quarta-feira, 1 de junho de 2016

É JUNHO



SE VOCÊ QUER SABER O QUE É BOM

PASSE O MÊS DE JUNHO EM SÃO LUIS

 

Quando maio termina uma magia

Contagia e invade toda a Ilha

Não existe o opaco tudo brilha

É um misto de paz e alegria

Esse mar que o vento acaricia

Reinventa a manhã e seu verniz

Traz um cheiro que invade o nariz

E o doce recheio do bombom

Se você quer saber o que é bom

Passe o mês de junho em São Luis.

 

O tambor de crioula quando soa

Incendeia e aquece a cidade

Pelas mãos que esmurram a saudade

Passam sons que a voz do amo entoa

Um balão que ao céu enfeita, voa

Deixa o povo que olha mais feliz

Belas naus que vieram de Paris

Te deixaram o sotaque, a dança, o dom

Se você quer saber o que é bom

Passe o mês de junho em São Luis

 

Passeando por vivas e arraiais

Ouço o boi de matraca e pandeirão

A orquestra encantando a multidão

O zabumba e a quadrilha são demais

A dança portuguesa é o ÁS

Coco e cacuriá com seus ardis

Batalhões se apresentam na matriz

Bumbo, sax, trombone e pistom

Se você quer saber o que é bom

Passe o mês de junho em São Luis


A tiquira, a batida, a cachaça

Catuaba, cerveja e licor

Uma cana da terra e seu sabor

Uma erva fumada na cabaça

O forró, o baião agitam a massa

De responsa é um reggae de raiz

Uma preta se acha e se diz

Com suas tranças, sua boina, seu batom

Se você quer saber o que é bom

Passe o mês de junho em São Luis

 

Um passeio de barco em alto mar

A paquera na orla da lagoa

Reviver pra curtir, é uma boa

Belas praias com sol pra relaxar

Bons mariscos para saborear

Camarões, caranguejos e siris

O turista devora e pede bis

E viaja ao ouvir o nosso som

Se você quer saber o que é bom

Passe o mês de junho em São Luis
 
Zé Lopes

 

