quinta-feira, 21 de novembro de 2013

COMISSÃO DE FELICIANO APROVA DOIS PROJETOS CONTRA HOMOSSEXUAIS


Marco Feliciano

Brasília - A Comissão de Direitos Humanos, comandada pelo pastor Marco Feliciano (PSC-SP) e dominada pela bancada evangélica, aprovou nesta quarta-feira, 20, dois projetos para tentar retirar direitos obtidos pelos homossexuais e rejeitou um terceiro que desejava garantir em lei outro direito. Todas as propostas serão submetidas ainda a outras comissões e ao plenário da Casa.
O primeiro projeto aprovado prevê um plebiscito para decidir sobre o reconhecimento da união civil de pessoas do mesmo sexo. A proposta, de autoria de André Zacharow (PMDB-PR) e relatada por Marcos Rogério (PDT-RO), tem como efeito prático tentar derrubar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que legalizou este tipo de união. 

A segunda proposta, na mesma linha, de autoria de Arolde de Oliveira (PSD-RJ) e relatada por Pastor Eurico (PSB-PE), quer sustar por decreto legislativo a resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que obrigou cartórios de todo país a registrar casamentos de homossexuais. As duas propostas irão a outras comissões e a plenário.
O projeto rejeitado visava tonar lei que os companheiros homossexuais de servidores e beneficiários do INSS passariam a ser considerados dependentes destes, tendo direito, por exemplo, a receber pensão. O projeto é de autoria do ex-deputado Maurício Rands e teve parecer contrário oferecido por Pastor Eurico. Apesar da rejeição, ele segue para outras comissões e terá de ser votado em plenário.
Feliciano ironizou eventuais críticas que poderá receber por conduzir votações como esta. "Meu papel é simplesmente votar. Não tenho medo do enfrentamento, não tenho medo do que escreve a mídia, o jornal de hoje embrulha o peixe de amanhã", afirmou da cadeira de presidente da Comissão de Direitos Humanos.
O deputado foi alçado ao cargo em meio a protestos de grupos da área que o acusam de homofobia e racismo por declarações dadas antes de chegar ao cargo. Após meses de tumultos nas sessões, o deputado fez uma agenda voltada para audiências públicas para tentar esvaziar a agenda dos protestos. A opção por colocar a proposta em pauta deve-se à proximidade do fim do seu mandato como presidente e para cumprir o desejo da bancada evangélica de levar adiante suas posições neste colegiado


