sexta-feira, 10 de abril de 2015

PELOS BLOGS DE BACABAL




Por Sérgio Mathias

Se depois que se elegeu o governador Flávio Dino (PCdoB) esqueceu que existe Bacabal no centro do mapa do Maranhão, os políticos detentores de mandatos, que dizem representar a nossa cidade e região, e que até agora só têm batido continência (assim como absolutamente todos fizeram no governo Roseana), deveriam descer do palanque e fazer como os representantes da Associação Comercial e Industrial de Imperatriz, que na manhã desta quarta-feira (8), estiveram no Palácio dos Leões acompanhados pelo prefeito daquele município, Sebastião Madeira.

Na oportunidade os empresários apresentaram reivindicações com o objetivo de alavancar o desenvolvimento econômico da região tocantina.

“É muito importante para o governo receber esses representantes da classe empresarial da região Tocantina e ouvir as suas reivindicações. O Governo do Estado vai tomar todas as medidas necessárias para garantir o desenvolvimento do comércio e da indústria na região”, disse o governador Flávio Dino.

As reivindicações apresentadas pelos empresários englobam uma série de ações estruturantes nos setores de agronegócios, energia e gás, comércio e serviços, infraestrutura, agricultura e pesca, inovação e fomento às micro e pequenas empresas.

Os empresários que participaram da audiência saíram satisfeitos com a oportunidade de expor as necessidades da classe em Imperatriz e com a expectativa de que as reivindicações sejam atendidas. “O atendimento dessas reivindicações vai promover o desenvolvimento dos setores da economia em Imperatriz, garantindo e ampliando as oportunidades de emprego”, afirmou o presidente da Associação Comercial e Industrial de Imperatriz, Jairo Almeida dos Santos.

“Os empresários trouxeram questões que são gargalos para o desenvolvimento da região Tocantina, há muito tempo. Temos esperança que com esse governo alguns entraves sejam solucionados e alcancemos o desenvolvimento da região”, declarou o prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira.

Também estiveram presentes na reunião os deputados estaduais Léo Cunha (PSC) e Professor Marco Aurélio (PCdoB).


“HACKERS” SE ENCONTRAM NA ILHA PARA DISCUTIR VULNERABILIDADES E SEGURANÇA NA INTERNET

 


A temática principal do encontro, que vem acontecendo no Norte e Nordeste do Brasil, todos os anos e já atendeu mais de 16 mil pessoas, é a análise da vulnerabilidade dos sistemas computacionais.

Neste sábado, 11, o Clube do Hacker promove na cidade, o 1º Encontro Nacional de Hackers (ENACH), que acontecerá no auditório do Grand São Luís Hotel, no Centro Histórico, em dois momentos: das 8h às 12h30 e das 14h às 17h.

Durante o evento, que contará com a palestra de Adonel Bezerra, fundador e mantenedor do Clube do Hacker, serão abordados, entre outros temas, a análise de vulnerabilidades em sites, e-mails, computadores e tudo o que envolve tecnologia da informação.

Apesar do evento mostrar-se um tanto restrito a profissionais de informática ou curiosos da área, o curso, de acordo o coach Manlio Jordan – da organização local, pode ser assistido por qualquer pessoa, que queira saber um pouco mais como se proteger no ambiente virtual. “A sua relevância e justificativa tem foco na capacitação de profissionais na área de análise de vulnerabilidade e segurança da informação”, reforça Manlio.

O curso será na verdade um debate entre profissionais e entusiastas da área, onde muitos ficarão impressionados com a tamanha proeza que os hackers agem.

Muitas pessoas, aliás, confundem, mas é importante observar as diferenças: hacker – é a pessoa que apenas entra no computador, para testar a segurança de sistemas -, enquanto o cracker entra nos sistemas para causar prejuízos, como o roubo se senhas bancárias, por exemplo. Em tempo: as inscrições e demais informações sobre o evento podem ser obtidas pelo telefone (98) 981612284 ou pelo site www.clubedohacker.com.br.

O "SE" DAQUI, "SE" DE LÁ DA OPOSIÇÃO EM BACABAL.

Por dr. Rogério Alves

O governador do Estado Flávio Dino nunca sequer lembrou da existência de Bacabal no mapa político do Maranhão, mas aqui existem muitos políticos (e pseudo políticos) que se arvoram de porta voz do governo estadual.
Um deles é meu amigo Simplício Araújo, secretário de Estado da indústria e comércio Simplício Araújo e intitulado (segundo Abel Carvalho, auto intitulado) de "o articulador de uma candidatura única das oposições de Bacabal para sucessão do prefeito José Alberto Veloso". 

