domingo, 27 de julho de 2014

ENTREVISTA 10 COM LOUREMAR FERNANDES




Nascido no (hoje em ruínas) hospital Santa Terezinha, em Bacabal, Louremar Vieira Alves, tem o postiço sobrenome  'Fernandes' por causa do jornalista e blogueiro Abel Carvalho. “Eu estava na Mirante FM, onde havia um jornalístico espetacular, o Mirante Notícias. Eu era repórter e estava para a rua, quando precisaram grafar meu nome e ninguém sabia o sobrenome. Então o Abel resolveu dar o pitaco de que colocassem Fernandes, uma vez que todo radialista com um 'Fernandes' no nome, era sinal de competência. Foi por aí. Relata.

Louremar que é licenciado da Policia Militar do Maranhão e hoje edita o site louremar.com.br e cursa Direito, na UNDB, é pai de 3 filhos, um está concluindo Biologia, na Uema, outro cursa Sistemas de Internet e o mais novo ainda está no Ensino Fundamental, estudou no Colégio de Nossa Senhora dos Anjos, graças à determinação e esforço dos seus pais em conseguirem bolsas de estudo para manterem cinco filhos na melhor escola que já houve no interior do Maranhão.

De uma bela infância, diferentemente da de hoje, onde faltam campos de futebol ( como o campo do rato, campo da coceira, campo da barroca, campo do ginásio, maracalama). de muitas brincadeiras e de relacionamento entre as pessoas, vê a tecnologia e o medo tornaram as crianças um pouco isoladas. “Convivem em bandos cibernéticos, mas fisicamente isoladas cada um no seu canto” - diz.

Louremar trabalhou desde os 16 anos em um jornal em Bacabal. A professora Rildete o conduziu para o amigo Aluizio Paiva, onde aprendeu, com a experiência do Aluizio, com o arrojo do Jota Erry para matérias policiais, com o carisma da Icemir Castro que também era da equipe, a ser o profissional que hoje é. “Um dia Jota Erry me perguntou se tinha coragem de ir ao bairro Mangueira fotografar uma boca de fumo. Lá fomos nós bater foto da casa de uma traficante chamada Glorinha, de bicicleta. Pense numa coisa sem futuro, ainda mais que saimos de lá na maior velocidade com medo de algum mala ter visto” relata.


Do jornal, Louremar foi para a Mirante FM, conviver com a turma que fez a melhor rádio do interior do Maranhão, com música, jornalismo, eventos. Era uma equipe composta por Abel Carvalho, Zé Lopes, Paulo Campos, Perboire, Jota Erry, Marcelo Leite, Cláudia Castro, Sérgio Matias,depois chegou o Osvaldo Maia, Vale Neto. “Com essa turma aprendi muito. Depois cheguei a editar um jornal impresso com o Paulo Campos, poucas edições. Quando a TV Maranhão Central, do Joaquim Haickel passou a ser afiliada da Globo, eles montaram um escritório em Bacabal. O Abel formou uma equipe e me levou para aprender a fazer esse jornalismo de televisão, com Agostinho Araújo e Rogério Santos. Eu não sabia nem pra que lado ia, mas como ele apostou em mim, lá fomos nós. O Rogério ainda permaneceu um bom tempo na profissão, chegamos a formar uma equipe quando saí da Mirante, composta por ele, o Cláudio Cant ( que ainda tinha uma vasta cabeleira que ele tinha muito ciúmes dela) e o Sérgio Matias” Enfatiza.

A experiência na TV Maranhão Central de Santa Inês, depois serviria para outros projetos. Louremar foi coordenador por um tempo da TV Mearim,  quando era propriedade do amigo Edmilson Filho, que hoje tem a Gráfica Dimensão.   Depois ingressou na PM, onde tem vários amigos e onde pode ver como tem dezenas de pessoas que só faltam dar a vida pela profissão. “Não falo do perigo não, falo mesmo do empenho, da determinação em trabalhar diante da falta de estrutura. Passei muitos anos sem trabalhar na imprensa, até que fui convidado pelo Clécio e pelo Misael para montar a TV Nova Esperança/Record, formei a equipe juntamente com o Josi de Castro e fiquei lá por dois produtivos anos. Tempo suficiente para fazer da TV um bom produto e para darmos oportunidade pra algumas feras que começaram por lá, como o Randyson Laércio e o Fábio Costa, que hoje é um profissional de mão cheia na TV Mirante”, Reitera.