FLAMENGO BUSCA EMPATE COM ATLÉTICO-PR E JOGA POR 0 A 0 NO MARACANÃ PARA SER CAMPEÃO



Tudo igual na primeira parte da decisão da Copa do Brasil. Em Curitiba, o Atlético-PR até saiu na frente, mas acabou empatando com o Flamengo em 1 a 1. As duas equipes voltam a se enfrentar já na próxima semana, desta vez no Maracanã, para decidir o campeão da competição.
Além de ter o apoio da torcida, o time carioca passa a jogar por um 0 a 0 para levantar o troféu. Um novo empate por 1 a 1 leva o jogo para os pênaltis, e qualquer igualdade com dois ou mais gols marcados dão o título para o Atlético-PR.
A partida desta quarta acabou igual até mesmo na forma como saíram os gols. O Atlético-PR abriu o placar com um golaço em chute da entrada da área de Marcelo. Pouco depois, o Flamengo devolveu a ‘pintura' com Amaral, da intermediária, soltando uma bomba no ângulo do goleiro Weverton.
Nos desfalques, pior para o Flamengo. O time carioca viu André Santos e Chicão saírem de campo lesionados, e ambos passam a preocupar para a partida decisiva. O Atlético-PR, por sua vez, perdeu o meia Éverton, que estará suspenso pelo terceiro cartão amarelo.
O jogo - Em clima de decisão, a partida começou bastante nervosa, com troca de passes errados dos dois lados. A primeira oportunidade apareceu aos 9 minutos, em uma cobrança de escanteio, mas longe de ter qualquer sucesso. Após a bola viajar do lado esquerdo, Chicão ficou livre para completar de primeira, mas furou e desperdiçou a chance de colocar o Flamengo em vantagem. Depois, Elias ainda tentou bater de longe, mas mandou longe do gol.
O Atlético só chegou com perigo aos 17 minutos, mas aproveitou muito bem a primeira chance que criou. Após cobrança de lateral, Paulo Baier ajeitou, e Marcelo recebeu ainda na intermediária. O atacante cortou para o meio sem ser acompanhado por ninguém e soltou uma bomba da entrada da área. A bola foi com muita força e morreu no ângulo, sem chance alguma para Felipe.
Atrás no placar, o Flamengo ainda perdeu André Santos, que sentiu uma lesão e acabou substituído por João Paulo. O time carioca, porém, não se intimidou e foi buscar rapidamente o empate. E com a mesma moeda com que sofreu o primeiro gol. O volante Amaral recebeu na intermediária e resolveu arriscar de longe. A bola foi como uma bomba para o gol, também sem chance alguma para Weverton.
Com a igualdade, o Atlético-PR resolveu se soltar e criou mais duas boas chances na etapa inicial. Aos 35, Éderson fez jogada pela esquerda e cruzou. Marcelo dominou e bateu, mas pegou mal na bola e mandou para fora. Dois minutos depois, mais um cruzamento, desta vez de Paulo Baier, e Everton se jogou para cabecear, mas também mandou para fora. O Flamengo não conseguiu responder e ainda perdeu Chicão, que também saiu lesionado, substituído por Samir.
A etapa final começou de novo com o time da casa pressionando. Logo aos 3 minutos, Paulo Baier cobrou escanteio na área, e Luiz Alberto subiu bonito para cabecear. O goleiro Felipe precisou se esticar todo para espalmar. Aos 12, Marcelo recebeu pela esquerda e arriscou o chute cruzado. Felipe de novo espalmou, e a bola quase sobrou limpa para Éderson apenas empurrar para as redes.
A partir daí, porém, o Flamengo acordou. Aos 19, Luiz Antonio puxou um contra-ataque e fez fila do lado direita antes de arriscar o chute cruzado que passou raspando o travessão. Cinco minutos depois, um novo contra-ataque, e Paulinho achou Léo Moura sozinho dentro da área, mas o lateral pegou muito mal na bola e chutou por cima do gol.
Aos 30, a chance veio na bola parada. Luiz Antônio foi derrubado na entrada da área e teve uma grande chance. O próprio meia flamenguista bateu por fora da barreira, no canto do goleiro, e a bola saiu tirando tinta da trave.
Em jogo de golaçoes, as duas últimas chances seriam em pancadas de fora da área. Aos 31, Everton arriscou o chute de fora da área e obrigou Felipe a se esticar para espalmar mais uma vez. Pelo Flamengo, João Paulo respondeu em um chute cruzado que quase morreu no ângulo do goleiro Weverton, mas acabou indo para fora.


SHOW TECNO BLACK DE ZÉ LOPES

AMANHÃ, SEXTA FEIRA DIA 22 DE NOVEMBRO, NA PRAÇA SANTA TEREZINHA, SHOW " TECNO BLACK" COM ZÉ LOPES E BANDA DENTRO DO PROJETO "CULTURA NA PRAÇA" PROMOVIDO PELA SECRETARIA MUNICIPAL DA CULTURA DE BACABAL






quarta-feira, 20 de novembro de 2013

 Quem completa mais uma primavera no dia de hoje, é o colunista social Tenório Pinheiro.
Felicidades mil
Dos amigos e parentes