RELANÇAMENTO DA ANTOLOGIA DOS PÁRIAS NO PAPOÉTICO

Zé Lopes e o poeta dsigner marcelo Chalvinski

Publicação reúne poemas, fotos e jornais que contam a história do grupo de poetas que editava a revista Uns & Outros nos anos 1980. Evento acontece nesta quarta, dia 1º de junho no projeto Papoético, Taberna da Bossa, Praia Grande, com debate e leitura dos integrantes da Akademia, dentre eles Fernando Abreu, Paulo Melo Sousa, Garrone, Paulinho Nó Cego, Marcello Chalvinski, Zé Maria Medeiros e Celso Borges.
Nos anos 1980 uma geração de jovens poetas, em sua maioria da Universidade Federal do Maranhão, reúne-se em torno da revista Uns & Outros e formam a Akademia dos Párias. Vestem a roupa da irreverência e assumem uma linguagem que dialoga com a prosa de Charles Bukovski e John Fante, o reggae de Bob Marley e Peter Tosh, a poesia de Leminksi, o rock brasileiro e a geração marginal nascida na zona sul do Rio de Janeiro na década anterior.
Politicamente o Brasil vive a agonia da ditadura militar, o fim da censura e o surgimento da geração coca-cola, conforme leitura do compositor Renato Russo (Legião Urbana), que forma, ao lado de Cazuza (Barão Vermelho) e Arnaldo Antunes (Titãs), o triunvirato do melhor da poesia nascida das letras e atitudes incorporadas ao rock e ao mundo pop daqueles anos.
Entre 1985 e 1989, principalmente, realizam performances ousadas e espalham pelas ruas, becos e bares da ilha, uma dicção poética até então inédita na cidade. Akademia dos Párias: a poesia atravessa a rua reúne quase 100 poemas dos mais de 420 publicados nas oito edições da revista Uns & Outros, porta voz da Akademia. Na obra estão versos de 25 desses poetas, entre eles Ademar Danilo, Antonio Carlos Alvim, Celso Borges, Fernando Abreu, Garrone, Guaracy Brito Jr, Joe Rosa, Mara Fernandes, Marcelo Silveira (Chalvinski), Paulinho Nó Cego, Paulo Melo Sousa, Rezende, Ronaldão, Ribamar Filho e Suzana Fernandes.
“Esta antologia não é um acerto de contas com os Párias. Há, claro, algum rigor na escolha dos poemas, mas também um olhar generoso sobre o que aquilo representou, tanto para as pessoas agentes daquela intervenção como também para o momento cultural e político que São Luís vivia”, afirma o poeta Celso Borges, um dos organizadores da antologia ao lado de Fernando Abreu, Raimundo Garrone e Marcelo Chalvinski.
Segundo Garrone, boa parte dos poemas escolhidos sobreviveu esteticamente ao tempo. “Outros, em menor número, já envelheceram, mas estão presentes porque têm a cara daquela década”, diz.
O projeto gráfico, assinado por Marcelo Chalvinski, mistura ilustrações e grafismos originais com intervenções atuais, além de fotografias da época, a maior parte delas do acervo pessoal de Lisiane Costa, que não era poeta, mas fazia parte da turma. A foto da capa é do músico André Lucap.
O Projeto Papoético retornou com suas atividades culturais na última quarta-feira, 25 de maio, no bar Taberna da Bossa, na Praia Grande (rua do Trapiche). Na ocasião, aconteceu a palestra "A Judicialização da Política", com o advogado Guilherme Zagallo. O projeto, idealizado pelo poeta Paulo Melo Sousa, é articulado pelo Coletivo Papoético, possui formato aberto a todas as linguagens, e prioriza arte e cultura, além de temas atuais. A atividade antecede o projeto semanal de Chico Nô, Juca do Cavaco e convidados, "Conversa de Botequim", com Chorinho e Samba de Raiz.

AKADEMIA DOS PÁRIAS – A POESIA ATRAVESSA A RUA
Lançamento dia 1º de junho, 19h
Projeto Papoético - Bar Taberna da Bossa, rua do Trapiche (Praia Grande)
Com leitura de poesia e debate.

Marcello Chalvinski
(98) 3235 7130 -  98425 9607 

terça-feira, 31 de maio de 2016

VENCER OU VENCER - sAMPAIO ENFRENTA HOJE O BRAGANTINO

WagnerLopes
O Sampaio volta a campo nesta terça-feira (31), às 19h15, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro Série B e vai enfrentar o Bragantino-SP.
Após quatro derrotas consecutivas, duas delas com goleadas humilhantes por 4 a 0 para o Vasco e 5 a 0 para o Náutico, o Sampaio tenta marcar seus primeiros pontos na competição.
O time do técnico Wagner Lopes é o lanterna na competição e busca a reabilitação após o massacre para o Náutico na Arena Pernambuco.
A expressão carregada de preocupação de Wagner Lopes (foto) é o reflexo do momento ruim do time maranhense na competição.
Para tentar mudar o panorama, o time fez até treinamento com portões fechados. E haja conversa até antes do jogo para tentar modificar o psicológico dos jogadores que anda bastante abalado.
O treinador promete mudar a equipe e sequer divulgou a escalação, mas acredito que pouco tem a esconder, pois se os titulares não vem dando conta do recado, o que esperar então dos reservas que podem ser lançados.
Especula-se muito a entrada do terceiro goleiro Jean – uma vez que os dois ex-titulares Ruan e Rafael andam disputando quem falha mais – mas a entrada de Jean se confirmada será uma grande fogueira.
O time deve ter mudanças em todos os setores, por isso é melhor não fazer nenhuma aposta na escalação.
Resta a torcida para que o Sampaio vença a partida e arranque para uma reação enquanto ainda é cedo. O que anima é que nos dois jogos no Castelão com o Bragantino, o Sampaio venceu fácil por 3 a 1.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