Louremar explica que só há três coisas para se fazer nas horas de folga: bater papo com amigos; estar com os filhos e ler um bom livro. “Gosto muito de ler, sempre dois livros, de preferência. Quando você cansa de um, descansa lendo o outro. E todos esses programas, sempre ouvindo uma boa música. A bem da verdade boa música hoje eu só consigo ouvir em casa ou no restaurante Colher de Pau, da amiga Janete. Porque é difícil você ouvir MPB, onde se anda ou é axé ou forró, quando sai desses dois gêneros, cai no sertanejo. Não tenho nada contra, mas poucas músicas passam no controle de qualidade”, frisa ele, que também é compositor, foi parte fundamental na formação do Boizinho Bacaba e do Grupo Regional Os Lamas..

ENTREVISTA 10

01 - Blog do Zé Lopes –É comum nos filhos de Bacabal, saírem para estudar e depois voltarem para ingressar na política. O senhor está atualmente, cursando direito em São Luis. Bacabal pode esperar um Louremar na politica ?

Louremar Fernandes -  Não. Esse tempo de aspirar um lugar na política já passou. Primeiro que não contaria com os amigos para um projeto político sério. As pessoas pensam de forma diferente quando se fala em política. A nossa geração foi criada para idolatrar os políticos, ainda vemos muito disso. E não se idolatra aquele que é um dos nossos. Daí se extrai aquela máxima de que ‘pobre não vota em pobre’.

02 - Blog do Zé Lopes –O senhor é um homem da comunicação, já passou por jornais, rádios, revistas e agora tem um blog que é um dos mais lidos do estado. Por escrever com a verdade é perseguido. Como comunicador, o que o senhor mais teme?

Louremar Fernandes -   O que um comunicador mais teme na vida é não ser ouvido. Assim é com aquele que escreve, seu maior temor é não ser lido. Quando a ser perseguido isso é consequência. Principalmente os políticos, esses não gostam de críticas. O político não liga pra elogiar quando você fala bem dele. Mas ele te acha para reclamar de alguma publicação que não seja favorável, já tenho experiência. Alguns ameaçam fazer e acontecer, também já tenho experiência nisso. A última mesmo foi do Roberto Costa, esse que é deputado estadual. Uma vez publiquei que ele não pagava em dias os funcionários dele na TV Difusora de Bacabal e ele ficou uma fera que ia fazer e acontecer. Não vou entrar em detalhes porque há pessoas que não gostaria de citar nesse episódio, mas para os amigos mais próximos já contei o que sucedeu depois.

03 - Blog do Zé Lopes –O senhor tem uma linha muito particular de escrever, não faz oposição a ninguém, se tiver bom, o senhor elogia, se tiver ruim, o senhor critica. Qual o sentido de dar os dois lados da noticia?

Louremar Fernandes -   É uma obrigação você ser justo. Ser parcial não é ser injusto. Sempre temos algum lado que nos é simpático, seja na política, seja em qualquer contexto. Mas na hora de escrever é bom que a gente procure dar chance a todos. Isso deveria ser mais praticado nas emissoras de rádio e televisão, que são concessões públicas. O blog é uma coisa pessoal, eu posto o que eu quero, como quero e quando quero, mesmo assim há um dever ético de publicar somente aquilo que é verdade, de forma respeitosa principalmente para com o leitor.

04 - Blog do Zé Lopes –em nossa conversa, o senhor me disse que existem muitos blogs, mas que poucos são lidos. Existe um segredo para tantos acessos?

Louremar Fernandes – O segredo é você gostar de escrever. É preciso mostrar um certo dinamismo, publicar algumas matérias no momento que acontecem, pra isso você precisa de boas fontes nas mais diversas esferas. Essa rede de informantes a gente só consegue formar com seriedade e o compromisso de não expor a fonte. Se temos boas fontes, temos bons “furos”, são aquelas matérias em que você sai na frente na hora de publicar. A pessoa te liga e diz o que vai acontecer antes que o fato aconteça ou então manda um torpedo, um zap zap (riso) falando sobre algo que pouca gente sabe. Pronto, a receita é esta. O leitor se identifica com o seu trabalho e se torna assíduo no acesso ao blog, esse leitor um dia sente vontade de contribuir e se torna também uma fonte em determinado momento.

 05 - Blog do Zé Lopes – O senhor, apesar de não “militar” na política, vive cercado de políticos. Como filho de Bacabal, como o senhor avalia a atual situação da cidade e a gestão Zé Alberto?