HOJE É DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA



Desde o início da década de 1970, os brasileiros têm comemorado o Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro. A data foi escolhida justamente por ter sido o dia em que Zumbi dos Palmares, símbolo da resistência negra ao regime escravocrata, foi assassinado, em 1695. Seu objetivo é fazer refletir sobre a inserção do negro na sociedade brasileira e sobre a questão da igualdade racial.
Embora ainda não seja um feriado nacional, o Dia da Consciência Negra têm estimulado centenas de municípios a decretarem feriado ou ponto facultativo, a fim de comemorar e refletir sobre o significado deste dia. Em 2003, a data foi incluída no calendário escolar.
Além da festa e da lembrança histórica, a data foi idealizada para marcar e abrir o debate sobre as políticas de ações afirmativas para o acesso dos negros, ao que um Estado democrático de direito deve oferecer a todo e qualquer cidadão: direito à educação (inclusive superior), à saúde, à justiça social, entre outros aspectos. Mesmo que o mito da democracia racial brasileira seja cantado em verso e prosa por todos os cantos desse mundo domesticado, pelo pensamento politicamente correto, precisamos ter consciência de que as feridas abertas por três séculos pelo regime escravocrata no Brasil ainda precisam ser sanadas verdadeiramente; assim como o déficit social e a carga de preconceito que o rastro desse longo período deixou.
Neste especial, veremos como e por que o Dia da Consciência Negra foi criado. Além disso, falaremos sobre a vida e trajetória de Zumbi dos Palmares; sobre os quilombos e as comunidades quilombolas; sobre a cultura afro-brasileira na educação e quais são os municípios brasileiros que decretaram feriado nessa data.

 COMO SURGIU O DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA
O idealizador do Dia Nacional da Consciência Negra foi o poeta, professor e pesquisador gaúcho Oliveira Silveira (1941 - 2009). Ele era um dos fundadores do Grupo Palmares, que reunia militantes e pesquisadores da cultura negra brasileira, em Porto Alegre.
Em 1971 (mesmo ano de fundação do grupo), ele propôs uma data que comemorasse a tomada de consciência da comunidade negra sobre seu valor e sua contribuição ao país. Escolheu o dia 20 de novembro, por ser o possível dia da morte de Zumbi dos Palmares, que ocorreu em 1695. Era era muito mais significativo e emblemático do que comemorar o dia 13 de maio, Dia da Abolição da Escravatura, quando o regime escravocrata estava falido e não havia mais como se manter. Abordamos melhor os aspectos históricos que levaram ao fim da escravidão e suas conseqüências imediatas no tópico seguinte.
O 20 de novembro foi celebrado pela primeira vez naquele mesmo ano de 1971. A ideia se espalhou por outros movimentos sociais de luta contra a discriminação racial e, no final dos anos 1970, já aparecia como proposta nacional do Movimento Negro Unificado. De lá para cá, a data tem motivado a promoção de fóruns, debates e programações culturais sobre o tema em todo o país.

