quinta-feira, 2 de março de 2017

DEU ÁGUIA, SIMBOLO DA SORTE - PORTELA É A GRANDE CAMPEÃ


A Portela é a grande campeã do Carnaval no Rio de Janeiro.  A escola apresentou as lendas dos rios na Marquês de Sapucaí com o enredo “Quem nunca sentiu o corpo arrepiar ao ver esse Rio passar”.
Após 33 anos, a escola de Madureira encerra o jejum sem títulos. A disputa foi acirrada com a Mocidade Independente de Padre Miguel que liderava a apuração no último quesito, mas a Portela assumiu a ponta no quesito enredo e levou o tão esperado título.
A maior campeã do Carnaval carioca está de volta ao lugar mais alto do pódium com o talento do carnavalesco Paulo Barros que conquistou o título pela quarta vez (três na Tijuca e este na Mangueira).
Campeã pela última vez em 1984, a Portela chegou ao seu 22º título.
“Nós merecemos muito, trabalhamos muito. Somos a que merecemos mais. Todas as escolas precisam da vitória da Portela, todas elas serão maiores com a Portela forte. O carnaval precisa da Portela. A cultura brasileira precisa da Portela, o povo brasileiro precisa”, diz o presidente da Portela, Luis Carlos Magalhães.
Nenhuma escola foi rebaixada pela Liesa em função dos acidentes registrados com a Acadêmicos de Tuiuti e a Unidos da Tijuca. Em 2018, o Carnaval Carioca terá 13 escolas e duas serão rebaixadas.
A Império Serrano campeã do grupo de Acesso também desfilará no grupo Especial.

