pelo Fluminense. No entanto, os rubro-negros viraram ainda na etapa inicial, com Elias e Hernane, de letra. Na etapa final, novamente Hernane marcou o terceiro. Já nos acréscimos, Rafael Sóbis diminuiu para os tricolores e deu números finais ao clássico.
Na próxima rodada, o Flamengo vai até Goiânia para encarar o Goiás, na quarta-feira. Já o Fluminense volta a campo no mesmo dia, contra o Corinthians, no Maracanã.
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O jogo - O Flamengo começou melhor a partida, mas só conseguiu criar a primeira boa chance aos 11 minutos. Elias cruzou para André Santos, mas o lateral, que foi escalado no meio, finalizou para fora. Três minutos depois, foi a vez de Léo Moura tabelar com Hernane e chutar cruzado para grande defesa de Diego Cavalieri. No entanto, na primeira vez que o Fluminense chegou com perigo ao ataque, abriu o placar, aos 16 minutos. Eduardo cruzou, Wallace rebateu no pé de Rafael Sóbis, que finalizou para a rede.
Mesmo depois do revés, o Flamengo seguiu com mais posse de bola e passou a pressionar mais o Fluminense. Não demorou muito e os rubro-negros empataram, aos 25 minutos. Em contra-ataque rápido, Hernane lançou Elias. O volante entrou na área e finalizou na saída de Diego Cavalieri.
Melhor em campo, o Flamengo se animou com a igualdade e seguiu pressionando. Os rubro-negros chegaram a virada aos 31 minutos. Léo Moura fez boa jogada pela direita e cruzou rasteiro. Hernane, marcador, tocou de letra para a rede.
Após a virada, o Fluminense acordou e passou a buscar mais o ataque. Os tricolores tiveram duas chances seguidas de empatar aos 34 minutos. Primeiro, Eduardo arriscou e Felipe colocou para escanteio. Na cobrança, o goleiro saiu errado e viu Felipe colocar a esquerda do gol. Nos minutos finais, os comandados de Luxemburgo ainda pressionaram, mas saíram para o intervalo atrás no placar.
Assim como na etapa inicial, o Flamengo iniciou melhor o segundo tempo. Tanto que criou duas boas chances de ampliar a vantagem. Primeiro, aos três minutos, Hernane foi lançado na área, mas dominou mal. No entanto, ele tocou para trás para Gabriel, só que o meia acabou abafado por Diego Cavaleiri quando foi chutar a gol. Depois, aos cinco, Gabriel chutou fraco, sem problema apara Cavalieri.
O Fluminense buscava o ataque, mas não conseguia levar perigo para Felipe. Os rubro-negros eram mais objetivos e aos 13 minutos quase fizeram o terceiro com André Santos, mas a zaga desviou a finalização do meia.
O panorama da partida seguiu o mesmo até os 35 minutos, quando o Flamengo fez o terceiro gol. Após bate e rebate, Fred cortou mal e a bola sobrou para André Santos. O meia dominou, mas foi Hernane que apareceu para dar um toquinho para a rede.
Nos minutos finais, o Fluminense conseguiu diminuir, aos 47, com Rafael Sóbis, mas não impediu a derrota dos tricolores.














CHÃO DE ESMOLA

Infelizmente
Onde consegui repousar
Não havia leito
E o chão que me veio de esmola
Tinha na sua superfície
Espinhos afiados e rosas murchas.