A missão do secretario estadual é árdua porque as oposições de Bacabal mais parecem o "samba do crioulo doido" quer vê?

São pré-candidatos e pleiteantes a única vaga diversos nomes, entre os quais:

César Brito é candidato mais somente se Lisboa não for;

Lisboa é candidato, mas se não for não apoia César e sim Jamile;

Jamile não é candidata, mas disse que pode formar uma chapa de mulheres com Patricia Vieira;

Patricia só é candidata se tiver o apoio de Zé Vieira que só lança Patricia com apoio de César, Lisboa ou Jamile;

Ninguém apoia os delírios de Zé Vieira, mas todos querem a TV Merim;

Aí entra no samba o advogado e apresentador de TV Bento Vieira que quer o apoio de Zé Vieira (que não é seu parente), mas Zé Vieira quer Patricia que quer...;

E segue o samba, pois Simplicio (o articulador) já lançou  Alberto Brito, mas também lançou Eufrásio;

Já Carlinhos Florêncio sonha com o apoio do governador pra lançar seu filho Florêncio Neto, mas depende de grupo pois já entendeu que andorinha só não faz verão.

Enquanto isso os integrantes do governo ensaiam o mesmo tom, pois Roberto Costa, que é governo no município e possui no mínimo três secretaria municipais, resolveu fazer oposição sem sair do governo. 





PELOS BLOGS DE BACABAL É UM OFERECIMENTO DE:








 

IMAGEM DOS 100 DIAS



cercaquintodia

Pelo quinto dia consecutivo uma equipe do G1 retornou a Pedrinhas para verificar a situação da cerca do Centro de Detenção Provisória (CDP) por onde foram resgatados nua ação cinematográfica quatro presos na madrugada de domingo (5).

Para a surpresa de todos, no dia em que o governador do Maranhão, Flávio Dino aponta avanços após 100 dias com poder a cerca elétrica do presídio continua com o mesmo problema. E para piorar, a equipe do G1 flagou a ausência de policiais na guarita aumentando o risco de novos episódios lamentáveis no CDP.

Vale lembrar que na segunda-feira, em entrevista ao G1, o secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela disse que o problema na cerca elétrica seria imediatamente solucionado. Não foi até hoje…

Já disse aqui que se o problema fosse na casa de qualquer um de nós já estaria resolvido. Não deixaríamos uma situação desses por 100 ou cinco dias.
Está mais do que claro que governo do Maranhão não mandou consertar a cerca elétrica por birra. “Deixa a imprensa falar”, devem estar pensando assim.
O problema é que não é apenas a imprensa que está questionando a incapacidade do governo do Maranhão de resolver um problema tão simples. É a própria população que não acredita no que está vendo.

A imagem dessa cerca é a imagem de um governo que só tem 100 dias.


DILMA COMPLETA 100 DIAS: ECONOMIA E POPULARIDADE MARCAM CONTRASTES COM 1º MANDATO



Isolada, presidente tem agora muito mais desafios do que em igual período no primeiro mandato; dizem especialistas.

A presidente Dilma Rousseff faz, nesta sexta-feira, 100 dias do seu segundo mandato. Mas tem poucas razões para comemorar. Isolada, a petista tem dificuldades para reverter o ceticismo do mercado, a desconfiança de aliados e o descrédito de uma parte cada vez maior da população.

Passados mais de três meses após reassumir o comando do país, as preocupações de Dilma se estendem desde a economia até a política, passando pela relação com a sociedade, fragilizada especialmente pelo escândalo de corrupção na Petrobras.

O cenário atual é distinto de quando a petista assumiu a Presidência, em janeiro de 2011. Nos 100 primeiros dias daquele ano, o quadro geral era bem mais favorável à presidente, mas tampouco totalmente positivo.

Em nota enviada à BBC Brasil, a Secretaria-Geral da Presidência da República afirmou que "o governo está operando em ritmo acelerado, dando continuidade aos programas e fazendo ajustes para acelerar o crescimento econômico do país".

"Neste ano, por exemplo, o governo entregou 1 mil unidades residenciais do programa Minha Casa Minha Vida por dia. Os compromissos assumidos na campanha se estendem até 2018", acrescenta o comunicado.
A BBC Brasil ouviu especialistas em quatro temas para traçar um raio-X do que mudou nos 100 primeiros dias do primeiro e segundo mandatos. Confira.