FILHO DO MESTRE COXINHO GANHA FESTIVAL DE TOADAS E O BACABALEN SE ZÉ LOPES É O SEGUNDO





MORTE E SEPULTAMENTO DO CANTOR BRUNO JOSÉ


E O MEDO CONTINUA

Onibus

Três homens colocaram fogo em um ônibus que fazia a linha Vila Luizão, em São Luís, no início da tarde de ontem, domingo (29). No momento do ataque, o coletivo não transportava passageiros. O motorista conseguiu apagar o início do incêndio.
Segundo informações da polícia, a intenção do bando era assaltar os passageiros do veículo. Com a abordagem, o motorista fugiu do ônibus. Os homens então jogaram um líquido inflamável e colocaram fogo no coletivo. Eles também fugiram logo em seguida.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública disse que está realizando diligências para localizar e prender os envolvidos na ação deste domingo.
Na sexta-feira (27), outro veículo também sofreu um princípio de incêndio no ponto final da comunidade Cajupe, no bairro Santa Bárbara. Desde que os ataques a ônibus tiveram início no último dia 19, 18 veículos foram incendiados. No entanto, apenas sete foram completamente tomados pelas chamas.
Por causa da gravidade dos ataques registrados, o governador Flávio Dino chegou a pedir ajudar da Força Nacional, que chegou a São Luís, na terça-feira (24). Os homens vieram para reforçar o policiamento nas ruas da capital.
Nota
A Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) informa que houve uma tentativa frustrada de incêndio a um transporte coletivo no Parque Araçagi na tarde deste domingo (29). Na ação, os suspeitos levaram a renda do coletivo. Não houve registro de feridos e as diligências para localizar e prender os envolvidos na ação já estão sendo realizados pela Polícia Militar.

WALDIR MARANHAO ... ~E MENTIRA;

WaldirMaranhao

O presidente em exercício da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), mentiu a Justiça Eleitoral em processo que investiga as contas da campanha eleitoral dele de 2010, segundo informou reportagem publicada neste domingo (29) no jornal “O Globo”. De acordo com a publicação, Maranhão teria dito que usou dinheiro da venda de uma casa para fazer a doação para si mesmo, ma imóvel continua no nome do parlamentar e da mulher dele.
De acordo com o jornal, Maranhão informou à Justiça Eleitoral ter doado para si mesmo R$ 557,6 mi para explicar os recursos arrecadados para a campanha de 2010. Em processo aberto para apurar possíveis irregularidades na prestação de contas, o parlamentar afirmou que vendeu uma casa em São Luís. No entanto, conforme informou a reportagem, o parlamentar continua morando no imóvel.
Procurado pelo G1, o advogado Michel Saliba, que assumiu a defesa de Maranhão no processo da Justiça Eleitoral, confirmou que a origem dos recursos foi a venda de uma casa, mas admitiu que Maranhão disse a ele que continuava morando no imóvel. “Ele me disse: ‘Moro naquela casa, mas aquele negócio não se concretizou. Recebi uma parte’. E aí não entrou em detalhes se houve destrato ou se recomprou a casa”, relatou Saliba.
Saliba afirmou ainda não saber se o registro da casa continua em nome do Maranhão, mas ressaltou que, se ainda estiver em nome dele, não haveria nada de ilegal nisso. “Tem ‘n’ hipóteses jurídicas que justifiquem o fato de ele estar na casa”, disse.
Investigação do Ministério Público
A reportagem de “O Globo” informa que Waldir Maranhão empregou um total de R$ 821,7 em sua campanha para reeleição em 2010, sendo R$ 557,6 mil de recursos próprios. O Ministério Público Eleitoral decidiu investigar o caso, de acordo com o jornal, devido ao fato de o parlamentar ter declarado patrimônio de R$ 16,5 mil.
No processo que corre na Justiça, Maranhão teria informado inicialmente, segundo o jornal,
que obteve empréstimo de R$ 98 mil do Bando do Brasil e que o restante veio da remuneração que recebeu ao longo dos anos como parlamentar e secretário de Ciência e Tecnologia do Maranhão. Segundo a defesa do deputado, o esse dinheiro não teria aparecido na declaração de bens à Justiça Eleitoral porque houve erro quando o partido preencheu o registro de candidatura.
No entanto, com a desconfiança dos promotores, Maranhão mudou a versão e disse que, além do empréstimo, valor doado por ele a sua campanha teve origem na venda da casa dele.
A assessoria de imprensa do parlamentar informou que Maranhão não vai comentar o caso.
A reportagem informou, ainda, que a Justiça Eleitoral desaprovou as contas eleitorais de Maranhão. Segundo a publicação, no entanto, após inúmeros recursos, os promotores pediram, e o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) arquivou o caso em 2015, porque o mandato de Maranhão havia terminado em 2014.

