sexta-feira, 12 de setembro de 2014

DIAP DIVULGA LISTA DAS CANDIDATURAS MAIS COMPETITIVAS NO MARANHÃO: ALBERTO FILHO, JOÃO MARCELO E JAMILLE SUZART ESTÃO ENTRE ELES


 
O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) – conhecido por eleger os cem cabeças do Congresso Nacional – apresentou nesta semana a lista das candidaturas mais competitivas para as 18 vagas de deputado federal no Maranhão.

De acordo com o levantamento, Eliziane Gama (PPS), Rubens Junior (PCdoB), João Castelo (PSDB), Domingos Dutra (SDD), Rosângela Curado (PDT), Julião Amin (PDT) e Waldir Maranhão (PP) aparecem entre os mais cotados para ocupar vagas na Câmara Federal a partir do ano que vem.

No campo da oligarquia, os mais competitivos são: Sarney Filho (PV), Victor Mendes (PV), Francisco Escórcio (PMDB), João Marcelo (PMDB), Davi Alves Junior (PR), Hildo Rocha (PMDB), Zé Carlos (PT) e Ricardo Archer (PSL).

Veja abaixo o prognóstico de eleição por partido e a relação nominal dos candidatos com chance na disputa eleitoral de 2014.

Candidatos competitivos Partido Situação/Referência Prognóstico

Alberto Filho PMDB Reeleição 1 a 3

Francisco Escórcio PMDB Novo – ex-deputado federal

Professor Sétimo PMDB Reeleição

Hildo Rocha PMDB Novo – ex-prefeito e ex-vereador de Cantanhede, foi secretário estadual de três diferentes pastas

João Marcelo PMDB Novo – ex-prefeito de Imperatriz e filho do ex-governador e atual senador João Alberto

Paulo Marinho JR PMDB Novo – suplente de deputado federal

Cleber Verde PRB Reeleição 1

Davi Alves Silva Júnior PR Reeleição 0 a1

Pedro Fernandes PTB Reeleição 1

Sarney Filho PV Reeleição 1 a 2

Victor Mendes PV Novo – deputado estadual, foi secretário estadual de Meio Ambiente

Domingos Dutra SD Reeleição 0 a 1

Simplício Araújo Reeleição

Waldir Maranhão PP Reeleição 0 a 1

Julião Amin PDT Novo – ex-deputado federal, ex-deputado estadual, presidente regional do PDT e sindicalista

Deoclides Macedo PDT Novo – ex-deputado estadual e ex-prefeito de Porto Franco

Rosângela Curado PDT Nova – ex-secretária de Saúde de Imperatriz e de Coelho Neto

Lourival Mendes PTdoB Reeleição 0 a 1

Dalton Arruda PTdoB Novo – advogado previdenciário muito conhecido em todo o estado. Realiza um trabalho de assistência social para quem busca a aposentadoria

Jamille Suzart PSDB Nova – mulher do ex-prefeito de Bacabal, foi secretária da Mulher no mesmo município 1 a 2

João Castelo PSDB Novo – ex-prefeito de São Luís

Raimundo Cutrim PSDB Novo – deputado estadual

Luana Alves PSB Nova – médica, mulher do ex-prefeito de Santa Inês 0 a 1

Eliziane Gama PPS Nova – deputado estadual 0 a 1

Rubens Pereira Junior PCdoB Novo – deputado estadual 1

Edmilson Sanches PCdoB Novo – suplente de deputado federal

Lúcia Marinho PTC Nova – evangélica, servidora pública, foi secretária municipal de Assistência Social e de Administração e Finanças 0 a 1

Raimundo Filho PROS Novo – ex-prefeito de Poço do Lumiar 0 a 1

Fábio Gondim PT Novo – ex-secretário estadual de Planejamento 1

Zé Carlos PT Novo – deputado estadual

Cláudio Trinchão PSD Novo – ex-secretário estadual de Fazenda e presidente regional do PSD 0 a 1

Aluísio Mendes PSDC Novo – ex-secretário estadual de Segurança 0 a 1

Ricardo Archer PSL Novo – suplente de deputado federal 0 a 1

Chico Coelho PSL Novo – ex-prefeito de Balsas

Pereirinha PSL Novo – presidente da Câmara de Vereadores de São Luís

André Fufuca PEN Novo – deputado estadual 0 a 1

Junior Marreca PEN Novo – ex-prefeito de Itapecuru Mirim e ex-secretário estadual

Costa Ferreira PSC Novo – ex-deputado federal 0 a 1

Juscelino Filho PRP Novo – médico, é de família tradicional na política maranhense. Tem tios nos cargos de prefeito e deputado estadual

 Do Blog do Abel Carvalho

CAI A DIFERENÇA DE FLÁVIO DINO PARA EDINHO LOBÃO



Pesquisa realizada pelo instituto W1 Emcampo sobre a corrida para o Governo do Maranhão aponta uma diferença ainda menor em relação aos números divulgados no último sábado, pelo Ibope entre os candidatos Flávio Dino (PCdoB) e Lobão Filho (PMDB).