1) Popularidade

Beneficiada pelo então bom momento econômico e pela popularidade em alta de seu antecessor, o ex-presidente Lula, Dilma terminou os três primeiros meses de mandato em 2011 com a confiança de 73% da população.

Mas a situação se inverteu no segundo mandato: agora, o mesmo percentual de pessoas diz não confiar na presidente, segundo a pesquisa CNI-Ibope divulgada na semana passada.

O índice de desconfiança é o mais alto em 20 anos. Segundo o levantamento, somente 24% dos entrevistados dizem confiar em Dilma. O pior resultado até então havia sido registrado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de 22%, no início do seu segundo mandato, em 1999.

A pesquisa também revelou que apenas 12% dos brasileiros avaliaram o governo da presidente como "ótimo" ou "bom". De janeiro a março de 2011, esse índice era de 56%.

O levantamento mostrou ainda que 76% dos entrevistados avaliaram que o segundo governo de Dilma está sendo pior do que o primeiro.

"Quando assumiu a Presidência em 2011, Dilma foi beneficiada pelo crescimento da economia no ano anterior, de 7,5%, e pelo capital político de Lula, cujo segundo mandato foi relativamente bem-sucedido", diz Ricardo Ismael, cientista político da PUC-Rio.

"Isso lhe permitiu maior autonomia em relação ao Congresso, que passou a buscar apoio da presidente", acrescenta.

"Hoje, a situação se inverteu. Uma conjunção de fatores ─ econômicos e políticos ─ resultou na crise de governabilidade que a presidente está enfrentando. Com uma base fraca no Congresso e uma economia que ainda não dá sinais de retomada, Dilma terá um 2015 difícil pela frente", prevê Ismael.

2) Economia

Na economia, Dilma assumiu a Presidência também com bons ventos a seu favor, ainda que com a previsão de um menor crescimento para o ano. Nos três primeiros meses de 2011, o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro cresceu 1,7% sobre o trimestre imediatamente anterior e 4,2% na comparação anual, com destaques para a agropecuária e indústria.

O crescimento foi comemorado pelo governo, especialmente em meio a uma atividade econômica já aquecida. Em 2010, a economia havia registrado alta de 7,5%.

Ainda não há dados sobre o desempenho do PIB no início de 2015, mas no último trimestre de 2014 o crescimento foi de 0,3% na comparação com o trimestre anterior e de 0,1% na comparação anual.

O mercado espera uma piora desse quadro neste ano. Segundo uma estimativa do relatório Focus do Banco Central, que pesquisa semanalmente as previsões de mercado para a economia, espera-se uma queda de 1% no PIB brasileiro em 2015. 

A taxa de desemprego média entre janeiro e março de 2011 foi de 6,3%, refletindo, segundo o IBGE, o cenário mais favorável na economia e empregos mais qualificados.

Por outro lado, sinais de que a meta do superavit primário (economia para pagar os juros da dívida) não seria cumprida e em meio à aceleração da inflação (o índice foi de 6,3% nos últimos 12 meses terminados em março daquele ano) levaram o governo a adotar um forte ajuste fiscal, com foco na redução de gastos públicos, e a manter o ciclo de alta dos juros, iniciado em fevereiro de 2010.

Neste ano de 2015, encabeçado pelo atual ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o ajuste fiscal – também acompanhado pelo aumento dos juros - voltou a fazer parte da agenda econômica do governo, mas com diferenças "substanciais" em relação a 2011, lembra André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos.

"A qualidade e a profundidade dos ajustes são bastante distintas entre si. No primeiro mandato, Dilma fez um ajuste fiscal basicamente cortando despesas. Agora, o ajuste se dá para recompor receitas", explica Perfeito.

Perfeito faz alusão à série de recentes medidas tomadas por Levy ─ apelidadas de "pacote de maldades" ─ com o objetivo de elevar a arrecadação federal e retomar o crescimento da economia. Entre elas, as medidas provisórias 664 e 665, que alteram o acesso a direitos previdenciários como o seguro-desemprego e a pensão por morte.

"Houve também uma alteração profunda na forma como o governo conduz sua política econômica. Saiu o ministro Mantega (Guido Mantega) e entrou Joaquim Levy, que tem uma agenda distinta da da presidente", acrescenta o economista. "Acredito que o ajuste será agora no salário real das pessoas", avalia.

Para Pedro Rossi, professor de economia da Unicamp, o quadro econômico atual é "muito pior".

"A economia está muito mais fragilizada, em especial pelo enfraquecimento da demanda externa", diz ele.