DEPOIS DE CURTIR O TÍTULO DO MARANHENSE, MOTO SE APRESENTA PARA O BRASILEIRO

Torcida do Moto Club comemora conquista do 25º título de campeão maranhense

O Moto se reapresenta somente hoje, 12 dias após o término do Campeonato Maranhense e cheio de incertezas para iniciar a preparação para a estreia no Campeonato Brasileiro Série D, no dia 12 de junho, contra o Santos-AP.
Após a conquista do título de campeão maranhense, o clube tem problemas para manter a base da equipe campeã. Jogadores importantes como Rodrigo Ramos, Renan Dutra, Robson Simplício, Curuca, Jefferson, Tety e Willian ainda não renovaram contrato e muitos sequer foram procurados.
A diretoria alega falta de recursos para fazer maiores investimento neste momento e que não vai fazer “loucura”, por este motivo, nem mesmo a base campeã deverá ser mantida. O atacante Jeferson, por exemplo esperou uma semana, mas como não obteve retorno dos dirigentes acabou acertando com o modesto Princesa do Solimões, do interior do Amazonas.
O meia Marcos Paulo que foi o artilheiro da equipe no estadual e escolhido craque do ano pela imprensa esportiva não renovou e acertou com o Bragantino para a disuputa da Série B.
Mas é claro que durante este longo período de folga após o Campeonato Maranhense, o Moto se reforçou, mas os jogadores terão que mostrar que tem condições de levar o Moto ao acesso.
O atacante Lilico Maranhão que vem do Monte Azul não marca um gol desde 2014. O goleiro Márcio, por exemplo que estava na reserva do Sertãozinho chegou a encerrar a carreira em 2014, mas depois decidiu continuar jogando futebol e vinha jogando no Sertãozinho. O volante Batata também foi contratado para compor elenco. Já atuou no Moto e estava no Baraúnas-RN.
O zagueiro Fred demonstrou qualidade quando passou pelo Moto em 2014, mas foi reserva de Luís Fernando e Fernando Fonseca. A situação de Luís Fernando segue indefinida, pois o atleta terá que cumprir suspensão e ainda não se sabe se o recurso do Moto para transformar a punição em pagamento de cesta básica será aceito pelo STJD.
Dos titulares que foram campeões maranhenses devem se apresentar hoje Dieguinho, Wanderson e Chico Bala. O volante Curuca que ainda não teve a renovação anunciada deve se apresentar. Felipe Dias que renovou contrato só deve se apresentar após o dia 1º. Os demais reservas todos renovaram e continuam na equipe.
Nos bastidores, a diretoria do Moto tenta buscar apoio para renovar os contratos e fazer novos investimentos, sem isto o tão sonhado acesso à Série C ficará bem mais difícil, ainda mais tendo que montar uma equipe nova e começar tudo de novo.
Por enquanto, o Moto parece querer repetir o erro do Sampaio que não manteve a base de 2015 e está em situação bastante delicada neste início da Série B, mas vamos aguardar para ver como tudo isto vai ficar.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