Segundo o levantamento realizado entre os dias 28 de agosto e 8 de setembro, o candidato da coligação “Todos pelo Maranhão”, Flávio Dino (PCdoB), lidera com 43,6%. O segundo colocado é o senador Edison Lobão Filho (PMDB), da coligação “Pra Frente, Maranhão”, com 33%. A diferença que, segundo o Ibope foi de 12% agora é de 10,6%, segundo o instituto W1.

O candidato do PPL, Zeluís Lago é o terceiro com 1,7%; Saulo Arcangeli (PSTU) tem 0,8%, Josivaldo Correa (PCB), aparece com 0,6% e Antonio Pedrosa (PSol), está com 0,5%. Brancos e nulos somam 3,1% e 16,7% dos entrevistados disseram não saber ainda em quem votar ainda ou não responderam ao questionário.

A pesquisa foi encomendada pela Associação dos Criadores do Maranhão (Ascem). Foram entrevistados 1.500 eleitores em 45 municípios maranhenses. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o intervalo de confiança é de 95%. A pesquisa está registra na Justiça Eleitoral sob o protocolo MA-00043/2014.

 

MINISTRO INDEFERE AÇÃO DO PARTIDO COMUNISTA



O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, indeferiu, em decisão individual, pedido do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) do Maranhão que alegou vícios no processo de licitação realizado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) para a prestação de serviços de apoio à realização das eleições gerais de outubro no estado.
Ao decidir, o ministro afirmou, inicialmente, que não cabe à presidência do Tribunal Superior Eleitoral “exercer juízo de valoração da legalidade de procedimentos licitatórios efetuados pelos Tribunais Regionais, no desempenho de suas funções”.
Sustentou que o TSE decidiu, recentemente, efetuar a descentralização dos serviços de apoio às Eleições Gerais de 2014, “como forma de racionalizar a prestação de tais serviços, em atenção às peculiaridades locais de cada unidade da Federação e, ainda, em virtude da absoluta ausência de competitividade verificada nos procedimentos licitatórios que estavam em curso, nesta Corte Superior, com vistas a essa mesma contratação, globalmente considerada”.
Pregão eletrônico
No caso, afirmou o ministro, o TRE-MA, para desincumbir-se do encargo que lhe foi atribuído, determinou a realização de pregão eletrônico, do tipo “menor preço global”, certame esse vencido pela empresa Atlântica Serviços Gerais Ltda. “E as apontadas nulidades, que estariam a macular o referido certame, nem de longe se revestem da gravidade que o requerente pretendeu atribuir-lhes, tampouco têm o condão de acarretar a grave consequência de se decretar sua nulidade”.
Toffoli ainda citou que o alegado desrespeito ao prazo para a apresentação das propostas não se verificou, pois transcorreram oito dias úteis entre a data da publicação e a data do pregão. “Diga-se, ademais, com relação a esse tópico, que não há notícia de que alguma empresa tivesse sido prejudicada pela suposta subtração de um dia do prazo para apresentação de proposta, ou mesmo se insurgido, formalmente, contra esse fato”.
De acordo com a decisão, “as alegações referentes à ausência de habilitação da empresa vencedora e à apresentação de documento com informação falsa pela empresa vencedora do pregão, carecem de cabal comprovação documental nos autos deste expediente e, assim, não se prestam a fundamentar o pedido de decretação da nulidade do certame”.
O ministro salientou que a impugnação à qualificação técnica da empresa vencedora para a “tampouco merece qualquer acolhida, na medida em que referidos serviços não são específicos de tecnologia da informação, conforme se depreende de simples leitura do objeto do pregão”.
Suspeição e fiscalização
“Quanto à alegada amizade íntima entre um dos sócios da empresa licitante e um dos candidatos ao governo do estado do Maranhão, decorrente de pretérita sociedade na propriedade de uma lancha, tem-se que tal fato não impede que essa empresa participe do certame, pois tal restrição não constava das vedações elencadas em seu edital”, disse.
Segundo o presidente do TSE, “essa suposta relação de amizade não é suficiente para que se possa declarar a suspeição de tal empresa para a prestação dos serviços objeto do certame de que saiu vencedora, pois esses serviços serão prestados sob a supervisão dos servidores da Justiça Eleitoral local, notadamente dos juízes eleitorais daquele estado, a quem incumbe zelar pela lisura de todos os procedimentos relativos às Eleições Gerais de 2014, tudo sob a rigorosa fiscalização dos partidos políticos interessados”.
Por fim, o ministro destaca que cabe aos partidos políticos e, notadamente, a seus altos dirigentes, “colaborar para o pleno êxito das eleições, exercendo, com serenidade, seu papel de apresentação de seus candidatos e de convencimento do eleitorado, sem deixar de fiscalizar todos os aspectos inerentes à realização das eleições, papel esse que também deve ser desempenhados por todo e qualquer cidadão”.
“Apenas com a efetiva colaboração dos dirigentes partidários, candidatos, servidores da Justiça Eleitoral e de todos quantos lhes prestam serviços, é que será assegurada a lisura do pleito e o triunfo da democracia entre nós”, finalizou