 O FIM DA ESCRAVIDÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS EX-ESCRAVOS
Vale lembrar que em 1888, quando a Lei Áurea foi assinada, o Brasil era um dos últimos países no mundo a abolir a escravidão. Eternizada no tempo (e nas cartilhas escolares), como uma liberdade concedida de forma paternalista pela princesa Isabel, a abolição foi, sobretudo, uma consequência natural para anos de atuação e luta de escravos, libertos, intelectuais, jornalistas negros e mestiços, em prol de seus próprios direitos.
Antes mesmo de 1888, a escravidão vinha dando sinais de declínio. Um pouco devido às medidas do governo imperial, que na verdade, pouco tinham de efetivas. A Lei do Ventre Livre - de 1871 - que declarava livres os filhos de mulher escrava nascidos após a lei. Porém, a criança ficava com a mãe até os 8 anos de idade e, a partir daí, o senhor podia optar entre ficar com ela até que ela completasse 21 anos, ou entregá-la ao Estado mediante uma indenização. Na realidade, poucas crianças foram entregues ao Estado, que não indenizava corretamente quem as entregava. No final das contas, grande parte ficava prestando serviços aos senhores até a maioridade. Outra lei foi a dos Sexagenários (ou Lei Saraiva-Cotegipe), de 1885, que concedia liberdade aos escravos maiores de 60 anos. O detalhe é que poucos escravos conseguiam chegar à essa idade.
O regime escravocrata foi perdendo força graças à crescente atuação do movimento abolicionista e ao próprio desinteresse de algumas províncias em manter tal sistema. O Ceará, por exemplo, declarou a extinção da escravidão em 1885, por conta própria. Neste período, era cada vez mais crescente as fugas em massas de escravos. A elite cafeeira paulista, pressentindo o final do escravismo, apressou os planos para iniciar a imigração.
A Lei Áurea que simplesmente declarava “extinta desde a data desta lei a escravidão no Brasil” (em apenas dois artigos), não atendia a vida pós-escravidão. Não havia políticas públicas que abrangessem alimentação, moradia, educação, emprego ou qualquer outra reparação de anos e anos de sofrimento. Essa “falta de visão” de nossos governantes daria brecha a muitas discriminações e desigualdades, sentidas até hoje. Oliveira Silveira - o idealizador do Dia da Consciência Negra - escreveria em seu poema “Dia da Abolição da Escravatura” o seguinte verso: “Treze de maio traição, liberdade sem asas e fome sem pão”.
Segundo o historiador Boris Fausto, o destino dos ex-escravos variou de acordo com a região do país. No Nordeste, a maioria transformou-se em dependentes dos grandes proprietários. No Vale do Paraíba, muitos viraram parceiros nas fazendas decadentes e, mais tarde, pequenos sitiantes ou peões para cuidar do gado. No centro urbano de São Paulo, os empregos estáveis acabaram ficando com os imigrantes, deixando aos ex-escravos somente os serviços irregulares e mal pagos. Já no Rio de Janeiro, cuja carga de imigrantes foi menor, os ex-escravos tiveram oportunidades melhores pois, antes mesmo da abolição, muitos já trabalhavam nas oficinas artesanais e manufaturas.
Diz ainda Fausto: “apesar das variações de acordo com as diferentes regiões do país, a abolição da escravatura não eliminou o problema do negro. A opção pelo trabalhador imigrante, nas áreas regionais mais dinâmicas da economia, e as escassas oportunidades abertas ao ex-escravo, em outras áreas, resultaram em uma profunda desigualdade social da população negra. Fruto em parte do preconceito, essa desigualdade acabou por reforçar o próprio preconceito contra o negro. Sobretudo nas regiões de forte imigração, ele foi considerado um ser inferior, perigoso, vadio e propenso ao crime; mas útil quando subserviente”.