Louremar Fernandes -  Bacabal é uma cidade que não apresenta esperança para os seus filhos. As pessoas que vivem em Bacabal, estão vivendo apenas, sem vislumbrarem um futuro para a cidade. Não há uma política nem de crescimento econômico, muito menos de desenvolvimento, que são coisas bem distintas. Não se tem saúde, não se tem um transito organizado. E isso é até conveniente para os políticos, porque quando fazem algo, apresentam aquilo como se fosse um favor. Logo, o cidadão, para mostrar gratidão pelo favor, deve dar o seu voto em troca na  próxima eleição.
Sobre o prefeito, o pecuarista Zé Alberto viu, de uma hora pra outra, que no contexto político da cidade ele poderia se tornar prefeito.Encarou o senador João Alberto, se elegeu e está aí sendo o prefeito. Gostaria que ele estivesse administrando a cidade, mas está apenas sendo o prefeito.

06 - Blog do Zé Lopes – temos aí, teoricamente três deputados federais, Zé Vieira, Zé Alberto Filho, Simplicio Araújo, um estadual, Carlinhos Florêncio, e outro bacabalizado, Roberto Costa, um senador, João Alberto, um secretário de turismo, Jura Filho. Na teoria, ou seja, nos meios de comunicação, o que é veiculado, é que Bacabal está uma maravilha, mas na prática, a situação é outra. O senhor não acha que é muito poder para tão pouca ação?

Louremar Fernandes -  Essa é a ideia dessa turma. É a filosofia do quanto menos somos, melhor passamos. O João Alberto foi um dia um contestador em Bacabal. No tempo em que rádio pirata dava cadeia, ele era o fomentador de uma em Bacabal. Com a morte de Dr. Coelho e a oportunidade de ele ser um líder político, passou às mesmas práticas que ele combatia e de forma piorada. E assim sobreviveu politicamente.  Hoje ele apresenta o filho João Marcelo como candidato a deputado. Durante toda a sua infância e juventude ele não se preocupou em conhecer a cidade que votava no pai dele, passou a frequentar Bacabal nos últimos dois anos, mas deve se eleger e na próxima eleição se candidata a prefeito e segue em frente. Roberto Costa é secretário de João Alberto e do grupo político ao qual pertence, não tem vida própria, faz o que lhe mandam fazer, diz o que é conveniente para o seu grupo. Simplício Araújo saiu de Bacabal para tentar a vida em Pedreiras, depois em São Luis. Tem o sonho de ser prefeito de Pedreiras, Bacabal está fora dos planos dele há muito tempo. Falo sobre planos de ação, porque planos eleitoreiros ( de captar votos) todos tem interesse na cidade.   Zé Vieira tá em fim de carreira política, candidatou a esposa e deve elegê-la. Carlinhos Florêncio foi omisso dos problemas da cidade durante seu mandato de deputado e agora tenta a reeleição em dobradinha com o filho que conseguiu eleger como vereador. Essa turma quer ampliar a participação na política? não quer. A maior evidencia é essa, quando falam em renovação, é pai candidatando filho ou esposa.

07 - Blog do Zé Lopes – O senhor prestou assessoria para o BEC – Bacabal Esporte Clube, viveu de perto todos os momentos. Diante do que o senhor viu, qual o futuro do nosso futebol?

Louremar Fernandes -  Foi uma experiência muito boa. Falei pra turma da diretoria que teríamos que manter sempre a transparência e isso foi cumprido até o ultimo momento. Era uma turma de amigos, alguns aceitaram fazer parte da diretoria de forma equivocada. Quando viram que não seria o BEC do tempo do prefeito Lisboa, onde o dinheiro jorrava então foram se afastando. Restou um pequeno núcleo. Um dia, em uma das críticas que fiz à administração do prefeito de Bacabal, um leitor comentou que eu deveria ter cuidado. Disse ele:”você tá procurando perder essa boquinha no BEC” (gargalhada). O caso até hoje é motivo de chacota. Será que essa pessoa pensava mesmo que a minha participação era por dinheiro? Eu participei como amigo da turma e para dar a minha contribuição, já que eu tinha criticado tanto. E deu certo, enquanto o BEC teve ajuda. Roberto Baresi passou do ponto de entregar o comando do BEC, mas não o culpo. Ele tentou fazer o melhor e não teve receptividade, principalmente do prefeito de Bacabal que poderia ter ajudado o time. Fui contra quando o ex-prefeito Lisboa injetava rios de dinheiro no BEC, sou contra isso. Quando falo em ajudar é algo sensato, algo que toda empresa e instituição faz, publicidade. Ajudar é cumprir compromissos, é ser inteligente pelo menos para divulgar a administração. Nos últimos anos, a única vez que uma cidade do Maranhão apareceu de forma produtiva em programas nacionais, como o Fantástico, foi através do futebol. Bacabal apareceu duas vezes no Fantástico, uma com o carro limpa-fossas que apagava incêndio, outra vez nos gols do Fantástico, como BEC.
Sobre o futuro, não posso dizer. Vejo algumas pessoas se movimentando, algumas até que estão banidas do futebol, não deveriam nem entrar num estádio. O certo é que sem planejamento e sem ajuda da Administração Pública você não faz nada. E você convencer o atual prefeito a investir em esporte é meio complicado.