SAMPAIO JOGA HOJE CONTRA O OESTE DE OLHO NO G4

 
 

Quatro partidas abrem hoje, a vigésima segunda rodada do Campeonato Brasileiro Série B.
O líder Joinville enfrentao Icasa, às 19h30, em Juazeiro do Norte. No mesmo horário, o Náutico recebe o Ceará, na Arena Pernambuco e o Oeste pega o Sampaio, no interior de São Paulo. Luverdense e Ponte Preta se enfrentam às 21h50.

Após vencer o Icasa por 3 a 2, na última terça-feira, no Estádio Castelão, o Sampaio tentará a sua segunda vitória consecutiva. Com 32 pontos, o Sampaio, se vencer e Ponte Preta e América-MG tropeçarem assume a quinta posição.

Na partida realizada pelo turno, o Sampaio vencia o Oeste no fim do jogo por 2 a 1, quando vacilou e sofreu o empate já nos acréscimos e o jogo terminou em 2 a 2.

Para o jogo de hoje, o técnico Lisca tem uma única dúvida entre Waldir e Cascata, mas pelo crescimento demonstrado na última partida, Cascata poderá ser o titular.

O time que deve enfrentar o Oeste é o seguinte: Rodrigo Ramos; Hiltinho, Edimar, Luiz Otávio e Willian Simões; Jonas, Uillian Corrêa, Eloir e Cascata (Waldir); Válber e Edgar.


CONSTRUTORAS ENVOLVIDAS EM ESCÂNDALO DA PETROBRAS DOAM R$ 36 MI À CAMPANHA DE DILMA



Companhias aparecem entre as 20 maiores doadoras da campanha da petista, segundo informações do TSE

Três construtoras envolvidas em escândalo de corrupção da Petrobras (PETR3; PETR4) doaram R$ 36 milhões à campanha de Dilma Rousseff à reeleição, segundo informações divulgadas no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). As doações foram feitas pela OAS, Andrade Gutierrez e UTC, citadas pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa como algumas das empreiteiras que teriam fechado contrato com a estatal mediante pagamento de propina a políticos. 

As companhias aparecem entre as 20 maiores doadoras da campanha da petista, de acordo com os dados da segunda parcial de prestação de contas da campanha.

Entre as três, a construtora OAS fez as maiores doações, de R$ 20 milhões entre os dias 15 e 25 de agosto. A Andrade Gutierrez fez uma doação no valor de R$ 10 milhões, enquanto a UTC fez três transferências, totalizando R$ 6 milhões. 

Em valores menores, a OAS também aparece como uma das doadoras da campanha de Aécio Neves (PSDB). A construtora doou R$ 2 milhões para o peessedebista nos dias 30 de julho e 4 de agosto. 

ÚNICA PRESIDENCIÁVEL NEGRA, MARINA SOFRE RESISTÊNCIA ENTRE AFRODESCENDENTES




"Brasileira nata, nascida em Rio Branco - AC, no dia 08/02/1958, do sexo feminino, cor/raça preta", diz o documento do Tribunal Superior Eleitoral que oficializa a candidatura de Marina Silva à presidência.

Em 2010, quando disputou o Planalto pela primeira vez, Marina disse querer ser "a primeira mulher negra, de origem pobre, presidente da República Federativa do Brasil". Quatro anos depois, ela aparece, segundo o Ibope, na liderança de intenções de voto entre eleitores brancos, mas atrás de Dilma Rousseff entre os negros e pardos.

Apesar de ser a única entre os três principais candidatos a dedicar um capítulo inteiro do programa de governo à população negra, a ex-senadora não é percebida como representante dessa parcela dos eleitores.

Evangélica, filha de mãe mestiça e pai negro, Marina é analisada com desconfiança por professores universitários, institutos de pesquisa, coletivos, organizações sociais e ativistas ouvidos pela BBC Brasil.

As críticas mais frequentes questionam a postura da candidata sobre temas importantes à militância negra. Liberdade para religiões de matriz africana, registro de terras para comunidades quilombolas, viabilização de políticas afirmativas, como cotas raciais, e a falta de vínculos com o movimento foram os principais pontos levantados pelos entrevistados.

"Ficamos muito felizes que alguém se autodeclare negro, mas em hipótese alguma Marina representa a luta dessa população", diz o professor Paulino Cardoso, presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN) e pesquisador da cultura afrobrasileira há 30 anos.