Dados econômicos recentes comprovam a maior fragilidade da economia. Em março, a inflação oficial ─ medida pelo IPCA ─ acelerou 1,32% em março e chegou a 8,13% em 12 meses, bem acima do teto da meta, de 6,5%.
Já o desemprego subiu para 7,4% no trimestre encerrado em fevereiro, segundo o IBGE.

Rossi, no entanto, critica as medidas de ajuste fiscal no que ele descreve como "ciclo 'austericida'".

"O baixo dinamismo econômico exige cada vez mais esforço fiscal (redução de gastos) o que, por sua vez, freia a retomada da economia. Trata-se de um círculo vicioso", opina.

"Se o cenário recessivo permanecer, haverá uma reversão das conquistas socioeconômicas dos últimos anos, com aumento do desemprego e uma perda real do salário médio", acrescenta.

3) Relações com o Congresso

Em quatro anos, a relação de Dilma com o Congresso passou por drásticas mudanças. A presidente, que se aproveitou do capital político do ex-presidente Lula no início do primeiro mandato, agora sofre para governar em meio a ataques da base aliada, principalmente do PMDB.

Uma das razões para isso é a própria alteração do perfil dos congressistas e do próprio Congresso, lembram especialistas.

Em 2011, o PT tinha a maior bancada na Câmara dos Deputados, com 88 parlamentares. No Senado, o partido controlava 15 cadeiras, cinco a menos do que o aliado PMDB. No entanto, após as eleições do ano passado, o PMDB passou a dominar as duas casas, reduzindo a autonomia da presidente. A oposição, por sua vez, também ganhou força.

"Se, por um lado, aumentou o número de parlamentares conservadores, que não se aliam com o projeto de político que o PT vem desenhando desde 2002, por outro, houve uma inabilidade do PT em trabalhar a aliança com o PMDB. A sigla está desgastada e, dentro dela, há fileiras que se opõem inclusive às medidas da presidente Dilma", diz Antonio Carlos Mazzeo, professor de Ciências Políticas da USP.

As derrotas impostas ao governo pela base aliada vêm se multiplicando dia após dia. No início de março, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), devolveu ao Executivo a MP que reduz desonerações da folha de pagamento. Nesta semana, a Câmara dos Deputados, liderada pelo também peemedebista Eduardo Cunha (PMDB-RJ), votou o projeto de lei que regulamenta as terceirizações, que não conta com o apoio do governo.

"Dilma não tem mais força política para colocar o PMDB para fora da coalizão. A autonomia de que gozava no início do primeiro mandato, em grande parte devido à popularidade de Lula, não existe mais. Ela sabe que para governar não poderá mais mandar; terá de negociar", argumenta Ismael, da PUC-Rio.
Na terça, Dilma deu novo sinal de que está inclinada a reconstruir a relação com o PMDB, ao passar para o vice-presidente, Michel Temer, as atribuições da Secretaria de Relações Institucionais, até então chefiada pelo ministro Pepe Vargas (PT-RS).

Além de fazer a articulação com o Senado e a Câmara, o vice-presidente fará a interlocução do Executivo federal com governadores e prefeitos.

4) Corrupção

Ainda que em voga por causa da revelação do esquema bilionário de desvio de verbas na Petrobras, escândalos de corrupção não são novidade no governo de Dilma Rousseff.

Em dezembro de 2010, o recém-indicado ministro do Turismo, Pedro Novais, foi o primeiro integrante do governo a ser acusado de malfeitos, antes mesmo da posse.

Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, Novais teria usado dinheiro público para pagar as despesas de um motel em São Luís, no Maranhão, seu Estado natal. Denunciado por graves irregularidades cometidas quando ainda era deputado federal, ele acabou deixando a pasta em setembro de 2011.
Além de Novais, outros cinco ministros de Dilma também não resistiram em seus cargos durante o primeiro mandato da petista, quatro deles pelo envolvimento em denúncias de corrupção.

A forma enérgica como Dilma lidou com os episódios, no entanto, lhe rendeu boa acolhida por parte da população, que passou a vê-la como a grande responsável pela "faxina ética" contra a corrupção no país. No fim do seu primeiro ano de mandato, a petista tinha 59% de aprovação, o maior índice para um presidente neste período desde a redemocratização.

"Hoje, no entanto, Dilma é vista, inclusive por parte de seus eleitores, como alguém que mentiu em suas promessas de campanha. Além disso, o escândalo da Petrobras teve um impacto de grandes dimensões sobre sua reputação, ainda que tenha começado durante o governo Lula", conclui Ismael, da PUC-Rio.