quarta-feira, 1 de março de 2017

CONTO - SOLIDÃO DE CARNAVAL



SOLIDÃO DE CARNAVAL

          O fim de semana chegou com aquela manhã nublada e nada se transformava em alegria na residência de três apertados cômodos. - Onde está aquele negrinho que durante os cinco dias de carnaval se ouvia cantando nas rádios, se via nas televisões, fazia os mais belos e alegres sambas para escolas e blocos, era o rei das marchinhas, era o mais cobiçado pelas mulheres, frequentava os melhores bailes, era chamado para as festas particulares, sua companhia era bastante disputada pelos amigos? - Onde está aquele negrinho que já saía pela manhã com seu cavaquinho, com seu violão, com seu pandeiro e logo estava enturmado, todo sujo de pó, de maisena, a cheirar lança perfume e beber todas? Se perguntou depois de um banho frio, olhando em um espelho antigo e passando a mão na barba grande, grisalha e por fazer.  Bocejou e mirou na virtualidade do espelho, a realidade que lhe espreitava alí, bem alí,  a menos de um palmo do seu nariz.
          De praxe, passou o café, ligou a TV e em um copo, desses de massa de tomate, tomou o primeiro gole de muitos que lhe saciariam durante o dia. Pegou o violão, deitou na sua velha rede, mas os dedos insistiram em não tocar nas cordas, insistiram em não fazer qualquer nota. – Já não sou mais o mesmo, disse pra si e degustou bem devagar cada palavra, alternando com um gole de café.
          Abriu a bolsa, conferiu o pouco dinheiro e mentalizou a comida daquele feriado prolongado. Andava pelo pouco espaço que restava em seu “moquifo” e olhava sempre para o celular, na esperança de uma ligação de um amigo ou de sua amada, que já não via há dias.
          Guardou o violão, desligou a TV na intenção de ouvir a voz do silêncio que agora lhe faria muito bem, mas por ironia, alguém na vizinhança já estava no clima e bem alto, ouvia na vitrola, um disco com os clássicos dos antigos carnavais e como uma punhalada no seu peito, ouviu o velho sucesso: - Com dinheiro ou sem dinheiro, ôôô, eu brinco ... Deu um sorriso no canto da boca e falou em seu interior. – É, os tempos são outros. E vagarosamente ruminou toda a sua desgraça e desventura.
          Os dias passavam vagarosamente em um fevereiro despretensioso e enfadonho, de tardes molhadas e cada noite mal dormida, trazia o alívio na manhã, dos poucos pesadelos que insistiam em lhe fazer companhia, na solidão do quarto que reclamava do frio e velava o ator coadjuvante, protagonista de cenas mórbidas e desinteressantes. – Acho que envelheci, acho que envelheci, repetia o negrinho balançando a rede impulsionada pelos pés que alternadamente batiam na parede.
          Nenhum telefonema da sua mulher amada, nenhum amigo lhe procurou e já era terça-feira de carnaval. Chovia muito. Cumpriu a rotina, acordou, agradeceu a Deus, levantou, tomou seu banho frio, foi até ao velho espelho e se viu um monstro, o rosto coberto por cabelos. Pegou seu antigo barbeador, colocou uma lâmina nova, espumou todo o rosto com sabão e quando posicionou o aparelho em baixo do queixo, pensou: - Pra que vou me barbear? Pra quem vou me barbear? Que motivos tenho para isso? Com interrogações vazando pelos poros, lavou o rosto e foi para a cozinha. Passou um café fraquinho, pois o pó que restava era muito pouco e, se não saíra de casa durante quatro dias, não seria na terça-feira que faria isso para comprar café, ainda mais debaixo daquela chuva.
          Não ligou a TV e nem pegou o violão. Deitou-se e com o frio, adormeceu em um sono pesado. Acordou depois do meio dia com uma barulheira infernal. Já não chovia mais. Era um vizinho que ligou seu som bem alto na porta de casa e toda a sua família foi pra rua fazer a festa, e musicas de péssima qualidade troavam fazendo o negrinho se sentir muito pior, talvez quisesse ouvir Aurora, Cidade Maravilhosa, Quem sabe, sabe, Me dá um gelinho aí ou mesmo um bom samba como Amélia ou Emília.
          A tarde passava cheia de sons, batucadas, gritos que invadiam o aposento do negrinho entupindo seus ouvidos e lhe causando grande arrelia. Aquele confinamento lhe fazia muito mal, mas era a realidade que lhe restava naquele último dia de carnaval. A noite chegou, preparou um macarrão rápido com um ovo e uma salsicha, comeu, tomou um bom copo d’água e foi para a frente do espelho escovar os dentes. Mirou-se por um bom tempo com a escova entre os dentes e a bochecha e tentou não pensar em nada.
          Deitou em sua rede, fez suas preces, pegou um livro que ganhou de sua amada e começou a ler. Em pouco tempo adormeceu. Sonhou com os seus olhos verdes, sua pele branca, seus cabelos molhados de mar e acordou assustado, já era alta madrugada e chovia muito.
          Levantou, tomou um copo d’água, pegou o violão, uma caneta e o seu caderno e compôs a mais triste canção que já foi feita no mundo. Abriu a porta e saiu naquele temporal cantando na madrugada de quarta-feira de cinzas, a solidão e a tristeza de um carnaval  que lhe encharcava de frio e que descia pelas sarjetas.

Conto escrito por Zé Lopes

BACABAL QUASE PERDE SUA VELHA ESTAÇÃO DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA


Ontem, terça-feira de carnaval, 28/02, foi um dia sem água, de susto e de muito trabalho para as equipes técnicas do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Bacabal (SAAE - Ba).

É que os dois cabos de aço que dão sustentação a estação de captação que fica localizada a margem do Rio Mearim se romperam durante a madrugada, o que quase ocasiona a sua perda, uma vez vez que o rio está enchendo e as correnteza encontra-se extremante forte, fato que obrigou o desligamento do sistema e abastecimento durante todo o dia.

Com mais de 40 anos de uso a estação de captação sofre com a erosão provocada pelo rio, principalmente nesses períodos de chuvas e que o rio sobe e desce com frequência, inclusive com o aumento intempestivo da velocidade da água.

Esse fator, combinado a uso e alternância de funcionamento das bombas, que também são extremamente antigas, além de obsoletas, tem provocado a inclinação da torre de concreto aonde as mesmas ficam localizadas.