"Somos [os negros] os mais miseráveis entre os miseráveis no Brasil", afirma Cardoso. "Será que o Estado enxuto que ela promete, de caráter neoliberal, com Banco Central independente, vai conseguir financiar nossas políticas sociais? Os negros dependem muito dessas iniciativas, elas custam mais de R$ 12 bilhões ao governo e são mal vistas pelas oligarquias", diz o professor.

O comitê de Marina assegurou que a candidata responderia pessoalmente às questões enviadas sobre o tema pela BBC Brasil. Após desmarcar duas vezes o compromisso, os assessores deixaram de atender a reportagem.

Aliados

A doutora em psicologia Elisa Nascimento, presidente do Ipeafro (Instituto de Pesquisas e Estudos Afro Brasileiros), diz que os aliados políticos de Marina podem comprometer sua postura em relação à tolerância religiosa.

À imprensa, Marina Silva disse repetidas vezes defender um "estado laico". A candidata, entretanto, tem o apoio de importantes lideranças políticas evangélicas - caso do deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), que já disse "profetizar o sepultamento dos pais de santo" e o "fechamento dos terreiros de macumba".

"Tenho visto Marina tentar desvincular religião de seus posicionamentos, mas fica evidente que suas crenças influenciam sua ação política. Há neopentecostais que repetidamente desrespeitam o candomblé e a umbanda. Há terreiros sendo invadidos e destruídos. Religiosos sendo perseguidos. Marina não se posiciona e tem apoio de alguns dos principais inimigos destas religiões."

Ouvida pela BBC Brasil, Valneide Nascimento, coordenadora nacional de política e promoção da igualdade racial da campanha, reconhece falhas.

"Não detalhar (a política sobre religiões) foi um erro nosso", disse à reportagem, por telefone.

"Como Marina, eu que sou a coordenadora nacional também sou protestante e a gente não tinha um acúmulo de conhecimento sobre religiões de matriz africana", diz. "Nós deixamos de colocar porque não tínhamos um entendimento sobre como deveria ser, na época."

Valneide, no entanto, nega outra alteração no programa de governo - no fim de agosto, o PSB eliminou trechos do capítulo destinado aos direitos LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transgêneros e transexuais). A mudança foi justificada na época como "falha no processo de editoração".

"Não vamos alterar. As religiões estão no programa, o que faltou foi o detalhamento. Mas vamos anunciar esses detalhes pessoalmente no dia 20, em Salvador."

Quilombolas

Segundo dados de 2013 da Fundação Cultural Palmares, de pelo menos 1.281 comunidades quilombolas em processo de oficialização, só 21 tiveram seus territórios efetivamente titulados, como recomenda a Constituição.

O programa de governo divulgado por Dilma Rousseff não cita quilombolas em nenhum momento.

Já Aécio Neves menciona a "implementação de programas de apoio e auxílio a comunidades quilombolas", além de referências a "setores vulneráveis" como "mulheres, crianças, idosos, afrodescendentes, LGBT, quilombolas, ciganos, pessoascom deficiências, vítimas da violência e indígenas" (veja mais no quadro).

Além de citar quilombolas 34 vezes, o programa de Marina é o único a dedicar um capítulo ao tema.

No texto, ela promete "acelerar os processos de reconhecimento e titulação de terras quilombolas", "melhorar o abastecimento de água, rede de esgoto e coleta de lixo", "coibir a especulação imobiliária em áreas de quilombos e arredores", entre outras iniciativas. Mesmo assim, suas propostas encontram resistência.

"Culturalmente, os limites da negociação de terras para comunidades tradicionais esbarra na agropecuária. A demarcação nunca vai ser interesse dos proprietários", diz João Jorge Rodrigues, mestre em Direito Público e presidente do Olodum, na Bahia.

"Como alguém pode anunciar uma série de políticas para comunidades quilombolas e ao mesmo tempo ter um dos líderes do agronegócio como vice?", indaga.

Paulino Cardoso, da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN), também é cético. "Marina se alia a bancos e oligarquias para fazer o que chama de nova política. Papel aceita tudo. A gente precisa saber como vai ser feito."

Cotas por dez anos

Os três principais candidatos à presidência nestas eleições defendem a política de cotas raciais em universidades.

Em seu programa de governo, a ex-senadora diz "reafirmar a importância das cotas para população negra brasileira, como medida temporária, emergencial e reparatória da dívida histórica, com data prevista para terminar".

Já Dilma Rousseff afirma pretender "tornar realidade a Lei de Cotas no serviço público federal, garantindo-lhe a mesma efetividade já alcançada pela lei de cotas nas universidades". Aécio Neves vai na mesma linha, pregando a "defesa e manutenção das ações afirmativas de inclusão social, inclusive cotas, em razão de raça".

