Os
diálogos visando à construção da candidatura ao Senado de Hilton Gonçalo vêm
avançando. O prefeito de Santa Rita esteve reunido com o presidente do PSL no
Maranhão, Chico Carvalho, e ambos discutiram a possibilidade de composição para
a disputa eleitoral desse ano.
Hilton
Gonçalo está muito próximo de se filiar ao Avante e junto com Eduardo Braide
(PMN), eles vêm mantendo um alinhamento para montar uma chapa com condições de
chegar à vitória. Dessa forma, o prefeito de Santa Rita prossegue nas suas
costuras em busca de mais aliados a esse projeto.
Durante o
encontro com Chico Carvalho, Hilton Gonçalo ouviu que o PSL está livre para
discutir qualquer aliança partidária no Maranhão, apesar da possibilidade de
candidatura de Bolsonaro a presidência da República.
Hilton e
Eduardo tem como objetivo garantir espaço na chapa majoritária para partidos
diferentes e lideranças de todas as regiões do estado, garantindo a
pluralidade.
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DEM ; JADSON PASSINHO INSISTE EM PRE-CANDIDATURA AO GOVERNO DO MARANHÃO
Militante
do DEM desde quando ainda era UDN, passando por Arena, PDS e PFL, o prefeito de
Cedral, Jadson Passinho Gonçalves, decidiu lançar sua pré-candidatura ao
Governo do Maranhão, por não concordar que o seu partido continue “servindo
apenas de muleta para outras legendas”. Ele diz que, apesar das tentativas de
alguns segmentos da imprensa e dos institutos de pesquisa, de querer polarizar
a disputa entre o governador Flávio Dino (PCdoB) e a ex-governadora Roseana
Sarney (MDB), pode surpreender e levar o partido a ocupar novamente o Palácio
dos Leões.
Jadson
Gonçalves, que está no quinto mandato de prefeito, diz que não pode ser
apontado como responsável por qualquer atrapalho, se houver, nas negociações
dos democratas com os comunistas liderados pelo governador, pois quando seu
nome foi posto como pré-candidato não havia, ou pelo menos não estava
externada, a aproximação entre DEM e PCdoB. De qualquer forma, garante que não
criará nenhum tipo de problema se os dirigentes da legenda optarem por outra
via e preferir não ter candidatura própria.
De acordo
com o prefeito, quando seu nome foi lançado, o presidente da executiva
estadual, deputado federal Juscelino Filho, concordou e isto foi ratificado no
diretório nacional pelo senador Agripino Maia, da Paraíba, que viu com simpatia
o surgimento de um nome para levantar a bandeira do Democratas no estado.
Na última
pesquisa sobre intenções de voto divulgada pelo Instituto Escutec, em dezembro,
Jadson aparece, quando a pergunta é induzida, com 2,4% da preferência do
eleitorado, e diz que este percentual poderia ter sido bem maior se no universo
pesquisado fossem incluídos mais municípios da Baixada e do Litoral Ocidental,
em vez de apenas Cedral, Mirinzal e Pinheiro.
O
prefeito entende que, ainda que alguns achem este percentual pequeno, o fato de
ter pontuado, mesmo não tendo os mesmos espaços na mídia de outros pretendentes
ao Palácio dos Leões, mostra que o DEM possui quadros para disputar a eleição
em pé de igualdade com outras candidaturas. A última vez que o partido elegeu
um governador foi em 2002, com José Reinaldo Tavares, mas este, depois do
rompimento com o Grupo Sarney, migrou para o PSB.
Antes de
José Reinaldo, já no período de eleições diretas, foram eleitos Luiz Rocha, em
1982, e Edison Lobão, em 1990, porém, de Pedro Neiva de Santana, em 1970, a
João Castelo, em 1979, quando as eleições eram indiretas, todos os governadores
do Maranhão foram da Arena e do PDS, partidos que são a origem do DEM.
Indagado
obre que prioridades teria para desenvolver o Maranhão, Jadson diz que “cuidar
dos mais pobres, abrir oportunidade para quem deseja trabalhar e explorar o
potencial econômico e turístico que o estado tem”. Segundo ele, é assim que
adminstra Cedral, um dos municípios com bons índices sociais, educação de alto
nível e que gera oportunidades a todos.
Jadson
diz que desde 1965, quando José Sarney se candidatou e venceu a eleição para
governador, nunca mais se pensou num projeto de desenvolvimento para o
Maranhão, ou seja, os governadores vêm se alternado numa mesmice de favorecer
grupos e fazer obras pontuais e não estruturantes.