QUEM FOI ZUMBI DOS PALMARES

Zumbi entrou para a história do Brasil como símbolo da resistência negra contra a escravidão e como o último chefe do Quilombo dos Palmares, um dos mais emblemáticos quilombos da época colonial.
Ele nasceu em 1655, na região de Palmares (Estado de Alagoas). Apesar de ter nascido livre, foi capturado pela expedição de Brás da Rocha Cardoso (capitão mor do que seria, hoje, o Estado de Sergipe), aos seis ou sete anos de idade apenas. Foi entregue ao padre Antônio Melo, em Porto Calvo, sendo batizado com o nome de Francisco. Aprendeu português e latim, foi iniciado na religião católica e chegou a auxiliar na celebração de missas, como coroinha. Porém, aos 15 anos, resolveu que seu destino era voltar para onde havia nascido e viver como seus iguais no quilombo. Fugiu para Palmares e adotou o nome de Zumbi, que tem significados variados (guerreiro, morto-vivo, espírito presente, entre outros). Acredita-se ainda que o nome tenha vindo mesmo de “Nzumbi”, título que os bantos, um povo africano, atribuíam ao líder militar e religioso.
O primeiro grande chefe do Quilombo dos Palmares foi Ganga Zumba, tio de Zumbi. Ele chegou a assinar, em 1678, um acordo de paz com o governo de Pernambuco. Zumbi e seus partidários não concordaram com esse tratado, dando início a uma guerra interna. O final do conflito veio com a morte de Ganga Zumba, envenenado por um dos partidários de seu sobrinho. Com isso, Zumbi tornou-se líder dos palmarinos, chefiando a resistência contra os portugueses.
O Quilombo dos Palmares estava localizado na Serra da Barriga, hoje região que pertence ao município de União dos Palmares. Foi um dos maiores quilombos já existentes. Alguns estudiosos acreditam que o seu surgimento tenha ocorrido entre 1597 e 1580, quando alguns escravos fugiram de engenhos de açúcar, localizados no litoral de Pernambuco. Com o tempo, o quilombo foi atraindo cada vez mais escravos que fugiam de seus senhores, cujos engenhos foram se desagregando devido às invasões holandesas no Nordeste, no período de 1624 a 1654. Além dos ex-escravos negros, Palmares abrigava mestiços, índios e brancos pobres e/ou marginalizados.
Muitos especulam que na década de 1670, a população de Palmares tenha atingido aproximadamente 20 mil habitantes, dividida em dez comunidades. A maior delas - Macaco - fazia o papel de capital, pois era o centro político e concentrava o maior número de habitações (cerca de 1.500). As outras comunidades tinham nomes como Subupira, Zumbi, Tabocas.
A Coroa portuguesa e o poder colonial tentaram dar fim ao quilombo por diversas vezes. Oficialmente, foram organizadas 16 expedições, sendo 15 fracassadas devido às condições da localização geográfica do quilombo - região montanhosa-, e da grande habilidade em estratégia militar de Zumbi e seus quilombolas.
A última expedição, comandada pelo bandeirante paulista Domingos Jorge Velho, conhecido caçador de índios, foi a última e vitoriosa tentativa de acabar com Palmares. Para isso, ele ganhou plenos poderes, dinheiro (muito, por sinal) e perdão pelos crimes passados e futuros. Seu primeiro ataque, em 1692, fracassou; mas dois anos depois ele voltou com um contingente enorme de homens e de munições. O quilombo resistiu por 22 dias, mas foi derrotado em 6 de fevereiro de 1694.
Zumbi fugiu, mas um de seus companheiros o delatou, sob tortura. O líder dos Palmares foi encontrado em uma emboscada, na Serra Dois Irmãos, e morto em 20 de novembro de 1695. Não se sabe se ele foi assassinado ou se cometeu suicídio. Sua cabeça foi cortada e exibida em um poste em Recife. Após séculos, sua história e sua coragem foram transformadas em símbolos para a comunidade afro-brasileira.

O QUE ERAM OS QUILOMBOS E O QUE SÃO AS COMUNIDADES QUILOMBOLAS
Quilombos eram redutos, afastados dos centros urbanos, que reuniam principalmente ex-escravos negros que fugiam de seus senhores em busca de liberdade. Eventualmente, alguns índios e brancos pobres também habitavam os quilombos.
Geralmente, localizavam-se em locais de difícil acesso, como no meio de matas ou em montanhas. Seus habitantes, chamados “quilombolas”, formavam comunidades que buscavam manter suas tradições religiosas e culturais; alguns chegavam a reproduzir a organização social africana. Sobreviviam por meio da pesca, da caça, da coleta de frutas e da agricultura; também praticavam o comércio dos excedentes com as populações ao redor.
Houve quilombos de diversos tamanhos, alguns pequenos, com apenas vinte ou trinta habitantes, e outros grandes, com centenas ou milhares de habitantes. Na época colonial, o Brasil chegou a ter centenas destas comunidades espalhadas, principalmente, pelos atuais estados da Bahia, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Alagoas. Este último foi refúgio do mais célebre de todos: o Quilombo dos Palmares.
Muitos quilombos sobreviveram e permaneceram ativos, mesmo após a abolição da escravatura, graças ao difícil acesso de suas localizações. Grande parte dessas comunidades está situada em estados das regiões Norte e Nordeste. São as chamadas comunidades quilombolas, cujos habitantes são descendentes dos antigos escravos negros. Por terem se mantido mais isolados, acabam por apresentar as tradições culturais, sociais e religiosas como nos séculos passados.
As comunidades quilombolas são definidas como grupos étnico-raciais, com trajetória histórica própria, dotados de relações territoriais específicas e com ancestralidade negra relacionada com a resistência à opressão histórica sofrida conforme o Decreto Federal nº 4.887, de 20 de novembro de 2003. Essas comunidades possuem direito de propriedade de suas terras, consagrado desde a Constituição Federal de 1988.
Atualmente, existem mais de 1.500 comunidades quilombolas espalhadas pelo território nacional, certificadas pela Fundação Palmares, vinculado ao Ministério da Cultura, cuja finalidade é promover e preservar a cultura afro-brasileira.