Viúva do ex-senador Abdias Nascimento, criador do Teatro Experimental do Negro nos anos 1940 e premiado pela Unesco por seu pioneirismo na luta pelos direitos da população negra, Elisa Nascimento, a presidente do Ipeafro, critica o texto do programa da candidata do PSB sobre cotas.

"Ela fala sobre as cotas como medida com data prevista para terminar, mas não vejo como determinar uma data. Estamos longe de uma situação social de equilíbrio, sem desigualdades estatísticas entre negros e brancos", diz.

Segundo o IBGE, 66,6% dos estudantes brancos de 18 a 24 anos frequentam universidades, enquanto 37,4% dos negros ou pardos estão no ensino superior.

Ouvida pela BBC Brasil, a coordenação do programa racial de Marina afirma que 10 anos seriam o horizonte esperado para a transição de cotas raciais para cotas sociais.

"A gente não quer que o negro fique para sempre dependendo das cotas", diz Valneide Nascimento.

"O recorte racial nas cotas é necessário, porque pobreza e racismo são coisas diferentes", contra argumenta Elisa. "O fator racial é outro e não se resolve com políticas generalistas."

Símbolo

Para a médica Jurema Werneck, da Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras, a falta de propostas efetivas para a população negra é um problema comum a todos os candidatos.

A possibilidade de uma presidente negra "é simbolicamente importante", diz a ativista.

"Mas este é um simbolismo que fala mais do passado, da luta que o movimento negro travou e que permitiu que ela chegasse lá", diz. "Marina Silva e nenhuma outra candidatura à presidência se colocaram [sobre políticas para os negros]. A classe política ainda está muito atrasada nisto."

Para Thaís Santos, do Coletivo Negro, da USP, a candidata se declarar ou não negra "não significa muito".

"Num país onde muitos dos negros não se entendem como negros, não a entenderão também. Se ela declarasse isso nas propagandas, se isso fosse parte de sua campanha, era outra coisa."

A biografia da candidata, publicada em seu site oficial de campanha, não menciona sua cor.

Ainda assim, Dennis de Oliveira, professor da USP e coordenador do coletivo Quilombação, considera importante que afrobrasileiros ganhem espaço em esferas de poder - e cita Joaquim Barbosa, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal.

"Marina militou com seringueiros, mas não me lembro de políticas para a população negra", afirma. "Ela é muito mais percebida pela questão ambiental do que pela identificação com os negros."

Segundo a coordenadora de políticas raciais, Valneide Nascimento, "o programa foi construído com a participação de representantes da sociedade e da militância em todo o Brasil".

Questionada sobre quais grupos de militância participaram, Nascimento não soube responder. "Eram muitos, a gente chamava e eles iam."

MARINA DIZ QUE SABE SEPARAR FÉ DO CARGO DE PRESIDENTE


Candidata negou ter apoiado iniciativas religiosas em sua carreira política

A presidenciável Marina Silva (PSB) defendeu nesta quinta-feira, 11, que sabe separar a sua fé pessoal do cargo na Presidência da República. "A minha fé eu nunca neguei, nem como católica, nem como evangélica. Não acredito que o presidente tenha que negar sua fé para ser presidente da República", disse durante sabatina da qual participa, no Rio.

A candidata sustentou que, em sua carreira política e como senadora, não apoiou iniciativas religiosas. "Tenho 16 anos como senadora. Verifiquem quando usei meu espaço como senadora para promover qualquer coisa contra o Estado laico", desafiou. Marina argumentou também que não faz perguntas aos seus adversários do ponto de vista religioso, pois não seria "honesto" instrumentalizar sua fé.

Perguntada sobre as erratas em seu programa de governo, com relação à alteração sobre ampliação do uso de energia nuclear e, especialmente, a mudança quanto ao trecho que falava dos direitos da comunidade LGBT, Marina reafirmou que foi um erro de processo, admitido pelos coordenadores de programa. "Os direitos da comunidade LGBT estão respeitados e assegurados no nosso programa", disse ao criticar diretrizes de adversários que foram mais superficiais ao tratar do tema.

Com relação à adoção de crianças por gays, Marina disse que a questão está resolvida desde 2010 pela legislação, que tem "um olhar para a criança". A candidata sinalizou ser favorável ao modelo em vigor, pelo qual, postulantes à adoção são avaliados por especialistas para verem se estão aptos à adotar, independentemente de orientação sexual.

Petrobras

A candidata disse ainda que o País acompanha uma campanha com forte característica de "distorção e boato". Ela reafirmou, em sabatina no Rio, que sua posição é de que o petróleo é uma fonte importante de energia para o Brasil e para o mundo. "Os combustíveis fósseis, principalmente o petróleo, não têm ainda como serem substituídos. E isso não está sendo dito por mim, mas por todos os países do mundo."