Do livro “Chão de Concreto” de Zé Lopes

Raimundo Máximo e Manu Lopes

Darwing, Artur Moreira Lima, Sinhô e Zé Lopes



DIA DOS PAIS

O dia dos pais no Brasil é comemorado no segundo domingo de agosto. Isso faz com que haja uma variação na mesma, caindo em dias diferentes.
A história mais conhecida em comemoração ao dia dos pais é a de William Jackson Smart, um ex-combatente da guerra civil que perdeu sua esposa quando os seis filhos eram ainda bem pequenos, criando-os sozinho. Sua filha Sonora Smart resolveu homenageá-lo, no ano de 1909, em razão da admiração que sentia, por este ter dedicado sua vida aos filhos e ter conseguido criá-los muito bem. A data escolhida foi a de nascimento de Willian, dezenove de junho.
Aos poucos a data passou a ser difundida a outras famílias da cidade onde moravam, no estado de Washington, sendo espalhada por todo país, até que o presidente Richard Nixon tornou-a oficial.
Porém, o primeiro registro de homenagem a um pai surgiu na antiga Babilônia, há mais de quatro mil anos, onde um jovem modelou e esculpiu um cartão para seu pai, desejando sorte, saúde e muitos anos de vida.
Nos Estados Unidos a data ficou estabelecida para ser comemorada no terceiro domingo de junho, assim como África do Sul, México, Canadá, França, Turquia, Venezuela, dentre outros. Na Austrália e Nova Zelândia a comemoração acontece no primeiro domingo de setembro; na Rússia, no dia vinte e três de fevereiro; na Tailândia, no dia cinco de dezembro; e na Itália, no dia 19 de março, dia de São José.
A data passou a ser comemorada no Brasil a partir de 1953. Várias entidades da imprensa se juntaram a fim de promover um concurso onde homenageariam três tipos de pais: o pai com maior número de filhos, o pai mais jovem e o pai mais velho. Os vencedores foram um pai com trinta e um filhos, um pai de 16 anos e um pai com 98 anos.
Ao se tornar pai, o homem passa a ter responsabilidades com seus filhos, devendo sustentá-los de forma digna, dar-lhes atenção, amor, carinho e proteção.
Segundo a Constituição Federal do Brasil, de 1988, o pai tem direito a cinco dias de licença após o nascimento de seus filhos, onde terá tempo para auxiliar a mãe do recém-nascido e fazer o registro do mesmo, em cartório.
O sucesso da comemoração dessa data é muito grande, movimentando bastante o comércio, pois os filhos oferecem presentes aos seus progenitores. Neste dia, os pais recebem atenção e carinho, tornando a data um dia diferente e muito especial para todos.



CLÉCIO
O HOMEM CERTO NO LUGAR CERTO
José Clécio, Secretário Municipal de Cultura de Bacabal  
   
Quando fui chamado pelo Secretário Municipal de Cultura de Bacabal, o  neófito José Clécio, para com os meus conhecimentos, colaborar para o engrandecimento cultural local, fui logo bombardeado, caluniado, tive meu nome ligado a falcatruas e até a minha integridade física ameaçada, como se eu fosse a ameaça em pessoa para aqueles que estão estacionados em Bacabal em busca do tão perseguido sucesso. Mas o que é o sucesso? Sucesso é alcançar um objetivo proposto, assim o defino, assim convivo com ele.. Nos meus projetos para a cultura de Bacabal incluía muita coisa, entre elas, junto com o maestro Vitor Paraíba, fazer um trabalho de resgate as obras de Brasilino Miranda, regravação do Hino Oficial da
cidade, com releitura legal através de sua autora Iranise Lemos, concursos literários, feiras culturais, festivais, shows  e muitas outras atividades englobando a cultura em um todo. O meu projeto de urgência urgentíssima, era associar todos os compositores bacabalenses, registrar suas músicas e com isso a eles  segurança e a certeza de receber seus direitos toda vez que fossem executadas, como fiz com o compositor Osvaldino Pinho - veja carteira em destaque- que viajou para os Estados Unidos e comprou instrumentos com até 40% de desconto Sendo um entrave, um maldito, um estorvo, principalmente para alguns artistas da música – digo isso baseado em uma gravação que me foi entregue por um amigo, onde em um bate papo entre tantos, o meu nome foi a tônica e alguns que ajudei com as minhas composições, com as minhas produções, não pouparam adjetivos degenerativos para me qualificar- por isso
resolvi me recolher e dar um tempo. Agora que a coisa aconteceu, gostaria de externar que a oficina de música realizada semana passada pelo renomado músico Nosly Júnior, foi conseguida por mim, capacitando trinta músicos, entre eles os que me detonaram. O show do Wilson Zara, que foi um sucesso, não seria só dele, seria nosso, mas resolvi ficar na berlinda para que alguns não se sentissem incomodados com a minha presença.  Assim como eu, sempre alvo de porradas, o Secretário José Clécio, dentro do possível, dentro do orçamento, vem tocando o barco e
dando provas da sua capacidade. Fez o carnaval, que se não foi o melhor, isso pela intensidade das chuvas e pelo orçamento reduzido, foi um bom carnaval com resgate ao festival de marchinhas e valorização da prata da casa, fez o aniversário da cidade, fez o São João e recentemente fez a Conferência Municipal de Cultura, escolheu os delegados para a estadual e também fez a oficina de música. Para o desespero de alguns, quero dizer que fui novamente chamado pelo Secretário Clécio para fazer parte da sua equipe, agradeço e estou aqui para ajudá-lo e contribuir para a valorização da cultura Bacabalense. Mesmo a contragosto de uma boa parte da imprensa, apesar de todas as cacetadas, a Secretaria de Cultura de Bacabal é a única que está funcionando bem. De parabéns o Clécio.