AS COMEMORAÇÕES DO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA E MUNICÍPIOS QUE DECRETARAM FERIADOS
O Dia da Consciência Negra não é um feriado nacional, mas existe um projeto de lei em tramitação (na verdade, o Substitutivo da Câmara dos Deputados aoProjeto de Lei do Senado nº 520 de 2003), que declara a data como feriado nacional. Ele foi aprovado em outubro de 2011e até  agora está à espera da sanção da Presidência.
Enquanto a data não é comemorada em todo o território nacional oficialmente, cabe aos municípios decretarem ou não feriado ou ponto facultativo neste dia. O Rio de Janeiro foi o primeiro município a instituir o feriado (desde 1995). Por ora, quatro Estados da União decretaram feriado estadual: Alagoas, Amapá, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. No Mato Grosso do Sul, o feriado estadual foi derrubado pelo Tribunal de Justiça do Estado, em outubro de 2011, considerando-o anticonstitucional, sob a argumentação de que esta lei interfere nas relações trabalhistas, que seria uma competência da União.


PREFEITURA DE BACABAL DIZ QUE 'RECEITA' MOSTRADA POR BENTO VIEIRA NA TV NÃO É DE MÉDICO; ADVOGADO DE ZÉ ALBERTO AFIRMA QUE DENUNCIARÁ A OAB




Por Sérgio Mathias

O advogado Bento Vieira parece ter acendido o barril de pólvora quando no último sábado (16) fez severas criticas à gestão do prefeito de Bacabal José Alberto Veloso (PMDB).

Hoje (19) no começo da noite, no programa que o município mantém em uma emissora de TV local, tanto o secretário municipal de saúde, Dr. Hidalgo Léda, como o advogado Carlos Sérgio de Carvalho Barros esclareceram as duvidas que pairavam no ar sobre uma folha de papel com texto já impresso que havia sido usada por um suposto médico da rede pública municipal de saúde para prescrever uma medicação à um paciente.

De acordo com uma reportagem mostrada, quem na verdade assinou a folha foi um vendedor de produtos naturais, e o que já estava escrito nela eram na realidade as indicações sobre o uso. As letras feitas de caneta por cima do texto impresso indicavam o preço do produto, telefone de contato e o nome do naturalista identificado na reportagem como Eziel.

Eziel confirmou que teria sido ele a pessoa que receitou os produtos naturais, mas que jamais se apresentou como médico, muito menos como servidor do município.

Ainda segundo ele, seus produtos são vendidos de porta em porta e não em Postos de Saúde. Eziel também alegou que devido a denúncia do advogado Bento Vieira suas vendas estão sendo prejudicadas.

Código de Ética e Disciplina
  
Com essa questão, a princípio, esclarecida, as atenções dos telespectadores que assistiam ao programa voltaram-se para as declarações do advogado Dr. Carlos Sérgio Carvalho Barros.

Conselheiro Titular da Seccional da Ordem dos Advogados do Maranhão, Dr. Carlos Sérgio afirmou que sérias medidas jurídicas deverão ser tomadas contra o que ele classificou de criticas caluniosas, injuriosas e difamatórias.