Como essa inclinação alcançou níveis perigosos a torre foi amarrada com dois cabo de aço que se romperam ontem, mas foram prontamente substituídos pelas equipes técnicas da autarquia em um trabalho hercúleo.

O diretor Ramón Braga acompanhou todo o processo de perto e atribuiu a difícil situação a negligência dos seus antecessores.

Contudo, ele mesmo frisa que o problema foi resolvido apenas provisoriamente, explicando que o esmo só será resolvido definitivamente com a compra de uma balsa anfíbia.

Ramón Braga entrou em contato com os deputado estadual Carlinhos Florêncio, com o deputado federal André Fufuca e com o prefeito de Bacabal, José Vieira, solicitando dos mesmos empenho e envolvimento no sentido da mais breve solução para o problema.

Por Abel Carvalho

OS VEREADORES QUE PRETENDEM SE TGORNAR DEPUTADOS ESTADUAIS E OS DEPUTADOS ESTADUAIS QUE PRETENDEM SE TORNAR FEDERAIS



Se existem os deputados estaduais que querem se transformar em federais, como destacamos na postagem anterior, existem também os vereadores que pleiteiam chegar a Assembleia Legislativa.

E os vereadores, ao contrário dos deputados estaduais, não perdem nada disputando o pleito de 2018, afinal se não lograrem êxito na empreitada irão permanecer vereadores, mas já os deputados estaduais que irão tentar vaga na Câmara Federal, se não vencerem irão ficar sem mandato.
Até o momento, existe a possibilidade de pelo menos seis vereadores saírem candidatos para a Assembleia Legislativa. O presidente da Câmara, Astro de Ogum (PMN), deve mesmo ser candidato e com potencial de ser eleito. Além dele, os vereadores Gutemberg Araújo (PSDB), Honorato Fernandes (PT), Josué Pinheiro (PSDC), Pavão Filho (PDT) e Marcial Lima (PEN) podem novamente serem testados nas urnas.

Os dois últimos nomes – Pavão e Marcial – merecem destaques. A eventual candidatura de Pavão Filho é uma tentativa de retorno à Assembleia, onde esteve de 1998 a 2010. Já Marcial Lima, em se elegendo, é o que se poderia chamar de fenômeno das urnas, afinal conseguiu se eleger vereador na primeira eleição e se elegeria deputado dois anos depois, também na primeira eleição.

Vale lembrar que ainda existe a possibilidade do vereador Pedro Lucas sair candidato a deputado federal, isto se o seu pai, o deputado Pedro Fernandes não encarar as urnas novamente.

OS DEPUTADOS ESTADUAIS QUE PRETENDEM SE TORNAR FEDERAIS

É bem verdade que ainda é cedo para confirmar tais mudanças, mas existe a possibilidade de que cerca de sete deputados estaduais do Maranhão não renovem o mandato e tentem vagas na Câmara Federal.

O jornal O Estado do Maranhão, na edição desta quarta-feira (1º) já apresentou o nome de cinco estaduais que podem disputar as eleições para deputado federal – Eduardo Braide (PMN), Neto Evangelista (PSDB), Bira do Pindaré (PSB), Andrea Murad (PMDB) e Wellington do Curso (PP).
Entretanto, apenas os três primeiros – Braide, Bira e Neto – já teriam assegurado a seus correligionários a iniciativa de disputar vaga na Câmara Federal. Já Andrea e Wellington ainda estariam estudando essa possibilidade, principalmente Wellington do Curso que não quer disputar o mesmo eleitorado que Braide, afinal os dois foram destaques nas eleições municipais em São Luís e esperam ter boas votações na capital maranhense.
Além dos nomes destacados pelo jornal, o Blog acrescenta outros dois deputados estaduais que também devem disputar vagas na Câmara Federal. Josimar de Maranhãozinho (PR) e Edilázio Júnior (PV) também estão propensos a “trocar” São Luís por Brasília.
Vale destacar que dos 18 deputados federais eleitos em 2014, seis não devem disputar a reeleição. João Castelo que faleceu ano passado e os cinco federais que pretendem disputar as duas vagas para o Senado Federal – Sarney Filho (PV), Weverton Rocha (PDT), Eliziane Gama (PPS), Waldir Maranhão (PP) e Zé Reinaldo (PSB).
Em contrapartida, conforme o Blog já antecipou, o senador Edison Lobão deve disputar uma vaga na Câmara Federal e deixar Lobão Filho disputar uma vaga para o Senado.
É aguardar e conferir.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