Marina voltou a desmentir que seria contra a exploração do pré-sal e afirmar que a considera uma riqueza importante a ser explorada para alavancar o desenvolvimento do País. E provocou o governo de Dilma Rousseff (PT). "A Petrobras estar quatro vezes mais endividada é que está ameaçando a exploração do pré-sal", disse em crítica à interferência do atual governo sobre a estatal. Na tarde de hoje, a presidenciável participará de um ato no Rio para falar de suas propostas para desenvolvimento e energia.

Esporte

Marina Silva disse querer que o Brasil possa se sair bem ao receber as Olimpíadas em 2016, argumentando ser contra o discurso do "quanto pior, melhor". "Hoje, infelizmente, está muito aquém", disse em relação à preparação do País para receber o evento, o que, segundo ela, gera preocupação.

Em eventual governo, Marina disse que o esporte receberia investimentos como área fundamental também para alavancar a inclusão social. Questionada se extinguiria o Ministério do Esporte, dentro de sua proposta de cortar à metade as atuais 39 pastas, Marina não respondeu. "Não vamos fazer de forma apressada a menção de um ministério se vai sair ou se vai ficar", disse, ressalvando que a prestação de serviços públicos de todas as áreas é importante para o País.

Desmatamento

Marina negou que tenha responsabilidade sobre atrasos em grandes obras, como hidrelétricas, por causa do modelo de licenciamento ambiental que implementou quando era ministra do Meio Ambiente, entre 2003 e 2008. A ex-ministra lembrou que, em sua gestão à frente do ministério, foram aprovados, em média, quase 300 licenças por ano, contra cerca de 150 no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Ela afirmou que, no período em que foi ministra, houve diminuição significativa do desmatamento na Amazônia e, ao mesmo tempo, fez-se o licenciamento de obras complexas, como das usinas de Santo Antonio e Jirau, da BR-163, a Cuiabá-Santarém, e da transposição do Rio São Francisco. Segundo Marina, essas obras atrasaram por incompetência do governo.

A candidata disse não ser contra a construção de Belo Monte nem de Angra 3, no Rio, apesar de ser politicamente contra a energia nuclear. "No nosso programa, não estamos questionando o que está em andamento e o que está implementado", esclareceu. Afirmou ainda que é contra a ampliação da fonte nuclear na matriz energética, pois ela impõe riscos com relação aos resíduos. Segundo Marina, o Brasil é rico em fontes alternativas, como bagaço de cana, energia solar e eólica, além da hidrelétrica, para precisar ampliar o uso da fonte nuclear.

Mensalão

Questionada sobre o escândalo do mensalão, que estourou enquanto ainda era ministra, Marina disse que defendeu o mesmo que defende hoje: que se investigue com rigor. Marina afirmou ainda que o Brasil já teve vários "mensalões", em referência aos diversos escândalos de corrupção da história recente do País, citando inclusive a suspeita de compra de votos de parlamentares para a aprovação da reeleição no governo de Fernando Henrique Cardoso. "O Brasil precisa aprender com tudo isso em vez de nos alimentarmos politicamente com esses erros", afirmou.

Marina disse considerar que o brasileiro já deu demonstrações de que compreende isso nas manifestações de rua do ano passado. "Não tinha um cartaz dizendo ''fora, Dilma''", afirmou, ao argumentar que hoje os brasileiros respeitam as instituições e fazem manifestações verdadeiramente políticas, por bandeiras, como saúde e educação.



NARJARA TURETTA TRABALHA COMO RECEPCIONISTA PARA SUPERAR DIFICULDADE FINANCEIRA e EX-BBB SE TORNA CAIXA EM SUPERMECADO E AFIRMA QUE PROGRAMA NÃO MUDOU SUA VIDA



Afastada da TV desde o fim da novela "Salve Jorge" (2012), Narjara Turetta vem enfrentando novamente dificuldades financeiras. Para pagar as contas no final do mês, a atriz deixa o orgulho de lado e aceita outros trabalhos não ligados à atuação. Nesta quinta-feira (11), por exemplo, ela está trabalhando como recepcionista dos participantes de um fórum de economia no Rio de Janeiro.

Narjara foi convidada pelo ex-ministro do Planejamento, João Paulo dos Reis Veloso, que preside o evento. "Nos conhecemos na igreja e viramos grandes amigos. Desde 2009, sempre que tem o fórum, ele me convida. Além do cachê, que ajuda muito no pagamento das contas, faço bons contatos no evento ao receber autoridades e pessoas importantes", festeja ela, sem especificar o valor recebido pelo trabalho.

O Fórum Nacional do Instituto Nacional de Altos Estudos (INAE) busca discutir soluções para os principais problemas do Brasil. Nesta edição, por exemplo, o evento já recebeu o assessor especial da presidência da República, Marco Aurélio Garcia, e os cineastas Arnaldo Jabor e Luiz Carlos Barreto, entre outros.