09 - Blog do Zé Lopes – Como o senhor gostaria que Bacabal tivesse hoje?

Louremar Fernandes -  Bacabal já tem idade suficiente para ser uma cidade estruturada. Não se tem um plano diretor, não se tem nada. Cada prefeito que entra faz do jeito que bem entende. Não há planejamento. Ainda vivemos no tempo em que a Administração aluga prédios para funcionar suas secretarias. E aluga de quem? Dos aliados políticos. Por aí você vê em que ponto estamos. Eu, como você e como os leitores, gostaríamos de uma cidade de verdade. Os políticos mantem o povo numa ilusão de que a cidade tem crescido, quando esse crescimento só existe na periferia. Cresce a população, cresce a miséria, cresce a violência.

10 - Blog do Zé Lopes – Quem é realmente esse Louremar Fernandes?

Louremar Fernandes -  Um rapaz latino-americano, sem dinheiro no banco (risos), sem parentes importantes. Uma pessoa que procura dar uma pequena contribuição para que o povo pense um pouco. Para que as pessoas formem um pensamento crítico em torno da vida que levam. Mas veja: as pessoas tem medo de curtir, no Face, matérias polêmicas. As pessoas tem medo de se identificar quando comentam no blog. Por um tempo eu mantive a possibilidade de comentários anônimos.  Este ano restringi isso, acho que tá na hora de quem quiser criticar, se identificar. Já passamos do tempo do medo.


Enquanto como pessoa eu esteja mais paciente e tolerante e exercitando a humildade, a compreensão sobre as limitações dos outros, como blogueiro eu estou pouco tolerante. Acho que as pessoas devem assumir a insatisfação com seus administradores, sem medo. Devem chiar, devem gritar, devem denunciar. Porque as pessoas esperam muito pela gente. O servidor chega e diz: meu salário tá atrasado 3 meses, denuncia no teu blog. Mas não diz meu nome, não quero ser prejudicado. Eu viro pra ele e pergunto: mais prejudicado ainda? Só se matarem você ( risos). É isso, o Louremar de agora é aquele que torce pra que as pessoas tomem nas mãos as rédeas da coisa e não fiquem esperando por um salvador da pátria, cada um faça a sua parte. 

COLUNA DA DONA JUJU



Marry Zadinha – Inteligentissima dona Juju. Vi na internet esse post com a camisa do BEC – Bacabal Esporte Clube, da Seleção Brasileira e do Flamrengo, três decepções. Estava perto do Roberto Baresi, e ele olhando o post, pegou o celular e ligou sorrindo para alguém. A senhora que é a resposta para todas as perguntas poderia dizer ao seu fiel público por que ele estava sorrindo, para quem ele estava ligando e qual era o assunto?

 Resposta – Finíssima Marry, o que acontece é que os três times estão em baixa, então, ao ver o post, o Roberto Baresi, sorrindo, ligou para o prefeito Zé Alberto e disse : - Excelência, o Flamengo recontratou o Ney Franco e agora o Vanderley Luxemburgo, a CBF recontratou o Dunga, então, eu vou assumir o BEC de novo. Foi só isso. 
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Eloar Rady Alista – Pragmática dona Juju. Será se essa tristeza do Osmar Noleto é só de saudades da Rádio Jainara quando ele era líder de audiência com o programa Roda Viva?


Resposta – Fofissima Eloar, Claro que o Osmar Noleto não tem saudades da Rádio Jainara, já que conquistou uma boa audiência em seu programa matinal na TV do Clécio. Essa tristeza, que é a tristeza de outros radialistas de sucesso em Bacabal, é que, com a avalanche de candidatos na cidade, fica difícil escolher um, e se escolher um que não ganhar, aí... como dizia o saudoso Padeirinho, “bosta vira boné”.  
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 Jurandy Nheirinho Certo – Simpática dona Juju. A senhora sabe para quem estavam fazendo essa vaquinha?