RAPIDINHAS DA TERÇA-FEIRA DE CARNAVAL


Hoje é terça-feira gorda, terça-feira de carnaval, o último dia oficial da folia e apesar da crise, apesar de muitas cidades cancelarem a festa de Momo, a alegria continua reinando. A imprudência também deu o tom o tom da batucada e muitos acidentes com muitas mortes, foram registrados nas estradas e até dentro das cidades. Cuidado gente, carnaval tem todo ano e vida é só uma.
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E a Policia Militar também está tendo muito trabalho para tirar armas e drogas de circulação. Já tem muita gente em cana.
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E por falar em Policia Militar, o blogueiro e Sargento Brito, deu uma folga para o operacional Delegado da Aldeia que deu muita segurança para os foliões de Bacabal. Hoje ele vai partir pra cerveja.
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E a belíssima rainha de carnaval, a advogada Dra. Graça Almeida está em Bacabal curtindo o reinado de Momo. na oportunidade ela botou o empresário Nonato Lobo pra brincar e cair na folia.
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E quem está fazendo o maior sucesso, cantando os melhores sambas, os melhores pagodes e as melhores marchinhas é o multi facetado Masa Pagodinho. Autor de belas canções típicas da época, ele é só alegria.
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Fazendo um tour por algumas das mais importantes cidades do Estado, está o Coronel da Policia Militar e Chefe da Guarda da Assembléia Legislativa do Maranhão, Marco Pimentel. A primeira cidade a ser visitada foi Caxias. ++++++++++
Ontem o Coronel Pimentel esteve na cidade de Pedreiras onde encontrou o poeta, compositor, letrista, repentista, cordelista, blogueiro e empresário paul Getty e sua esposa, a empresária Sergylene.
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Pimentel também foi muito bem recebido por outros artistas que lotaram o Bar do índio para o tradicional baile da segunda-feira gorda, o Carnabrega, que apesar da forte chuva que desabou na cidade de João do Vale, foi um sucesso. No flagrante Cid Tempest, Paulo Piratta e Paul Getty.
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E quem se fantasiou de Fred Flistones foi o autônomo Saulo Trovão. Ele invadiu os bailes da Ilha do Amor e caiu nas geladas. Hoje ele brinca na Madre Deus.
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  Quem está em Bacabal distribuindo simpatia e brincando o carnaval ao lado do povo é o deputado federal João Marcelo. Incansável, ele participou de várias festas e saiu em vários blocos.
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Quem também participa ativamente do carnaval bacabalense é o deputado estadual Roberto Costa. Muito querido pela população, está sempre no meio da multidão botando pra ferver.
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E o senador João Alberto t6ambém participa das festividades carnavalescas de Bacabal. Ele é presença marcante nos bailes e nos blocos.
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 E o ex-prefeito de Bacabal, Dr. Lisboa, manteve a tradição e se uniu a galera da Turma do Pó que tem como sede o Bar do Bulão. Dr. Lisboa foi muito assediado dentro da folia.
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E como o Brasil é o (PPP) - País da Piada Pronta, a galera usa a imaginação para brincar com tudo. Escolhi essas duas pérolas para hoje.
 

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Gente, lembre-se, o carnaval termina oficialmente hoje, mas a vida continua. Seja prudente. brinque á vontade e extravase. Um bom carnaval

 

REFORMAS ELEITORAIS



Após o advento da Constituição Federal de 1988, o Direito Eleitoral ingressou em um ciclo definitivo de autoafirmação, melhoria contínua e mudança de paradigmas, cujo apogeu sobreveio com a edição da Lei Geral das Eleições (Lei nº 9.504/97), da Lei da Ficha Limpa. e pelas reformas eleitorais de 2006, 2009 , 2013 e 2015, conforme destacamos a seguir:.