O causídico  foi além e disse categoricamente que a forma com que o advogado Bento Vieira conduz o seu programa fere o Código de Ética e Disciplina da OAB, uma vez que não se atêm a questões jurídicas e visa claramente obter captação de clientela.

Durante todo o programa, não se sabe as razões, a produção se esquivou e, até, eximiu de culpa os responsáveis pela emissora onde Bento Vieira fez as críticas. Sendo que na segunda-feira (18) tudo o que havia sido dito por ele foi novamente levado ao ar.

Essa relação de culpabilidade só não passou em branco em função do advogado Dr. Carlos Sérgio ter encerrado sua participação lembrando que o colega advoga para o proprietário da emissora, inclusive, no que se refere aos seus interesses políticos. O que segundo Dr. Carlos Sérgio, é outro ponto que evidencia o que pode estar por trás de todas as criticas


PRF LIBERTA MULHER MANTIDA REFÉM POR ASSALTANTE EM BACABAL


Imagem ilustrativa


Os policiais rodoviários federais de plantão no Posto PRF de Bacabal-MA, Km 356 da BR 316, atenderam na tarde de segunda-feira (18) uma ocorrência no mínimo diferente. Eles foram chamados para prender o assaltante Edmilson dos Santos, que estava sem documentos pessoais, no momento da ocorrência, e mantinha uma mulher refém ameaçando-a com uma faca no pescoço da vítima.

Edmilson, que responde pela alcunha de “Muletinha”, é figura conhecida da polícia daquele município. Tem uma ficha extensa com mais de dez passagens por roubo, furto e outros crimes. Na tentativa de cometer mais um assalto, ele pulou o muro da residência de um ambulante, ocasião em que foi visto e impedido pelo proprietário da residência, que acabou sendo ferido por dois golpes de faca após luta corporal. Populares saíram em perseguição ao assaltante, que invadiu outra residência e fez uma mulher refém.

Os policiais rodoviários federais lotados no posto PRF de Bacabal se deslocaram até a o local do ocorrido e, após negociarem com o agressor, conseguiram a libertação da refém. Muletinha ainda tentou fuga, mas foi impedido pela força policial, que o encaminhou em seguida para a Delegacia de Polícia Civil local.


TRÊS CONDENADOS NO MENSALÃO CUMPRIRÃO PENAS ALTERNATIVAS



O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, determinou na noite desta terça-feira, 19, a execução das penas alternativas impostas a três condenados por envolvimento com o escândalo do mensalão. O ex-deputado José Borba, o ex-tesoureiro do PTB Emerson Palmieri e o ex-sócio de corretora Enivaldo Quadrado deverão prestar serviços comunitários e pagar multas.
Condenados a penas de até 4 anos, eles garantiram o direito de cumprir medidas alternativas. Além dos serviços comunitários e das multas, Borba e Palmieri estão impedidos de exercer cargo, função pública ou mandato eletivo enquanto perdurar a condenação.

Os detalhes das condenações e do cumprimento das penas estão em cartas de sentença emitidas hoje por Joaquim Barbosa. Essas cartas foram encaminhadas ao juiz responsável pela Vara de Execuções Penais e Medidas Alternativas do Distrito Federal.