Resposta – Soube que foi feita no Bar do Lambal e pelo que me contou um blogueiro, essa vaquinha, ou melhor, essa contribuição,  é para dar a largada na campanha do Junior da Caçamba. Já é um bom começo.
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 Wilamy Ajuda – Gostosa dona Juju, a senhora que não deixa nada passar em branco, me diga o que o assessor estava dizendo para o Deputado Simplicio?
Resposta – Assim que recebi o seu e-mail, liguei para Dr. Fernando e ele me disse que apenas estava dizendo ao Simplicio: - Deputado, se o senhor se reeleger, compre uma motocicleta para seu irmão Sissi, a bicicleta dele já não presta mais. Foi só isso.  : 
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Tunica Xa Ceira – Alegre dona Juju, a senhora poderia me dizer por que o Louremar está tão triste e para quem ele está ligando?
Resposta – Sei sim, mas só direi domingo que vem.. 
*********************************************************************************************O sol está lindo e convidei duas amigas minhas para irmos, a convite do Coronel Ramos, até a cidade de Pinheiro para curtirmos os balneários daquela cidade e a noite vermos o final do Festival de Musica. Vou no meu helicóptero cor-de-rosa.
Beijo a todo e um bom domingo
Dona Juju e suas amigas no helicóptero cor-de-rosa indo para a cidade de Pinheiro

TIREM AS CRIANÇAS DA SALA, A NOVELA DA GLOBO VAI COMEÇAR


Primeiro Beijo Gay
Por Zé Lopes
Apesar de gostar da dramaturgia brasileira, a forma como nossos atores e atrizes vivem seus papéis, não gosto de ver, ou melhor, não vejo novelas. 
Levado por um maio em que passei as tardes em casa e com um junho/julho cheio de futebol, acabei por, entre um jogo e outro, assistir alguns capítulos e o que deu para ver, foi o excesso de “ridicularidades” , onde os autores foram além da linha dos seus horizontes e se perderam com histórias absurdas, equivocadas, incompreensíveis, fazendo com que a emissora antecipasse o fim do drama, o exemplo foi a novela das seis “Além do horizonte” que durou pouco mais de dois meses.
Levado pelo sucesso do capítulo final de "Amor à vida" escrita por Walcir Carrasco, onde teve o primeiro beijo gay em novelas da Globo, Niko (Thiago Fragoso) e Félix (Mateus Solano), já dava pra imaginar quais seriam as cenas da próxima novela.
O desfecho da novela foi comentado pelos protagonistas do primeiro beijo gay  "Eu acho que o Walcyr pegou todo mundo pelo amor. Acredito que a maioria se rendeu ao casal", disse o ator Mateus Solano (Félix). Thiago Fragoso (Niko), satisfeito com a cena e com toda a novela, elogiou o talento do colega. "O Mateus é um gênio. A gente tem de reconhecer."

"Estou extasiado por saber que as pessoas estão tendo essa reação. Tudo o que a gente busca como artista, pelo menos para mim, é conseguir se comunicar com as pessoas no nível mais profundo, provocar esse momento da catarse. Ainda estou meio anestesiado", completou Fragoso.

Beijo Feminino na novela da Globo
Baseado nesses comentários já se podia imaginar o que viria na próxima novela, “Em família”, escrita por Manoel Carlos, e aproveitando a onda da diversidade (legal) , apesar de ter dividido a opinião dos telespectadores, o romance entre Clara (Giovanna Antonelli) e Marina (Tainá Müller) não empolgou e nem emplacou na novela da Globo. “Em família” foi mais um fiasco, apesar de protagonizar cenas que vive a mais alta burguesia carioca, com suas arrastadas bossas, seus belos apartamentos, suas mansardas e seus romances paralelos. A novela foi abreviada.

Confesso que fiquei boquiaberto com o cenário de “Meu pedacinho de chão”, novela que mistura histórias infantis, conto de fadas, literatura de cordel e personagens de desenhos animados, uma pintura, uma verdadeira obra de arte, mas que, não atingiu a audiência esperada e já está sendo finalizada.

Logo depois vem “Geração Brasil”, uma novela sem sal, que mostra um reality show e também explora a diversidade gay, não consegue atingir a meta, por isso, também, com os dias contados.