2006 – Edição da Lei nº 11.300/06 (1ª minirreforma eleitoral), que tornou mais rígidas as regras sobre propaganda eleitoral, financiamento e prestação de contas das campanhas eleitorais. Introduziu o artigo 30-A na Lei nº 9.504/97, para criar a representação eleitoral por captação e gastos ilícitos de recursos. Proibiu a distribuição de brindes e a realização de propaganda eleitoral por meio de showmício e outdoor.
2009 – Edição da Lei nº 12.034/09 (2ª minirreforma eleitoral), que positivou diversas regras criadas pela jurisprudência do TSE; liberou a propaganda eleitoral na internet; permitiu o uso do cartão de crédito para doações eleitorais por pessoas físicas; fixou o conceito de quitação eleitoral; definiu o caráter jurisdicional das prestações de contas de campanha; estabeleceu a exigência de apresentação de documento com fotografia no momento da votação e fixou os conceitos de trucagem e montagem na propaganda eleitoral, dentre outras inovações.
2010 – Edição da Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar nº 135/10) e início da votação por meio do sistema de identificação biométrica.
2012 – Primeira eleição com aplicação plena da Lei da Ficha Limpa.
2013 – Edição da Lei nº 12.891/13 (3ª minirreforma eleitoral), que promoveu modificações substanciais nas regras pertinentes à filiação partidária, propaganda eleitoral, prestação de contas de campanha, contratação de pessoal para prestação de serviços de campanha, período das convenções partidárias, substituição de candidatos e recurso contra expedição de diploma.
2015 – Edição da Lei nº 13.165/15 (Reforma Eleitoral de 2015), que modificou e introduziu normas referentes à redução do prazo de filiação partidária exigido em lei para concorrer à eleição, ao período das convenções para escolha de candidatos, ao prazo de registro de candidatos, ao período da propaganda eleitoral, ao financiamento eleitoral somente por pessoas físicas, à redução dos custos das campanhas eleitorais, à simplificação da administração dos partidos políticos, ao incentivo da participação feminina na política etc. A novel legislação também promoveu significativas alterações no âmbito do Direito Processual Eleitoral, como a atribuição de efeito suspensivo ao recurso ordinário interposto contra decisão que resulte em cassação de registro, afastamento do titular ou perda de mandato eletivo.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

A CRISE E O CARNAVAL


Brilho, cores, música, festa e animação. A receita para quem curte o Carnaval inclui todos esses elementos. Mas este ano o carnaval está mais contido! É o folião com medo da crise. Não é para pouco. Ontem, na véspera dos foliões se entregarem aos prazeres carnavalescos, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a taxa de desemprego no país atingiu 12,6% no trimestre encerrado em janeiro e o número de desempregados ficou em 12,9 milhões. As duas taxas são recordes para a série histórica, iniciada em 2012. Há um ano, a taxa havia ficado em 9,5%.

Além dos 12,9 milhões de desempregados que se encontram agora em apuros financeiros. Os trabalhadores que ainda estão com suas carteiras assinadas ficam apreensivos, com medo de gastar, afinal, em tempos de crise, não se sabe exatamente como será o dia de amanhã. E aí sobra mau humor para todos os lados. A população, cada dia com o dinheiro mais encurtado, segura a onda nos gastos. Soma­-se a isso a quantidade de gastos no início do ano ­ matricula e material escolar de filhos, Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), IPTU, Imposto de Renda, etc. E o mercado e o varejo sentem as consequências. Uma passada por centros de compra e a constatação da movimentação menor do que em anos anteriores. Até as vitrines das lojas estão mais “contidas”.
A busca por passagens para o período carnavalesco também diminuiu este ano em São Luís, por causa da crise econômica e do aumento do desemprego. Nos terminais de venda de passagens de ferryboat, houve redução de 15%, mas paradoxalmente as passagens para o período se esgotaram.
Sem recursos, muitos municípios em todo o país cancelaram seu carnaval. Os que mantiveram a folia, os gastos foram enxugados. É o caso de Santa Inês, a 250 km de São Luís, que não terá pelo segundo consecutivo a festa devido a crise financeira, e Itapecuru­-Mirim, que também alega ter dívidas importantes para pagar. Açailândia também divulgou que não fará a festa momesca na cidade porque elegeu outras prioridades para investir a verba pública. Um raio de luz sobre a decisão dos prefeitos, visto essa decisão de trabalhar com prioridades, de interesse do bem comum.