O SILÊNCIO DOS TAMBORES

Papete, manu Lopes e Zé Lopes na Gravação do CD Todos os Junhos

Meu primeiro encontro com Papete foi auditivo, através de uma fita K7 que estava tocando na casa do saudoso Carlos Leão na rua Gonçalves Dias, Era hora do recreio no Colégio Santa Rosa onde eu cursava o ginásio, Acho que tinha uns quinze ou 16 anos, por aí. Era o apoteótico trabalho “Bandeira de Aço”. Soube que era de Bacabal e isso me deixou mais eufórico e fã. Com muita dificuldade, reproduzi a fita que virou a minha predileta.
Começava a fazer os primeiros acordes no violão, escrever meus primeiros versos, tinha naquela obra um espelho, queria compor daquele jeito.
Paqssado alguns anos, fui trabalhar no Sistema Mirante de Comunicação na cidade de Bacabal e através do diretor Hidalgo Neto, o popular Hidalguinho, pela primeira vez José de Ribamar Viana cantaria em sua terra natal, o palco foi o Hotel Jainara.
Nos conhecemos e fui seu cicerone em lhe apresentar parentes que ele nao conhecia, inclusive o cemitério onde foi sepultada a sua mãe. Ficamos muito amigos. Eu, Abel Carvalho, Paulo Campos, Carmem Lopes dentre outros, viramos a turma dele em Bacabal. No Arraial promovido pela Rádio Mirante, todos os anos a atração era Papete. Fomos Além.
Embalados pela cultura que efervecia em nossa cidade nos anos 80, eu, Abel Carvalho e Paulo Campos, compositores da escola de samba Unidos do Bairro D’Areia, fizemos o samba “Papete, Berimbau e Percussão” que também era o nome de um vinil muito premiado no exterior. Ele veio, se emocionou, desfilou e a escola foi campeã. Sempre nos encontrávamos pelos estúdios da vida e em shows. Chegamos a fazer show juntos.
Com a consolidação da minha carreira de músico, produtor e diretor, estivemos várias vezes gravando juntos. Em parceria com Paul Getty ele gravou no CD “Cabôco Filiz” as canções “Cabôco Filiz” e “ Sanfoneiro, Capricha no som”, no meu CD “Todos os Junhos” ele gravou comigo “Se você quer saber o que é bom passe o mês de junho em São Luis” e o clássico “Como tem Maria no Meu Bacabal”, música essa que fazia parte do repertório do seu próximo CD solo.
No ano passado ele gravou de minha autoria em parceria com Alex Brasil e Gilvan Mocidade, o sucesso “Menina Bonita” - ver you tube – que foi a canção mais rodada no Sao João.
Nos falávamos sempre, estávamos sempre em contato, apesar de lhe visitar, não chegamos a compor juntos. Ele tinha um sonho em produzir um CD com artistas bacabalense, até conversou com um ex-prefeito, mas a resposta foi aquela conhecida. Papete cantou minhas canções e tocou em meus CDs. Papete tem a alma junina, mas não viveu para ver o próximo festejo. Esse ano os arraiais serão mais tristes, os terreiros serão mais tristes, as fogueiras frias e cada balão que subir ao ceu, levará pra o grande artista, uma mensagem de saudade e paz.
Hoje o seu coração calou assim como a sua percussão. Papete nos deixa em um dia triste, em um dia santo. A música chora seu filho ilustre, os tambores calam pra ouvir seu adeus, seu violão insiste nas notas dó, lá e sol. A DÓ de lhe ver partir, o SOL da solidão de quem fica, mas o LÁ nos conforta, que é o céu, a sua nova moradia.
Dono de uma obra memorável, Papete deixou a música órfã, deixou o país órfão, deixou o Maranhão órfão e Bacabal na mais profunda tristeza.
A morte realmente nos traz esse sentimento pesado mas a providencia divina é incrível e a leveza é visível.. Hoje choveu, que glória, hoje é feriado, que bom, hoje é dia santo, que bênção e hoje, logo hoje, é dia da ascensão do Nosso Senhor Jesus Cristo, dia da sua subida ao céu,  e ele aproveitou, Papete, pra segurar em tua mão e te levar com ele até a morada do Senhor, onde serás mais um a fazer parte desta orquestra divina.
Fica na paz amigo