"Eles estão acostumados a me ver na TV e, por isso, ficam surpresos quando me encontram. Mas comigo não tem isso. Corro atrás mesmo, não espero cair nada do céu. Não à toa, vendi côco na praia de Copacabana por sete anos", relembra Narjara, de 47 anos, que ficou conhecida nacionalmente ao atuar no seriado "Malu Mulher" como a filha da personagem de Regina Duarte.

"Espero novos convites para atuar na TV, mas não quero depender só disso. Também faço dublagens, ministro workshops e estou com projetos de peças", conta ela, que recentemente teve que internar a mãe, Maria Antônia, de 78 anos, em um hospital público do Rio de Janeiro para tratar uma neuropatia diabética. A doença é causada por uma diabetes mal cuidada.

A atriz estima hoje em dia uma dívida de aproximadamente R$ 50 mil com um banco que fez empréstimo anos atrás. "Mais da metade disso são juros. Na realidade, não devo tudo isso. Um advogado, inclusive, já está recorrendo", conta ela, que mora de aluguel com a mãe em um apartamento em Copacabana, na Zona Sul do Rio.

"Com o dinheiro que ganho, o foco é pagar o aluguel", diz Narjara, que, mesmo com a dificuldade financeira, não pensa em deixar o bairro e se mudar para a Zona Norte da cidade e, assim, pagar um aluguel mais em conta. "Vivo aqui há 18 anos. E também cuido da minha mãe sozinha. Me mudar com ela doente não seria viável".

EX-BBB SE TORNA CAIXA EM SUPERMECADO E AFIRMA QUE PROGRAMA NÃO MUDOU SUA VIDA

O "Big Brother Brasil 5", da Globo, é bastante lembrado por ter revelado duas personalidades que ganharam grande repercussão no País: Grazi Massafera, sucesso como atriz e apresentadora, e Jean Wyllys, vencedor da edição e que se tornou deputado federal. Mas será que você se lembra de Marielza?

Escolhida por meio de sorteio, a ex-BBB ficou confinada apenas nove dias e chamou atenção por ter deixado o programa após sofrer um AVC  dentro de uma banheira. Mesmo com passagem pela atração, a veterana revelou que sua vida não teve grandes mudanças e que trabalha atualmente como caixa em um supermercado.

"Não mudou quase nada. Minha casa, que era um sonho reformar, continua do mesmo jeito. Ainda não tive a oportunidade", disse ao programa "Tá na Tela", da Band.

Mas, apesar de seu destino ter sido diferente do que de outros ex-participantes do reality show - ela vive com um salário mínimo -, Marielza confessou que não tem do que reclamar.

Pelo contrário, chegou a falar sobre a sorte de ter recebido atendimento médico apropriado na ocasião em que precisou. "Se eu estivesse aqui fora, no mínimo... morta eu não estaria porque não era a hora, mas não estaria em pé e muito menos trabalhando. Tive todo o tratamento. Foi diagnosticado a tempo e não fiquei com sequelas", avaliou.

Questionada a respeito dos colegas de confinamento, ela disse que ficou amiga de Grazi e Pink, mas que acabaram perdendo o contato. Marielza também chegou a ligar para Jean, mas não obteve sucesso. "Já liguei às vezes, mas sempre falava com a assessoria. Depois eu parei porque sou meio travada para essas coisas. Como ele ganhou o prêmio, não queria dar a impressão de estar pedindo ajuda para ele."

STJD REDUZ GANCHO DE PETROS DE SEIS MESES PARA TRÊS JOGOS




Em novo julgamento no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) realizado nesta quinta-feira, ontem, desta vez no Pleno, a punição do volante Petros, do Corinthians, pelo empurrão no árbitro Raphael Claus, na partida contra o Santos, pelo Campeonato Brasileiro, foi reduzida de 180 dias para três jogos.

A punição passará a valer já neste fim de semana, já que a decisãos será publicada nesta sexta. Portanto, Petros poderá jogar nesta quinta-feira contra o Atlético-MG, pela 20ª rodada do Brasileirão, mas não estará apto a ser escalado no domingo, contra o Flamengo, pela 21ª rodada.

Além disso, ele perderá as partidas contra Chapecoense e São Paulo. A volta será contra o Figueirense, no dia 24 de setembro.

Petros havia sido inicialmente enquadrado no artigo 254 do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva) por "agressão" a Raphael Claus. Os advogados do Corinthians agiram e o tribunal aceitou as argumentações, mudando o artigo para o 258: "atitude contrária à disciplina".