ROBINHO FAZ O GOL DA VITÓRIA, E SELEÇÃO ENCERRA CONTRA O CHILE 2013 DOS SONHOS



Terminou do jeito que Felipão queria um ano que nem o técnico esperava ser tão bom para a seleção brasileira. A equipe verde-amarela venceu o Chile por 2 a 1, nesta terça-feira , em Toronto e se despediu de 2013 com ótimo retrospecto na temporada e o mais importante, pronta para a Copa do Mundo de 2014.
Hulk comemora depois de abrir o placar para a seleção brasileira
Robinho, um dos atletas experimentados por Felipão nesta convocação ao lado do goleiro Victor, do zagueiro Marquinhos e do meia-atacante Willian, fez o gol da vitória.
Hulk marcou o primeiro e o gremista Vargas empatou para os chilenos no Rogers Centre, estádio de beisebol do Toronto Blue Jays que - para a sorte dos jogadores - estava com o teto retrátil fechado. Fora da arena a temperatura do outono canadense foi negativa. Talvez por culpa do frio, as arquibancadas não estavam totalmente cheias. Colocado um dia antes do jogo, o gramado se soltou bastante e teve que ser constantemente retocado ao longo do confronto.
A seleção jogou 19 vezes em 2013, venceu 13, empatou quatro e perdeu apenas duas. Conquistou um título, na Copa das Confederações.
O último compromisso oficial antes do Mundial acontecerá em 5 de março de 2014, contra a África do Sul, em Johanesburgo. Antes da estreia da Copa, em 12 de junho, em São Paulo, serão realizados duas partidas no próprio Brasil, contra adversários indefinidos das américas do sul e central.

O jogo
Se na goleada do sábado passado, contra Honduras, a seleção teve um pouco dificuldade nos 15 minutos iniciais, desta vez não houve sequer esse problema. Oscar falhou aos 12 concluindo mal lançamento de David Luiz, mas compensou em seguida ao recuperar bola e enfiar para Hulk chutar forte para a rede: 1 a 0.
Neymar teve duas boas chances de marcar de dentro da área e errou. A principal atração do jogo fez um primeiro tempo ruim. O palmeirense Valdivia, outra figura de destaque, entrou em campo logo no meio do primeiro tempo e também não teve grande desempenho. O mesmo valeu para o santista Mena, o gremista Vargas e Alexis Sanchez, companheiro de Neymar no Barcelona. A defesa brasileira, por sua vez, quase não cometeu falhas.
Foram várias as ocasiões de gol no começo da segunda etapa, já com Robinho na vaga de Jô. Hulk parou na trave, e Paulinho e o próprio Robinho pararam no goleiro Bravo. Valdivia, que até então tentava armar a equipe chilena, saiu aos 15 minutos, machucado. Ele já sentia dores na coxa antes da partida. 
Os chilenos pouco ameaçavam, mas conseguiram complicar o jogo do Brasil. Saiu dos pés de Vargas o gol de empate, em chute colocado no canto direito de Júlio César, da entrada da área, aos 24. Robinho chegou a recolocar o Brasil em vantagem na sequência, mas estava impedido. Neymar por pouco não fez o segundo em uma jogada genial, depois de aplicar dois chapéus no goleiro rival.
E aos 34, Maicon cruzou com perfeição e Robinho cabeceou, fazendo 2 a 1.


BEC E MOTO FAZEM JOGÃO, LOGO MAIS NO CORREÃO


Arte de Sérgio Mathias



O time do Bacabal Esporte Clube está preparado para o jogo de logo mais, a noite contra o Moto Clube pelo segundo turno da Copa Cidade de São Luis. O time que veio de São Luis teve seu primeiro jogo em seus domínios, adiado por falta de policiamento. 

Já o time do técnico Coca, o Bacabal Esporte Clube, que foi vítima do apito amigo no jogo passado contra o Balsas, é só confiança para essa partida e foram disponibilizados ingressos que o torcedor pode retirar na secretaria de fazenda de Bacabal através do projeto do governo estadual, o Nota na Mão. 

Bacabal e Moto se enfrentarão hoje, a partir das oito da noite no Estádio José Correa, o Correão em Bacabal. Em busca da vitória, o BEC fará sua estréia em casa e mostrará para a grande torcida o seu novo time, patrocinado pela Lastro Engenharia, do diretor proprietário Osvaldino Pinho e pelo deputado federal Zé Alberto Filho.
O Bacabal Esporte Clube quer ser o Campeão para disputar a Copa do Brasil 2014.


Vamos lotar o Correão.