SEGUNDO FESTIVAL DE TOADAS DE SANTA INÊS COMEÇA AMANHÃ


Amanhã, sexta feira, a cidade de Santa Inês dará a largada para o grande São João 2016, com a eliminatória do 2º Festival de Toadas.
Idealizado por Zé Daffé, secretário municipal de cultura, o evento teve um crescimento bastante acentuado nessa segunda edição, movi8mentando compositores de várias cidades do Estado.
Com mais cinqüenta inscrições, a comissão de seleção teve dificuldades em escolher as vinte classificadas e com um nível altíssimo, a noite de amanhã promete muita alegria em belas vozes nas toadas dos mais diferentes sotaques.
PIONEIRISMO

Osvaldino Pinho
A idéia pioneira de Zé Daffé em aceitar inscrições via ferramenta WatsApp, deu mais agilidade ao evento e os compositores das mais distantes cidades puderam tranquiliamente mandar suas músicas com segurança. “Foi de uma grande inteligência abrir para os compositores, inscrições pelo WatsApp. Esse ato vai ficar marcado na história como pioneiro, nunca se viu isso em lugar nenhum. Pra mim foi maravilhoso, gravei a canção, redigi a letra, mandei os meus os meus dados e cliquei no “enviar”. Em poucos segundos recebi o “OK” da organização. Simples e fácil. “ Comentou o cantor e compositor Osvaldino Pinho, que classificou a toada “Engenho da Saudade”.
LOGISTICA
Secretário de Cultura Zé Daffé
Para o 2º Festival de Toadas de Santa Inês, a oreganização reservou para os concorrentes de outras cidades, uma casa com quartos e uma cozinha bem estruturada.
Já na parte referente a musicalidade, será montado um som de exzcelente qualidade e os artistas terão que levar seus músicos.
Amanhã subirão no palco da Praças do Lobato, as vinte classificadas para a eliminatória e apenas doze ficarão para a final que no sábado voltarão ao palco para disputarem a seguinte premiação

1º LUGAR; 2.000,00 (dois mil reais) e troféu

2º LUGAR; 1.000,00 (mil reais) e troféu

3º LUGAR 800,00 (oitocentos reais) e troféu


Além de Santa Inês e Pindaré, foram classicadas canções vindas de cidades como Bacabal, Igarapé do Meio, são José de Ribamar, Monção, Rosário e São Luis.
O evento já faz parte do calendareio anual da Prefeitura Municipal de Santa Inês em Parceria com a Secretaria de Cultura.

AS CLASSIFICADAS

01 – Maranhão é tradição – Anthony Augusto
02 – Patrão e vaqueiro – Gilberto Paulino
03  - Desde sempre – Selma Delago e Carol Cunha
04 – Chegada dse Virgulino ao céu – Nazeu Rodrigues
05 – Um novo Urrou – Zequinha de Coxinho
06 – O folclore do Meu São João – João Evangelista
07 – Jacy e o Mar – Gil Estrela
08 – DVD de Boiada – Francisco Gama
09 – Meu Pindaré é pequeno e é Bonito – amar
10 – Vida – Gilvan Mocidade
11 – Matriz da padroeira – Maria Cordeiro
12 – Engenho da Saudade – Osvaldino Pinho
13 – Os artistas da minha cidade – Ribamar Cabelo Fino
14 – Novilho de ouro – Aldemir Nunes
15 – Pindaré e Santa Inês – Luciano Souza
16 – Seu Raimundo – Zé Lopes
17 – A proteção do Vale do Pindaré – Luis Carlos Campos
18 - Vem dançar meu boi – Gil Costa
19 - Bem Vinda – Ronaldo Queiroz
20 - Santa Inês Coração do Maranhão – Raimundo Nonato Silva
A compositora Selma Delago e a intérprete carol Cunha

Mais informações; 982401333 - Daffé