Com a onda da TV por assinatura, a Rede Globo passou a veicular na TV aberta, filmes de baixa qualidade, enlatados, velharias, mesmices e o público cada vez mais se dividiu, procurando outros canais, e até as suas produções semanais, foram extintas. Atirando no escuro, a emissora resolveu, para salvar a noite, repaginar o texto de “O rebu” e encenar com modernidade, isso para segurar o público da nova “Império”, novela no modelo antigo, com uma morte no começo e a trama se desenvolve no decorrer para o desfecho no último capitulo.


Pelo menos, a produção buscou músicas de qualidade e no primeiro capítulo se ouviu Cartola, Guilherme Lamonier, Elton John, Paul Mccartney e Bread. Ponto positivo para o entretenimento, só que, mais uma vez, a diversidade gay tem vaga nessa história na pessoa do ator Paulo Betty. Tirem as suas crianças da sala, a novela das oito, que é exibida as nove, na rede Globo, vai começar.

UM MARINHEIRO DE BARBA LOIRA



          Ele é filho de dona Maria e seu André e chegou em Bacabal ainda criança onde começou os seus estudos. Menino como outro qualquer menino, era arisco, jogava bola, brincava com os outros meninos e saia escondido para banhar das águas do Rio Mearim. Mesmo estudando, sentia a necessidade de trabalhar para ter o seu próprio dinheiro e se aventurou como padeiro e como entregador de pão, uma vida de muito cansaço e sofrimento onde entrava as seis da tarde para manipular a massa, modelar o pão, assar e as quatro da manhã, em uma bicicleta cargueira, com vários sacos abarrotados de pão, com chuva ou não, percorria toda a cidade e quando o relógio marcava sete horas, tinha que estar em casa para se preparar para mais um dia de aula. 

Esse é André Campos, nome que usa apenas para assinar cheques e canhotos de cartões de crédito. Apelidado ainda criança em Bacabal como Dedé, ele cresceu, virou amante do ritmo que veio da Jamaica, o reggae de raiz e fez muitos amigos. Irmão de Rita, Raimundinho (em memória), Francisco, Neto e Ana, ele foi um adolescente que bebeu cachaça, fumou cigarros, frequentou clubes, dançou, aprendeu muito, sonhou com uma vida melhor e conheceu Josélia, sua esposa, com quem tem três filhos, Van Bastem, André Junior e Lucas, o primeiro já na universidade. Trabalhando de garçom, ele pensou em vôos mais altos e resolveu encarar a Ilha do Amor, onde trabalhou como garçom, recebeu o apelido de Louro até se tornar dono de um dos mais badalados bares da cidade, o bar Litorânea ou simplesmente o Bar do Louro, na Avenida Litorânea onde ele recebe todo mundo com o mesmo amor e carinho. 

Muitos artistas como Armandinho, Zé Américo, Marcelo Carvalho, Carlinhos Veloz, Paul Getty, Kosta Netto, Albert Abrantes, Manuerl Baião de Dois, Tato Costa, Beto Pereira, Josias Sobrinho, Dommer, Isac Dias, Galego, Wilson Zara, Itamar Lima, Herbert Luis, Nonato Matos, Brandinho, Samuel Barreto, Edvaldo Santos, intelectuais como Arquimedes, Carmem Lopes, Pedro Neto, Gusmão, Junior de Paula, Sales, Kalil Trabulsi, Louremar, Waltinho Carioca, Donatinho, Ezrael Nunes, Renato, Lereno, Rinaldo, Neuzinha Costa, ases como o médico Dr. Itaguacy, o advogado Dr. Jeferson Santos, as advogadas Dra. Zilda, Dra. Graça Almeida, a odontóloga Dra. Clery,  o agrônomo Henriqiue Nunes, politicos como Zé Alberto Filho, Paulo Campos, Jura Filho, Zeziquinho, Graciete. Leonardo Lacerda, esportistas como Pedro Gusmão, Guilherme, Dutra, Hermano, Roberto, Renato Braga, Kleber, Lambal, Silinha, Oliveira Sobrinho, os empresários Kim, Godinho, oficiais como Coronel Braga, Coronel Brazil, Coronel Veloso, Coronel Marcos Pimentel, Coronel Marques Neto, Tenente Menezes e muitas outras autoridades, doutores, cantores, políticos, atletas e anônimos. Louro tem a cara de um alegre domingo de sol e o seu bar que fica em frente as dunas, recebe um vento frio e tem todas as estruturas que o turista quer e precisa.

Louro vive sempre rodeado de amigos, é figura presente nas mesas conversando com os fregueses e a estrutura que montou, faz do seu bar, sempre lotado, a atração dos dias de sol, das noites de lua cheia, das tardes frias. Louro é a praia em si, é o mar em si e toda vez que o sol nasce atrás das dunas, em frente do seu bar, a natureza esboça um sorriso, cheio de brisa a pintar o dia com seu tom amarelo. Esse é Louro, o faxineiro das dunas, um mar de barbas aparadas e tingidas pela vida.