E isso ocorre em todo o Brasil. Blocos tradicionais no carnaval da Bahia, um dos mais famosos de todo o país, anunciaram que não vão participar da festa em 2017 em Salvador. Entre eles, estão os blocos Cheiro, Yes, Nana Banana e Araketu.
A crise tem obrigado os foliões comuns a buscarem na criatividade uma forma de garantir a festa. Uns vão preferir aproveitar o período momesco para descansar. Muitos outros farão suas próprias comemorações. A verdade é que mesmo gostando muito da folia de momo, a população tem agido com a razão.
O carnaval é a maior festa popular do país, estimulando o turismo local e a economia formal e informal. Observar a crise batendo à porta justamente em um dos momentos que o brasileiro mais faz questão de vivenciar aponta para a urgência de soluções. Dizem que o ano só começa depois do carnaval. Vamos aguardar.

Editorial de O Estado

NOVA OPOSIÇÃO

Hilton Gonçalo e Eduardo Braide estão na nova Oposição

O governador Flávio Dino (PCdoB) assumiu o governo, em 2015, praticamente absoluto como novo líder maranhense. O chamado grupo Sarney, após a derrota de 2014, preferiu dedicar­se a questões particulares, sobrando uns poucos para uma quase solitária batalha crítica com o então incensado governo comunista.

Passados mais de dois anos do início do mandato, Flávio Dino já convive mais corriqueiramente com críticas duras à sua gestão e à sua forma de fazer política. E os nomes que fazem este contraponto formam hoje uma nova oposição no Maranhão.

Estão neste grupo o senador Roberto Rocha (PSB), que mantinha com o comunista uma aliança tática, mas independente, e o deputado federal Hildo Rocha (PMDB), que faz o contraponto na Câmara Federal desde 2015.

Na Assembleia, se destacam desde 2015 os deputados Adriano Sarney (PV), Andrea Murad (PMDB) e Edilázio Júnior (PV), agora reforçados pelos colegas Eduardo Braide (PMN) e Wellington do Curso (PP).

Juntam­se a estes personagens, o senador Lobão Filho (PMDB), a ex­prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge (PTN), hoje vista como “pedra no sapato” do governador, e ninguém menos que o prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo, do próprio partido do governador.

São estes personagens os principais responsáveis, hoje, por um crescente desgaste popular do governador comunista, em todos os aspectos ­ político, administrativo e pessoal.

Passados dois anos de mandato, Flávio Dino parece sem poder de reação aos oposicionistas. E a tendência é que o grupo aumente à medida que o pleito de 2018 for se aproximando.

Estado Maior

 

domingo, 26 de fevereiro de 2017

COLUNA DO JANJÃO PAI D'ÉGUA


E bosta continua virando boné em Bacabal. E não é que a cidade voltou às manchetes dos blogs e acessos às redes sociais!!! Pois é!!! Gente, dois rapazes travaram uma briga de facão em plena via pública. Gente, saía fogo e muito sangue. Ainda bem que conseguiram apartar os dois antes que algum apartasse um braço ou mesmo o pescoço do outro. Meninos, muita calma nessa hora.
E outra noticia que circulou na imprensa policial do estado, foi o fato de um militar lotado em São Luis Gonzaga estuprar uma criança de 11 anos. Ele se apresentou em Bacabal, prestou depoimento, foi preso e recambiado para São Luís. E foi treinado para combater o crime. É mesmo o final dos tempos.
E Bacabal tá mesmo com a “macaca”. Povo, a agência do BASA – Banco da Amazônia tá prestes a fechar suas portas. É mais um declínio para essa cidade sem sorte. Soube que o deputado Roberto Costa está lutando para que mais essa catástrofe não fulmine com a vida da boa terrinha.