Carteira de Associado



COM BOCA OU SEM BOCA?



          Há exatamente treze anos, a comunicação de Bacabal perdeu seu representante mais ilustre.. Digo a comunicação para poder citar os amigos, a família, os filhos e a cidade. Ele era o conjunto de tudo em um todo, ele era Pedro Santos, o amigo do povo. Sempre alvoroçado ele viveu dentro de um estilo que ele próprio criou. Com seus cabelos vermelhos, camisas coloridas, calças quadriculadas e o velho e confortável tênis. Pedro sempre andava com pacotes de dinheiro no bolso, carro novo, chaveiro com um abridor de cervejas e quatro ajudantes, os mais duradouros foram Waldeir, Garganta e Julião. Pedro não abria mão de uma pelada no fim de semana, de jogar uma sinuca todas as tardes, de um bom baralho e sw um bom dominó de noitinha e de uma boa comida caseira nas bancas que ficavam na Br 316.


Homem de fala fácil, ele foi campeão de audiência por vários anos em Bacabal quando apresentava um programa de TV que ia ao ar de segunda a sexta toda manhã. Mas, a marca registrada em sua vida de noticias foi o seu jornal “O Estadão”, veículo que circula ainda hoje sob a direção de sua filha Lindoracy Santos Casado com Raimunda Santos, ele é pai ainda de Klinger, Kissinger, Aruique, Pedro e Klingerlene, todos tocando o barco e continuando o trabalho começado por ele. Negro de Sangue quente, ele nunca teve medo das adversidades e entre tantos tabus impostos pela “socialite” de Bacabal, ele quebrou todos, chegando ao ápice: Foi presidente do Clube mais preconceituoso de nossa cidade, o Clube Recreativo Icaraí. Pedro Santos era incansável, viajava por todo esse Maranhão, era querido e odiado, mas era honesto e por onde andava com o seu carro de som, levava noticias e alegria. 


Uma das façanhas desse imortal da nossa comunicação, era, em datas comemorativas, ele sempre distribuía prêmios, alimentos, eletrodomésticos, fazendo da Rua Grande, local onde ficava seu escritório, pequena demais para tanta gente. Pedro até que tentou, mas não conseguiu uma vaga nem no legislativo, nem no executivo municipal, a politica pra si, não foi bem sua amiga, ele até que ajudou muita gente, só que não foi ajudado, não foi correspondido. Conselheiro dos amigos, ele muitas vezes era rígido e não acreditava em amizades novas, tinha que ter um bom tempo. Pedro Santos é o personagem principal da história de Bacabal, ele é a própria história de Bacabal e apesar de já terem se passado 13 anos de sua passagem, a sua imagem continua viva e colorida agora, assim como é para todos os séculos e séculos sem fim. É que Deus precisou de um locutor para anunciar as festas do céu. E com boca. Amém.