Com isso, a pena foi abrandada para três jogos, que foi o número definido pela maioria dos votantes do STJD. Um dos auditores chegou a propor quatro jogos, enquanto outro queria apenas uma partida de gancho.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

CORINTHIANS QUEBRA JEJUM E VENCE ATLÉTICO-MG COM GOL E CHORO DE PETROS

 

O gol da vitória corintiana sobre o Atlético-MG, nesta quinta-feira, por 1 a 0, em Itaquera, foi marcado por Petros, que foi às lágrimas em desabafo por ter visto sua pena ser diminuída pelo STJD. O jogador havia recebido gancho de 180 dias depois de trombada com o árbitro Raphael Claus em jogo contra o Santos, mas a punição foi reduzida a três partidas. O gancho começa a valer a partir desta sexta-feira.
O time paulista não vencia no Brasileiro desde que goleou o Goiás por 5 a 2, há quatro rodadas. Depois disso, derrota contra o Grêmio e empates com Fluminense e Criciúma, que distanciaram o Corinthians da briga pelo título. Mas o resultado desta quinta deixa a equipe de volta ao grupo dos três primeiros colocados, atrás de São Paulo e Cruzeiro. O time de Mano Menezes soma 36 pontos.
O Atlético-MG, por sua vez, perdeu a chance de ficar entre os cinco primeiros. Com 30 pontos, o clube mineiro poderia ter se igualado ao Corinthians, mas viu o rival abrir seis de vantagem e continuou na oitava colocação do Brasileiro.
O Corinthians volta a campo no domingo, quando vai encarar o Flamengo, no Maracanã, às 16h (de Brasília). Já o Atlético-MG joga no mesmo dia, mas 18h30, contra o Grêmio, na Arena Independência, em Belo Horizonte.

COM PÊNALTI POLÊMICO E GOLS DE SELECIONÁVEIS, CRUZEIRO EVITA ZEBRA E VENCE BAHIA DE VIRADA


Por 27 minutos, o imponderável reinou no Mineirão. O Bahia, que entrou em campo como lanterna, vencia o líder Cruzeiro por 1 a 0. Mas um pênalti polêmico, somado à expulsão do zagueiro Titi após intensa reclamação, mudaram o panorama do jogo que fechou a 20ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Com um mais na maior parte do segundo tempo, o time de Marcelo Oliveira aproveitou a penalidade e a vantagem numérica para vencer a equipe adversária por 2 a 1 na noite desta quinta-feira, de virada. Everton Ribeiro e Ricardo Goulart, quer retornaram à equipe após defenderem a seleção brasileira nos Estados Unidos, marcaram para os mandantes. Rafael Miranda fez o único gol do adversário.

O resultado deixa a equipe mineira, que já não perde há 12 jogos na competição, com 46 pontos, isolada na liderança, com sete pontos de vantagem sobre o segundo colocado, o São Paulo. O Bahia, por outro lado, permanece com 17 pontos e é, oficialmente, o novo lanterna da primeira divisão.

Bastaram poucos minutos para a partida ficar bem desenhada no Mineirão. O Cruzeiro ficou com a posse de bola, enquanto o Bahia apostava nos contra-ataques, apoiado na velocidade de Maxi Biancucchi e Rhayner. E a equipe mineira logo construiu chances perigosas, nas bolas paradas.

Com cinco minutos de jogo, Everton Ribeiro cobrou escanteio, Marcelo Lomba ficou no meio do caminho, e Manoel acertou a trave. Vinte minutos depois, em cobrança de falta da entrada da área, Lucas Silva soltou a bomba e acertou o travessão.

Quatro minutos depois, o imponderável aconteceu. Contra-ataque puxado pela esquerda. Guilherme Santos recebeu passe de Rafinha e cruzou rasteiro. A bola passou por Maxi Biancucchi e sobrou para Rafael Miranda, livre de marcação, chutar para abrir o placar.

No segundo tempo, o Cruzeiro não mudou a postura e quase empatou com um minuto. Após bola cruzada na área, Manoel cabeceou e Marcelo Lomba fez uma defesaça para impedir o empate. Uma intervenção que, três minutos depois, não adiantou de nada.

Ricardo Goulart dominou, de costas para o gol, a bola dentro da área. Guilherme Santos tentou tirar, Goulart caiu na área, e o árbitro Marcos Mateus Pereira apitou, sem hesitar, o pênalti. Nos minutos seguintes, o zagueiro Titi reclamou com veemência, recebeu amarelo, aplaudiu ironicamente o juiz e recebeu a segunda advertência, sendo expulso.

Na cobrança, Everton Ribeiro cobrou rasteiro no canto esquerdo e empatou a partida. Com uma mais, parecia questão de tempo até o líder da Série A virar a partida. E foram precisos 17 minutos para que isso acontecesse. Marcelo Moreno ajeitou a bola após cruzamento, e Ricardo Goulart, de primeira, chutou para virar a partida e decretar a vitória cruzeirense.

Na próxima rodada, no domingo, o Cruzeiro jogará contra o São Paulo, a partir das 16h. No mesmo dia e horário, o Bahia recebe o Figueirense em casa.