E ainda no universo financeiro, tem uma galera em Bacabal que clona cartão que é uma maravilha e agora passaram a fazer notas de vinte reais. gente, ô cidade evoluída!!!

Rapaziada, muita festa pela vitória do Flamengo sobre o Vasco pelas semifinais do cariocão na tarde de ontem. E olhem que os dois jogos Flamengo e Vasco, Fluminense e Madureira não chegaram ao publico de dez mil pessoas. Tem alguma coisa errada. Mas sobre a derrota do Vasco, entre chacotas, sacanagens, áudios, colagens, charges, escolhi essas quatro pérolas.

E enquanto os funcionários do SAAE - Serviço Autônomo de Agua e Esgoto de Bacabal reclamam de pressão e abuso de autoridade, a população de São Luis reclama, dá pressão e não encontra nenhuma autoridade da CAEMA para, pelo menos, explicar esses últimos dias sem uma gota d'água nas torneiras. A coisa ta braba, tá fedendo.

E falando em autoridade, desta vez o Desembargador Marcelo Carvalho botou ordem na casa. nem mesmo o vereador Irmão Leal, ou Irmão Real como é conhecido, se sobrepôs às ordens judiciais. Com medo de ser preso, nem sequer apareceu na votação da Câmara, na qual era presidente interino, para escolher o presidente definitivo. Edvan ganhou mais uma vez.

Moçada, devagar no trânsito. Só ontem, sábado gordo de carnaval, foi registrado muitos acidentes e até onde divulgaram, mais de dez pessoas já haviam morrido. Muita calma. Ano que vem tem carnaval de novo.

Hoje é domingo de carnaval e eu já estou na casa do titular do Blog, o nosso amigo Zé Lopes. Ele está conversando com Dona Juju tentando renovar seu contrato. A coisa aqui tá bonita e pelo que está parecendo, vai até a quarta feira de cinzas. Vem um monte de artistas para fazer o baile Carnazé. vai ser o bicho

Feliz carnaval a todos .

Beijim, beijim...tchau, tchau
 

QUANDO TUDO É IMPORTANTE



NOSSOS POLITICOS SÃO ASSIM
Para eles, o céu é o limite. Seus "proventos" "sofrem" aumento quando eles querem e da maneira que acharem conveniente. Seus gastos exorbitantes e suas mordomias são prioridades, veja o caso do cartão corporativo. Quando lhes interessa é tudo secreto, inclusive empréstimos a outros países via BNDES. Para culminar, para se perpetuarem no poder, criaram a reeleição, e, de quebra, para se safarem de maracutaias, o foro privilegiado, uma excrescência só admitida em republiquetas e ditaduras.É assim: gastam com o supérfluo, jogam nosso dinheiro no lixo com seus luxos, abusam das verbas de gabinete e cotas parlamentares, viajam sem necessidade, criam congressos e palestras para discutirem o sexo dos anjos, criam cargos e ministérios para abrigarem e satisfazerem seus asseclas e aliados, criam salários extras e horas extras para gratificarem seus cabos eleitorais devidamente empregados como assessores.Pouco estão ligando para a situação do país, dos doentes nos corredores dos hospitais (eles têm o Sírio Libanês e o Albert Eistein, em São Paulo), da segurança pública ao deus dará (veja o caso das penitenciárias e do motim em Vitória). Isto tudo sem falar nas leis que lhes garantem impunidade e uma série de recursos para fugirem de serem penalizados pelos deslizes e afrontas que cometem.Eles vivem numa redoma, blindados, com aparato de segurança, carros de batedores dando cobertura. Vivem num paraíso.E, nós, ó!!!