BAR LITORÂNEA, O BAR DO LOURO, O  POINT DAS FÉRIAS

“E se quiser saber pra onde eu vou, pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou”, e lá é o Bar Litorânea, o popular Bar do Louro. Além de sol, como diz a canção, o Bar do Louro tem mar, areia, praia, vento, o fim de tarde mais convidativo e o por do sol mais bonito da Ilha.  Localizado em frente ao Círculo Militar, o ambiente ganhou uma nova cara, uma repaginada bem pensada, desde a sua parte física, passando pela cozinha, até chegar no lazer e entretenimento.

André, Dedé ou mesmo Louro, que são a mesma pessoa, fez um investimento altíssimo para melhor servir sua clientela. Plantou coqueiros e fez um anexo concretado para curtição da sombra,  fez barreira de contenção de areia com cultivo de malva, adquiriu novas mesas e cadeiras, ampliou o sistema com mais uma caixa d’água, aprofundou o poço artesiano, aumentando assim a vazão no chuveirão,

Para os esportistas, o Bar do Louro dispõe de traves com redes para futebol,  marcação e redes para voleibol e para quem gosta de tomar sol, o bar está  aparelhado com novas cadeiras, onde as belas meninas podem se bronzear tranquilamente.
Para estas férias, o recinto já conta com um numero suficiente de garçons, todos bem treinados para não deixar o cliente insatisfeito, sem falar que foi adquirido novos congeladores para não faltar o líquido precioso para os amantes de uma cerveja bem gelada. Para a boa hidratação, a casa conta com um numero suficiente de cocos da praia que também serve para quem gosta de misturar com um bom uísque. 

 Frequentado por todas as classes, como artística, política, religiosa, anônima, o Bar do Louro recebe diariamente centenas de pessoas que começam logo pela manhã a fazer a sua caminhada e aproveita para uma gelada água de coco ou para saborear o famoso caldo de peixe.
Refugio de poetas, cantores, compositores como Paul Getty, Edvaldo Santos, Nonato Matos, Daniel Lisboa, Brandinho, Paulo Campos, Jorge Passinho, Luis do Rosário, Glauco, maninho, Garrincha, Cesar Teixeira. Marcos maranhão, Tatto Costa, Betto Pereira, Paulinho Barros,  Samuel Barreto, Marcone Rezende, Daffé,  Ivandro Coelho, Luis Carlos, Galego, Paulo Piratta, , Perboire Ribeiro, Manu Lopes, Manuel Baião de Dois, Wilson Zara, Sérgio Habibe, Josias Sobrinho, Papete, Santacruz, Paul di Anca, Albert Abrantes, Antônio Carlos, Lereno Nunes, Rinaldo Nunes. Renato Nunes, Jeová França, Gil Estrela, Gilvan Mocidade, Ton Cleber, Marquinhos Bill , figuras ilustres como Carmem Lopes, Arquimedes, Pedro Neto, Dr. Nonato Chaves, sua esposa Sulamy e filhas, Dr. George e Ligia, Dr. Itaguacy, Dr. Rogério Alves, Dr. Zeziquinho, Dra. Graça Almeida, Dra. Laís Pereira, Dr. Sales, Dra. Eveline, Joacy, Kim, Ezrael Nunes, Henrique Nunes, Conceição, Henrique Junior,  Dalva Lopes, Raimundo Maximo, Silinha, Hermano Nogueira, Roberto Baresi, Louremar Fernandes,  Cleber, Meló, Wernec, Waltinho Carioca, Emanuel Veloso, Donatinho, Klinger Santos, João Baiano, Pascoal, lambal, Tairon Filho, Tânia, Sandra Passinho, Eduardo Brasil, Paulo
  Brasil, autoridades do alto escalão da policia Militar,os oficiais Marcos Pimentel, Eduardo, Ramos, Marques Neto, Gonçalo, Sandro Alex, Menezes, Gueringer,  Anaxandro, Miguel Lamar, Walter Brasil, delegado Adriano,  os policiais federais, Batista, Raimundinho, Giberson, Serginho,Ivon, Irlan, Veiga, Dário,   dentre outros.  

O Bar do Louro está com um cardápio variado, com os melhores preços da praia e conta com um grande estoque de peixe, camarão, caranguejo e outros frutos marinhos .


Poucos dias atrás quem teve curtindo  o bar do Louro foi a cantora Mariah e o cantor Paulinho Mosca.


DOKIÑ BALDOÍNO JR – UM “SOCIUS” PARA TODOS OS SÉCULOS E SÉCULOS, SEM FIM


  
“Eu fico em pé olhando o meu professor dizer, aluno meu, você tem muito é que aprender”, assim diz a canção “Socius”, que dá nome ao CD de Dokiñ Baldoíno Jr. e abre com sons e letras do mais alto naipe, uma história musical, que, por ser produzida na Maranhão, por falta de uma política cultural, não roda nas rádios, não é comentada, mas, quem tiver o prazer de ouvir, como um professor, passará como uma lição de relevante importância para todos os seus alunos, e esses aprenderão.

Aprenderão que a nossa produção pede um S.O.S,  precisa ganhar asas, com primazia, com respeito, sem estereótipos, como um terreiro do lado de lá, enfeitado com suas bandeirinhas, onde um boi de bandeja espanta a sua solidão e em um Agnus dei, marcado por uma variedade de ritmos.

"Socius" chega ao nosso convívio musical, como um anjo que anuncia a boa nova e boa nova sim, já que o cantor e compositor Dokiñ Baldoíno Jr, não se prendeu a nenhum gênero e nem a estilos, ele foi apenas ele, ele foi apenas Dokiñ Baldoíno Jr. o novo, simplesmente.

Levado por uma latinidade expressiva, Dokiñ Baldoíno Jr. sabe protestar da mesma forma em que brinca com jargões infantis onde o buraco é fundo e acaba o mundo.

Romantico, irado, meloso, áspero, cético, folclórico e até desesperado, ele, cheio de antagonismos,  encontrou a forma ideal  de agradar e se submete a louca tortura experimental ,que poucos tem coragem, de no mesmo trabalho, no mesmo CD, compor e cantar  baladas, milongas, boleros, reggae, toadas e até um tango com sotaque rock’n roll. Ele é mesmo um louco que vai buscar em qualquer lugar, no mais absurdo, retalhos de canções, que como um quebra cabeças, monta uma obra de arte. Ele é apenas um poeta.

Arranjado, produzido e executado pelo tecladista Henrique Duaillibe, o CD “Socius”, de Dokiñ Baldoíno Jr, tem doze canções, sendo nove autorais, duas em parceria com Batista Mendes e uma de Vicente e Laerson,  e é feito para agradar com suas belas melodias, letras inteligentes, ritmos variados e belíssimos arranjos.

Se você se perguntar quem é Dokiñ Baldoíno Jr, não é que eu tenha nada com isso, mas posso dizer que é um artista que precisa urgente, ser ouvido por todos hoje, já que amanhã vem mais um dia.

Contatos e CDs a venda (98)8724-6826

FRASE DO DOMINGO


 “A corrupção, ela está nos três poderes”






Senador João Alberto de Souza

HISTÓRIA DE BACABAL - COM MELANCIA NÃO DÁ


COM MELANCIA NÃO DÁ

          José Pascoal trabalhava como topógrafo em uma grande empresa na Serra dos Carajás, no estado do Pará. Recebendo merecidas férias, voltou para Bacabal onde tinha deixado mulher e filhos.de´pois de presentear todos os parentes e amigos, ás cinco horas da tarde, resolveu dar uma voltinha no Mufumbo, antigo prostíbulo da cidade. Depois de muitas cervejas, Pascoal deitou-se com uma mulher e perdeu a noção do tempo e pegou no sono. Ao acordar, já as seis da manhã,vestiu-se e saiu apressado já imaginando como seria a sua chegada em casa.
         Ao atravessar a ponte, ele comprou uma melancia, fez da camisa uma rodilha e colocou sobre a cabeça para acomodar a grande fruta e rumou para casa. Seu Rubens, então vigia do depósito da Brahma, olhando Pascoal com a melancia na cabeça, deu uma gargalhada e gritou:


- Com melancia não dá, Pascoal. Leve pelo menos um quilo de carne e seja o que Deus quiser.

FOTOS DO DOMINGO






sábado, 26 de julho de 2014

FESMAP TEM MAIS UMA ELIMINATÓRIA HIJE




Terá inicio logo mais, as nove da noite, a segunda noite do FESMAP – Festival da Música de Pinheiro. O evento que classificou seis canções na noite de ontem , classificará mais seis hoje para a grande final amanhã.




PAGODÃO JAINARA NO VANGUARD